Passado escrita por Amorita


Capítulo 7
Bônus- Idun & Agdar


Notas iniciais do capítulo

Okay, Este bônus eu meio q resolvi postar para compensar o atraso dos caps U.U desculpem meninas...
E tbm pelo fato de que.. Gente, teve um ponto da fic, que eu realmente quis desistir, abandonar a fic e tudo, porque achava que a mesma estava saindo... sem graça, estava desanimada. E então, vocês, com seus coments divosos me fizeram querer continuar a fic, sério, amo mt vocês :3
Bem, não é muito do meu perfil fazer um romance, então não esperem grande coisa rsrsrs >< Eu resolvi postar uma história do shipp Igdar(não sei qual é o nome do shipp mais eu resolvi chamar assim U.U) pq eles formam um casal mt divoso :3, e bem, a história não era para ser publicada, mas... digamos que eu resolvi postar :P
Bem é isso Bjsss e boa leitura!



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“O dia promete” Primrose não parava de falar, sempre que repetia esta frase, parecia mais animada. Idun, no entanto não demonstrava o mesmo ânimo e disposição. As duas princesas apesar de serem completamente diferentes , se entendiam, extraordinariamente bem. A princesa Victória Idun de Anfenssy era a mais velha. Tinha os cabelos castanhos escuros, que hoje estavam presos em uma trança, pele branca e olhos azuis meio acinzentados. Vestia um vestido roxo púrpura bem marcado na cintura, de mangas caídas . Já Primrose, ou Rose como preferia ser chamada, a caçula um ano mais nova que Victória, possuía os cabelos castanhos , um pouco mais claros que os de sua irmã, e lindos olhos verdes, que brilhavam como esmeraldas. Trajava um vestido todo cor de rosa, de alças com desenhos florais nas bordas .

– Acredite, Thomas é um homem de sorte você está linda! – Elogiou a mais velha. tentando confortar a irmã que se olhava no espelho pela milésima vez.

– Sério? hoje é minha festa de noivado, preciso estar perfeita. – Falou Rose dando uma última olhada no espelho antes de virar-se e encarar sua irmã– Tem certeza que não pareço um bolo fofo?–

– Claro que não,mais bonita do que isso, é impossível! – Falou com um sorriso nos lábios, antes de desviar seu olhar, e aos poucos o mesmo ir decaindo. Rose logo reparou, e então para chamar a atenção da irmã fez uma coisa que ela odiava. Estalou os dedos bem próximo de sua face, que se contorceu numa mistura de surpresa e ao mesmo tempo raiva.

– O que houve, porque está assim tão quietinha?

– Nada…

– Eu já te disse que você mente muito mal não é? – Falou com um sorriso um tanto descontraído nos lábios e, em resposta Victória apenas bufou irritada.

– Não é nada é que… Você vai mesmo para Corona?–

– Oh Vick, é isso? Vai sentir saudades da irmazinha, que fofura.. Fique calma eu não vou desgrudar de você tão fácil desse jeito.–

– Ah mas é muito pestinha mesmo não é? – Victória falou em tom de brincadeira,e nem percebeu que enquanto ela falava, Primrose já havia pego sorrateiramente uma almofada, que no momento estava escondida atrás da mesma – Pois fique sabendo que eu vou…– A mais velha não conseguiu completar a frase pois recebeu uma almofadada na cara. Agora a guerra estava declarada. Depois de quase meia hora de guerra de travesseiros com direito a pelúcias para tudo quanto é lado e muitas penas no ar, Heidi, a governanta avisou que todos estavam a espera das duas, ( não antes de dar um ataque ao ver a baderna em que o quarto se encontrava) Rose desceu rapidamente as escadas, afobada, ela logo encontrou Thomas, e os dois passaram a maior parte do tempo juntos. Já Victória, parecia mais concentrada em como o lustre de cristal do salão real estava brilhante hoje. Ela sabia que era um desejo até mesmo um pouco egoísta, mas, não queria ficar sozinha naquele castelo. Certo que ela tinha os pais que a amavam e eram muito amorosos, mas.. Sem Rose não seria a mesma coisa…

– Thomas, estou preocupada com Vick. – Do outro lado do salão, a mais nova cochichava com seu amado que apenas assentiu.

– Ela está mais quieta que o normal hoje. –

– Na minha opinião isso é falta de amor. Ela precisa encontrar alguém, hoje, neste baile. – Falou decidida.

– Ora, não está pensando em bancar o cupido está?– Thomas perguntando com medo, ao ver a expressão maliciosa no rosto da princesa. – Da última vez que você tentou isso… Digamos que não deu muito certo.

