Dia de Neve — NaruHina escrita por Maria


Capítulo 1
Capítulo único - Dia de Neve.


Notas iniciais do capítulo

Fiz essa one de presente para minha amiga, Carol, mas está bastante atrasada. :3

Espero que gostem! Principalmente você, amiga! ♥



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Caminhei pelas ruas de Konoha cabisbaixa. Suspirei, colocando uma mexa de meu cabelo para trás da orelha. Sentia-me uma inútil, como meu pai me considera. A culpa não é minha se quero fazer medicina como Sakura e não administração como todos da família Hyuuga. Eu gosto de salvar vidas, desde que presenciei isso em um passeio escolar quis me tornar médica assim como minha melhor amiga. Dividimos esse sonho juntas, ela é como uma irmã pra mim e eu considero seus pais como meus pais também, já que os meus se separaram.

Ás vezes acho que meu pai me odeia. Ele sempre elogia Hanabi e Neji enquanto a mim, olha-me com desprezo. Poxa, ele tem um sobrinho e uma filha caçula como opção para sucedê-lo, tinha que escolher a mim?

Olhei para a tela do meu celular lendo a mensagem de Sakura: “Estamos preocupadas, onde você está?”. Sorri deixando uma lágrima cair. Elas se preocupam tanto comigo, acho que pensam que sou feita de porcelana de tão tímida. Mas pudera, estou sumida desde de manhã sem dar algum sinal! Claro que estariam preocupadas!

Vocês não devem estar entendendo nada, não é? Pois bem, explicarei.

Eu saí correndo para fora da escola porque Neji me chamou de inútil em alto e bom som na sala de aula por eu ter esbarrado nele. Estou no terceiro ano do ensino médio e ainda ajo como uma menina do fundamental 1…

O dia está frio e nem um casaco lembrei de trazer quando fui pra escola. Soltei o ar pela boca percebendo que as lágrimas desciam mais e mais.

-Vai um casaco? -Assustei-me com braços masculinos colocando algo sobre meus ombros. Olhei para o lado levantando um pouco o rosto para vê-lo e deparei-me com olhos azuis intensos. Os mais lindos que já vi em toda minha vida. Corei arregalando os olhos percebendo a aproximidade do seu rosto, mesmo assim ele não tirava seu enorme sorriso inocente do rosto. -Percebi que está com frio e como estou com dois resolvi dividi-lo com você.

-Ah, o-obrigada… -Respondi voltando a olhar para frente avistando um caminhãozinho de rámen. Meu estômago roncou, eu não comia desde o café da manhã.

-Está com fome? -Perguntou ele, rindo de leve. -Eu também, vamos! -E me puxou até o caminhão sem ao menos olhar para os lados ao atravessar a rua e garantir que nenhuma moto ou carro passava. Ele era estranho, mas sua alegria me contagiava, eu nem lembrava por que eu estava chorando.

Aliás, por que eu chorava mesmo?

(…)

-Ah, o rámen estava uma delícia! -Exclamou depois de comer cinco, repito: CINCO, tigelas. -O tio do rámen é o melhor!

-Achei que só eu comia aqui. -Disse eu, pagando o que consumi. O loiro sorriu olhando para mim.

-E eu achava o mesmo. A maioria das pessoas preferem comprar instantâneos em vez de comer aqui. -Riu. -Não sabem o que estão perdendo! -Acompanhei sua risada concordando com a cabeça.

-Tem razão. -Paramos de rir, ganhando fôlego. -Acho que está na minha hora, eu… -Preparava-me para sair quando ele me interrompeu segurando meu pulso. Olhei para o loiro interrogativa.

-Por que tem que ir agora? A tarde está só começando! -Ele sorriu e eu também.

(…)

Acabei contando tudo o que acontecera nesses últimos meses comigo para ele, que na minha opinião foram os piores. Não sei explicar. Algo dentro de mim diz que posso confiar nele. Não sei se são seus olhos azuis intensos e brilhantes, ou se é seu sorriso brincalhão, mas, ao mesmo tempo, inocente. Minha consciência e meu coração, pela primeira vez, estão em sintonia, concordam um com o outro. A única coisa que me pergunto é por que estou sentindo essas borboletas em minha barriga?

