Realidade Imaginária escrita por Duda Mockingjay


Capítulo 20
50 Tons de Fúria


Notas iniciais do capítulo

minhas jujubas!! Sei q demorei mais do q sempre!! Mas tenho muito motivos e como não tenho tempo para listar todos é melhor irmos direto para o cap, q posso afirmar: está gigante e cheio de novidades!!
enjoy



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– Pela última vez Travis, você não é descrito como “extremamente sexy” no livro!

– Como não? Isso é um ultraje! – Travis me encarou com espanto falso – ‘Travis’ e ‘sexy’ sempre estão na mesma frase.

– O livro era narrado pelo Percy... – falei simplesmente, rolando os olhos. Travis não aceitava que seu corpo extremamente sexy, palavras dele, não tenha sido descrito em detalhes no livro. “Meninos”

Ugh! – ele fez uma careta – É, seria bem estranho ouvir Percy me chamando de sexy. Acho que Annabeth iria enlouquecer!

Gargalhei no momento em que entramos na grande tenda. O Pavilhão, como era conhecido, estava bem iluminado por lâmpadas que se fixavam no teto. Os bancos e mesas de madeira se espalhavam por todo o local de uma forma organizada. Algumas na horizontal, outras na vertical preenchendo cada canto da enorme tenda de lona com metal. Talhado em cada mesa, vários símbolos reluziam em cores diferentes, cada um representando seu respectivo deus. O espaço estava praticamente vazio. Alguns semideuses ocupavam as mesas de seus pais olimpianos, mas a maioria deles estava ao redor da fogueira que ficava alguns metros a direita do Pavilhão. As mesas possuíam tamanhos diferentes, provavelmente de acordo com o número de pessoas por chalé. Aquelas que tinham um tridente azul, um elmo negro e um raio dourado, respectivamente Poseidon, Hades e Zeus, eram as que tinham menor comprimento com quatro lugares cada uma e estavam vazias.

Eu e Travis seguimos para a mesa de Hermes, uma das maiores do lugar, com espaço para umas dezesseis pessoas. Três garotas estavam sentadas na ponta, rindo e conversando alto. Sentamos a uma certa distância delas, eu de um lado e Travis a minha frente, do outro lado. Minha barriga roncou, lembrando que estava vazia o dia inteiro. Travis me olhava com expectativa enquanto eu pensava no que iria pedir.

– Agora pede um McLanche Feliz! – Disse ele com um sorriso ansioso.

– O que? Eu não vou pedir um McLanche. – “Principalmente porque MCLanche me lembra um certo filho de Hades e minha meta do dia é não pensar nele!”, pensei comigo mesma e minha barriga doeu novamente.

– Porque não? Os novatos não podem passar o primeiro dia sem comer um McLanche! É praticamente uma regra aqui e é a melhor comida do acampamento!

– Primeiro, McLanche não é exclusividade do acampamento, é do McDonald’s e segundo, não é nada saudável, ainda mais pra alguém que não comeu nada o dia inteiro, como eu!

– Ah, não me venha com esse papo de “não é nada saudável” e blá, blá, blá. É do McDonald’s, mas digamos que a mágica torna o sabor... diferente e admite: Você quer um McLanche!

– Não, não quero...

–Você quer.

– Não quero.

–Quer sim.

–Não

– Quer!

–Não!

– Sim

– Ahhhh, eu quero uma McLanche... Oh, droga! – A confusão em minha cabeça quase me impediu de ver o lanche se materializar em minha frente. Luzes começaram a piscar e, de repente, uma pequena caixa vermelha com detalhes amarelos surgiu. Travis riu abertamente da minha cara de espanto e raiva. Revirei os olhos, impaciente, e abri a caixa que exalava um aroma de hambúrguer e batatas fritas maravilhoso. Saudável ou não, um McLanche é realmente delicioso!

