Segunda Chance, escrita por


Capítulo 14
Capitulo 14




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JD – Como assim ele viajou Christine? E você permitiu que ele fosse sozinho com Stella?

Christine – Ele não foi só com a Stella, ele foi com a Millie também.

JD – Mas porque ele foi para Nova Orleans se ele estava muito bem aqui? – ela seguia Christine pelo salão do restaurante.

Christine – O médico nos explicou que ele desenvolveu um quadro infeccioso e que a melhor opção era ele ir para Nova Orleans onde tem um médico amigo dele que é um dos mais renomados infectologista do país.

JD – E esse médico não podia vir pra cá não?

Christine – Aí eu não sei Jô, foi o próprio hospital que entrou em contato com esse médico, pelo que entendi o dono desse hospital é amigo particular de Mac e por isso indicou que ele fosse o mais rápido possível pra lá.

JD – E você conhece esse médico amigo do Mac?

Christine – Não. – ela sorrir se despedindo de um cliente. – Até parece que você não conhece Mac, ele é fechado não fala quase nada sobre a sua vida quando a gente começou a namorar quase que ele não me apresenta a equipe, você foi quem me levou no laboratório lembra?

JD – Tá, entendi. E por que você não foi junto?

Christine – E você acha que eu posso sair daqui? – ela entrava na cozinha. – Não posso e ainda mais correndo o risco de pegar essa doença também.

JD – Mas você sabe que Stella tem uma queda por ele, não sabe?

Christine – É mais fácil o Mac ter uma queda por ela e você arrastar um bonde por ele. – Jô a olha perplexa. – Surpresa? Ou você acha que sou tão burra e não percebia seus olhares pra ele, sempre tentando flertar com ele?

JD – Não...ele é meu chefe e meu amigo.

Christine – Quer saber, Jô?! Eu e Mac nunca daríamos certo, ele só me pediu em casamento por causa daquele bendito sequestro, de alguma forma ele se culpava e achava que assim ele me protegeria, eu tentei acreditar que conseguiríamos mas não, vejo que não daria. Somos muito diferentes, eu teria que ficar sempre de sobreaviso assim como ele, sabe?! A qualquer momento ele sairia no meio da noite, em um jantar importante, em um aniversario para cuidar da cidade.

JD - ...

Christine – Sabe o nosso aniversario de namoro? Se resumiu a nós dois jantado nesse salão sozinhos já as 5 da manhã, ele morrendo de sono e eu também. Espero que ele seja muito feliz com ela eu deixei isso bem claro pra ele.

JD – Então quer dizer que você terminou com ele?

Christine – É ... terminei sim não queria que ele voltasse e desse conta de tudo isso e terminasse comigo e ainda me passasse um recibo de corno.

JD – Mas ninguém me avisou dessa viagem dele queria ter me despedido dele.

Christine – Não te liguei porque Lindsay e Danny estavam lá e achei que você soubesse.

JD – Não, não sabia. – surpresa.

Christine – Ah eu vi eles ligando pra você mas você não atendeu. Deixou até um recado na sua secretaria. – Jô imediatamente abre a bolsa e pega o celular, Christine sai da cozinha e volta ao salão. É então que ela ouve o recado de Danny.

JD – Droga! – saindo também.

...

Depois dos resultados dos exames de Mac ele volta para o quarto é então que Stella pode vê-lo.

Stella – Como ele esta? – falando baixinho já dentro do quarto.

Sheldon – Esta bem, ele agora esta apenas dormindo.

Stella – Eu vou ficar aqui e você vá para o meu apartamento descansar.

Sheldon – Você também precisa descansar, você não é de ferro.

Stella – Vai, logo. – ele sai do quarto. Ela se aproxima ainda mais da cama e faz um carinho no rosto dele.

Mac – Stella? – sonolento.

Stella – Desculpa Mac, não queria te acordar.

Mac – Ta tudo bem. – pegando a mão dela que estava em seu rosto e segurando forte.

