Super Moon escrita por Ravenclaw s pride


Capítulo 19
A verdade finalmente revelada


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente = 1203 pessoas já deram uma lida na fic! puxa vida! eu jamais poderia imaginar que tanta gente leria algo que eu escrevi, mesmo bem feliz hoje é a despedida, confesso que eu podia ter postado esse capítulo bem antes, mas quis agendar pro dia do meu aniversário! que é hoje! parabéns pra mim.
Esse é o ultimo capítulo oficial, mas fiz um flashback bonitinho que vou postar no dia 20/07, esse é bem longo, afinal é o fim da História; espero que tenham gostado e que continuem lendo outras Fanfics minhas( que estou prestes e a escrever)
beijinhos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520028/chapter/19

No dia seguinte, tanto eu quanto minha mãe estávamos preocupadas porque Chris, meu amigo híbrido, havia voltado, eu o conhecia desde criança, ele é irmão de Nahuel e logo depois que se tornou meu amigo deixou seu terrível pai Johan para viver com Nahuel e sua tia na Amazônia, quando éramos crianças ele dizia que cresceria e casaria comigo, eu achava graça, mas significávamos muito um pro outro, agora ele tinha isso em mente, só que essa não é uma realidade possível, não mais, e apesar de eu ter dito a ele que eu amava o Henry e que não poderia viver sem ele, não havia mudança de ideia, ele insistia em “lutar por mim” ou algo do tipo, dizia ser apaixonado e que já me amava há muito tempo e que sabia que eu o amava, isso é o pior, eu realmente o amo, mas como um amigo, ele nunca passou disso.

Henry ficou um pouco enciumado, pedi pelos céus que ele não tratasse Chris mal quando ele viesse aqui, com um pouco de relutância ele concordou. Porém a insistência de Chris começava a se tornar irritante e Henry não sabia nem das metades de suas investidas.

Assim, mesmo frustrado Chris prometeu ir embora, antes de ir veio se despedir de mim quando Henry não estava por perto.

— Elisabeth, eu já vou.

— Adeus — Eu disse e o abracei, mas ele demorou um pouco pra me soltar.

— Lisie, eu vou sentir tanto a sua falta que todos os dias serão uma tortura.

— Eu sinto muito que as coisas tenham que ser assim, eu juro que não queria magoar você, mas você é meu amigo, isso já é o suficiente.

— Não pra mim.

— Mas pra mim é, como meu amigo você deveria estar feliz por mim, porque eu estou feliz.

— Eu te amo tanto, não sei se posso conviver com isso.

— Eu te amo também, como meu amigo, um irmão.

— A vida é mesmo uma droga, nada dá certo.

— Não pense assim, você um dia encontrará alguém que te ame e te mereça e vai ser muito feliz, vai entender o que eu sinto.

— Será possível que você nunca mude?

— Você me conhece, sabe que eu não vou mudar de ideia.

— Mas você prometeu que estaríamos sempre juntos quando crescêssemos, eu sempre amei você.

— Eu era uma criança, não tinha ideia do que estava falando e estamos juntos, como amigos, um apoiando o outro, é você quem está quebrando sua promessa, não podemos ser amigos enquanto você não me deixar em paz!

— Se é assim que você quer, eu vou.

— Não precisa ficar tão chateado, vai ser melhor assim.

— Não, não precisava ser assim, se eu nunca tivesse ido morar com meu irmão Nahuel, eu ainda estaria aqui e você me amaria.

— Eu não sei, você tenta me confundir, mas eu sei o que quero, sinto muito.

Ele socou árvore ao nosso lado.

— Se é assim que você quer, a decisão foi sua, as consequências também serão.

E assim aquele ele foi embora, com raiva de mim, eu estava bufando de ódio naquela hora, mas com o passar do dia e logo depois a chegada da noite chorei muito porque eu não queria ter brigado com ele, ele poderia ter ido em paz, agora ele me odiava, meu melhor amigo me odiava.

