Segunda Chance, escrita por


Capítulo 4
Capitulo 4




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Mac- Não, confesso que já me peguei pensando nisso, com quem ela parece e eu não lembro.

Taylor – Você se surpreenderia. Mas você tem razão você já viu aquele olhar. – ele para diante do filho. – Lembra quando você era apenas um garotinho com seus 5 anos que caiu da arvore e machucou o braço e a testa? Eu e sua mãe já tínhamos brigado várias vezes com você para você descer de lá. Mas teimoso como sempre. – a voz fazia com que Mac se transportasse para aquela cena que ele descrevia, ele podia se ver ainda garoto chorando no quintal da casa da vovó correndo para dentro de casa, ele adulto acompanhava ele garoto com os olhos e novamente o sorriso volta aos seus lábios. Ele corria para a cozinha sabia que se sua mãe o visse iria brigar com ele de novo pois ela já havia pedido pra descer pra não acontecer o que havia acontecido mas ele sabia que uma pessoa o ajudaria e o acalmaria.

“Mac – Vovó! Vovó! – seus olhos pareciam duas cachoeiras de tanto que chorava.

Lucy – Oi meu amor! – se agachando para ficar na altura do neto. – O que aconteceu? – o abraçando.

Mac – Eu cai. – ele quase não conseguia falar de tanto que chorava apenas soluçava.

Lucy – Calma meu anjo.

Mac – Ta doendo, vovó! – mostrando pra ela o machucado no braço.

Lucy – Vem cá meu anjo. – tomando no colo. A mãe de Mac observava tudo da porta mas não ousou interromper.”

Mac acompanhado de seu pai assistia a cena dele criança com sua vó.

“Lucy – Vamos cuidar desses arranhões meu anjo. – ela o leva para o quarto e começa limpar os machucados dele. – Deixa eu limpar esse machucadinho aqui da sua testa.

Mac – Dói vovó!

Lucy – Calma, não vai mais doer, tá? – ela o olhava nos olhos sorrindo, ele sentia uma confiança naqueles olhos que apenas assentia com a cabeça. Enquanto limpava a testa do neto ela soprava o machucado fazendo com que o menino sentisse o hálito fresco dela. – Ainda ta doendo?

Mac- Não, a vovó tem um ventinho bom. – eles sorriem.

Lucy – Agora o braço. – ela faz a mesma coisa e depois coloca uma pomadinha nos machucados. – Agora deixa eu limpar esses olhos lindos de um anjo. – sorrindo.

Mac- Obrigado, vovó! – dando um beijo na bochecha dela.

Lucy – Que beijo mais gostoso. – abraçando o neto. Ela o olha novamente nos olhos e depois o neto sai correndo pela casa de novo. Lucy apenas sorrir.”

Mac e Taylor estavam acompanhando toda a cena no quarto de Lucy quando o menino sai das vistas dela e ela volta a atenção no quarto guardando as coisas que havia pego para ajudar o neto, quando ela para e olha para o espelho que tinha pendurado em cima da cômoda que guardava o material farmacêutico. Mac podia ver agora os olhos de Lucy através do espelho, ela se aproxima ainda mais e parecia saber que eles estavam ali no quarto e olha nos olhos de Mac adulto, aqueles olhos amendoados firmes, sim...eram iguais aos de Lindsay. Eram lindos, são lindos! Em seguida um barulho chama a atenção da senhora.

“Lucy – Junior é você? – olhando em direção à porta.

Mac – Oi vovó! – voltando ao quarto. – Vamos descer vovó, quero te mostrar uma coisa.”

Mac fica surpreso com o que acabara de presenciar.

Taylor – Surpreso filho? – sorrindo, vendo como o filho estava.

Mac – Muito! Vovó é muito parecida com Lindsay principalmente seus olhos.

Taylor – E o seu trabalho, meu filho você gosta? – eles se transportavam novamente agora para o laboratório de criminalista de Nova York, mas era um laboratório vazio sem nenhum tipo de agitação. Eles estavam diante da porta da sala de Mac.