– Bem, pra ficar meio saudável você pode pedir um suco se quiser. – Disse ele bisbilhotando dentro da caixinha. Fechei os olhos e me concentrei... – Hum, não é preciso se concentrar tanto. Você tá só pedindo um suco, não tentando salvar o planeta! – Travis segurou o riso e pegou algo dentro da caixa.

– Ok, me desculpe por não ter experiência em materializar um suco bem na minha frente! – falei com desdém e tentei ver o que ele segurava. – O que é isso?

– Ora, não existe McLanche Feliz sem brinde. – Ele sorriu e me mostrou um pequeno chaveiro. Da ponta pendia um mini Hermes que estava ora com roupas gregas e sandálias aladas e ora com roupas cotidianas e tênis alados. – Sempre vem. E cada mesa ganha um diferente. Um dia Percy ganhou um mini tridente que mudava de cor na água. Ele não largava o brinde por nada. Até Annie dizer:” ou o brinde ou eu!” e ele acabou largando o tridente, mas, de vez em quando, ele ainda anda por aí com ele, escondido da Annie, claro.

Ri ao imaginar Percy circulando com olhar de bobo com um mini tridente multicolor nas mãos. Guardei o meu brinde no bolso e tirei o lanche da caixa. O aroma delicioso fez minha barriga falar mais uma vez. Fiz o que Travis ensinou e imaginei um suco de uva grande e gelado. Assim como o lanche, o suco apareceu rapidamente na minha frente, gelado e grande. Bem grande. Grande até demais. O copo tinha uns oitocentos milímetros e estava cheio até a borda!

–Meus deuses, nunca vou terminar de tomar esse suco! – dei uma mordida no hambúrguer, ainda encarando aquele monstro líquido e gigante. Travis riu e deu um longo gole no suco –Obrigada!

– Ugh, ainda bem que não sou filho de Dionísio. Acabei de descobrir que uva não é meu forte.

– E você não vai comer?

– Eu já comi! – ele olhou em volta – Aliás, todo mundo já comeu!

– É, chegar atrasada é o meu charme.

– Deu pra perceber!

Travis sorriu e me entregou um guardanapo. Ok, tenho q admitir, o McLanche estava mais gostoso do que todos os McLanches que eu já havia provado e acho q minha boca completamente suja fez Travis perceber isso e me lança um olhar de “eu te disse!”. Até que ouvimos ao longe uma voz feminina, vinda da Fogueira, chamar pelo nome dele.

– Bem, estão solicitando minha ilustre presença. Fazer o que? Quando se é famoso os fãs sentem saudades! – ele falou orgulhoso e não consegui segurar o riso.

– Então não deixe seus fãs esperando, senhor super semideus.

– Oh, claro que não deixarei, querida donzela. Nos vemos em breve. – ele pegou minha mão e a beijou, fazendo minha risada aumentar. E, com uma piscadela de olho, ele seguiu por entre as mesas até um grupo na Fogueira.

Terminei o jantar, que de jantar não tinha muito, e segui calmamente para a Fogueira, levando comigo o enorme suco que ainda estava pela metade.

A noite o acampamento era ainda mais belo. As poucas luzes tornavam a escuridão agradável e o vento frio não tinha espaço quando o calor da Fogueira tomava o local. Me encostei em uma das pilastras do Pavilhão, observando os grupos que se aglomeravam ao redor. Os filhos de Hermes riam e faziam pequenas pegadinhas. Já Leo e seus irmãos criaram uma luta de mini robôs e as torcidas organizadas vibravam quando um pobre robô perdia a cabeça. Enquanto os casais tentavam achar um lugar calmo e romântico. Percy, sentado um pouco mais longe, tinha Annabeth, encostada em seu peito. Com as mãos unidas, os dois aproveitavam o momento de paz. Jason e Piper conversavam alegremente sentados em um tronco de árvore com olhares intensos sendo trocados de segundo em segundo.