Dessa vez fui para a grande mansão Cullen, Me controlando para não chorar, tentei pensar em coisas positivas, pensei em Henry e no dia em que nos conhecemos e tive o mesmo sonho que no dia anterior, o sonho em que eu conhecia Henry, era incrível sentir tudo aquilo de novo.

De manhã mamãe estava com uma cara estranha, disfarçando sua curiosidade com outras expressões, assim como naquele dia que ela estava com conversas as minhas custas com as outras, na verdade, todos os outros tinham um cara de que não sabiam nem estavam percebendo nada, só EJ que estava com a mesma cara de Renesmee, ambos não sabiam mentir, podia ser apenas coisa da minha cabeça, mas depois eu podia perguntar a EJ, afinal ele me devia uma, aliás, duas, dois favores que eu o fiz.

Depois de tomarmos café e ficarmos andando pela sala EJ foi para o lado de fora a fim de limpar sua moto e então eu entrei em ação.

— Oi EJ.

— Oi, quer me ajudar?

— Não, eu queria fazer uma pergunta — Eu falei e ele permaneceu calado.

— Porque você e Renesmee estavam com essas caras hoje?

— Que caras? Isso é coisa da sua cabeça Lisie, eu não sei de nada.

— Eu não disse que você sabia, mas agora eu sei que você sabe e vai me contar!

— Não, por favor, eu tenho que ficar na minha, isso não é da minha conta.

— Obrigada então, posso descobrir sozinha, aliás, vejo que você não dá a mínima pra mim, sempre que você precisa de ajuda eu ajudo e quando eu preciso você me abandona— eu dramatizei.

— Não é por mal, não é um segredo meu para que eu possa contar.

— Mas se todos sabem, porque eu não posso saber? Diga-me, eu juro que não conto pra ninguém, sobre quem é?

Ele não disse mais nada, apenas passava uma flanela no retrovisor da moto.

— Curiosidade de mais não é bom.

— Então eu tenho um segredo sobre a Amélia e não vou te contar.

— A Amélia não tem segredos comigo, se tiver deve ser algo bobo e que eu saiba amigas não contam segredos umas das outras.

— Então ok, EJ quando tiverem segredos sobre você de novo eu não vou te contar nunca.

— De novo? Como assim segredos sobre mim de novo?

— Ops, curiosidade demais não é bom — Eu falei saindo de fininho já que eu não poderia falar sobre o imprinting dele.

— Volte aqui! — Ele disse quando eu fui embora desta vez tentar descobrir por Sarah.

Ela estava na frente da grande casa já que Seth estava patrulhando, quando eu ia me aproximar dela EJ estava atrás de mim então eu a chamei e nos escondemos dele, ele desistiu de nos procurar e foi embora.

— Porque estamos nos escondendo dele?

— Nada, mas eu quero falar com você Sarah.

— Pode falar.

— Eu já descobri o segredo, por isso EJ estava atrás de mim.

— Eu disse à mamãe que não era preciso esconder isso de você, nem do EJ, um imprinting não é ruim, eu amo o Seth e o imprinting só garante que ele me ama da mesma forma, assim como EJ ama a Amélia e assim como você ama o Henry.

Engoli em seco.

— O que foi Lisie? Você está bem? Porque parece assustada se já sabia?

— Sarah! Não lhe conte nada! — Disse EJ aparecendo perto de nós — Ela vai lhe questionar quando puder, mamãe mandou não nos metermos nisso.

— Você falou que já sabia, você mentiu! — disse Sarah indo para o lado de EJ.

— Você contou a ela? — Disse EJ.

— Ela disse que já sabia!

— E você caiu nessa?

— Ela não mente pra mim, quer dizer, não mentia — Disse Sarah com um olhar raivoso.

— Você também mentiu EJ! Disse que não sabia de nada e você Sarah escondeu tudo de mim, desde quando sabem disso?

— Desde ontem.

— Ah Lisie não tente ficar brava comigo, você faria o mesmo no nosso lugar — Disse EJ.

