Ao Cair da Noite escrita por Katy Clearwater


Capítulo 2
Capítulo um: A vida não podia ser melhor




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Capítulo um: A vida não podia ser melhor

Bella

        Quem disse que perfeição não existe nunca conheceu Jacob Black. Ele ainda me amava e me olhava como na primeira vez em que nos beijamos. Cinco anos de casamento muito bem vividos e ainda muitos anos à frente nos aguardavam.

         No ano seguinte ao acontecimento com os Volturi, Jake passou para faculdade e foi morar no campus comigo. Nós éramos o casal mais notado do local. Todo mundo devia se perguntar: O que ele viu nela? Nem eu sabia, mas simplesmente o amava.

          Todos seguiram com suas vidas normalmente. Meu pai e a Sue Clearwater acabaram ficando mais que “íntimos” e isso nos rendeu um casamento, que inicialmente não agradou muito o Billy, mas agora estava tudo bem. Na época do casamento dos dois foi à concorrência do maior piti. Eu ainda acho que foi o da Leah, mas o Embry diz que foi o meu e o Jake diz que foi o da Leah mesmo. Na verdade é cada lobo defendendo a sua fêmea. Eu ria quando o Jake me chamava assim.

          O Embry e a Leah continuaram juntos, isso sim me surpreendeu demais. Ela foi para LA cursar Arquitetura no mesmo ano que o Jake foi para o campus comigo. O Embry jura que foi coincidentemente que ele foi parar em LA também para cursar Economia. A gente finge que acredita para não abalar o ego dele.

            Todos estavam bem! O clima em La Push estava ótimo. Nada de vampiros! Sem a necessidade de lobos correndo por aí. A vida poderia ser melhor? Não! Não poderia.

             Eu e Jake ainda morávamos na mesma casinha que ele havia feito para nós. Nunca fiz questão de me mudar. Eu ainda a via como uma casa de bonecas. Essa casa era morada dos meus sonhos e da minha felicidade. Não me imaginava morando em outro lugar com o Jake.

             Hoje era dia de festa na casa da Sue. O Seth finalmente estava se formando. A Sue já estava triste pensando que ele não ia terminar a faculdade nunca, já que reprovou dois períodos. O Jake quase o matou e a Leah então nem se fala. Só assim ele tomou vergonha.

          A oficina Blackwater Motors cresceu e todos estavam na expectativa de expandi-la ainda mais esse ano. Já tínhamos uma filial em Port Angeles e o sonho do Jake agora era ter uma Seattle. A idéia de deixar Forks nem me passava mais pela cabeça, já que para Jake era praticamente impossível deixar La Push agora. Mesmo sem vampiros ele e o Sam sempre seriam Alfa de seus respectivos bandos e tem que ficar para cuidar da tribo.

         Jake ficava triste por mim no sentido de estudo. Passei cinco anos da minha vida me preparando e estudando para nada. Nada entre aspas porque ser Engenheira Ambiental não era nada, mas o Jake vivia o tempo todo dizendo nada que eu aprendi a pensar assim também. Eu estava mais que satisfeita com meu emprego na reserva eu e a Emy tivemos várias idéias para uma loja de produtos naturais. “Nada” era exagero da parte dele!

         Mas nem tudo são flores, todo casamento tem um “porém” e o meu era tirar o Jake da cama. Não que isso fosse um “porém” ruim. Na verdade era um ótimo! Exceto quando tínhamos algum compromisso. Nós já éramos conhecidos por nossa habitual falta de pontualidade. Sempre chegando para dar Oi no momento em que todos dizem Tchau.

- Jake levanta! E sem charminho. – disse subindo na cama e falando no pé de seu ouvido.

- Como sem charminho? Você faz esse vozinha logo de manhã só para me perturbar. – ele me puxou pela cintura e me jogou na cama se deitando em cima de mim.

- Jake eu fiz o café. – murmurei enquanto ele beijava o meu pescoço.

- Eu estou bem aqui. – ele sussurrava enquanto ainda beijava meu pescoço.

- O café vai esfriar. – eu falei sorrindo enquanto ele subia minha camisola só com a ponta dos dedos.

- Dane-se o café! – ele disse com os lábios encostados nos meus antes de me beijar.

       Essa sempre era a deixa para mais um atraso e para mais uma peça de roupa perdida. Depois de anos de casado o Jake ainda tinha a mania feia de rasgar minhas roupas. Quem disse que perfeição não existe?

Jake

       Quem disse que perfeição não existe nunca conheceu Isabella Black. Ele ainda me amava e me olhava como na primeira vez em que nos beijamos. Cinco anos de casamento muito bem vividos e ainda muitos anos à frente nos aguardavam.

        A Sue iria ter um ataque quando chegássemos! Mas eu não resistia a Bells. Nunca resisti! Ainda mais quando ela vem com essas camisolinhas, que não servem para cobrir nada, me acordar. Ela sempre dizia que era um suplicio me tirar da cama. Era suplicio para mim! Sair da cama com ela vestida assim era impossível. Enfim... Não saímos da cama mesmo.

        Era quase meio dia e a gente combinou de estar na Sue às dez. O meu celular, já com quarenta chamadas não atendidas, continuava a tocar sem parar. Eu tentei ignorar, mas quando não se está mais com a mente dispersa fica difícil.