– Mas desta vez é diferente! Porque este plano meu caro, é infalível! –

***

Após alguns minutos começou uma valsa e todos foram dançar com exceção de Vick, que estava distraída em um canto qualquer do salão. Foi quando o primeiro pretendente da noite apareceu.

– Nicolas Freityng senhorita! – Falou o moreno de cabelos encaracolados a sua frente– Me daria a honra desta dança?

–Oh sinto muito ,mas não estou muito disposta. Obrigada sim? – Falou neutra sem mostrar sentimento algum, e o rapaz apenas saiu de lá resmungando. Rose batia o pé impaciente “Ô irmazinha difícil a minha viu” pensou, “mas calma ainda tenho outros na minha lista”

–Senhorita Anfenssy? – Falou um jovem loiro de rosto sardento. – Aceita dançar comigo?

–Terá que me desculpar mas.. Estou cansada, sinto muito.

E foi durante a noite inteira, vários e vários candidatos e nada. Victória as vezes parecia ter o coração de gelo, porque tantos e tantos homens bonitos a cortejavam, e ela, apenas inventava uma desculpa qualquer. Sempre foi assim. Até que um rapaz ruivo de olhos azul-mar aproximou-se dela, e sentou-se ao seu lado. Ela encarou aqueles olhos paralisada, de alguma forma, ela sentiu algo ao olha-lo, ele não era como os outros disso tinha certeza…

– Princesa de Anfenssy, não? Muito prazer eu me chamo Agdar.– Falou beijando a mão da moça, que corou, e mesmo que ela quisesse esconder, o rapaz havia percebido que ela havia ficado diferente quando o mesmo se aproximou. Sua respiração agora falhara de uma forma assustadora, como nunca lhe ocorrera antes.

– Victória. Meu nome é Victória. – Falou timidamente, recobrando a consciência “ O que é isso Victória? O que será que está acontecendo com você?” –

– Andei reparando em você.. A noite inteira para falar a verdade. Me desculpe, não fiz por mal. É que…Uma moça tão bonita triste deste jeito é realmente preocupante.

– Eu tenho meus motivos. – Falou fria antes de se levantar e quando já estavam dando as costas ao rapaz o mesmo a segurou pelo braço, obrigando a princesa a encara-lo.

– Me desculpe o atrevimento mas…– Falou dando se conta do que havia feito, e logo soltando o braço da moça– Me concede a honra desta dança? – E logo em seguida fazendo uma reverência e estendendo o braço na direção de Victória.

– Agradeço o convite, só que eu não danço. –

– Não seja por isso, eu lhe ensino! – Falou o rapaz determinado.

– é impressão minha, ou o senhor está querendo realmente se aproximar de mim?– Perguntou com um sorriso nos lábios, e Agdar ao vê-la sorrir, sorriu também. “ela fica linda desta forma” pensou.

– Acredite, não é impressão.– Ele sussurrou próximo ao ouvido dela,enquanto a mesma sentia um leve arrepio. Corada, ela finalmente aceitou dançar com o rapaz.

– Muito bem, a dança é bem simples. – Falou animado, enquanto a princesa sentia-se ridícula por estar dançando com alguém, já que nunca havia feito isso antes– Pra ser sincero tem que ser algo natural, ouça a música, deixe que ela te guie e apenas siga os meus passos. – Ele falou com uma voz rouca, semelhante até mesmo a de um gato ronronando e Victória, ora, ela apenas corava cada vez mais.

Agdar era o filho único do rei e da rainha de Arendelle. Sempre foi um homem apaixonado por festas, e louco por desafios. Era também um dos príncipes mais galanteadores que o mundo já conheceu, conhecido por sua fama de “príncipe galinha”, seria fácil conquistar qualquer uma das moças alí presentes. Pelo menos era o que ele pensava. Hoje ele simplesmente procurava alguém para se divertir até ver a jovem princesa de Anfenssy. Passou um bom tempo a observando, e, oh céus, como era linda. O rosto manso que demonstrava uma expressão de indiferença à tudo a sua volta, a pele que aparentava ser de porcelana, os cabelos que emolduravam-lhe o rosto alvo, e principalmente os olhos. Ah, os olhos dela.. Azuis tão límpidos que ele sentiu que precisava ter ela em seus braços nem que fosse apenas por hoje. Só que, não seria tão fácil assim… Ela era fria, parecia ter medo de se relacionar com alguém,já que todos que se aproximavam dela e pediam para dançar, nem que fosse apenas uma musiquinha, ela apenas negava inventando uma desculpa qualquer. Por isso mesmo ele presumiu que devia ser um pouco cauteloso. Só que a mulher não dava oportunidade para ele se aproximar, talvez por isso mesmo que ele quisesse tanto se aproximar dela.. “ As pessoas só gostam de quem as desprezam, um dos fatos da vida…”

***

– Quem é o bonitão alí? – Cochichou Rose para Thomas.