— Sim, faria, mas você ficaria tão chateado quanto eu.

— Não, não ficaria.

— Ficaria sim! Você não saberia nunca sobre o imprinting com a Amélia! — Depois disso tapei minha boca com as mãos.

— Amelia e eu?

Sarah fez que sim com a cabeça e EJ abriu um sorriso.

— Nada me faria mais feliz que ouvir isso.

— Ah eu também estou feliz se isso diz que posso ficar com o Henry para sempre.

— Mas porque não me disseram isso logo? Eu não poderia receber melhor notícia. — Disse ele.

— Quando íamos te contar aconteceu aquele incidente de Amélia ver Rose e depois você sumir.

— Droga Sarah agora que você abriu a boca mamãe vai pensar que nós contamos, mesmo ela pedindo pra ficarmos de bico fechado claramente.

— Eu já disse que não sabia.

— Apesar de vocês não terem me contado, vou dizer a ela que descobri sozinha, façam cara de paisagem e finjam que eu ainda não sei.

Quando me aproximei da casa de meus avós minha mãe estava lá, encostada em uma das motos. Quando me viu acenou para que eu chegasse mais perto.

— Lisie, filha, eu preciso te contar uma coisa, peço que me ouça e que não fique nervosa, porque isso também vai tirar muitas de suas preocupações.

— Pode falar.

— Bom, eu sei que você ama muito e Henry e que estava preocupada esses dias...

— Eu gostaria de lhe interromper mãe.

— Querida, o que eu tenho pra lhe falar é importante.

— Eu sei, só queria deixar algumas coisas claras. Sim, eu o amo muito, e sim eu estava preocupada esses dias, apenas porque eu o amo tanto que preferiria não ver mais ninguém se fosse preciso, apenas para não ter um imprinting com outro, mas sabe por que eu parei de chorar?

— Não.

— Porque eu queria aproveitar o tempo que ainda tinha com ele, o tempo que ainda temos, eu sei que ele nunca vai deixar de ser especial pra mim, por motivo nenhum no mundo, porque imprinting, controle mental ou qualquer outra coisa não pode mudar o quando ele é especial pra mim, seja como namorado ou como um amigo e eu sei que ele não me odiaria por isso, porque é nobre demais até para me odiar.

— Filha é exatamente sobre isso que eu queria falar, o imprinting...

— Eu sei sobre o imprinting mãe.

— O quê? Você sabia esse tempo todo?

— No fundo eu sabia, mas hoje tive certeza.

Ela me abraçou forte.

— Eu não sabia que seria tão fácil, tenho certeza que EJ vai reagir tão bem quanto você.

—Hum, mãe eu sem querer contei a ele.

—Acho que isso me poupou o trabalho, como ele reagiu?

—Ficou todo feliz, todo abobado, isso é tão EJ.

Ela riu um pouco, soltou minhas mãos e foi até a casa.

Eu sabia que Henry apareceria aqui mais cedo ou mais tarde, estava nervosa, ansiosa, sem saber como eu contaria e se eu realmente precisava contar.

Até que, antes que eu pudesse dormir ele apareceu como sempre, entrando por minha janela aberta. Eu não reagi como de imediato, continuei sentada em minha cama e ele pegou minha mão.

— E-E-Eu tenho uma, uma coisa pra te falar, mas eu não sei como começar — Soltei quase pirando de ansiedade.

— Seja lá o que for parece importante, está até gaguejando.

— Sim é.

— Então porque não me mostra? Acho que é mais fácil assim.

Então, mostrei a ele as cenas, só que por uma nova perspectiva, o dia em que eu o vi, como eu o amei no mesmo minuto, alguns chamam de imprinting, outros de tchan ou zing, mas pra mim, foi amor a primeira vista, coisa que ninguém, nem nada no mundo pode impedir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obs: Eu havia terminado a fic , mas o Pen drive deu problema e eu tive que reescrever esse ultimo capitulo, bye bye pessoinhas que comentam e fantasminhas.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Super Moon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.