-Então… -Começou o garoto. -Foi muito bom passar a tarde com você, mas tenho que ir! Nos vemos!

-A-Ah! Claro! -Ele estendeu a mão e eu a apertei. Depois disso o loiro saiu correndo pegando um ônibus que começava a andar. -E-Espera! Seu casaco, você…! -Já era tarde, o ônibus estava longe e nem olhar para mim ele olhava. -Você nem me disse seu nome… -Murmurei para o nada. Me autoavaliei, o sobretudo laranja não ficava tão ruim com meu vestido de manga curta lilás com estampa de flores azuis. Tudo bem que não combinava, mas ficava bom. Ajeitei minhas luvas lilás curtas e caminhei até a casa de Sakura. Ela com certeza quer uma explicação.

(…)

-HINATA SUA MALUCA DESMIOLADA! SABE O SUSTO QUE NOS DEU? -Sakura gritou assim que abriu a porta de sua casa. Dei um sorriso fraco e envergonhado.

-D-Desculpe. Eu precisava pensar, queria ficar um tempo sozinha. -Respondi entrando em casa e relaxando os músculos assim que senti o calor do aquecedor.

-Nos sabemos Hinata, e te desculpamos porque sabemos que você não age por impulso. -Disse Sasuke deitado no sofá da Haruno. -Mas não faça mais isso, Sakura simplesmente me obrigou a rodar Konoha inteira de carro te procurando. Acabou que a louca desmaiou de fome e só saímos agora do hospital.

-S-Sakura-chan! -Repreendi-a, virando-me bruscamente para a direção da rosada. -Você não deveria ter feito isso! Deve se cuidar! -Ela suspirou caminhando até Sasuke e tirando os pés do moreno para sentar-se.

-Eu sei, Hina, mas eu fiquei preocupada! Aliás, Neji não para de ligar. Ele quer se desculpar. -Suspirei pelo nariz, olhando para baixo. O loiro que eu tinha conversado me aconselhou a ser forte e principalmente para não guardar rancor, que mais cedo ou mais tarde meus familiares perceberiam a garota maravilhosa que eu era. Era só ter esperança e paciência. O engraçado é que ele nem ao menos me conhece e disse isso, de alguma forma suas palavras me tocaram.

-Eu falo com ele mais tarde. -Disse por fim. Sakura assentiu e Sasuke levantou pegando suas chaves.

-Hinata, vamos visitar um amigo que acabou de voltar de Londres. É um amigo de infância nosso que eu gostaria que você conhecesse. Quer vir? -Aceitei e saí com eles.

Sasuke teve que parar o carro para abastecer no meio do caminho. Eu me ofereci para pagar já que a culpa era meio que minha, mas ele não permitiu. Muito menos Sakura.

O resto do caminho fora em silêncio até que o Uchiha parou em frente a um prédio.

Subimos algumas escadas e no terceiro andar, na terceira porta a esquerda Sasuke tocou a campainha. O som estridente parecido com uma cigarra com dor de garganta me fez fazer um careta e olhar Sakura que sorriu simpática dando de ombros.

A porta abriu revelando ser o loiro que eu conheci essa tarde. O encarei assustada, entretanto ele parecia muito distraído encarando os dois amigos.

-TEME, SAKURA-CHAN! VOCÊS VIERAM! -Agora eu sei de quem Sakura puxou essa mania de gritar por qualquer coisa. O loiro abraçou Sasuke e em seguida a rosada que murmurou “Meu Kami! Há quanto tempo estamos sem te ver? Você está lindo, Naruto!”. Sasuke não curtiu muito isso e assim que os dois se separaram ela sorriu encabulada para o namorado.

Eu estava me sentindo um pouco deslocada até o garoto dos olhos azuis me fitar e sorrir.

-Ei, você é a menina que eu emprestei o casaco! Nossa, que coincidência!

-É-é! S-Se quiser posso te entregar agora, eu… -

-Não precisa! -Ele me interrompeu, retirando minhas mãos do sobretudo laranja e ajeitando novamente em mim. Corei com a aproximidade. -Você fica mais bonita com ele do que eu! -Se possível corei ainda mais. Ele riu brincalhão.

