Super Moon escrita por Ravenclaw s pride


Capítulo 17
Velhos amigos,novas confusões


Notas iniciais do capítulo

(;



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Henry ainda estava bravo comigo por sair sem ele mesmo quando ele havia pedido que eu ficasse em casa, preocupado com tolices,na minha opinião.

Eu iria pedir desculpas, ele sabia que eu iria ir, eu não podia deixar EJ na mão, hoje quando ele aparecesse eu iria me explicar e fazer ele me desculpar.

Esperei o resto do dia todo e nada, a noite ele também não veio, nem na manhã do dia seguinte, comecei a ficar horrivelmente preocupada, mas todos sabiam que ele era um vampiro e que podia se defender, eu fiquei extremamente magoada, mamãe falou comigo e disse que eu não ficasse daquele modo, se eu não tinha esperanças que ele voltasse eu devia ficar bem, que eu ficaria melhor sem ele, os outros diziam que era exagero meu e que logo ele estaria de volta, mas eu sentia como se um laço estivesse preso na minha garganta e a cada hora ficava mais apertado.

Eu fui para o antigo abrigo de EJ na árvore e passei o dia lá, meu celular tocou algumas vezes, mas eu o arremessei e ele caiu longe, passei a tarde ali, sabendo que ninguém viria me incomodar já que eu estava por perto, sabiam que eu estava lá.

No começo da noite alguém apareceu, eu ia pedir que fosse embora até que eu percebi o cheiro que eu nunca esqueceria: Christopher! — Eu gritei e levantei, meu amigo de infância Christopher, ele era híbrido de vampiro e humano, o abracei apesar da situação embaraçosa, de estar chorando no meio da floresta.

— Eu estava passando pelas redondezas e lembrei-me de você.

— Você viu os outros?

— Sim, vi, pelo jeito todos estão amarrados, principalmente “EJ o conquistador”

Ri um pouco com as brincadeiras dele, mas ainda estava triste por Henry.

O abracei, estava feliz demais ao vê-lo.

Quando eu soltaria o abraço ele não me soltou.

— Senti tanto a sua falta, mas eu voltei, sei que podemos voltar a ser tão especiais um pro outro como éramos antes.

— Você ainda é especial pra mim, meu amigo especial.

— Que pena que sou apenas isso — Ele falou ainda abraçado a mim e nesse momento fiz força e ele me soltou.

— Oi Elisabeth — disse uma voz ao fundo, soltei Chris para ver e era Henry encostado em uma árvore, com uma cara de poucos amigos.

— Quem é esse vampiro? — Disse Chris se aproximando de mim de forma defensiva.

— Ele é Henry, não se assuste, ele não vai te fazer mal.

— Duvido um pouco disso, sou Henry o NAMORADO dela.

— Henry não seja tão bruto, ele é um grande amigo e não o vejo há muito tempo.

— Acho que devo ir — disse Chris contrariado me abraçando.

— Deve sim — disse Henry socando uma árvore e fazendo-a cair derrubando outra.

Chris se foi e eu repreendi Henry com um olhar.

— O que houve aqui? — Dissemos ao mesmo tempo.

— É você quem me deve explicações! — Falamos juntos mais uma vez.

— Foi você que foi embora só porque ficou bravo quando eu fui atrás de EJ, eu não podia deixá-lo perdido e você decidiu tentar me castigar e me fazer sentir sua falta.

— Eu? Você que aproveitou um momento meu de distração e estava com um cara no meio da floresta, à noite no meio da mata! O que quer que eu pense?

— Você não deveria falar comigo desse jeito! — Eu falei indignada e segui para o resto do grande tronco oco caído dando as costas pra ele e chorando.

— Me desculpe — ele sussurrou me vendo chorar — eu juro que não queria dizer isso, e só estava com ciúmes, é claro que eu confio em você, eu não queria magoar seus sentimentos.

Continuei chorando silenciosamente.

— Eu só fui caçar, encontrei alguns amigos no caminho, fui mais longe que o comum e depois voltei, mas você não estava em casa e então quando eu te acho você está aqui, com ele, eu sou um idiota e prometo que não vou fazer mais isso, eu não aguento te ver chorar e o pior é saber que eu sou a causa.

— Eu tirei conclusões erradas também, ambos temos que nos perdoar — eu falei.

— É tão difícil, porque eu te amo tanto e só a idéia de você ter outra pessoa me destrói, mas eu juro que não vou reagir mais assim, se ele é seu amigo eu devo me controlar, devo fazer isso por você.

— Eu te amo — sussurrei em seu ouvido, deitamos olhando as estrelas, algumas lágrimas saíram de fininho e sem permissão, ele quis saber o motivo e eu apenas disse que estava feliz e aliviada por ele estar aqui comigo, o simples fato de eu pensar que ele foi embora mesmo por algumas horas me corroeu, agora eu estava totalmente bem.

Meu velho e chato celular tocava eu pensei que o havia quebrado quando joguei, mas ele ainda tocava, lembrei que sua capa era ultra-resistente e de metal porque eu o deixava cair as vezes.

— Quer que eu vá buscar? — Disse Henry, como eu não respondi, ele pegou e trouxe até mim.

— Quem é?

— Já virou chamada perdida, mas tem mensagens de Sarah e de sua mãe — ele disse me entregando o celular.

A primeira e a segunda eram de Sarah e diziam: 1°: Chris passou por aqui, ele quer te ver, disse que vai te procurar, venha até aqui. 2° Henry está te procurando também, venha logo assim você não precisa ficar no meio da floresta com eles dois te procurando.

Uma das chamadas perdidas também era dela, não vi as outras porque mamãe me mandou uma mensagem nova.

Lisie, não demore, eu já te liguei várias vezes, o que há com seu celular? Vou deixá-la em paz até as 22h30min, nem mais um minuto, não quero me desesperar nem mandar Jake te procurar assim como fez com EJ porque sei que você já aprendeu quanto a isso.

Mamãe estava ficando mais dura quanto a esse assunto, deixou claro e eu preferi não enfrentá-la já que não havia motivo, coloquei o celular para despertar às 22h29min, um minuto antes, assim Henry conseguiria me levar a tempo.

Ficamos ali por muito tempo, eu criei uma linha direta de meus pensamentos com os dele, sem nenhum esforço meus pensamentos eram conectados aos seus e de vez em quando seus lábios se moviam com um sorriso.

Quando a hora de ir chegou eu fiquei impressionada em como o tempo passava rápido perto dele.

— Não se preocupe, amanhã eu vou te ver, eu queria ir hoje, mas não quero irritar Jacob a essa hora.

Ele me levou até a casa de meus avós, mamãe estava sozinha na sala, o que não era comum, devia estar me esperando.

Despedi-me de Henry e virei para falar com ela.


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