Luce estava isolada dos grupos, ora olhando para a Fogueira e ora olhando para os filhos de Hefesto. Bem, para um filho de Hefesto em particular. Até que Leo, o tal filho de Hesfesto em particular, desviou o olhar para ela e sorriu arteiramente. Luce fixou o olhar na Fogueira e não desviou, provavelmente esperando as bochechas coradas voltarem para a cor normal e o sorriso bobo de seus lábios sumir. Até que, de repente, ela hesitou. Arregalou os olhos e enrijeceu a postura. Ficou séria e com um olhar distante. Segui em sua direção, porém, num piscar de olhos, ela se levantou e seguiu a passos largos para o seu chalé.

“O que aconteceu com ela? Ficou assim só porque Leo encarou-a? Não... não faz sentido...”

Continuei imóvel até que meu olhar buscou alguém sem motivo algum para isso. Alguém que, provavelmente, estava bem chateado comigo. Alguém que eu nem deveria estar procurando. E acabei o encontrando, sentado à esquerda da fogueira e encostado folgadamente em um tronco de árvore caído. Mas era bem melhor não ter encontrado, e nem procurado, esse tal alguém. Um alguém conhecido como Nico di Angelo que, no momento, estava com o braço enroscado na cintura de uma garota, cada vez mais próximo dela, e a olhava de uma forma entediada, como se a conversa com ela não estivesse nada interessante. A raiva que me consumiu não me deixou notar muitos detalhes, mas ela era bem bonita, com certeza uma filha de Afrodite. E eu, simplesmente, não consegui tirar os olhos dos dois, eu precisava tirar, mas a droga dos meus olhos não obedeciam ao simples comando, como imãs no metal. Então a garota se aproximou e beijou Nico ferozmente, o que fez minha raiva aumentar e meu estômago embrulhar cada vez mais. Até que todos esses sentimentos cessaram quando percebi que Nico correspondia ao beijo. Ele parecia estar adorando e eu assistia a tudo com cara de paisagem e um aperto chato no coração. Porque estava sentindo aquilo? Porque me importava? Minha cabeça latejou com a confusão de meus sentimentos. Praguejei baixo e decidi voltar ao chalé e esquecer tudo.

– Difícil assistir a uma cena dessas. – Uma voz soou as minhas costas, me fazendo saltar e meu coração falhar. Virei lentamente e vi uma garota sorrindo para mim. Ela tinha uns doze anos, porém sua postura e expressão mostrava que ela era bem mais velha do que aparentava. Seu cabelo castanho caia em ondas sobre os ombros e sobre a roupa grega que usava, uma coroa de flores vermelhas e laranjas enfeitavam sua cabeça. O rosto era angelical, mas as íris de seus olhos eram chamas reais que queimavam incessantemente. – Minhas humildes desculpas pelo susto. Eu sou Héstia.

– Oh, Lady Héstia. É um prazer conhece-la. – tentei fazer uma reverência, mas acho que falhei pois ela deu um pequeno sorriso com meu descuido.

– Não é necessário mesuras, senhorita Swan. – Ela falou calmamente. Sorri, dizendo um “está bem” e ela olhou fixamente para a Fogueira dando um leve sorriso e indo direto ao ponto. – Você é bem especial, Eduarda. Seu dom é raro e poderoso. – Ela me olhou, esperando uma reação de espanto ou admiração. Mas eu já esperava por isso. Se ela não soubesse, não seria uma deusa. Ela ergueu uma sobrancelha parecendo satisfeita. – Mas ainda não sabe usá-lo da forma adequada. Precisará da ajuda do filho de Hades no futuro. Ele lhe ajudará, mas terá que controlar suas emoções.

– Eu não sinto nada por ele! – rosnei, liberando uma parte da minha raiva. Héstia me analisou e um sorriso surgiu no canto de seus lábios.