Mac – Aqui eu tive muitas tristezas, frustrações mas também foi aqui que consegui uma nova família. – eles entram na sala, Mac observa a sala, suas coisas e seu pai caminha para uma estante numa parede com vários porta retratos.

Taylor – Desde quando você exibe seus sentimentos e seus sorrisos assim? – olhando as fotos. Mac sorrir. Eram fotos principalmente da equipe com ele.

Mac – Não foi eu que fiz isso, foi a Stella. – ele agora observa que era a primeira vez que toca no nome dela. – Ela fez isso de presente antes de ir embora.

Taylor – E você não ousou em tirar, não é? – ele rir.

Mac – Ela sabe como ser persuasiva.

Taylor – Humm...Mac Taylor como fuzileiro, lutando pelo amor ao seu país. – olhando uma foto em que ele estar vestido de mariner. – E por falar em amor, tem alguém querendo te ver. – ele faz um gesto com a cabeça para que o filho olhe para trás, assim ele faz e ver Claire.

Mac – Claire. – ele fica estático enquanto ela caminha na sua direção com um sorriso. - Deus como eu sonhei com esse momento. – eles se abraçam.

Taylor – Eu vou deixar vocês a sós. – tocando no ombro do filho e sumindo.

Mac – Como eu senti sua falta meu amor.

Claire – Eu também senti a sua. – tocando o rosto dele.

Mac – Como desejei, eu me puni porque eu deixei você ir trabalhar aquele dia. Eu poderia ter te impedido, se eu tivesse insistido mais...- ele começa a ficar nervoso e senti seu peito doer, seu coração parecia bater descompassadamente, sentia falta de ar.

Claire – Calma, Mac. Respire fundo. – tocando no peito dele.

Mac- Eu pensei que aqui não existiria mais isso, não existiria mais dor.

Claire – Por que pensa isso?

Mac – Ué porque estou morto. – ela sorrir da convicção dele.

Claire – Você e suas certezas. Você não poderia fazer nada naquele dia, você não impediria que tudo aquilo acontecesse, quando chega a hora não importa o lugar ou como, simplesmente acontece e pronto. Você não é superhomem com capa e cueca vermelha por cima da calça que sai por ai voando desviando os aviões da rota de coalisão protegendo a todos. – eles riem.

Cleire - Você é um homem, foi por isso que me apaixonei por você. Mas para certas pessoas você é um superhomem sim. – pegando um porta retrato em que estava com Lucy. Ele sorrir ao lembrar da afilhada.

Mac – Lucy, é um anjinho que veio para cuidar de nós.

Claire – Incrível como ela gosta de você. Onde foi essa foto?

Mac – Ah...foi no aniversário dela. Ela só aceitava cantar os parabéns se estivesse no meu colo e eu todo desajeitado a segurando. – eles se transportam para aquele momento.

“Toda a equipe estava reunida na casa dos Messer e Lucy desatou a chorar porque não queria sair do colo do padrinho e já estava na hora de cantar os parabéns. Todos riem da cara que Mac fazia, ele estava nervoso, era isso mesmo nervoso pois aquela garotinha botou uma coisa na cabeça, só iria soprar as suas velinhas se fosse no colo do padrinho.

Mac – Tá bom, então vamos resolver isso. Eu vou com você.

Lucy – Oba!! – ao ouvir isso a garotinha parou imediatamente o choro e começou a rir.

Mac- A quem ela puxou esse poder de persuasão todo, aposto que foi de você Lindsay. – eles riem. Todos caminham para cantar os parabéns da garotinha.”

Claire – Ela é muito fofa mesmo. – sorrindo. Eles voltam à sala dele no laboratório vazio. Mac coloca o porta retrato no lugar e ver um outro que chama a sua atenção, era uma foto dele com Christine.

Mac – Eu conheci outra pessoa.


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