Contagem Regressiva escrita por Beatrice


Capítulo 9
Capítulo 8: Que dure para sempre


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta o/ E quero pedir para que por favooor me perdoem por essa demora! Eu realmente não tinha a intenção de ficar tanto tempo sem postar. Espero que não me joguem pedras ;-;
Quero agradecer a todos que favoritaram e comentaram no último capítulo, e aos que começaram a acompanhar sejam muito bem-vindos! É maravilhoso para mim saber o que você estão achando.
Como devem ter percebido pelos outros capítulos, eu nem sempre sigo o tempo tão cronologicamente, porque não vou ficar descrevendo detalhe por detalhe todos os dias dos personagens. Por isso, às vezes pode haver uma quebra de alguns dias entre um capítulo e outro - poucas vezes serão de meses. Eu tento deixar isso claro enquanto escrevo, mas qualquer coisa podem me perguntar.
Tenham uma boa leitura! *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/521704/chapter/9

O dia de Jason estava indo bem até ele ouvir sobre a festa.

Normalmente, as palavras “Jason” e “festa” na mesma frase não combinavam nem um pouco. Talvez porque ele nunca tivesse ido a uma festa de verdade na vida, a não ser por aniversários de crianças de até dez anos. Talvez porque ele ainda não estivesse acostumado a estar por muito tempo em lugares cheios de pessoas.

De qualquer forma, o fato é que, assim que Halee o convidou para o evento, sua resposta imediata foi:

– Não.

– Ah, qual é! – ela reclamou, revirando os olhos. – Você não pode se esconder para sempre. Vai ser divertido. Além disso, você sempre se recusa a sair com a gente. Uma vez não vai te matar.

Jason bufou e se recostou na cadeira sob o olhar ansioso de Halee enquanto o namorado dela, Phillip, esperava uma resposta. Rebeca, na cadeira ao lado dele, parecia completamente alheia à conversa, concentrada em um livro sobre conforto térmico para a próxima prova.

– E por que uma festa agora? – Jason perguntou. – É alguma data especial?

– Estamos na faculdade – Halee respondeu de modo óbvio. – Não é preciso uma data especial para fazer festas, ainda mais quando temos uma piscina disponível.

– Você acabou de me dar mais dois motivos para dizer não. Tem uma piscina envolvida e nenhuma razão importante.

Rebeca soltou uma risada de seu lugar, sem levantar os olhos do livro.

– Tudo bem, então – disse Halee, cruzando os braços como se estivesse aceitando um desafio. – Você quer um motivo para ir a essa festa? Eu te dou um: a Rebeca vai estar lá.

Ela finalmente olhou para cima, com uma expressão fingidamente surpresa.

– Eu vou?

– Agora vai.

Jason estava sorrindo.

– Isso deveria servir para me convencer? – perguntou a Halee.

– Claro que sim. Você só aceita sair se for com ela, o que eu acho uma injustiça porque sou muito mais divertida, só fala com os outros quando ela está perto e só sorri para ela, então eu acho que a companhia vai te deixar mais tranquilo.

– Isso não é verdade – defendeu-se Jason, incomodado. Mesmo se o que Halee estava falando fosse real, não era de propósito. Ele se tornara mais próximo de Rebeca do que dos outros porque convivia mais com ela desde seu aniversário, a levava para casa todos os dias depois do trabalho, mas não significava que não queria estar perto deles. Só não aguentava muito tempo tendo de encarar os anos que faltavam para a morte de todos os seus amigos. Concentrar-se em uma única pessoa era mais fácil.

– É sim, cara – opinou Phillip. – Todo mundo consegue ver isso.

Jason olhou para Rebeca em busca de apoio para se defender, mas ela deu de ombros, com um sorriso de canto.

– Só não entendi como vocês dois não estão juntos – continuou Halee. – Eu já torço faz dois meses, desde aquele dia em que a Beca me contou que você levou flores para ela...

– Ei, eu tive que esperar dois anos antes que Phillip te pedisse em namoro, esqueceu? – Rebeca a interrompeu.

