Segunda Chance, escrita por


Capítulo 5
Capitulo 5




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Claire – Eu sei. – ele a olha. Claire lhe sorrir.

Mac – Mas eu continuo...

Claire – Shiii – colocando os dedos na boca dele para não deixa-lo terminar. – Ela é uma boa mulher Mac. Eu não tenho o que reclamar dela, ela cuida de você do jeito dela. Você precisa se desprender do nosso passado, deixe ele lá no passado, foi muito bonito o que nós vivemos, foi intenso, foi como tinha que ser para você se fechar e se abrir para um novo amor, Mac.

Mac- Ela de alguma forma sempre esteve lá, Claire. Nos momentos em que mais precisei de apoio ela esteve lá. Eu quase fiz loucuras por ela quando a sequestraram. E ela me aceita como eu sou, meu trabalho, assim como eu também.

Claire – É ela sempre esteve Mac, ela te apoiou, te consolou, te confortou, brigou com você quando estava errado, te enfrentou, ouviu o seu silencio, ela te completa e ela confia em você mais que tudo nessa vida. Ela parou o seu mundo para resgatá-lo assim como você também já fez. Já esteve do lado dela quando ela mais sofria calada, quando foi abandonada, quando descobriu a verdade sobre a família e você sempre esteve lá. – ela diz retirando o porta retrato da mão de Mac e o colocando no lugar. – Ela já te salvou e você já a salvou também.

Mac – Não, você esta confundindo, essa que você esta falando é a Stella, minha melhor amiga.

Claire – Ahh! Então deixa ver se eu entendi. Então sua melhor amiga é a pessoa que sempre te apoiou assim como você a ela e enquanto a mulher que você vai casar te aceita e você a aceita. É isso? Você deve se desprender e deve começar por tirar isso. – apontando para a aliança que ele ainda usava. – ele olha para o anel em seu dedo. – Devia ser assim, Mac, nós devíamos no conhecer e nos amar como nos amamos.

Taylor – Filho. – ele aparece do lado de Mac. – Nós precisamos da mais uma volta.

Mac- Você ainda vai estar aqui quando eu voltar?

Claire – Sim.

Mac sai acompanhado pelo seu pai pelo laboratório agora cheio de gente andando de um lado para o outro, analisando, pensando, pesquisando. Enquanto todos pareciam andar rapidamente, ele e seu acompanhante apenas caminhavam devagar, em câmera lenta, observando as expressões das pessoas quando eles param diante de uma parede de vidro. Eles olham Lindsay cansada sentada diante de um balcão analisando umas roupas sujas enquanto Danny do outro lado da sala olhava no microscópio. Mac e seu pai entram na sala e o detetive começa a perceber que isso acontecia atualmente, que Lindsay estava analisando a roupa do bandido que estava a sua frente segurando aquela arma. Mac olha para o pai surpreso com tempo.

Taylor – “Aqui não tem tempo, filho. O tempo aqui é seu amigo.” – respondendo as interrogações do filho mas agora eles se comunicavam telepaticamente.

Mac – “Certeza, eu morri” – o homem apenas rir.

JD – Vocês tem uma criança em casa, quero que voltem pra casa e amanhã continuamos. – ela diz entrando na sala. – Mac precisa de você mas Lucy também. – ela sai da sala. Lindsay e Danny se entreolham.

Lindsay – Vamos sim pra casa, mas é so para ver Lucy e deixa-la na casa dos seus pais, eu quero ir para o hospital esperar por Mac. – Danny vai até a mulher.

Danny – Você precisa descansar.

Lindsay – Ele não descansaria se fosse um de nós. – olhando para o lado na direção em que Mac e seu pai estavam e ele ver de novo aqueles olhos que lhe passavam tanta confiança.

Danny – Você tem razão. Vamos. – eles tiram o jaleco e saem da sala.

Flack passa pelos Messer no corredor a procura de Adam.

Flack – Adam vem aqui. – ele o puxa para o canto. – Eu preciso que você faça um favor pra mim, pra mim não é para o Mac.

Adam – Você esta me assustando desse jeito.