– Ah, Um amigo meu ,Agdar. Não sabia que ele já tinha chegado..

– Parece que ele derreteu aquela pedrinha de gelo a qual eu chamo de irmã, olha como eles ficam fofinhos juntos…Estão até conversando…

***

–Então… O que o trás aqui? – Falou Victória, um tanto tímida e desacostumada com aquele tipo de aproximação vindo de um homem.

– Bom, estou aqui porque meu amigo vai casar com a sua irmã..

– Oh, mas então você é o príncipe de Arendelle! – Ela falou assustada e um tanto surpresa.

– Isso faz alguma diferença pra você?– Agdar com uma sobrancelha arqueada perguntou,. por conta da reação que ela havia tido.

– Não. É que... podíamos ser amigos…

– Você sabe que eu não quero ser apenas um amigo, não sabe?– Agdar falou como se fosse a coisa mais natural do mundo, e Victória não pôde se conter, sua surpresa foi tanta que acabou pisando no pé do mesmo, acidentalmente. Ela parou de dançar e pareceu travar ali por um instante, mas logo respondeu envergonhada.

– Acho que estamos indo longe demais, eu mal o conheço.. Agora se me der licença…– E depois disso a princesa sumiu apressada pelos corredores do palácio e o príncipe, como era teimoso a seguiu. Deixando vários convidados curiosos sem entender nada e Primrose comemorando e repetindo freneticamente “Esse é dos meus! Isso vai acabar em beijos” enquanto Thomas apenas parecia chocado, “parece que ele faz de propósito”. Sempre que Agdar era convidado para uma festa acabava chamando.. mais atenção do que deveria.

***

– Victória espera! – Ele berrou na tentativa frustrada de faze-la parar de correr, mas a mesma apenas o ignorou e continuou, então ele correu um pouco mais rápido para tentar alcançá-la, até que ela acabou entrando em um corredor sem saída.

– Agdar por favor…Eu não sei o que passou pela sua cabeça mas…– Victória iria continuar se não fosse interrompida pelo dedo dele em seus lábios, indicando que ele queria silêncio.

– Ei.. Não precisa ficar assustada desta forma. Eu não mordo… – Respondeu com um sorriso sincero e bondoso nos lábios. Então com cautela aproximou-se dela lentamente, logo acariciando seu rosto com o polegar, e ele pôde jurar que a ouviu suspirar, quase que inaudivelmente.

– Por favor, eu não pretendo me aproximar de ninguém desta forma.. – Ela murmurou –

– Porque? O que há de errado em sermos… íntimos? – Ele falou enquanto entrelaçava seus dedos nos dela e logo sentindo como sua pele era macia e aveludada.

– Eu.. simplesmente não posso..– Falou frágil, a barreira que a mesma havia criado iria ceder a qualquer instante. E Agdar percebendo isso, não perdeu tempo. Victória não teve tempo de se afastar ou de cogitar qualquer coisa, apenas sentiu os lábios dele encontrarem os seus. E ela sentiu como se nada ao seu redor existisse mais. Apenas ele e ela. Os dois sentiram o gosto um do outro pela primeira vez. Inicialmente Vick, tentou resistir um pouco e empurra-lo para longe, mas Agdar era muito mais forte que ela. Muito mais.

E após alguns segundos ela não conseguiu mais lutar contra si própria, não conseguia mais controlar aquilo. Logo seus braços já enlaçavam sua nuca. Assim como os dele em sua cintura. Porém após alguns segundos, a princesa, que nunca havia experimentado nada igual, necessitou de ar e foi obrigada a soltar-se dos braços do homem que havia bagunçado sua cabeça por completo. Após inspirar uma grande quantidade de ar, ela ,ofegante voltou a realidade. E a realidade foi como um tapa na cara. O que ela estava fazendo? Sabia que não podia! Mesmo com todas as vezes que sua irmã quis arranjar um noivo para ela, a mesma nunca rendeu-se a ninguém, muito menos deixou que alguém se aproximasse tanto desta forma. Afinal ela nem sequer podia pensar na possibilidade de fazer qualquer coisa do tipo.

– Céus… O que.. o que eu fiz? – Murmurou incrédula afastando-se do rapaz.