Ouvi um suspiro e me afastei de Naruto, dando alguns passos para trás e olhando para baixo.

-O papo aqui está ótimo, mas eu não quero ficar pegando friagem, então será que o “senhor pegador” poderia… -Sasuke apontou para a porta aberta do apartamento de Naruto. O loiro sorriu coçando a cabeça e acabamos entrando.

Semanas depois…

Naruto havia entrado em nossa escola e, claro, eu fiquei muito feliz com isso.

Nós acabamos nos tornando amigos muito próximos. Era sempre ele com quem eu resolvia fazer dupla, ou, se quisesse desabafar, era com ele que eu conversava primeiro.

-HINATA! -Ouvi-o gritar. Ele corria em minha direção, segurando um papel em uma mão, enquanto, com a outra, ele acenava para mim. -HINATA, OLHA A N… -Quando o mesmo estava próximo a mim, acabou tropeçando em uma pedra, tentei impedir com que ele caísse em cima de mim, mas não deu certo, ele acabou caindo de cara nos meus seios. Quando percebi este fato, corei tanto que parecia que meu rosto estava em chamas.

-N-N-N-N-N-Naruto-kun! -O loiro levantou sua cabeça, também corado. Sua boca abriu, mas dela só saiam gaguejos sem sentido e, as vezes, ele dizia meu nome.

Assustei-me quando alguém puxou Naruto com brusquidão. Era Neji, ele estava com uma cara nada boa.

-O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO, ANATA HENTAI?* -Rosnou para o Uzumaki, segurando-o pela gola da camisa do uniforme. -SAIA DE PERTO DE HINATA-SAN ANTES QUE EU ACABE COM VOCÊ, SEU SEM FUTURO!

-Neji-nii-san! -Repreendi-o, levantando-me. Neji tinha passado dos limites.

-É MELHOR CONTINUAR PARADA, HINATA! -Olhou-me com ódio. Arfei, recuando um passo.

-Ei, seu ridículo! -Naruto chamou sua atenção. -Você não manda nas amizades de Hinata. -O Hyuuga pareceu se espantar. -Com você querendo ou não eu vou continuar falando com ela e ela comigo. Acha que só porque o pai dela resolveu fazê-lo sucessor da empresa Hyuuga você pode humilhá-la?

-Como você-

-Ela me contou. -O loiro o interrompeu. -Você sabe o quando ela chorou enquanto falava comigo pelo telefone, trancada no quarto? Eu não acredito que aquele homem pode ser pai dela, se nem observa o quão talentosa Hinata é. E fique sabendo que Hinata só não faz administração porque não quer, pois ela é uma aluna exemplar, nunca tirou uma nota baixa sequer em nenhuma matéria. -Neji soltou-o. Naruto ajeitou sua blusa, voltando a encará-lo. -Hinata é maravilhosa e é por isso… -O Uzumaki caminhou até ficar do meu lado. -Que me casarei com ela no futuro. -Todos que estavam ali presentes se espantaram. Até mesmo eu.

-Naruto-kun… O que…? -Balbuciei, não acreditando em suas palavras. Ele virou o rosto para mim, sorrindo.

-Claro, se ela quiser. -A única coisa que consegui fazer foi sorrir, baixando o olhar, corando.

Assim que olhei na direção de Neji, este me encarava incrédulo. Eu ia falar com ele quando o sinal da hora da saída bateu. Nós tínhamos ganhado aula livre porque o professor faltou, mas nós não podíamos sair dos arredores da escola.

-Vamos, Hinata! -Exclamou Naruto, segurando-me pelo pulso e, depois de pegar nossas mochilas que estavam em um banco perto do portão, correu para fora da escola.

Paramos na esquina para ele colocar seu casaco, já que estava nevando. Surpreendia-me ele não ter ficado com frio na escola.

Caminhamos em silêncio até chegarmos em frente à biblioteca de Konoha. Naruto caminhou até uma árvore, encostando-se nela. Por um momento me perdi, observando o movimento de seu corpo enquanto ele andava. Apenas quando ele sorriu para mim pude sair de meu transe e acompanhá-lo.