– Bem, acho que antes terá que admiti-las... – Ela desviou o olhar e eu segui-o até ver onde seus olhos estavam. Em Nico. Que continuava abraçado a garota. Bem, um sentimento eu podia admitir que tinha: Raiva. Mas porque ela existia quando eu olhava aquela cena eu realmente não sabia. Acho que minha maior raiva era me importar tanto por algo que eu não deveria! “A vida é dele e eu não tenho nada a....”. Até que Héstia tocou meu braço e muitos outros sentimentos ficaram claros como chamas por um breve momento. Sentimentos que eu duvidava serem reais ou não. Virei-me novamente, tentando controlar a ânsia de expor tudo o que eu sentia, tudo o que estava guardado dentro de mim. Héstia sorriu e soltou meu braço com uma expressão de ‘dever cumprido’ na face. Pigarreou e continuou a falar: - Porém eu vim aqui para lhe dar um aviso. O futuro é incerto, mas algo novo está chegando. Algo perigoso e jamais enfrentado. Apenas três semideuses não serão capazes de derrota-lo. E você será uma peça importante. Mas só poderá ajudar quando aprender a aceitar e controlar aquilo que lhe atormenta. Boa sorte, semideusa.

– Que novo mal é esse? E o que eu terei que aceitar e controlar? – Mas já era tarde demais. Héstia sumira num piscar de olhos da forma como aparecera, deixando um calor aconchegante no ar. Voltei-me para as chamas da Fogueira relembrando das palavras de Héstia e, sem perceber, estava encarando Nico.

Como se meu olhar pesasse sobre ele, Nico virou-se em minha direção e antes que eu pudesse escapar nossos olhares se encontraram. Preto no verde. E aquilo foi totalmente hipnotizante. Espantado e confuso, Nico continuou me encarando e, como se percorrido por um choque, ele se soltou apressadamente da garota que continuava agarrada nele, fazendo-a bufar e gemer. Eu comecei a caminhar de costas, lentamente, ainda sem conseguir desviar os olhos das íris negras que fixavam-se em mim. Nico me olhava com súplica, balançando a cabeça negativamente, tentando explicar com gestos que “não era aquilo que eu estava pensando”. Mas no que eu estava pensando?

Pergunta difícil.

Eu só queria sumir dali e não ter que ouvir nenhuma explicação ou desculpa. Só imaginar a voz dele me explicando como foi parar sob aquela garota quase me fez tropeçar e dei as costas para o olhar dele, seguindo firme até os chalés. E porque ele iria se explicar? Porque ele iria se desculpar? Eu era apenas uma qualquer, como ele mesmo dissera. Provavelmente a negativa com a cabeça representava algo como: “Eu não acredito que você estava me espionando” ou até “Não percebe o papel ridículo que está fazendo parada como um poste com um copo de suco gigante na mão?” Suspirei e apressei o passo quando cheguei na área dos chalés, olhando de relance para trás. Nada, Ninguém me seguia. Apenas a escuridão e feixes de luz da Lua. Ele poderia parecer a qualquer momento, a escuridão fazia parte dele. Mas ele não estava ali e bufei comigo mesma por esperar que ele aparecesse. Eu deveria querer distância dele. Deveria ter me virado e saído da Fogueira no momento em que Héstia desapareceu. Ou antes mesmo dela aparecer.

Héstia. As palavras voltaram a rondar minha mente e novas preocupações surgiram. Um novo mal? E eu serei importante? E o que terei que controlar? Minha curiosidade aumentava, mas as palavras não faziam nenhum sentido.

– Ora, estamos falando dos deuses! Quando é que algo dito por eles faz sentido? - Bufei, chutando uma pedra no caminho. Acho que tinha um pequena ideia sobre o que eu teria que controlar. Mas não! Isso não ia acontecer. Eu só queria distância dos meus poderes de Língua Encantada. Suspirei, derrotada. – Isso só vai significar mais dor de cabeça pra mim. Como se eu já não tivesse o bastante! – acenei tristemente e olhei pra cima, como se a resposta fosse cair do céu.