Stella – Dorme. – sussurrando – Dorme que eu vou ficar aqui. – ele sorrir timidamente, fecha os olhos e dorme novamente.

...

Na manhã seguinte Sheldon e Mille chegam ao hospital para ficar com Mac e Stella vai pra casa, ela sai antes que Mac acorde, afinal ainda iria descansar um pouco antes de ir trabalhar. Ao chegar ao laboratório acompanhada de Flack todos a olham pois ela falava um pouco sobre seu antigo chefe, um homem alto e de olhos azuis. Ela vai direto para a sala de descanso encontrando com seus companheiros de trabalho.

Stella – Bom dia a todos. – entrando na sala com uma expressão séria.

Todos – Bom dia.

Stella – Reunião as 8:30h na sala de reuniões e por favor outros casos ficarão para depois agora a prioridade é o que eu tenho pra vocês. Venha Flack preciso fazer umas ligações. – ela sai acompanhada por ele, deixando uma equipe preocupada. Eles entram na sala de Stella.

Flack – Gostei de ver! Mandona como sempre.

Stella – Só você mesmo pra me fazer rir numa hora dessas. – ela faz uma ligação para a secretaria de seu chefe. – Vamos falar com o chefe Walker primeiro preciso passar tudo pra ele antes de passar para a equipe e claro pedir seu apoio.

Flack – Você acha que ele vai apoiar? Será que ele não conhece Sinclair.

Stella – Na verdade esse é o meu medo mas não lembro dele tocar no nome de Sinclair pelo menos não com alguma alegria aparente. – levantando-se de sua poltrona, ela pega uma pasta de documentos que trazia e indo em direção à porta, Flack a acompanha.

Ao chegar no escritório do chefe ela é logo recebida.

Stella – Bom dia Walker, esse é um amigo Flack, Donald Flack.

Flack – Prazer. – estendendo a mão para cumprimenta-lo e outro homem retribui o aperto de mão.

Walker – Sentem-se. – eles o fazem. – Que bom que já esta de volta Bonassera, como esta seu amigo?

Stella – É sobre isso mesmo que estamos aqui. Como disse ao senhor ele além de ser meu amigo pessoal era meu chefe no laboratório de criminalista, o supervisor chefe.

Walker – Sim eu sei, Detetive Mac Taylor é bem conhecido devido ao seu trabalho.

Stella – Pois é, vendo meu amigo daquele jeito eu não hesitei depois que Flack me contou suas suspeitas e investigamos por conta própria.

Walker – Não acredito que fez isso Bonassera, não esta em sua jurisdição.

Stella – Eu sei.

Flack – Desculpe senhor Walker mas eu pedi para Stella me ajudar nisso, além de policial e de estar na cena em que Mac Taylor levou um tiro a queima roupa eu sou amigo pessoal dele e de Stella. Depois que ele deu entrada no hospital eu recebi uma ligação anônima me dizendo pra ficar fora de qualquer investigação que houvesse sobre isso e que a vida do meu amigo dependia disso. Fiquei nervoso e quando Stella chegou conversei com ela pra descobrir o que estava acontecendo.

Walker – E pelo visto descobriram muita coisa.

Stella – Sim.

Walker – E o que descobriram? – Stella olha o amigo e irmão sentado ao seu lado que lhe retribui o olhar. Depois de descobrir o que acontecia em Nova York não tinha como sentir medo de que ali em Nova Orleans também pudesse existir a mesma coisa por mais que não houvesse uma ligação mas não tinha jeito agora tinha que confiar no que tinha em mãos.

Stella – Isto. – entregando uma pasta pra ele. Walker abre e começa a ler os documentos.

Stella – É por isso que dei um jeito de trazer Mac para Nova Orleans para ficar sob minha jurisdição. – o homem sentado do outro lado da mesa passa as mãos pelo rosto nervoso.

Walker – Vocês tem ideia do que estão fazendo?

Flack – Sim mas não podemos deixar um inocente pagar por isso.

