Golden Girl escrita por Line Malfoy


Capítulo 23
Nem sempre liberdade é algo bom


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK BITCHEES.
Ok, parei. Eu fiquei um pouco empolgada. Acabei de escrever o capítulo, então nem conferi se tem erros porque tenho que dormi.
Voltei de viagem, consegui escrever esse capítulo e pelo visto voltei pra ficar.
Bem, eu apaguei os avisos, mas não podia apagar os agradecimentos, então...
" A fic ganhou uma nova recomendação. Muito obrigada LiFeltonLynch! Eu fiquei muito feliz quando vi. Você fez um autora muito feliz. Obrigada mesmo!
Também quero agradecer a: Alice Prince, Paloma Anselmo, Pam R G, Marcia Bito, LiFeltonLynch, Ellen Gomes, JuCarmo e Luana Black (bem vinda de volta linda) pelos reviews no capítulo 22. Amei todos!"
Leiam as notas finais, por favor.



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Desde o dia dos namorados eu tenho estudado para os N.O.M.s e tive que me afastar da A.D. e até dos meus amigos. A família da minha mãe, a família Scott, valoriza muito a inteligência e isso pode ser cansativo ás vezes.

Balancei a cabeça tentando afastar esses pensamentos. Tenho que me concentrar na prova de hoje e apenas isso. Hoje é História da Magia e finalmente é a última prova.

− Alison! – na mesma hora reconheço a voz de Kimberly

Virei pra trás e ela está a uns passos atrás de mim. Ela me chama com a mão e franzo as sobrancelhas. Estou quase em frente ao Salão Principal para tomar café da manhã.

− Alison! – Kim grita e eu reviro os olhos

Andei em passos lentos até ela só para provoca-la e pude ver que ela revirou os olhos.

− Espero que seja importante porque estou com fome – disse

− Tem esse cara e... – ela disse, mas logo a interrompi.

− Cara? Como assim cara? – falei um pouco mais alto que deveria

Ela colocou a mão na minha boca e lançou um olhar feio para todos os alunos que olharam.

− Tão olhando o que? Vão cuidar da vida de vocês! – Kim disse olhando para eles com nojo

Revirei os olhos e ela tirou a mão da minha boca.

− Henry Marshall – Kim disse – Cabelos pretos, olhos azuis, não muito alto, mesmo ano que a gente...

− Eu sei quem é. Ele me impediu de socar a cara do Crabbe quando ele atingiu o Harry com um balaço – disse e um sorriso malicioso foi aos poucos aparecendo em meus lábios – Vocês ficaram?

Ela deu um tapa na própria testa.

− Não! – ela disse – Mas quando eu olhei naqueles olhos azuis foi como se tudo em nossa volta parasse e só tivesse nós dois no salão comunal da Sonserina. Preciso da sua ajuda para me aproximar dele. Preciso desvendar os mistérios por trás daqueles olhos azuis.

Ela me encarou com uma expressão de cachorrinho que caiu da mudança e acabei cedendo.

− Tudo bem! – disse e ela me abraçou

− Obrigada, Ali! – Kim disse

Fomos para a Salão Principal. Quando passei pela mesa da Grifinória, mandei um beijo para os meus amigos e Harry sorriu para mim. Sentei com Kimberly na mesa da Sonserina.

Por sorte na frente do Henry não tinha ninguém, então aproveitei a oportunidade.

− Henry? – disse e ele nem ao menos me encarou – Henry!

Dessa vez gritei e a mesa toda me encarou. Ele parou de comer sua refeição e me encarou.

− O que foi, Alison? – ele disse

− Sei que você não é muito bom em História da Magia – disse

− Quem em sã consciência é? – Kim perguntou e Henry sorriu de lado

Revirei os olhos assim que Kimberly me interrompeu.

− Quer estudar com a gente? – pergunto

Ele pensa por uns segundos.

− Posso levar um amigo? – ele pergunta

− Claro! – disse

Henry assentiu e sorri.

− Nos encontramos lá fora em vinte minutos. Estaremos sentadas em baixo de um árvore – disse e levantei da mesa

Kimberly piscou para ele e nos afastamos rindo.

− Foi tão fácil! – Kim disse e eu ri – Até perdi a fome.

