Mille – Desculpe minha querida. Mas deixa pra lá. - Mille tinha uma sensibilidade mais aguçada e tinha certas intuições. Lindsay apenas sorrir.

Lindsay- Stell o que vai fazer agora pela manhã?

Stella – Nós vamos voltar ao hospital ver como estar Mac e depois vejo o que vou fazer, tenho algumas coisa para resolver com o Flack.

Lucy – Dinda, Dinda! – descendo correndo as escadas.

Stella – O que foi meu amor?

Lucy – Seu celular tava tocando. – entregando o aparelho para Stella e logo o mesma recomeça a tocar.

Stella – Obrigada minha princesa. – ela sai para atender o celular.

Lindsay – Você já esta arrumada para ir a escola?

Lucy – Estou sim.

Lindsay – E vai me da um beijo?

Lucy – Vários mamãe. – beijando a mãe.

Mille – E eu posso ganhar um também?

Lucy – Pode sim. – dando um beijo carinhoso na bondosa senhora. – A senhora é a mãe do meu dindo, não é?

Mille – Sou sim.

Lucy – Então a senhora diz a ele pra ele vir logo me visitar? Pra ele vir ver a dinda.

Mille – Você gosta muito do seu padrinho, não gosta?

Lucy – Gosto sim, gosto mais quando ele tá com a dinda, ele fica ainda mais legal, ele rir, ele brinca e quando ele ta com a Chris não é a mesma coisa. Ele é mais sério, fica na cozinha e nem deixa eu ajudar.

Mille – Qual é a idade dessa princesa?

Lucy – Vou fazer cinco anos no mês que vem. A senhora vai vir para o meu aniversário não vai? Vai ser o tema das princesas da Disney. – elas riem.

Lindsay – Ela já esta deixando a gente louco com esse aniversário.

Mille – Eu venho sim, se você convidar eu venho.

Lucy – Ôba! A senhora já esta convidada. Aí eu quero uma foto dos meus dindos juntos.

Danny- Vamos filha.

Lucy – Vamos papai.

Lindsay – Eu chego lá daqui a pouco.

Danny – Ta bom. – dando um selinho no marido.

Stella – Já esta indo Danny?

Danny – Sim Stella, vou deixar Lucy no colégio e depois vou para o laboratório. – Lucy da um beijo na madrinha e outro na Sra. Taylor e segue com o pai.

Mille – Algum problema minha filha?

Stella – Não é nada, é só uma ligação de Nova Orleans. – Stella na verdade falará com Joseph uma amigo de Mac da época de mariner e que hoje é um militar do alto escalão das forças armadas dos Estados Unidos, além de vir de uma família cheia de posses por isso o jatinho disponível para Stella quando ela precisou.

Mille – Sua filha é um amor Lindsay, só assim eu tenho uma neta torta, ela gosta muito do meu filho.

Lindsay – Gosta sim, já teve um aniversário que ela botou na cabeça que só apagava as velinhas do seu bolo se estivesse no colo do padrinho. – elas riem. – Mas a senhora ainda vai ter netos Mac já esta noivo.

Mille – Junior ainda vai me da essa alegria mas não vai ser ela que vai ser a mãe dos meus netos não. – elas riem.

Lindsay – Stella vou deixar meu carro com você, preciso só que me deixe no laboratório.

Stella – Não Lindsay, não precisa eu vou alugar um. Você sabe de alguém que pode ir fazer uma faxina no meu apartamento?

Mille – Não sei porque, temos o apartamento do Junior, não tem necessidade disso.

Stella – Acho que não é uma boa ideia. Ontem enquanto eu fui lá pegar nossas coisas Christine chegou lá querendo conversar.

Lindsay – O que ela disse?

Stella – Nada de mais.

Mille – Eu vou me trocar pra irmos ao Hospital.

Stella – Ok. – Mille sai da cozinha e vai para o quarto.

Lindsay – Stell você parece preocupada.

Stella – E estou mesmo Linds mas ainda não posso falar nada.

Lindsay – Mac esta tão diferente minha amiga, nem parece aquele.

Stella – Verdade? Nem parece quando eu falo com ele.

Lindsay – Isso mesmo quando você fala com ele as coisas ficam diferentes.

Stella – Para Linds! – sorrindo. – Nós somos amigos só isso.

Lindsay – Mas é verdade Stell, ele mudou desde que você foi embora, não é mais o mesmo ele é mais sério e ranzinza do que o de costume.

Stella – E você quer me convencer que é por minha causa? Ele está melhor agora até esta noivo.

Lindsay – Tá bom, se você diz eu vou me trocar pra ir trabalhar.

...

Algum tempo depois as três estavam em frente ao laboratório de criminalística de Nova York.

Lindsay – Não quer entrar e matar um pouquinho a saudade desse prédio? – descendo do carro para que a amiga tomasse a direção.

Stella – Não, não posso. E do jeito que aconteceu as coisas vão pensar que eu estou aqui para comandar a equipe no lugar de Mac, é melhor me manter distante. Olha só eu vou alugar um carro e deixo o seu em casa, tá?! Não quero atrapalhar tanto a sua vida e nem mudar sua rotina.