– Victória… Você.. – Ele tentou argumentar, pelo fato do repentino afastamento da moça.

– Por favor vá embora, eu.. preciso ficar sozinha. – Falou abraçando o próprio corpo.

– Mas.. Eu não entendo. Porque? Eu sei que você gostou, então porque resistir a... –

– Você não entende, eu não posso! – Ela falou aumentando o tom de sua voz, que sempre soava delicada e calma. – Eu.. Já sou comprometida. Desde que nasci aliás! Fui prometida há um príncipe de um reino vizinho… –

Após aquela revelação bombástica, Agdar apenas afastou-se da moça, e aos poucos, foi processando tudo aquilo. “ Ela já é comprometida, droga” Então entendendo que a mesma precisava de um pouco de paz, ele resolveu deixa-la, até porque esta era a casa dela. Estavam em seu reino e a princesa merecia respeito. Sentiu que as coisas não poderiam simplesmente acabar daquela forma, mas… O que poderia fazer? Depois disso, A princesa não teve mais cabeça para festa, partiu imediatamente para seu quarto, aos prantos e lá se trancou durante grande parte da festa. Enquanto isso Agdar estava nos jardins reais tentando esquecer tudo que havia acontecido, afinal, ela era só mais uma moça bonita… Mas, se era só isso mesmo, porque sentia-se estranho, e até mesmo incompleto só de pensar que a bela princesa viveria com outro homem pelo resto da vida? Não, ela não era como as outras, disto tinha certeza. Mas, por outro lado, também tinha certeza de uma coisa.. Era um amor impossível.

– Então… Vai ficar aí deprimido ou vai fazer logo alguma coisa? – Thomas o acordou de seus pensamentos, e ao ouvir a voz do amigo,o mesmo o lançou um sorriso abatido. – Olha, nunca pensei que veria Agdar de Arendelle o grande homem, que jurou nunca se prender a uma mulher, apaixonado..

– Não estou apaixonado! A-apenas… Ora, é confuso tudo isso, só não quero que ela case-se com outro homem, apenas isto!

– Sei… E se isso não é paixão, é o que exatamente? – Thomas perguntou juntando-se ao amigo, arqueando uma sobrancelha com um olhar sarcástico.

– … Não faço a mínima ideia meu amigo.. – Murmurou com um olhar distante

– O que você está esperando homem, um convite? Vá atrás dela! –

– Eu.. Não tenho certeza de que isto seja uma boa ideia…E-ela vai casar e..

– E você vai deixa-la ir simplesmente? Onde está o Agdar que conheço? – E por um momento o príncipe pensou.. A história dos dois não podia simplesmente acabar ali. Uma ideia louca passou por sua cabeça, e logo em seguida um sorriso maroto brotou em seus lábios. –

– Eu volto já Thomas!! –

***

Enquanto isso, nos aposentos reais, a princesa mais velha de Anfenssy, chorava. Não estava reconhecendo a si mesma. Não entendia como um estranho havia feito todo este estrago. Desde que nasceu, ela já sabia que casaria-se com um príncipe de um reino um pouco mais distante, para que fosse feita uma união entre os dois reinos, em forma de pagamento. Já que Anfenssy passou por uma crise e o outro reino ajudou, emprestando uma boa quantia em dinheiro. Sabia que seria para o bem de seu povo, e nunca havia se queixado por conta disso. Mas, agora.. Oh ela sentiu sentimentos que talvez nunca sentira na vida, não poderia simplesmente casar com um desconhecido pensando em outro homem… E agora, o que faria?

“ Tec, tec”

Escutou um barulho vindo de sua sacada. Por um momento pensou em ir lá, já que parecia que pedrinhas estavam sendo jogadas, ou algo do tipo. Mas seu corpo não obedeceu, ela ficou apenas alí, em um cantinho de seu quarto, abraçando as próprias pernas, enquanto chorava mais e mais. “ Esta não sou eu” Pensava “ Por que estou agindo desta forma? eu mal o conheço.” Enquanto isso, o barulho não cessava, pelo contrário, parecia mais insistente a cada segundo. Afinal, o que estava acontecendo com ela? Nunca havia pensado que ficaria assim por causa de um homem, principalmente por um estranho. Ora, ela não podia estar apaixonada… Podia? A verdade é que não sabia o quê, mas alguma coisa ela sentia pelo rapaz de cabelos ruivos e olhos azuis hipnotizantes. E por Deus, como era forte… Não, aquilo não podia ser paixão…Uma pessoa não pode se apaixonar por outra no mesmo dia que a conheceu. Aquilo era uma espécie de atração irracional, e que precisava acabar, e já! Foi tirada de seus pensamentos pelo barulho insistente que vinha da sacada. Já estressada, Victória levantou-se para ver quem era o autor daquela brincadeira de mal gosto. E para sua surpresa, a pessoa não poderia ser ninguém mais, ninguém menos que…

– Agdar? – Sua voz saiu estrangulada e surpresa.