− Bem, eu não – disse.

Aproximei-me da mesa da Grifinória e peguei uma torrada do prato do Rony. Pisquei para Harry e sorri para Mione. Eles riram.

Segurei o braço de Kim e saímos correndo.

− Idiota! – Rony gritou

− Também te amo! – gritei

Assim que saímos da escola tive uma sensação de liberdade. Não vejo a hora das aulas acabarem e de voltar pra casa. Como sinto falta dos meus pais e das pessoas da Ordem.

Sentamos em uma árvore próxima e depois que eu comi minha torrada, começamos a conversar sobre coisas de meninas.

Ouvi passos e olhei para cima. Henry está vindo em nossa direção com uma mochila nas costas. Arregalei os olhos ao ver quem é o amigo do Henry. Draco. É o Draco.

Eu e Kim ficamos de pé e cumprimentamos os dois. Draco estendeu a mão para mim, encarei a mão dele e depois o encarei com desdém. Ele visivelmente sem graça passou a mão no cabelo e mordi o lábio com força para não rir da cara que ele fez.

− Se eu soubesse que iriamos estudar com Alison Black, eu teria recusado sem hesitar – Draco disse.

Ri debochada.

− Então por que está aqui? Vai embora! – disse

− Vou mesmo. Não sou obrigado a ficar no mesmo lugar que uma traidora de sangue – Draco disse

Cerrei os punhos e o encarei com raiva. Ele sustentou meu olhar e senti mais raiva ainda.

− Minha amiga nascida trouxa é muito melhor que a Pansy que pode ter o sangue mais puro de todos, mas é uma vadia – gritei.

− Tenho certeza que a opinião que você tem sobre ela não muda nada na vida dela – Draco disse

Tirei a varinha da capa e apontei para ele. Ele apontou a varinha dele para mim também.

− Faz um feitiço, garota de ouro – ele disse debochando e ficando a centímetros de distância de mim – Vamos ver se você é tão poderosa quanto dizem.

− Parem! – Kimberly disse ficando entre nós dois – Estamos aqui para estudar e não para brigar.

− E Draco, sossega ai. Se elas não nos ajudarem, nós vamos tirar um “T” em História da Magia – Henry disse.

Sentei no chão completamente irritada e Draco parecia da mesma forma.

Depois de horas estudando, nós paramos assim que vimos às horas. São 13:55. Temos cinco minutos para chegarmos no Salão Principal.

Guardamos tudo com pressa e corremos na direção do Salão Principal. Chegamos às 14 horas em ponto e corremos para os nossos lugares. Sentei na frente de Susana Bones e nem reparei muito em quem está na minha frente.

− Desvirem o exame – a professora Marchbanks disse invertendo a ampulheta – Podem começar.

A prova está fácil e eu estudei tudo o que está ali. Algumas coisas tive dificuldade de lembrar, mas não foi a pior prova que já fiz.

Ouvi um grito e olhei em volta. Harry está caindo no chão com a mão na cicatriz. Não consegui raciocinar ao vê-lo desse jeito. Meu coração ficou apertado na mesma hora.

− Harry − sussurrei

Larguei a pena e corri na direção dele. Todos me encaravam, mas não me importei.

− Srtaª Black volte para o seu lugar! – a Profªa Marchbanks disse, mas ignorei.

Meu namorado é mais importante do que isso.

Ajudei Harry a ficar de pé e coloquei o braço dele envolta do meu pescoço.

− Harry, por favor, volta para mim – disse.

Senti vontade de chorar ao vê-lo assim... Frágil!

− Eu ajudo você! – o professor Tofty disse e colocou o outro braço do Harry envolta de seu pescoço.

Levamos o Harry até o Saguão de Entrada sob os olhares dos alunos. Preferi ignorar esses olhares.

− Não vou... Não preciso da Ala Hospitalar... Não quero – Harry disse

− Você não está bem – disse – Então fica quieto, porque vamos te levar a Ala Hospitalar sim.

− Estou... Estou ótimo – Harry gaguejou e se afastou de mim e do professor – Verdade! Eu só adormeci. Tive um pesadelo.

Encarei-o desconfiada.

