Segunda Chance, escrita por


Capítulo 6
Capitulo 6




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Don – Por que somente Stella pode autorizar.

Lindsay – Como assim? – todos voltam atenção para ele.

Don – Mac e Stella fizeram um documento dando pleno poderes um ao outro para que qualquer coisa que acontecesse um se responsabilizaria pelo outro. E nessas condições somente Stella pode tomar decisões por ele, nem mesmo Mille a mãe de Mac pode.

Danny –Mas Christine é a noiva dele.

Don – Mesmo assim ela não pode tomar decisões por ele.

Lindsay – Como sabe disso, Don?

Don – Por que eu estava lá quando fizeram isso, eu sou testemunha. Eles fizeram isso por causa de mim e de Jess, quando aconteceu aquilo com ela eu não poderia tomar decisões por ela e isso agravou ainda mais sua situação até achar alguém da família ficou tarde de mais...

JD – Mas ela não está aqui. Ela não tomou nenhuma decisão por ele.

Don – Engano seu Jô, o hospital a comunicou urgentemente assim que aconteceu e ela já autorizou vários procedimentos por isso vocês não assinaram nada e ela já esta vindo pra cá, ela foi pegar Mille para virem juntas.

Médico – Desculpem mas nem eu nem hospital podemos passar por essa ordem expressa dele e vocês terão que aguardar até a chegada dela para terem acesso as coisas dele.

Stella – Falava de nós doutor? – entrando na sala acompanhada de Mille.

Lindsay – Stell!! – indo abraçar a amiga.

Stella – Linds! – assim todos fizeram indo abraçar a velha amiga e a senhora.

JD - Eu sou Jô Danville, prazer.

Stella- Prazer, Stella Bonassera. – elas se cumprimentam. – Você deve ser Christine.

Christine – Sim, Mac fala muito bem de você. – elas se cumprimentam.

Stella – Ele também me fala muito bem de você.

Don – Que bom que chegou minha irmã. – a abraçando. – Não autorize ninguém a mexer nas coisas de Mac, confie em mim. – ele fala baixinho no seu ouvido.

JD – Stella precisamos que você autorize que tenhamos acesso as coisas de Mac.

Stella – Desculpe, Danville mas primeiro preciso conversar com a administração do hospital.

Lindsay olha para Danny e não entende por que a amiga não autorizou mas não a questionou com certeza ela teria um bom motivo.

Mille – Doutor eu quero ver meu filho.

Médico – Desculpe senhora...

Stella – Tudo bem Doutor, ela viajou milhas e milhas para ver o filho e ela precisa desse conforto.

Médico – Tudo bem mas me prometa que será uma vista rápida pois ele ainda esta na UTI.

Mille – Tudo bem, Stella por favor me acompanha?

Stella – Claro, Mille.

Médico – O restante eu aconselho a ir para casa pois ele não vai acordar tão cedo e não poderá receber visitas, essas duas aqui são as únicas exceções. Ele esta muito cansado precisa de repouso absoluto.

Christine – Stella. – a segurando no braço. – Por favor deixe que o visite também. – com os olhos cheios de lágrimas.

Stella – Claro Christine eu não estou aqui para impedir alguma coisa ou atrapalhar. Ele é meu amigo e tenho certeza que ele quer te ver. – o médico queria fuzilar Stella com o olhar pois aquele quarto com certeza viveria cheio e isso não era bom para o paciente.

Christine – Obrigada.

Médico – Mas só amanhã pela manhã somente.

Christine – Mas...

Médico – Desculpe mas so amanhã.

Mille – Amanhã você o ver Christine, não se preocupe. – vendo que a nora iria insistir mais um pouco.

Christine – Ok. Amanhã eu volto então.

JD – É melhor, você precisa descansar, você estar aqui a horas e horas.

Christine – Você tem razão.

JD – Eu vou com você e te deixo em casa.

Christine – Obrigada. – elas se despendem da equipe e saem do hospital.

Mille e Stella saem acompanhadas pelo médico.

O celular de Sheldon toca e ele atende era Sid querendo saber de Mac.

Danny – Flack você esta bem meu amigo? – vendo como o amigo estava abalado.

Flack – Eu vou ficar Danny. Agora que Stella chegou eu vou ficar mais calmo.

Lindsay – Vocês são mesmo como irmão não é?

Flack – Sim, eu queria que a minha irmã de verdade fosse assim comigo como Stella é, Mac e Stella tiveram do meu lado quando o pior aconteceu.

Lindsay – Nós sabemos, Don. – o abraçando.

Danny – Ela chegou rápido.

Flack – Ela conhece pessoas que conhece pessoas e não a negaria um favor.

Lindsay – Don o que você foi fazer no laboratório agora a pouco? Quando estávamos saindo vocês estava chegando.

Flack – Não era nada, só fui la para ver como estava as coisas.

...

Na UTI duas enfermeiras monitoravam os aparelhos de Mac e faziam algumas anotações e conversavam baixinho.

Enfermeira 1 – Esse cara lutou muito pela sua vida.

Enfermeira 2 – Ou ele tem alguém lá em cima olhando por ele. – elas sorriem.