– Tanto faz – rebateu Halee. Ela voltou a olhar para Jason. – Diga que vai hoje, eu não passei dias procurando um bom buffet para que meu amigo não vá.

Jason resolveu dar uma chance. Saíra do hospício decidido a recomeçar, a ter uma vida de verdade, a viver o que lhe restara. Negando-se a ir a algum lugar não parecia o melhor jeito de fazer isso.

– Ok, eu vou.

– Nossa, isso sim é uma novidade – observou Rebeca enquanto Halee sorria aliviada.

– Ótimo! Na minha casa às 20:00h. Rebeca pode te dar o endereço – disse Phillip, arrumando suas coisas. – Temos que ir agora, ou não vamos conseguir organizar tudo até lá. Nos vemos à noite.

Ele e Halee se levantaram, porém antes de ir embora ela se virou e avisou:

– Tratem de chegar na hora certa, senão vamos ter uma conversa muito séria.

– Pode deixar, madame – Rebeca concordou, batendo continência. Halee e Phillip deram as mãos e partiram. – Bom, essa foi a minha deixa. Tenho que ir também ou vou me atrasar para o trabalho.

– Eu apareço no seu apartamento para te buscar mais tarde – Jason disse.

– Eu sei que sim. – Rebeca piscou e lhe deu as costas.

Ele observou-a caminhar até os portões da faculdade. As aulas haviam acabado há uma hora, no começo da tarde, mas alguns estudantes ficavam mais um pouco para estudar. A essa altura, a maioria já tinha voltado para casa.

Jason jogou a mochila por cima do ombro e fechou o livro de arquitetura que tinha em mãos para devolvê-lo à biblioteca. Estava conseguindo se sair razoavelmente bem nos estudos, considerando que nunca tinha visto nada sobre o assunto antes. Suas notas não eram nem de perto tão boas quanto as dos outros, mas seria possível se formar, ainda mais com os documentos e históricos falsos que seu avô tinha lhe dado. Mais dois meses e estaria livre.

Livre para fazer o quê, ele não sabia. Nunca tinha parado para pensar sobre o que gostaria de fazer da vida, até porque não tivera muitas oportunidades até o momento. Nem mesmo sabia do que gostava realmente, salvo desenhar. Era a única coisa em que tinha a certeza de ser bom.

– Vim devolver este livro – disse para a bibliotecária ao alcançar a grande biblioteca de Yale.

A mulher o fitou por cima dos óculos em forma de meia-lua com um olhar cínico, mascando chiclete de boca aberta. Não respondeu. Jason simplesmente entrou e foi para o corredor com a prateleira certa. Encontrou a letra que procurava no fim, afastada das outras. Estava encaixando o livro de volta no lugar certo quando ouviu.

Jason.

Ele girou imediatamente para olhar. Não havia ninguém ali. Seus olhos vasculharam todo o espaço a seu alcance, e nada.

Jason, você tem que ficar atento.

Quase torceu o pescoço na pressa de se virar novamente. E, novamente, não havia ninguém ali. Deveria estar ficando louco. Após tanto tempo ouvindo que tinha um distúrbio, talvez finalmente essa confirmação tivesse chegado. Luzes piscando, aparelhos eletrônicos ligando sozinhos, sombras, sonhos mudando... Pelos últimos dois meses, desde seu aniversário, isso vinha acontecendo.

Agora, estava ouvindo vozes.

– Não é possível – murmurou para si mesmo, largando o livro entre os outros para sair dali. – Eu não estou louco. Eu não sou louco. Não sou...

Uma luz branca cegante preencheu toda a biblioteca, bloqueando sua visão por segundos que pareceram infinitos. Ele fechou os olhos e tapou o rosto com as mãos, mas não fez muita diferença. Subitamente, ele sentiu algo tocando seu braço, contudo não teve coragem de abrir os olhos para ver o que era.