Snape parou de dar aulas de oclumência para o Harry. Dumbledore deveria ter me pedido para fazer isso. Snape não gosta do Harry e nem se importa com ele.

− A pressão dos exames – disse o professor – Acontece, meu rapaz, acontece! Agora, uma bebida refrescante, e talvez você possa voltar ao Salão Principal? O exame está quase terminando, mas você talvez consiga concluir satisfatoriamente a última pergunta? Você também, Srta. Black.

− Sim – Harry disse − Quero dizer... Não. Já fiz tudo o que pude, acho...

− Acho melhor eu levar o Harry para a Ala Hospitalar – disse lançando para Harry um olhar de “Não discute comigo” e um sorriso gentil para o professor – Ele pode piorar.

− Muito bem, muito bem – disse Tofty – Então vou recolher os exames dos dois.

Assentimos.

− Muitíssimo obrigado! – Harry disse

− Obrigada pela ajuda! – disse

Assim que o professor sumiu atrás da porta do Salão Principal, Harry segurou o meu braço e me arrastou até as escadas de mármore.

− Para onde vamos? – perguntei

− Ala Hospitalar – Harry disse

Subimos correndo as escadas e quando chegamos em frente a porta da Ala Hospitalar, Harry pediu para eu esperar lá fora.

Ouvi passos e vi que Umbridge está vindo na minha direção com uma vassoura na mão.

− Fiz alguma coisa? – pergunto

− Podemos conversar, Srta? – ela perguntou e eu assenti – Vem comigo!

Enquanto descemos as escadas, Umbridge fica quieta.

− Não vai falar nada? – pergunto

− Você saiu do seu exame antes do horário correto, Srta. Black. Isso é inadmissível – Umbridge disse e sorriu de uma forma que provavelmente ela acha gentil, mas é assustadora.

− Eu sei, mas meu namorado estava... – tentei terminar de falar, mas ela me interrompeu rudemente.

− Isso não justifica. Toda ação há uma reação, Srta. Black. Para uma pessoa com o sobrenome Scott, você não foi muito prudente – Umbridge disse.

Encarei-a com um misto de raiva e choque. O que essa sapa vai fazer?

− Desculpa, mas não estou entendendo aonde você quer chegar com isso – disse.

Paramos no meio do Saguão de Entrada que estava lotando de alunos.

− Infelizmente, Srtª, eu terei que te expulsar – Umbridge disse e isso me atingiu como um crucio.

− Me... Me expulsar? Você não pode! – disse

− Posso sim. Sou a diretora – Umbridge disse

Todos os alunos já nos encaravam. Vi Amber boquiaberta e Kimberly com os olhos arregalados. Hermione está com uma mão na boca. Mas independente de como os alunos estão, um clima tenso se instalou no lugar.

Umbridge me entregou a vassoura e com um aceno de varinha dela, minhas malas surgiram. Coloquei as malas na vassoura com um feitiço.

Se eu vou sair será com estilo.

− Ok, me expulsa. Mas eu vou voltar Umbridge e quando eu voltar, você vai ser só mais uma professora de DCAT que não deu certo. Se você acha que esses alunos te respeitam, você está enganada – disse e sorri de lado – A propósito, rosa definitivamente não é a sua cor.

Com um aceno de varinha, a roupa dela ficou amarela.

− Bem melhor – disse com um sorriso no rosto

Pisquei para ela e sai dali o mais rápido que pude com a vassoura. Pude ouvi-la gritar o meu nome, mas ignorei. Meu pai ficará orgulhoso quando souber disso e minha mãe muito brava.

Não era esse tipo de liberdade que eu queria sentir quando voltasse pra casa.


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Notas finais do capítulo

Bem, Dralison está acontecendo aos poucos haha'
Obrigada a todas que comentaram os avisos. Isso me fortaleceu. Não posso falar muito porque o nyah está cortando as minhas notas ¬¬.
Tô pensando em "O Enigma do Príncipe" mudar o narrador às vezes que nem faço com minha fic do Social que a cada capítulo um personagem narra, mas a principal narra a maioria. O que acham?
Por falar em fic no Social, para quem lê eu postei um capítulo esses dias.
Muito obrigada Katy Fields por ter favoritado
Xoxo baby's



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