Se eu não fosse tão desastrada teria olhado novamente para frente e visto a enorme pedra que estava no meu caminho, passaria por ela e seguiria meu caminho feliz para sempre tomando meu grande suco. Porém continue andando e olhando pra cima. E nesse momento percebi que Atena deveria estar sentindo vergonha de tamanha burrice. Distraída, acabei topando na enorme pedra e, praticamente, voei para frente. Me equilibrei no momento certo, continuando de pé e inteira, mas meu suco não pode dizer o mesmo. O copo continuava em minha mão e o constrangimento tomou o lugar do susto, ainda bem que ninguém estava por perto...

E eu não poderia estar mais enganada...

Quando olhei para frente percebi que meu suco atingiu um certo alvo. Um alvo grande, forte e muito, muito furioso. E esse alvo era, sem dúvida, uma filha de Ares. A garota a minha frente parecia um lutador de boxe. Era musculosa demais e alta demais, seu rosto exibia uma fúria eterna. E o suco que descia por seu cabelo e bochechas destacava bem esses sentimento. Eu não passava de uma formiga ali. Ela me encarava com ódio intenso e as garotas que a acompanhavam faziam o mesmo. Era como se eu tivesse acabado de roubar a coisa mais preciosa do mundo. Bem, acho que a dignidade dela era preciosa. “Ah, qual é! Foi um acidente. Nós vamos conversar como duas pessoas civilizadas e sairemos daqui em paz e harmonia!”, meu pensamento tentava ser positivo, mas a frase dela mostrou que ela pensava o contrário.

– VOCÊ.ESTÁ.MORTA! – Ela vociferou, me matando com o olhar.

– Ahh... Ehh... Hum... Mil desculpas. Foi um acidente! É que... que eu estava distraída e tropecei. – Eu gaguejava, sentindo um medo súbito daquela garota gigante. – Isso... isso não vai se repetir!

– Claro que não, sua desajeitada idiota! Vê se olha por onde anda!

Eu parei de ouvir quando ela disse “idiota”. Aquilo foi a gota d’água. Acho que não reajo bem a insultos, ainda mais quando eu não fiz algo por mal. Meu medo súbito se transformou em raiva súbita.

– Olha aqui, eu já disse que foi um acidente! E idiota é você que não é humilde nem educada pra aceitar um pedido de desculpas! – Oh droga! Eu não disse aquilo! Eu não acredito que chamei uma filha de Ares, com o dobro do meu tamanho, de idiota.

– O QUE FOI QUE VOCÊ DISSE? – Seu grito furioso saiu e ela seguiu em minha direção.

– Oh deuses, eu... eu não quis dizer isso! Eu... – me calei ao rsenti as unhas dela arranharem o meu rosto violentamente, liberando um filete de sangue que escorreu pela minha mão quando tentei estancar a ferida. A dor foi intensa e eu acabei tropeçando novamente na pedra, caindo sentada no chão.

Quando fixei minha visão na garota ela estava com o sorriso amarelo e torto voltado para mim, pronta para dar um belo chute. Eu tentei me erguer, mas duas das amigas delas seguraram meus braços e me obrigaram a ficar de joelhos. Eu tentei me soltar, no entanto foi inútil. Seria o meu fim. Ouvi a risada da garota ecoar enquanto virei a cabeça, fechando os olhos. Preferi sentir do que ver meu sangue jorrar.

Mas nada aconteceu.

Até que senti meus braços livres caírem ao lado do meu corpo. Quando olhei para o lado uma das garotas que me segurava estava caída e olhando espantada para algo que estava na minha frente. Ou, nesse caso, alguém. E antes mesmo de erguer meu rosto descobri quem era meu salvador, pois sua voz firme e decidida já era bem conhecida por mim. Mas, diferente de como eu a ouvia, ela soou estridente e extremamente furiosa, como um rugido de ódio:

– Não ouse tocar nela novamente, ou eu juro, não viverá pra contar a história!


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Notas finais do capítulo

Well, o q acharam?? Compensei a demora? Espero q sim
Ahh e cap q vem vai ter muito Nuda! Bjs e até mais!!



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