Walker – Sempre soube que Sinclair não tinha escrúpulos mas isso aqui é demais.

Stella – Eu sei.

Walker – De que maneira vocês conseguiram essas provas?

Stella – Infelizmente talvez algumas sejam desqualificadas. Por isso preciso da ajuda deste laboratório para conseguir mais alguma coisa?

Walker - E como pretende fazer isso já que a cena fica em Nova York?

Flack – Trouxemos Mac pra cá por isso também, lá ele sofreu uma tentativa de assassinato dentro do hospital é provável que tentem de novo.

Walker – Então comece a trabalhar Bonassera. E você cuidado não de nenhum tiro aqui nessa cidade, ouviu?!.

Flack – Tudo bem. – Stella pega de volta a pasta e sai com Flack da sala do chefe e vão ao trabalho, deixando Walker pensativo no que estava por vir.

...

Lindsay >> Messer

Stella >> Lindsay sou eu Stella, vou fazer a reunião agora tem como vocês participarem?

Lindsay >> Estamos em casa esperando sua ligação, ainda não fomos trabalhar e o Adam já esta chegando.

Stella >> Ok, quando estiverem pronto entrem em contato.

Lindsay >> ok, até mais. << - elas desligam

Stella e Flack vão direto para a sala de reuniões e encontram a equipe os esperando e as vídeos conferencias com os Messer e Adam em Nova York e a equipe de policia de Nova Orleans.

Stella – Bom dia a todos, este aqui é Donald Flack ele é investigador da homicídios em Nova York mas ele não esta representando a policia e sim como um amigo para nos ajudar pois o que ele sabe vai nos ajudar muito. Estes são Danny e Lindsay Messer e Adam Ross, eles são do laboratório de criminalista de Nova York mas essa não é uma ação conjunta entre os dois laboratórios, eles irão nos fornecer alguns dados e informações sobre certos procedimentos...

Stella repassa todas as informações necessárias para aquele caso e é nítido nos rostos de cada um a preocupação que se instalou.

...

JD – Então quer dizer que os três chegaram atrasados? Por que será?

Danny – Na verdade eu só vim deixar a Lindsay, hoje eu só trabalho à tarde. Tchau gente e boa sorte. – saindo da sala de descanso.

JD – E vocês ao trabalho, Adam você achou mais alguma coisa naqueles computadores?

Adam – Não, tudo que eu encontrei passei pra você.

JD – Ok. E como esta Mac alguém tem noticias dele?

Lindsay – Ele agora esta se tratando no Charity Hospital mas ainda não surtiu muito efeito. – saindo da sala.

Adam – Ta vendo ela já esta agindo como chefe. – acompanhando a colega de trabalho.

Lindsay – Ela é nossa chefe agora Adam, na ausência de Mac ela é nossa chefe. – revirando os olhos.

...

Já era final de tarde e Stella e Flack tinham acabado de sair da ultima reunião do dia. Eles estavam na sala dela ainda envoltos em documentos, pensado em estratégias para conseguir prova tudo corretamente que Sinclair, Davis e até mesmo Jô estavam envolvidos numa rede de infiltrações e que resultou na tentativa de assassinato de Mac.

Stella – Cansado investigador? – sorrindo, olhando para Flack que estava sentado no sofá da sala.

Flack – Muito.

Stella – So esta a um dia desse outro lado das investigações e já esta assim Flack. – levantando-se. – Agora sabe o que nós passamos.

Flack – E agora admiro muito mais o trabalho de vocês.

Stella – Vem, vamos embora. Quero ir em casa antes de ir ao hospital.

Flack – Vamos. – eles saem.

...

Sheldon – Pronto dona Mille, agora Mac deve dormir muito ele esta um pouco cansado é o primeiro dia de fisioterapia. – Mac realmente dormia e Sheldon dava umas instruções pra ela. – Eu já volto, vou ver umas coisas do programa dele.