Mac – “O que esta acontecendo comigo? Que barulho chato é esse? Aqui ta frio. Eu quero levantar. Mas eu não consigo me mexer, afinal onde eu estou? Não consigo abrir os olhos por que? Acho que ... tudo aquilo que eu vivi foi de verdade? – ele começa a tomar consciência do que havia acontecido, do tiro nas costas, na conversa com seu pai e de Claire. –Mas e agora? Eu...eu...estou no hospital, é isso? E que negocio chato é esse no meu nariz? Esse bip irritante, o barulho desse respirador. E que cheiro é esse? – ele não sabia como mas podia sentir um perfume de rosas que o deixou calmo.”

Enfermeira 1 – Entra, senhora. – ela entra e se aproxima da cama de Mac.

Enfermeira 2 – Ele é seu filho?

Mille – Sim, é o meu Junior.

Enfermeira 2 – Alguém lá no céu gosta muito dele.

Mille – Meu filho é um guerreiro.

Enfermeira 1 – É sim. Vamos deixar a senhora à vontade. – elas saem do quarto.

Mille – Meu filho, eu to aqui para cuidar de você. – ela se aproxima do rosto de Mac e lhe da um beijo na testa.

Mac – Mãe eu estou aqui, mãe. Eu te amo. Por que você não me ouve, hein Dona Mille?! – internamente era como se ele derramasse uma lagrima. – Esse cheiro só podia ser você mesmo. Tenho tanta coisa pra te contar, eu vi o meu pai, eu estive com ele mãe.

Mille – Meu amor nós vamos cuidar muito bem de você. – a lagrima não passou despercebida de Mille e ela pode ver aquele fino fiozinho de lágrima escorrendo pelo canto do olho do filho. – Junior eu te amo, nós te amamos. – ela faz um carinho na cabeça do filho. – Seus amigos estão lá fora, todos eles da sua equipe estão te esperando. Eu estou te esperando e sua ... – ela olha para Stella que estava os olhando do lado de fora pela parede de vidro que tinha. –Estamos aqui meu amor. – Stella bate de leve no vidro e Mille se apressa para sair pois já tinha ficado tempo de mais.

Mille - Você não vai entrar?

Stella - Ele precisa descansar. - o médico as aguardava e ainda próximo o quarto de Mac eles conversam. Stella olha pelo vidro novamente vendo ele deitado, Mille percebe o olhar dela.

Mille - Entre, eu vou esperar aqui. - ela o faz.

Mac – Mãe volta, fica aqui. Eu quero abrir os olhos que droga! Esse cheiro não o da minha mãe, quem esta aqui?? Eu acho que já senti antes.

Taylor – Calma meu filho, tudo ao seu tempo. Agora descanse. – ele sussurra ao ouvido do filho fazendo com ele apague e sua mente pare de navegar e apenas descanse.

...

Lindsay – E ai como ele estar? – quando elas voltaram a sala de espera.

Stella – Eu só o vi rapidamente, não me demorei no quarto.

Mille – Ele esta bem, o médico disse que amanhã nas primeiras horas já vão começar a diminuir a medicação dele pra ver como reage.

Sid – Stella meu bem! – entrando na sala.

Stella – Sid! – sorrindo. – Que saudade minha pequena. – eles se abraçam. Ele era a figura masculina como pai que Stella tinha.

Sid – Como você esta minha querida?

Stella – Estou bem.

Sheldon – Quando soube que você estava aqui não parou mais quieto. – eles riram.

Sid – Como vai Sra. Taylor?

Mille – Vou melhorar mais quando meu filho sair daqui.

Sid – Eu sei que sim.

Stella – Desculpe gente mas temos que ir, nós estamos muito cansadas.

Danny – E onde você vão ficar?

Mille – Vamos ficar no apartamento de Mac.

Stella – Eu ainda tenho a chave, já despachamos as malas pra lá. Mille insistiu que eu ficasse com ela mas amanhã vou da um jeito no meu antigo apartamento para ir pra lá. Mac não vendeu, por mais que eu tivesse pedido pra ele fazer isso mas ele não fez.

Danny – Devia ficar com a gente.

Lindsay – É mesmo Stell, você e Mille podem ficar com a gente. Vai ser melhor e eu tenho um parzinho de olhos azuis que vai ficar muito feliz em ver a madrinha. – elas sorriem.

Stella – O que acha Mille?

Mille – Por mim tudo bem.

Don – Sra. Taylor será que se importaria que Stell fique um pouco comigo? Preciso conversar com minha irmãzinha que há tanto tempo não a vejo, prometo que logo a deixarei na casa dos Messer.

Mille – Tudo bem meu filho. – ela diz sorrindo.

Danny – Venha Sra. Taylor por que esses aí vão conversar bastante e nos deixar pra lá. – dando o baraço para que a senhora se apoie. – Sabe até parece que nós também não temos saudades dela mas ele a quer só pra ele porque ela é irmã dele. – eles saem da sala rindo e deixando os outros num clima mais ameno.

Lindsay – Nos vemos mais tarde.