Quando a luz abrandou, ainda esperou alguns instantes para se mover. Olhou ao redor sem saber o que procurava. A biblioteca permanecia vazia e silenciosa. Baixou o olhar para o braço, onde sentiu o toque. Não havia nenhuma marca.

Jason respirou fundo várias vezes.

– Está tudo bem. Só preciso sair daqui. Eu não sou louco – teve de repetir para si mesmo em voz baixa até se acalmar parcialmente.

Caminhou para a saída da biblioteca tentando impedir que as mãos tremessem. Assim que passou pela porta, no entanto, percebeu algo estranho. O balcão estava vazio, a bibliotecária do chiclete não estava mais lá.

Jason se aproximou com cuidado e olhou por cima do balcão.

O que viu deixou-o mortificado.

A mulher estava estirada no chão... morta. Jason não precisava checar para saber que seu coração não batia mais. Não havia mais números acima de sua cabeça. Mas o pior eram seus olhos: estavam queimados nas órbitas, e fora isso não havia sinal de nenhum ferimento.

As mãos de Jason estavam frias. Ele não entendia. Os números dela estavam normais quando ele chegou. Como poderiam ter mudado tão rápido? Então ele se deu conta de que estava na cena de um crime e de que ninguém mais estava por perto.

O desespero tomou conta dele. O medo de ser acusado por algo que não fizera e ser preso mais uma vez afastou qualquer pensamento racional de sua cabeça, e Jason correu dali.

Fugiu.

E esperou que alguém encontrasse aquele corpo horas mais tarde.

Não estava louco.

Mas uma pessoa morreu por sua causa.

–----------------------------*----------------------------------------*-----------------------------

A noite chegou mais depressa do que Jason esperava. Pela tarde inteira ficou trazendo a imagem da bibliotecária de volta para sua mente perturbada. Manteve a televisão ligada no noticiário, mas nenhum anúncio foi feito sobre a morte em Yale. Talvez não a tivessem descoberto.

Tentou ficar calmo. Não queria aparentar ser suspeito, principalmente hoje que iria a uma festa. Tinha que estar controlado e fingir que tudo estava bem. Para isso, evitou ao máximo pensar no que tudo aquilo significava. Só o deixaria mais confuso, preocupado e... louco.

Às 19:30h, trocou de roupa e pegou as chaves do carro para sair. Sua mente estava tão distante da realidade que o caminho até o apartamento de Rebeca se transformou em um borrão. Mandou uma mensagem a ela quando estacionou em frente. Cinco minutos mais tarde, ela entrou no carro.

– Você está bem? – foi a primeira coisa que perguntou quando o viu.

Jason despertou do transe. Algo em seu rosto devia tê-lo denunciado. Quis sorrir para tranquilizá-la, mas tudo que conseguiu foi uma careta.

– Estou bem, sim. Só estava distraído. – Deu a partida no carro. – Como foi o trabalho?

– Como sempre. Tem certeza de que está bem? – Rebeca se inclinou no banco, de sobrancelhas franzidas.

– Estou ótimo – ele respondeu, seco. – Hã... Então, onde é a casa do Phillip?

Ela passou o endereço, e depois disso os dois ficaram em silêncio. Jason queria conversar para se distrair do último acontecimento, mas não pensou em nada para dizer. Rebeca pareceu achar que ele preferia ser deixado em paz, então apenas ouviu o que estava tocando no rádio.

A casa de Phillip ficava no subúrbio de New Haven. Não foi tão difícil de achá-la, especialmente com as luzes que estavam penduradas na entrada. Era uma casa enorme de madeira envernizada, com um jardim cheio de gnomos na frente. A rua estava lotada de carros estacionados.

– Quem foi convidado para hoje? – Jason perguntou, procurando uma vaga.

– Todos os alunos de Direito e Arquitetura. Calma, eles são legais. Além disso, só os veteranos vêm.

– Você e Halee têm um jeito estranho de acalmar os outros. Você deve se lembrar de que eu ingressei faz pouco tempo em Yale.

– É, mas você anda comigo. Não tem por que se preocupar.