Lindsay – Até parece, Stell. – sorrindo – Tchau Mille.

Mille – Tchau minha filha, um bom dia de trabalho. – logo Lindsay entra no prédio e as outras duas seguem para o hospital.

Ao chegar Stella e Mille dão de cara com Flack dormindo nas cadeiras da recepção.

Stella – Don, Don acorda. – mexendo de leve no ombro do amigo.

Flack – Oi.

Stella – Você dormiu aqui?

Flack – Eu acabei não indo pra casa, depois daquela nossa conversa eu achei melhor vir pra cá tomar conta de tudo.

Stella – Tudo bem, Don. – ela olha para Mille e volta a olhar para o amigo. –Agora vá pra casa, tire a manhã de folga aposto que você tem horas e mais horas sobrando de trabalhos seguidos. – ele fica de pé e Stella o abraça. – Não se preocupe tem gente de olho em tudo aqui. – falando no ouvido dele para que Mille não ouvisse.

Flack- Tudo bem eu vou, como vai senhora Taylor?

Mille – Vou bem meu filho. Obrigada por tomar conta do meu filho. – sorrindo e depois lhe da um beijo no rosto.

Flack – Não tem que agradecer, quando eu estive do outro lado ele ficou aqui me esperando junto com essa daqui e é o mínimo que posso fazer.

Stella – Qualquer coisa me avisa.

Flack – Você também. Tchau. – eles se despendem e ele vai embora. – Ah só mais uma coisa a Christine já esta aí. - Stella apenas acena com a cabeça.

Mille – Não sei porque mas acho que tem mais alguma coisa acontecendo com meu filho.

Stella – Não é nada Mille, é que seu filho mesmo sendo ranzinza, teimoso e chato nós gostamos dele. – elas sorriem e vão até o quarto de Mac, antes de entrarem conversam com o médico.

Medico – Ele teve uma noite boa, foi tranquila, seu quadro evoluiu muito bem e já estamos diminuindo a sua sedação. Muito provavelmente a noite ele já estará em um quarto.

Mille – Que bom. – sorrindo. Eles conversavam na sala de espera.

Christine – Oi.- entrando na sala. – Fui pegar só um café. Será que eu poderei vê-lo? – olhando para o médico e depois para Stella.

Stella – Claro! – com um meio sorriso. Eles caminham para o quarto de Mac mas apenas Mille e Christine entram, Stella acompanha pelo lado de fora, ela olhava pela parede de vidro.

...- Não vai entrar?

Stella – Aí que susto Sheldon.

Sheldon – Desculpe não foi essa minha intenção. Bom dia.

Stella – Bom dia.

Sheldon – Vim aqui ver como ele esta antes de ir para o trabalho. Mas acho que você devia entrar.

Stella – Quem está lá são as pessoas mais importantes pra ele, sua mãe e sua noiva eu sou só uma amiga.

Sheldon – Sua melhor amiga. – ela sorrir. – Você não sabe a falta que faz para aquele laboratório, para nós e principalmente pra ele. Ele não é mais o mesmo Stell desde que você foi embora.

Stella – Para Sheldon. Parece que todo mundo resolveu me dizer isso pra me fazer sentir culpada. – já um pouco sem graça. – E como esta as investigações? – querendo fugir daquele assunto.

Sheldon – Não temos nada Stell, as pegadas são do policial, Mac e o bandido, os documentos que achamos ainda estão sendo analisados e pre...

Stella – Precisam das roupas de Mac. – completando.

Sheldon – Você sabe que sim. Por que você não esta autorizando essa analise Stell?

Stella – Não se preocupe, eu tinha que estar a par de tudo, logo vocês terão acesso.

Enquanto isso dentro do quarto...

Mac podia ouvir e sentir tudo que acontecia dentro quarto mas era angustiante não poder demostrar, não poder falar, não poder se mexer. Mas por incrível que pareça apesar daquele respirador Mac estava mais sensível a odores e ele podia reconhecer as pessoas pelo cheiro.

Mille – Meu filho estamos aqui pra cuidar de você. – ela estava sentada numa cadeira ao lado da cama e passando as mãos pelos cabelos do filho.

Christine – É isso mesmo meu amor, estamos aqui, agora volta pra gente, volta pra mim. – ela estava do mesmo lado de Mille.

Mac - Esse cheiro de rosas é o cheiro da minha mãe, mãe eu vou voltar pra você e para ela. E esse cheiro de comida é de Christine, Christine também estar aqui. Eu preciso me esforçar para abrir meus olhos, eu preciso acordar, eu preciso me mexer. – Mac ouvia a oração baixinha de sua mãe e o choro contido de Christine. – Será que finalmente minha mãe e Chris se acertaram de vez? Elas nunca foram melhores amigas mas não tinham intimidade nenhuma, por mais que eu tenha levado Christine a Chicago não sei porque mas minha mãe não simpatizou muito com ela. Será que foi preciso eu estar assim pra elas se acertarem? Minha mãe é tão amável com todos principalmente com Stella mas com Christine ela é tão fechada.

Mille – Christine será que podemos conversar?