Continuamos em silêncio e eu sentei sobre a neve branca, fofa e gelada.

Pigarrei, chamando sua atenção.

-N-Naruto-kun… Você… Você ia me contar algo antes de toda aquela confusão acontecer, não é? -Questionei, mantendo meu olhar fixo na neve.

-Ah, sim! -Exclamou, tirando algo de sua mochila. -Graças a você, Hinata-chan, consegui tirar uma boa nota em história! -O loiro mostrou-me o teste da matéria. Ele havia tirado 2,5 de três, o que é muito bom, já que ele estava tirando 1,5.

-Parabéns, Naruto-kun! -Ele sorriu, assentindo em agradecimento. Enquanto o loiro guardava o teste em sua mochila, suspirei baixinho, encostando minha cabeça no tronco da árvore, fechando os olhos.

Não sei por quanto tempo ficamos calados. Só sei que depois de alguns minutos senti sua mão, meio desajeitadamente, mexer em minhas mechas azuladas. Abri meus olhos, vendo-o sorrindo para mim.

-Sabe por que eu gosto da neve, Hinata-chan? -Balancei a cabeça em negação e, ao mesmo tempo, olhamos para frente, observando os flocos de neve caírem. -Primeiramente, sua cor branca lembra-me a pureza. Algo tão puro e delicado que dá medo só de pisar. Ao mesmo tempo que parece ser fofa e acolhedora, é misteriosa e um pouco assustadora. Nos faz pensar, quando a vemos pela primeira vez, como seria sentir nossos pés em meio ao seu frio acolhedor. A neve é delicada e pura, mas pode causar desastres também. Seus olhos, Hinata, lembram-me a neve. Acho que é por isso que me encantei por você desde a primeira vez que te vi. Não gosto de ter ver chorar, Hinata, só de ver, ou pensar em você chorando, me causa raiva. Suas lágrimas lembram-me a neve derretida e minha estação favorita é o inverno. Não gosto de te ver chorar porque, também, lembram-me os desastres naturais que a neve pode causar e isso afeta a mim, como uma avalanche afeta alguns cidadãos. -Naruto deu um risinho sem graça. -Deve ser por isso que estou fazendo essa loucura, me declarando a você nesse último dia de inverno.

-N-Naruto-kun… -Balbuciei. Eu não sabia o que dizer! -Você deveria ser escritor. -Sorri envergonhada, sentindo minhas bochechas arderem pela droga que acabei de falar.

“Você deveria ser escritor.”? Que porcaria de resposta foi essa, dona Hinata?!

-Tem razão. -Ele riu, estendendo a mão encapuzada pela luva negra que usava, deixando alguns floquinhos caírem nela. -Mas eu estava pensando em fazer administração. Acha que conseguimos morar sozinhos com nossos empregos? Quer dizer… Acha que conseguimos pagar as contas, comida, entre outras coisas? Quero ser prestativo quando eu me casar com você. -Arregalei levemente os olhos. -O que eu disse naquela hora era sério, Hina.

-M-Mas, Naruto-kun, nós nem namoramos ainda.

-Ah, é! -Respondeu com cara de bobo, depois sorriu abertamente, achando graça de si próprio. -Tinha esquecido desse detalhe. -Rimos juntos.

Realmente, estar ao lado de Naruto me animava.

-Então, Hinata. -O loiro ajoelhou-se a minha frente, segurando minha mão. -Aceita ser minha namorada e, um pouco mais tarde, ser a futura senhora Uzumaki? -Eu não sabia nem o que estava pensando, minha mente estava nublada. Meu coração batia desgovernadamente e meu sorriso bobo aumentava-se aos poucos.

-E-Eu aceito! É claro que aceito! -Abracei-o desajeitadamente e, como consequência, acabamos caindo na neve. Coloquei cada um de meus braços ao lado de sua cabeça, sorrindo para ele. O Uzumaki colocou sua mão atrás de minha nuca, puxando-me para um beijo calmo. Naruto parecia ser experiente, então tratei de tentar acompanhá-lo, já que era a primeira vez que beijava alguém. -Eu te amo, Naruto-kun. -Disse-lhe assim que nos separamos.

