Segunda Chance, escrita por Lê
Flack – Capitão precisamos falar com o senhor. – entrando na sala do seu chefe com Stella.
CD – Flack o que faz aqui? Não deveria estar viajando?
Flack – Eu comecei a ficar entediado mas ai eu fui ver um amigo e descobri que atentaram contra a vida dele de novo, olha que engraçado eu vi o cara que prenderam e não era o mesmo policial Lewis que trabalhava nessa delegacia. - falando em tom de deboche.
CD – Do que você esta falando, Flack – levantando indo a até a porta e fechando para que ninguém escutasse.
Stella – Não adianta fechar a porta nós queremos os registros que tem no seu computador. – entregando pra ele um mandado.
CD – Vocês só podem estar brincado.
Flack – Capitão olhe bem pra mina cara você acha mesmo que eu estou com cara de quem estar brincando?!
CD – Você sabe o que isso pode fazer com a minha carreira?
Stella – Que tivesse pensado nisso antes de entrar nessa sujeirada.
...
Naquele momento o laboratório inteiro estava trabalhando sob o comando de Stella, as analises foram refeitas e os arquivos dos computadores foram recuperados, os celulares dos três suspeitos confiscados e analisados e essas provas os denunciavam mas ainda assim Stella queria confrontá-los.
Flack e Stella levam Capitão Davis para uma das salas de interrogatórios e ao chegar no corredor dessas salas ele passa por Sinclair e Jô sendo guiados também para uma dessas salas. Os três se olham e é visível o medo nos olhos de Jô, Sinclair se mantem de cabeça erguida e Davis tenta manter a calma mas também esta tão desesperado quanto Jô.
Stella – Por quê? – sentada a mesa de frente para Jô. Ela da um meio sorriso sarcástico desviando o olhar e não responde. – Não vai tentar se defender? – abrindo a pasta que estav em cima da mesa.
Jô – Me defender? Ainda tenho defesa? – irônica.
Stella – Por quê?
Jô – Ah Stella você sabe, você nunca foi mordida pela mosquinha do poder? Você já é chefe do laboratório de Nova Orleans, sabe como tudo isso é bom agora imagina ser chefe de um dos maiores laboratórios do país e você também sabe já esta sendo chefe nesse exato momento.
Stella – E pra isso você tinha que matar?
Jô – Eu não queria mata-lo. – já escorrendo lagrimas pelo seu rosto. – Eu não sabia.
Stella – Você não sabia? – não acreditando no que ela dissera.
Jô – Não! – gritando. – Se eu soubesse eu teria levado aquela bala por ele, eu o amo Stella, essa é a única verdade dessa história. Como ele esta? – um pouco mais calma.
Stella – Esta bem embora ainda tenham atentado contra a vida dele de novo.
Jô – Eu só soube disso depois.
Stella – Por quê?
Jô – Você não vai parar de fazer essa pergunta? – irritada. – Eu já disse tudo o que tinha pra dizer.
Stella – Mas nada disso é um motivo suficiente. Mac me falou de você quando veio trabalhar nesse laboratório, ele confiou em você, ele sabia o quanto você era competente para esse trabalho e você o traiu. Não dá pra entender.
Jô – Você sabe o que é ter alguém do seu lado todo dia e esse alguém nem notar a sua presença? Você sabe o que é amar uma pessoa com a própria alma e essa pessoa te pergunta o que da de presente pra outra namorada? Eu estava com raiva, eu não estava sendo racional e Sinclair se aproveitou dessa minha fraqueza e me manipulou, nunca fui tão fraca, nunca tinha sido tão manipulada e sem me importar se estava ferido alguém. – ela disse tudo numa fúria, com os olhos derramando lagrima.
Stella – Acredite Jô eu sei. – levantando da mesa, recolhendo os documentos que estavam em cima da mesa e saindo da sala. Policiais entram na sala.
Jô - Mas você não sabe o que é declarar seu amor incondicional para um homem e ser rejeitada por ele. - ela diz enquanto é algemada, fazendo Stella vira-se para ouvi-la.
Stella - Então não era tão incondicional assim. - a olhando nos olhos.
...