Jason achou um espaço vago na frente de um Porsche e estacionou. Rebeca tocou a campainha. Mesmo do lado de fora, eles ouviam a música alta que vinha de dentro da casa. Minutos depois, Phillip os recebeu usando um colar havaiano e bermuda cáqui, com um copo de plástico numa das mãos.

– E não é que vocês vieram mesmo? Entrem, o pessoal já chegou. Ah, Beca, acho que a Halee precisa de ajuda com a iluminação, você pode ver? Estou impedindo que a cerveja caia na piscina.

– Claro. – Ela lançou um olhar para Jason antes de seguir pelo corredor. – Eu já volto. Nos encontramos na piscina.

– Vamos, é por aqui. – Phillip o guiou para os fundos da casa enquanto Rebeca subia as escadas.

O quintal era tão grande quanto Jason imaginara. Mesmo com a maioria dos estudantes do último ano de Arquitetura e Direito ali, ainda havia espaço para se movimentar livremente, o que foi um alívio. A piscina também não deixava a desejar; em uma das extremidades possuía uma cascata.

Jason se sentiu perdido mais uma vez. Não conhecia praticamente ninguém. Bastou um olhar para quase ficar tonto com os números laranjas ofuscantes somado a música alta e as luzes piscando. Quando Phillip lhe entregou um copo com bebida, ele não recusou.

– Daqui a pouco a comida chega. Divirta-se, cara!

No segundo seguinte, ele desapareceu na multidão, gritando algo sobre ter que atender a porta de novo. Jason sorveu o conteúdo do copo que tinha em mãos em um gole só e sentiu a garganta queimar. Estava indo pegar mais quando a luz roxa foi acionada e Rebeca apareceu ao seu lado, vestindo apenas o biquíni.

– Agora sim está funcionando direito – ela comentou sobre a luz, sorrindo com o próprio trabalho. – Eu não posso sair por dois minutos que você já começa a beber? Eu esperava mais.

– Era beber ou dançar – respondeu Jason, sabendo que ela estava brincando. – A escolha foi bem óbvia.

– Eu tenho outra opção. – Rebeca tirou o copo de suas mãos e o levou para perto da piscina, onde estava menos cheio. Sem falar nada, mergulhou perto da cascata e o encarou ao emergir. – O que está esperando? Não quer que eu o derrube, não é?

Jason tirou a camisa e os sapatos e ficou só de bermuda. Era uma noite quente; mergulhar na água não foi sacrifício algum. Ajudou a abafar os sons e os números, mesmo que por somente alguns segundos.

– Está melhor? – Rebeca indagou assim que ele parou na frente dela. Jason não tinha ideia de que ela era tão perceptiva.

– Estou – ele disse, sincero.

Rebeca passou por baixo da cascata e apoiou os braços na borda da piscina.

– Eu tenho uma pergunta para você.

– Você sempre tem perguntas para mim – ele falou, seguindo-a.

Ela sorriu.

– Qual o seu maior sonho?

Jason foi pego de surpresa. Não tinha uma resposta pronta, já que ninguém lhe fizera essa pergunta antes. Por um breve momento, ele pensou que seu maior sonho era se livrar daqueles números de uma vez por todas. Ou então voltar no tempo para mudar o passado e não precisar perder metade de sua vida.

Foi pensando nisso que percebeu que seu maior sonho não era nada daquilo. De certo modo, já havia se conformado com a contagem regressiva que era obrigado a ver; só precisava lidar com isso melhor. E voltar no tempo parecia uma coisa tão ridícula que ele se repreendeu.

O tempo não voltava. Ele tinha que superar o passado alguma hora. Se queria mudar sua vida, teria que pensar no futuro.

– Sair do país – respondeu Jason, por fim. – Viajar o mundo. Esse é o meu maior sonho.

Rebeca assentiu, como se o entendesse.

– E você não vai me dizer por quê, vai?

– Digamos que... eu passei tempo demais em um lugar só – Jason confessou com um sorriso triste. A essa altura, Rebeca já sabia que havia um passado do qual ele não se orgulhava por trás de tudo. – E qual é o seu?