- Alô. – respondi aos toques já na expectativa dos berros.

- Dava para vocês virem para cá! – a Leah berrava ao invés de falar ao telefone. E apesar de dever fazer um pedido, ela não o fazia! Isso era uma ordem.

- Estamos indo. – respondi abafando o riso já que a Bells resolveu alisar minha barriga na hora em que eu estava no telefone.

- Tá Jake! Vê se não demora! – ele bateu o telefone na minha cara quase rugindo de raiva, mas eu nem liguei.

              A Bells estava beijando o meu peito e foi descendo tracejando uma linha de beijos até o cós da minha calça... Íamos nos atrasar mais!

             Por volta das duas da tarde estávamos nós chegando à casa da Sue. A casa ainda estava animada e depois de berrar comigo por quinze minutos ininterruptos a Lee também estava feliz e brincando. Eu tinha pena do Embry nessas horas. Eu amava a Lee como se ela fosse minha irmã, mas ela era meio surtada e o pobre do Embry que aturava.

           O povo todo veio falar do meu atraso com a Bells, mas nada do Sam e da Emily. Quando eles chegarem eu espero o mesmo grau de reclamação. O Seth estava todo bobo e enchia a boca para dizer: Sou um Engenheiro Mecânico. Eu nunca fui tão metido! Podia ter aproveitado mais.

- Parabéns moleque. – lhe dei um abraço para cumprimentá-lo.

- Valeu cara! Agora vou poder te ajudar mais na oficina. – ele falava todo animado e eu achei ótimo! Precisava de ajuda mesmo.

- Que bom. Eu já estou ficando velho. – rimos juntos e aproveitei a brecha no assunto para perguntar do Sam. - O Sam e a Emy não vem?

- Ele já veio e saiu, mas vai voltar. Foi buscar a prima da mãe dele no aeroporto. – ele respondeu pegando dois copos de cerveja na bandeja que passava.

- Hum! Eu nem sabia que a mãe do Sam tinha primas fora de La Push. – achei estranho porque aqui todo mundo conhecia a família de todo mundo.

- Tem sim! Mas eles mesmos ficaram sabendo a pouco tempo disso. A prima da mãe dele casou com um canadense e nunca mais deu noticias. Só que agora o cara, que por acaso é médico, está vindo trabalhar em Forks. Com isso vão todos vir morar aqui em La Push. – eu não sei por que não me impressionava com o excesso de informação que o Seth tinha.

- Legal! Então eles vêm definitivamente? – tentei parecer interessado só que eu não estava.

- Sim! Eles vão ficar na casa da mãe do Sam até a casa deles ficar pronta e... Falando neles, olha eles aí. – Seth apontou para o carro do Sam que estava estacionando enquanto falávamos.

        O Sam desceu do carro com quatro pessoas estranhas. Um casal de meia idade, um garoto que devia ter por volta dos seus dezesseis anos e a quarta pessoa eu não vi porque saiu e se escondeu atrás da Emily.

        Eu e o Seth nos aproximamos deles e a Emy já veio cheia de braços para o Seth. Eu sai do caminho e fui falar com o Sam.

- E aí Samy? – apertei a mão dele e ele sorriu de lado me indicando sua nova família com o olhar.

- Jake, eu quero que você conheça os primos da minha mãe. Adam e Maya e seus filhos o Brian e a Maika. – Sam apontou cada um deles exceto pela Maika que havia saído de trás da Emy para ir se esconder atrás dele.

- Prazer sou Jacob Black. – me apresentei a todo família e fiquei esperando a menina sair de trás do Sam.

       Sem jeito e meio corada ela saiu da toca. O cabelo encobria parte do rosto e ela parecia ter por volta dos seus dezenove anos. Hoje ela era uma garotinha para mim. Estendi a mão para ela que veio timidamente em minha direção. Ela segurou minha mão e algo inesperado aconteceu.

      Meus olhos automaticamente buscaram os seus e eu me senti atraído diretamente para eles naquele segundo. Eu senti um vazio total na minha vida. Como seu eu fosse um planeta sem orbita até aquele momento. Eu respirava por causa dela. Eu vivia por causa dela. Eu vivia por ela e para ela.

      Soltei sua mão como se tivesse recebido um choque elétrico e todos notaram. Principalmente o Sam. Na hora em que a confusão se armava ao nosso redor eu vi a Bells saindo de dentro de casa com a Sue.

       Isso não era para me acontecer. Eu a tenho! Eu sou feliz! Como a minha vida podia ser melhor? Não sei! Sei que a mulher da minha vida vinha em minha direção enquanto a minha frente uma estranha se apoderava de todas as minhas vontades sem pedir permissão ao meu coração para isso.

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N/A: Meninas muita hora nessa calma! Se matarem a autora num têm fic XD...rsrsrs

Sully minha gata *____* Vc ainda tá aqui desde Alvorada ç.ç Esse cap é para você. Gentem ela tá na vigilia desde Honeymoon O.O Tem noção? Te amuh gata ^^

Amoras eu já disse que estou empolgada o/ Sim mas eu digo de novo. Estou empolgada *pulando na cadeira* Espero vcs nessa tbm. Bjuxxnaxexa e xau ;D


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