Flack – E então Davis vai falar logo ou eu preciso te apresentar todos os fatos, se você não soubesse de todos.
Davis – O que você quer de mim Flack? Você quer tripudiar?
Flack – Só quero entender, só isso. – sentando a mesa de frente pra ele.
Davis – Não tem o que entender. – cruzando os braços.
Flack – Bom então se você se mantem assim sem falar muita coisa que possa te ajudar então não tem nada o que eu fazer aqui mas saiba que Sinclair não vai poupar esforços pra jogar ainda mais areia nisso que você esta querendo enterra e pior ele vai enterrar você junto e nem o pescoço vai ficar de fora. – ele diz levantando.
Davis – Flack. – ele diz quase num sussurro com a cabeça entre as mãos.
Flack – Eu ouvi você me chamar? – se virando pra ele ainda de pé.
Davis – Senta. – ele o faz. – Sinclair estava com raiva porque o nome do detetive Taylor esta muito bem cotado pra substitui-lo e ele não queria perder o posto de todo poderoso ainda mais agora que não tinha a menor chance na politica depois de todas aquelas denuncias contra ele. E não é tão difícil de arranjar inimigos para o detetive Taylor, sabia que ele denunciou o meu filho para a corregedoria por ter deixado uma cena de crime, não tinha nada que ter denunciado.
Flack – E ele iria ficar com o prejuízo de um trabalho mal feito e ainda ser questionado na justiça? O seu filho deveria estar lá e não deixar que ninguém rompesse a barreira da linha amarela. E eu conheço muito bem seu filho, Davis. – ele levanta e sai da sala.
...
Depois desses dois interrogatórios ainda restava um, Stella e Flack se preparavam para entrar na sala e enfrentar mais essa fera.
Flack – Se você quiser eu enfrento essa fera sozinho.
Stella – Mas nem pensar eu deixo essa festa só pra você. – ela sorrir. Eles entram na sala.
Stella – Vejo que seu advogado já chegou. – olhando para o homem ao lado dele.
Sinclair – Vejo que a cavalaria chegou.
Flack – Esta brincando Sinclair nunca vi você brincando que bom que esta animado assim você nos conta tudo o que aconteceu.
Sinclair – Eu não sei do que você esta falando.
Stella – Tudo bem Sinclair então vou relembrar pra você. - abrindo uma pasta em cima da mesa. – Seu nome está em ultimo lugar para continuar como chefe desse departamento e o do detetive Taylor em primeiro e ele esta muito vivo onde estar. – ele a olha com raiva. – Você esta sendo acusado de comandar uma rede de infiltrações no laboratório de criminalística de Nova York e de ser o mandante da tentativa de homicídio contra o detetive Taylor com o qual o senhor já teve muitas desavenças. Temos provas da sua ligação com Stanford. - mostrando pra ele a transcrição da ligação feita pelo bandido. – Como também Collins deixou um dossiê que incrimina você e sua parceira Jô Danville. Além disso encontramos muito bem escondido aquele seu telefone descartável que você usava para ligar para o detetive Taylor o ameaçando.
Sinclair – Se você já tem tudo isso por que estamos tendo essa conversa? - ele fala calmamente.
Stella – Por que ainda não entendo, Sinclair, como um homem tão integro como você era virou esse ser sem escrúpulos?
Sinclair – Não me venha com sentimentalismo agora. Você acha que isso que esta dizendo vai me convencer a dizer alguma coisa para facilitar a sua vida? – é dado uma batida na porta e Flack sai para atender.
Stella – Não é uma questão de facilitar ou não a minha vida mas a sua. Eu tenho provas contundentes do seu envolvimento nessa sujeirada que te põe na cadeia, o que vai te levar a ver o sol nascer quadrado por muitos e muitos anos, a minha vida esta fácil e acho que a sua também, né?!
Sinclair – Eu estava lutando com as armas que tinha para defender...- ele cruza as mãos em cima da mesa e baixa a cabeça, Don volta para a sala. – Depois daquela maldita acusação de assedio da qual eu sou inocente minha vida virou um inferno, e graças a alguém desse laboratório isso veio a tona na impressa e perdi a única coisa que me mantia no limite da minha racionalidade...minha família. Minha esposa me deixou e meus filhos mal querem me ver. E não tem como eu não deixar de responsabilizar Taylor por isso afinal ele tinha me prometido que ninguém jamais saberia disso e no dia seguinte estava estampado em primeira pagina no jornal mais sensacionalista do país.