– Construir uma coisa que dure para sempre. Algo pelo qual meu nome será lembrado, e ninguém jamais poderá dizer que não valeu a pena. – Ela pareceu pensar. – Não uma construção do tipo o prédio mais alto do mundo, sabe? Ou um prédio transparente, ou torto, nada disso. Só... algo que dure por milhares de anos. Como o Parthenon, na Grécia. Ou as Pirâmides de Gizé, no Egito. Isso são trabalhos que valem o esforço. Mas também... quero que seja um feito meu. Apenas meu. Digo, centenas de homens ergueram as pirâmides, mas quem é lembrado por sua construção são os faraós que estavam no poder na época. Faz sentido?

– Faz – afirmou Jason. – Acho que compreendo o que quer dizer. E você pode me contar o que a fez querer esse sonho?

Ela o olhou como se avaliasse se confessaria ou não. Jason mereceu; escondia muitas coisas, portanto não podia pedir muito em troca. Entretanto, Rebeca lhe disse:

– Minha família e eu temos uma relação complicada. Eu não vim estudar em Yale só porque é uma ótima faculdade. É também porque eu queria ficar o mais longe possível de casa. Todo mundo me dizia que eu não era capaz de fazer nada da vida, que ficava sonhando demais e não prestava atenção na realidade e por isso era inútil. Quando eu fui embora, estava determinada a provar a eles que estão errados.

Jason a examinou.

– Isso não é tudo, é?

– Olhe quem está fazendo perguntas agora. – Rebeca riu. Depois, balançou a cabeça. – Meu pai e eu tivemos uma briga feia aquele dia. Ele disse “Se você odeia tanto aqui, deveria ir embora”. Então, eu fui. Esse é o resumo.

A piscina formou ondas quando três pessoas pularam juntas. Muitas dançavam, cantavam e competiam para ver quem bebia mais rápido, mas a Jason todos os sons pareceram distantes. Para ele, só havia uma pessoa no mundo, e essa pessoa estava bem a sua frente, debaixo da cascata.

– Você não pode esconder as coisas de mim para sempre – Rebeca disse calmamente, aproximando-se dele. – Sabe disso, certo?

– Eu sei. Estou trabalhando nisso.

– Que bom.

O barulho da água caindo ficou mais alto, e só então Jason percebeu que estava chovendo.

– Jason, você já gostou de alguém? – Rebeca perguntou.

– Eu gosto de você – as palavras saíram involuntariamente, sem que tivesse tempo para segurá-las. – Quero dizer... Eu devia ter dito isso?

– Sim, devia.

O sorriso que Rebeca lhe mostrou era uma das coisas mais bonitas que ele já tinha visto. Ela estava tão perto que Jason podia contar as gotas de água que escorriam por seu rosto, ou as sardas na ponta do nariz. Ele deu um passo para cobrir a distância que os separava.

– CHAMPANHE COM MORANGO! – o berro de Halee cortou o que quer que Jason fosse fazer. Rebeca olhou com raiva na direção da amiga, que acabara de sair de dentro da casa carregando as taças. Halee entendeu o que estava acontecendo e fez uma careta de desculpas. – Droga, acabei de interromper o momento. Mas pelo menos temos champanhe!

Meio constrangidos, Jason e Rebeca saíram da piscina. A chuva fraca caía, sem impedir que os convidados continuassem a festa.

Halee entregou duas taças para eles quando a alcançaram.

– Então, eu vou... é... voltar lá para dentro. Não parem por minha causa.

Rebeca esticou sua taça.

– Bem, não vamos fazer desfeita.

E Jason brindou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acham que o acontecimento da biblioteca significou? A morte da bibliotecária talvez traga alguns problemas para o Jason. Já tem mais alguém comigo shippando Jabeca/Reson?
Não deixem de me dizer o que estão pensando na caixa dos comentários, eu adoro interagir *u*
Até o próximo o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contagem Regressiva" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.