Flack – Eu preciso que você analise uma coisa pra mim mas sem ninguém saber, ninguém da equipe, e quando eu falo ninguém é ninguém mesmo inclusive a Jo.

Adam – Mas do que se trata?

Flack – Vem comigo e eu te explico. – eles saem do laboratório.

...

Mac agora esta sozinho na sua sala, em cima da mesa tinha uma caixa vazia ele então começa a colocar suas coisas pessoais dentro da caixa silenciosamente. Ele observa o distintivo, olha o seu número de identificação e em seguida guarda dentro da caixa junto com as outras coisas, ele então ver mais um porta retrato e o retira de dentro da caixa, era uma foto dele e Stella.

Taylor – Ela é muito bonita. – Mac o olha, já começava a se acostumar a ver seu pai sumir e aparecer do nada.

Mac – Ela é sim, é muito forte, guerreira. – Taylor apenas o olha.

Taylor – O que esta fazendo? Esta desistindo?

Mac – Estou cansado meu pai, não é só meu corpo, é minha mente também. Já perdi muita gente, não quero ver isso acontecer de novo. Primeiro foi você e depois Claire. Aiden e Jessica eram minhas amigas também e eu senti muito.

Taylor – Mas lá ainda tem Lucy, Stella, Lindsay e tantos outros amigos seus. E eles não querem te perder.

Mac – Eles já me perderam. – olhando para seu pai levantando uma das sobrancelhas com aquela convicção típica de um cientista.

Taylor – E você vai deixa-la? – olhando para a foto.

O olhar de Mac também recai sobre o porta retrato em suas mãos, mas a foto estava empoeirada e aquele pó parecia querer apagar a foto e ele sopra fazendo com aquele pó se disperse pela sala o fazendo se transportar a outro lugar. Ele mudava de lugar rapidamente, primeiro ele estava no Central Park podia ver um casal sentado no banco mas não podia ver seus rostos, mas o rapaz passava o braço pelo pescoço da dama a trazendo junto ao seu peito. No segundo momento Mac se transportavam a uma mesa num restaurante onde podia sentir a alegria de um grupo de amigos brindando mas de novo não via os rostos, em seguida ele se transporta novamente ao Central Park e podia ver um homem abraçado a uma criança, parecia que assim afastava as angustia daquele serzinho, em outro momento podia se transportar para uma sala de hospital e ver um homem segurando um bebê e seus amigos sorrindo, Mac sentia a felicidade presente assim como também podia ver que estava em uma sala com alguns bancos e um casal casando, sorrindo cumplices e distribuindo felicidade. E de novo se sente sendo transportando para outro lugar e pode visualizar dois homens se abraçado mas não conseguia ver quem eram, tinha uma tristeza.

Taylor – Você vai deixa-los? – a voz trazia Mac de novo a sua sala. O filho olha o pai. – Olhe a foto Mac.

E ele o faz, então os olhos do detetive pareciam não acreditar no que via, a foto em suas mãos não era dele abraçado com Stella mas dele com Christine. Era como se aquele pó que estivesse na foto também estivesse em seus olhos.

Taylor – Enxergue as coisas como elas são Mac, e não como você queria que fosse. Enxergue verdadeiramente as coisa, as pessoas... – enquanto ele falava Mac voltava às cenas que tinha visto antes que não enxergava os seus rostos. Agora ele podia ver, o casal que ele havia visto sentado no Central Park na verdade era ele e Stella, no restaurante era toda a equipe reunida junto com ele, o homem abraçado a criança era Mac e Lucy, assim como segurando um bebê no hospital de novo era ele e Lucy, o casamento era o de Lindsay e Danny e Mac estava presente junto com Stella e os dois homens abraçados era Mac e Don logo após a morte de Jessica.

Despois disso Mac pode sentir que estava novamente na sala, ele procura pela foto em que estava com Stella e a ver junto com as outras na estante, tinha sido a mesma foto em que ele mesmo havia pego quando conversava com Claire.