– Victória, eu sei que você não quer me ver mas… Eu estou disposto a lutar por você!

– O-o quê? – Ela não entendeu muito bem. Ele não podia estar falando sério.. – Olha, se for alguma brincadeira de…

– Oh, não, não! Eu falo sério! – Ele bagunçou o próprio cabelo envergonhado,e ela não soube explicar mas, achou aquele gesto tão.. atraente. Mordiscou o lábio inferior e continuou a ouvir o que o príncipe falava – Eu estou disposto a falar com o seu pai, e convencê-lo de que você não pode casar com alguém que mal conhece, que merece viver, e casar com quem ama. Ser livre para escrever a própria história, e encontrar o amor, no tempo certo…

– N-não é tão fácil quanto parece..

– Claro que é! Seus pais te amam, tenho certeza que serão compreensivos. – A princesa em resposta, sorriu. Só agora deu-se conta da cena em que se encontrava.. Ele, embaixo de sua sacada, disposto a falar com o pai da mesma, para que ela possa ser livre para escolher o próprio destino. E ela, lá em cima, emocionada, enquanto observava o ruivo meio sem jeito, com um buquê de flores brancas na mão ( que ele provavelmente deve ter roubado da decoração do palácio)

– A-agdar… Obrigada.. Por tudo – Ela falou com um sorrindo, enquanto o ruivo a retribuía com um maior ainda, até olhar para uma árvore que estava bem próxima a sacada da princesa, e ter uma ideia. –

– O- o que está fazendo? – Ela perguntou curiosa, tentando entender o que ele estava pensando em fazer enquanto subia na árvore..

– Nada, apenas… Quero ficar mais perto de você. – E após concluir sua fala, ela pôde perceber que o mesmo já estava em sua sacada, ao seu lado, e o buquê que antes se encontrava em suas mãos, agora estava em uma mesinha. E o mesmo tremor voltou a percorrer seu corpo quando ele se aproximou..

– Você é louco! – Ela sorriu.

– Tudo por você, Vick. –

– Ei! Não lembro de ter te dado intimidade para me chamar de Vick! – Ela falou corada, fazendo biquinho e cruzando os braços, enquanto ele ria.

– Bom.. Acho que podemos resolver esta parte da intimidade.. – E então ele a puxou para perto de si e a beijou novamente. Desta vez um beijo mais doce, e delicado e no final dele. Ele apenas sussurrou um “ Adeus Vick” e desceu pela árvore. A princesa apenas suspirava feito uma louca, até finalmente adentrar em seu quarto e jogar-se com tudo em sua cama.

– Nossa.. Parece que alguém teve uma noite muito melhor que a minha hein?– De repente, ouviu a voz de sua irmã, e quando percebeu, a mesma já estava ao seu lado.

– V-você estava aí a muito tempo? – Perguntou corada.

– Bem, digamos que eu cheguei na cena do “Tudo por você Vick” – Ela falou com um tom divertido, em seguida dando risada da expressão da irmã mais velha, que agora resumia-se a uma expressão do tipo “ Tô morta de vergonha depois dessa…” com uma mão no rosto, talvez tentando esconder o quanto estava corada. – Ah, mas foi fofinho! Quer dizer que ele resolveu lutar por você?–

– Ei, como sabe disso, se você chegou agora? –

– Bom, digamos que além de lindo, o Thomas me mantém informada… – Ela falou logo em seguida rindo, lembrando de sua reação quando seu noivo lhe contou o que Agdar pretendia fazer. – Mas, e aí conta, conta!

– Bom, é isso mesmo… Ele resolveu que iria lutar por mim, e que iria falar com nosso pai .. Para que eu não precise me casar com o herdeiro do reino de… Como era mesmo o nome do reino? –

– Ah! Essa é fácil, Arendelle. Por quê?– E então Victória não pôde ter surpresa maior.. Muitas pessoas chamariam isto de acaso, outras de destino, mas, o herdeiro do reino a qual Victória estava predestinada a casar-se… Pelo incrível que pareça, era o reino de seu amado.. É.. Talvez a história destes dois não seja tão impossível assim…


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Notas finais do capítulo

E então gostaram? Dependendo do resultado, talvez eu poste mais bônus como este ^^ Bjss