-Eu sei, eu também te amo, muito! -Sorri, beijando-o novamente.

Aquele, definitivamente, era o melhor dia da minha vida.

Anos mais tarde…

Hoje começava o primeiro dia de inverno e estávamos comemorando o aniversário, alguns dias atrasados, de dois anos do filho de Neji e Tenten.

Estavam todos aqui. Sakura, Sasuke, Ino, Gaara, Temari, Shikamaru, Sai, Kiba, Shino, Kakashi-sensei, Kurenai-sensei, entre outros. Enfim, a casa estava cheia, mas não podíamos reclamar, esse ano era a nossa vez de fazer o aniversário do pequeno Hizashi.

Entretanto, outra coisa estava me deixando aflita.

A comemoração foi ótima, todos se divertiram bastante. Até que chegou a noite e tiveram que ir embora.

O problema com a família Hyuuga fora resolvido, apesar de minha família não ter comparecido em meu casamento com Naruto, meu pai conseguiu me perdoar e viu o quão talentoso Naruto era.

Estávamos vivendo em completa paz.

-Hinata, amanhã terei que viajar cedo, então estou indo. -Avisou-me o loiro, referindo-se que dormiria.

O Uzumaki já sobia as escadas quando corri até ele e segurei a manga de sua blusa branca de malha grossa.

-E-Espera, Naruto-kun. -Suspirei. -E-Eu vou com você. -Naruto sorriu, passando o braço por meus ombros. Subimos as escadas juntos.

O loiro me avisou que tomaria um banho, que não demoraria. Eu conheço Naruto, quando é banho, ele demora fazendo não sei o que lá dentro. Sempre tive a curiosidade de saber o que ele faz pra demorar tanto, todavia eu não veria agora. Resolvi colocar meu pijama e esperar por ele na cama.

Minutos passaram e Naruto não saía do banheiro. Aos poucos, meus olhos fecharam-se gradativamente. Mesmo assim, não entreguei-me ao sono.

Senti um ar quente chegar até mim e eu sabia que Naruto havia saído do banheiro, já que estava frio, então nada melhor que uma ducha quente, não é?

Esperei até que se deitasse para poder virar-me até ele. Abri meus olhos, vendo-o suspirar, calmo, seus olhos estavam fechados.

-Naruto-kun… -Encostei minha mão em sua barriga.

-Hm? -Mordi o lábio inferior, incomodada.

Eu sabia que ele estava cansado e viajaria a negócios junto a Sasuke de manhã cedo.

-A-Antes de dormir eu gostaria de dizer algo... -Naruto virou-se para mim, abrindo os olhos, revelando suas orbes azuis intensas e perfeitas. -Naruto-kun... Eu... Eu... Eu estou grávida, Naruto-kun. -Fitei sua boca abrir um pouco, enquanto, ao mesmo tempo, ele arregalava os olhos.

De súbito, Naruto me abraçou fortemente.

-Arigato, Hinata. Você me fez o homem mais feliz do mundo! -Era impossível não sorrir com essa afirmação. -Eu te amo, muito.

-Eu também te amo. -Depois disso, Naruto resolveu observar os primeiros flocos de neve caírem junto a mim. Era algo que ele fazia todo ano, mas não faria hoje por causa da viajem. Pelo visto, ele mudou de planos mais uma vez.

Kushina nasceu forte e saudável e, depois de um mês, Itachi, filho de Sasuke e Sakura, nasceu. Nós duas sempre dizíamos que os dois iriam se casar no futuro. Naruto não gostava disso, mas, no meio do inverno, quando os dois disseram que estavam namorando, ele até chorou.

É tão interessante pensar que os acontecimentos mais importantes da minha vida aconteceram em um dia de neve, não?

Owari.


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Notas finais do capítulo

*Anata Hentai: Neji estava apenas chamando Naruto de tarado, mas como eu amo a língua japonesa, resolvi colocá-la na história. Ficou até mais bonitinho, não ficou? :3

Se leu, comente! Eu adoro ler os comentários, mesmo que seja apenas um "amei" ou um "que porcaria".

Obrigada por lerem! ♥

Sayonara!



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