Mille – Ta bom meu filho, muito obrigada! Meu filho tem sorte de ter amigos como você, o Flack e a Stella e sem falar em toda a equipe.

Sheldon – Não tem o que agradecer, Mille. Sabemos que se fosse um de nós ele faria a mesma coisa. – ele da um beijo na senhora e sai do quarto. Pouco tempo depois Stella chega acompanhada de Flack.

Stella – Oi Mille! Como ele estar? – falando baixinho vendo que Mac dormia.

Mille – Esta bem, acabou de chegar da fisioterapia e o dr. Sheldon disse que ele irá dormir muito. – ela senta-se no sofá ao lado de Mille. – E você minha filha como esta? Parece cansada?

Stella – Esta tudo bem só cheia de trabalho.

Mille – E você meu filho? – olhando Flack que permanecia de pé próximo a cama de Mac.

Flack – Eu estou bem. – sorrindo timidamente.

Mille – Vem cá, sente aqui queria dizer uma coisa. – ele o faz, sentando-se ao lado senhora também. Ela então pega a mão de Stella e de Flack.

Mille – Queria muito agradecer vocês dois pelo o que estão fazendo pelo meu filho. Eu sei que cada um esta aqui reunindo suas forças, colocando suas dores no bolso em prol dele. – lançando um olhar pra Mac. – Você meu querido...- dirigindo seu olhar para Flack. - ...sei que perdeu um grande amor e por mais que o tempo tenha passado ainda doí muito, não é? Mas você esta aqui fazendo o que pode por ele.

Flack – Sabemos que o tempo nos ensina muita coisa, nos transforma, nos amadurece mas ele não apaga as feridas e não faz com que as esquecemos mas ele faz que as torne menos dolorida e mais suportáveis. Esse tempo todo sem a Jess eu não deixei de pensar nela, não deixei de ama-la, eu só consegui pensar um pouco nela sem tanta revolta pelo que aconteceu. O tempo é a resposta para muita coisa mas só quem esta vivenciando sabe que o problema é o tempo que o tempo leva pra passar. Agora eu sei um pouco mais desse cara... – lançado seu olhar para Mac. - ...o quanto ele deve ter sofrido com a morte de sua esposa e sem ao menos poder enterra-la. Agora eu entendo porque ele passou tanto tempo sem ninguém.

Mille – É, Claire era uma boa mulher, o fez sair daquele mundo sombrio dos campos de batalha mas quando o pai dele morreu ele se fechou e depois que Claire também se foi então ele se encapsulou dentro da sua dor e não deixou mais que ninguém ultrapassasse essa barreira. E você minha filha...- passando a olhar para Stella. - ...sempre se fez tão presente em nossas vidas mas ao mesmo tempo não foi notada, não é? Se não fosse por você presente na vida dele quando Taylor e Claire se foram acho que ele teria enlouquecido. Eu sei que você esta com o coração apertadinho juntando seus pedaços para estar aqui...- ela para, não queria constranger Stella e dizer algo que não devia na frente de Flack. – Mas eu sei que as coisas vão se acertar. – ela lhe sorrir.

Stella – Eu sei que sim. – sorrindo de volta com os olhos marejados. – Agora vão pra casa descansar eu vou ficar aqui com ele.

Flack – Quando ela veste essa roupa de super-herói ela não descansa. – eles riem.

Mille – Tudo bem filha, não adianta dizer pra você que tem que descansar também, né?!

Stella – Não. – Mille e Flack saem do quarto. Pouco tempo depois Sheldon entra.

Sheldon – Já aqui?

Stella – Sim.

Sheldon – Como esta as investigações?

Stella – Pelo menos o chefe Walker permitiu que levasse a investigação adiante.

Sheldon – Que bom.

Stella – Agora vai pra casa meu amigo. – tocando o ombro dele. – Você precisa descansar.

Sheldon – Olha quem fala. – ela sorrir. – Até mais minha amiga.

Stella – Até. – eles se abraçam e ele sai do quarto em seguida.