Flack – E por isso quis se vingar dele?
Sinclair – Vocês não entendem, não foi vingança.
Stella – Não, não foi. Ele estava no seu caminho para se manter no poder.
Sinclair – Eu estava lá como braço direito do prefeito, fazendo os acordos que ele queria, fazendo corte no orçamento para ele poder investir em outro setor...e ele sugere o nome de Mac Taylor para o meu lugar, o cara de quem ele não gosta que se não fosse pela assistente dele jamais esse laboratório teria voltado a ficar de pé, depois daquele atentado, por que ele não estava disposto a liberar um dólar que fosse. Ele riu na minha cara e eu não podia deixar barato e acabei me envolvendo com a banda podre da política foi assim que me livrei daquela maldita acusação de assedio, mas o nome de Mac Taylor estava lá em toda reunião, sendo admirado pelo trabalho nas ruas e eu?? Eu precisava manter minha dignidade.
Stella – Tirando-o do seu caminho.
Sinclair – Primeiro seria só um susto mas ele sabia de mais e isso poderia me complicar.
Flack – Então resolveu mata-lo.
Sinclair – Prefiro dizer que ele seria tirado de circulação para que eu pudesse entrar em ação com a minha parceira e resolver uma situação complicada e me manter onde eu estava.
Stella – No poder.
Sinclair – Por que lá é o meu lugar, eu lutei, briguei, questionei e sou substituído?
Stella – Você só esqueceu de uma coisa, nessa luta por poder Mac não estava interessado. – o encarando, ela junta os documentos que estavam na mesa e levanta.
Flack – Espera Stella, ainda tem uma surpresinha para o seu ex chefe. – levantando e batendo no espelho, pouco tempo depois dois homens de terno entram na sala. – Deixa eu apresentar dois amigos meus esse é o agente Carter e esse é o Harris, e olha que legal eles são do FBI e já faz um tempinho que eles estão te monitorando e estão aqui para falar com você, Sinclair. – ele fala meio debochado. Nesse momento Sinclair se viu extremamente encurralado pois ainda pensava nas possibilidades de sair, ainda tinha gente lhe devendo favores mas com o FBI era diferente.
Sinclair – Por favor Stella somos um time.
Stella – Um time?? – ela fala indignada. – Você fazia parte do time quando cortou os gastos do laboratório? Você fazia parte do time quando quis demitir o Adam? Você fez parte do time quando questionou sobre o casamento de Lindsay e Danny os obrigando a trabalhar em turno diferentes e só os deixando em paz depois de Mac intervir?! Você fez parte do time quando Danny esteve naquela cadeira de rodas e você quis demiti-lo? Não, pra mim isso não é fazer parte do time. Isso é querer destruir um time. – ela sai da sala feito furacão.
Flack – Ele é todo de vocês meninos. – saindo da sala também. – Ei, ei, ei calma. – encontrando Stella no meio do corredor. – Acabou. – a segurando pelo braço, a fazendo parar.
Stella – Até que enfim acabou. – soltando um suspiro de alivio.
Flack – Vem hoje você vai ficar na minha casa para descansar.
Stella – Não Don, eu preciso ir pra minha casa. Já terminei minha missão aqui agora eu tenho outra me esperando lá.
Flack – Mas você esta exausta, você chegou ontem pela manhã e já é tarde da noite e ainda não parou, praticamente não saiu daquele laboratório.
Stella – E já fiquei tempo de mais aqui. Eu disse que descansaria quando isso acabasse e agora que acabou eu vou descansar, você me leva até o aeroporto?
Flack – Tudo bem, sei o quanto você é teimosa e nada vai fazer você mudar de ideia.
Stella – Isso mesmo, que bom que sabe você aproveita e entrega depois esses relatórios para a Lindsay, ok? – passando para ele a pasta que trazia.
Flack – Claro. – sorrindo. – Vamos.
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