Taylor – As vezes nós cegamos e só enxergamos aquilo que queremos enxergar. – fazendo Mac o olhar. – Sabe em que momento nós sabemos realmente quem importa nas nossas vidas? - ele fala e são novamente transportados para outro lugar. Mac podia reconhecer aquele lugar, ele podia se ver deitado no chão baleado e o bandido lhe apontando a arma e fechando os olhos esperando pelo pior, nesse momento toda a sua vida passa diante dos seus olhos.

Podia se ver ainda garoto se levantando no meio da noite e indo para o quarto dos pais, já adolescente na escola, dando o primeiro beijo em uma garota, quando terminou a sua formação na academia de policia e depois quando entrou para os fuzileiros e a festa que fizeram antes de ir, a garota que conheceu também policial, aquele olhar era conhecido, a guerra a volta para casa, o casamento com Claire os parabéns que aquela garota estava lhe dando pelo casamento. O primeiro dia de trabalho no laboratório, quem ele fez questão de convocar para estar com ele, Stella, ela sempre estava com ele, no casamento, na sua formação na policia, na perda do pai, na perda da esposa, no trabalho, nas confidencias, nas conversas, seu olhar de despedida no aeroporto antes de ir para Nova Orleans. Aquele olhar era diferente como também o que havia sentido era diferente. Christine, sempre tão paciente e Stella sempre o tirando do sério como tinha vontade de correr para lhe da uma broca quando ela lhe falava dos riscos que corria chefiando o laboratório. A falta que ela fazia, as conversas no meio da noite, não era para Christine que ele ligava no meio da noite quando estava sem sono, era para Stella. As noites e noites viradas no laboratório fazendo seus relatórios e a presença sempre constante dela, de Stella. Stella, Stella, sempre Stella…

Mac- Ela sempre foi importante pra mim eu a deixei ir. – eles estavam de volta à sala. – Por que eu não enxerguei isso antes? Por que eu não queria ver. – ele responde a própria pergunta.

Taylor – E sabe quantos puderam enxergar isso e ter a chance de voltar?

Mac – Então quer dizer...

Claire – Quer dizer que foi preciso você tomar consciência de tantas coisas pra poder enxergar algo que sempre esteve diante do seu nariz, Mac Taylor.

Mac – Mas Claire.

Claire – Eu gosto dela, eu já te disse antes, ela sempre cuidou de você como eu gostaria de ter cuidado. E nós já vivemos o que tínhamos pra viver, o que nós vivemos foi só um ensaio do que estar por vir para você. E você prometeu que cuidaria dela, que estaria lá quando ela precisasse então faça o que prometera. – sorrindo. Ela lhe da um beijo na face.

Taylor – Eu volto à primeira pergunta que te fiz quando chegou aqui, você estava feliz com a vida que levava? – Mac agora já tinha a resposta correta para da ao seu pai mas já não precisava mais responder a ele, bastava apenas responder para si mesmo. – Diga a sua mãe que eu fiz o que ela me pediu, não se preocupe que ela irá entender. Agora descanse. – ele fecha os olhos e pode se sentir flutuando no espaço, no universo e isso o deixava calmo.

...

Christine – E aí doutor? Como ele estar? Ele esta bem? – ela bombardeava o médico que entrava na sala onde estavam toda a equipe de CSI. Já entravam pela madrugada esperando por noticias.

Médico – Ele esta bem, está estável. Foi uma cirurgia muito difícil, ele teve algumas paradas cardiorespitaórias e quase não conseguimos trazê-lo de volta e até acho que não foram nós que o trouxemos.

JD – Podemos vê-lo doutor?

Médico – Não, ainda não, ele vai ficar na UTI até se recuperar como eu disse foi uma cirurgia muito complicada.

JD – Só mais uma coisa, doutor. Precisamos da bala que estava no corpo dele, o senhor conseguiu extraí-la?

Médico – Sim eu consegui tirá-la mas não podemos entregar a ninguém.

Sheldon – Mas ela faz parte de um conjunto de provas de uma investigação.

Médico – Eu sei meu velho amigo Sheldon mas nem por você eu posso fazer isso.

Christine – Por quê?


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