Stella – Tudo bem, vou só passar no apartamento de Mac para pegar nossas bagagens.

Lindsay – Ok! – elas sorriem. –Nós vamos passar na casa dos pais de Danny para pegar Lucy. – Lindsay e os outros se despendem de Stell e Don e saem.

Stella – O que esta acontecendo Don?

Flack – Vem, vamos sair daqui.

...

Stella – Você tem alguma suspeita do que aconteceu, não tem? – eles sentavam em uma mesa de uma lanchonete 24h.

Flack – Tenho sim.

Stella – Então fala. – a garçonete vem recolher os pedidos. – Eu quero só um café.

Flack – Eu também. – ela sai os deixando sozinhos. – Eu suspeito que esse ataque a Mac hoje tenha sido planejado.

Stella – Como assim? Primeiro me conta como foi que aconteceu tudo.

Flack – Há dias que estávamos investigando um caso de roubo a banco.

Stella – Eu vi alguma coisa no noticiário e Mac comentou alguma coisa comigo esses dias.

Flack – Vocês tem se comunicado sempre? – a garçonete trás os pedidos. – Obrigado!

Stella – Sempre que o trabalho da, enfim... – olhando para o amigo sorrindo. - As vezes nos falamos.

Flack – Que bom.- lhe sorrindo de volta. – Mas voltando...hoje descobrimos onde um único bandido estava escondido e quando chegamos lá fomos recebemos a bala, não tinha só um, tinham vários. Tudo bem que depois da confusão prendemos quase todos mas a questão é como ele sabia que nós estaríamos indo para lá? Como em pouco tempo reuniu tanta bandidagem? Da onde surgiu tanto armamento?

Stella – Você acha que ele teve informações privilegiadas?

Flack – Acho que sim.

Stella – Mas da polícia? Do laboratório?

Flack – É isso que quero descobrir Stell. Eu recebi uma ligação anônima dizendo que não tinha mais nada o que fazer sobre esse caso, que não tinha mais o que descobrir e que a vida do meu amigo dependia de mim.

Stella – Estava falando de Mac? Quer dizer que ele corre perigo mesmo no hospital?

Flack – Não sei Stell mas talvez sim. É a nossa vez de protegê-lo, ele nos protegeu tanto e agora nós temos que fazer alguma coisa. Por isso que pedi pra você não autorizar mexer nas coisas de Mac, você precisa analisa-las primeiro, você precisa pegar aquela bala e descobrir da onde partiu e de que arma. E eu não confio em ninguém, só em você Stella e não falo do pessoal do laboratório mas eles podem correr perigo também. – ele desvia o olhar para a sua bebida que ainda não havia tocado.

Stella – Don. – ele direciona seu olhar para ela. – Mac confessou pra mim que estava recebendo ameaças, pedindo que ele se afastasse do laboratório. – Don a olha incrédulo.

Flack – Então as coisas são piores mais do que pensava. Não teve jeito Stell e eu tive que colocar o Adam nessa.

Stella – Como assim?

Flack – Depois que Mac deu entrada no hospital eu recebi a ligação e então sai de lá e voltei ao local do incidente, a equipe estava lá processando as informações e então caminhando pelo galpão velho eu achei um pequeno cartão de memoria escondido entre uns papeis mas logo quando Sheldon chegou e eu não mexi em nada eu só peguei o cartão com cuidado para não deixar digitais ou apagar qualquer prova.

Stella – Mas Don isso é violação de provas ...

Flack – Eu sei Stell, eu sei mas eu tive que pegar e pedi para o Adam analisar escondido. Eu estou esperando ele me dizer alguma coisa.

Stella – Sim mas como ele levou aquele tiro?

Flack – Nós nos separamos, Jô ficou comigo enquanto Mac ficou com outro policial quando vi eles estavam correndo atrás de um bandido quando eu ouvi os tiros, quando cheguei Mac já estava caído no chão e o bandido também, ao que tudo indica o policial corria atrás de Mac e quando chegou viu o bandido apontando a arma para ele e atirou.

Stella – E esse policial?

Flack – Tomei depoimento dele, a bala que estava no bandido realmente era da arma dele. Mas algo não se encaixa nele, eu não lembro o dia em que ele entrou na delegacia e quando o vi ele estava com a gente nessa diligencia.

Stella – Você acha que ele tem alguma coisa com isso?

Flack – Não sei, é por isso que eu quero que me ajude eu não tenho essa mente que vocês tem o meu negocio é correr atrás de bandido. Eu não sei por onde começar.

Stella – É claro que eu ajudo e vou fazer mais. – pegando o celular.

Flack – O que vai fazer?

Stella – Eu vou fazer uma ligação, Mac precisa de proteção dentro do hospital.

Flack – Você tem razão, eu poderia designar algumas pessoas mas no momento não confio em ninguém e como acho que quem estar por tras disso deve ser uma pessoa poderosa.

Stella – Eu também acho. – com o celular no ouvido. – Já volto Don. – saindo da mesa.

...

Stella e Flack estavam no apartamento de Mac pegando suas malas quando a campanhia toca.

Flack – Ué será que Mac tinha marcado alguma visita?


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