Stella estava pensativa no que essa investigações poderia levar, em como era difícil pra ela ver Mac deitado naquela cama e de como Nova York fazia falta. Ela estava na janela olhando a cidade quando uma voz a chama, fazendo-a sair de seus pensamentos.

Mac – Stell.

Stella – Oi, Mac. – virando-se e caminhando até ele. Mac apenas a olha. – O que foi? Por que esta me olhando assim?

Mac – Não é nada. Ajuda-me a sentar, por favor! – ela então pega alguns travesseiros e coloca nas costas dele.

Stella – Assim esta bom?

Mac – Sim, estar obrigado. Senta aqui. – ele fasta um pouquinho e ela senta na cama de frente pra ele.

Stella – Você deveria estar dormindo.

Mac – E você descansando.

Stella – E aí já começou a fisioterapia?

Mac – Sim, já estão acabando comigo.

Stella – Homens sempre chorões. – eles riem.

Mac – Eu estou com saudade de uma coisa.

Stella – De que?

Mac – Disso. – a puxando para um abraço. Stella respira fundo se aninhando ao abraço dele com cuidado para não machuca-lo, ela fecha os olhos.

Stella – Agora me solta se não pode alguém entrar e achar que estou abusando de você. – rindo.

Mac – Adoraria ser abusado por você. – ela o olha incrédula.

Stella – Mac! – o repreendendo. – O que foi que fizeram com você? Esse não é o Mac que eu conheço. - Ele rir.

Mac – Esse é o novo Mac, Stella. – um pouco mais serio. – Eu vivi uma experiência que eu jamais acreditaria se eu mesmo não tivesse passado.

Stella – E o que você viveu? – ele respira fundo.

Mac – Eu morri Stella, eu me vi fora do meu corpo, eu vi os medico me ressuscitando na sala de cirurgia. Eu vi pessoas que não pensaria que voltaria a ver de novo se não fosse em sonhos. Eu estive com meu pai, eu conversei com ele assim como eu estou agora com você. E eu pude dizer certas coisas que não houve tempo e foi preciso eu morrer para perceber certas coisas que estavam debaixo do meu nariz. – ele acaricia o rosto dela. – Eu vi Claire. – ela tira a mão de seu rosto e a segura. – Foi uma experiência fascinante.

Stella – E por falar em Claire. – ela levanta da cama e vai ate o sofá e abre sua bolsa pega um envelope e volta a sentar-se na cama. Ela abre o envelope e tira a aliança e entrega pra ele. – Isso é seu. – Mac pega a aliança a olha, ler a inscrição que tinha dentro “Claire”, em seu pensamento vem o que Claire havia lhe dito de se desprender do passado.

Mac – Guarda pra mim? – estendendo a aliança para Stella.

Stella – Você não vai usar?

Mac – Não. – seguro do que estava falando, ele pega a mão dela e põe a aliança em sua palma e depois a fecha. – Tenho que me desprender do passado agora é uma nova vida, eu tive a chance de uma nova vida e não quero me afundar em um passado que não vai voltar e já não quero mais que volte pois vivemos o que tínhamos pra viver, foi perfeito enquanto durou e agora eu tenho a chance de um novo presente com uma outra pessoa. – ele a olhava nos olhos. Stella desvia do olhar dele.

Stella – Você e Christine já estão preparando...- ele não deixa que ela termine e põe a outra mão do rosto dela para que Stella o encare.

Mac – Não é com Christine que quero dividir minha nova vida. Nós não estamos mais juntos, eu resolvi terminar com ela naquela conversa que tivemos a sós antes de me sedarem para embarcar. Ela mesma também já percebeu coisas que eu demorei tantos anos. Não dava pra me enganar e nem muito menos engana-la. A verdade é que eu não a amo.

Stella – Mas ela te ama. – se desvencilhando dele.

Mac – Não, ela se sente confortável...- arqueando uma das sobrancelhas - ...talvez agradecida, eu estive ao lado dela em um momento difícil quando o irmão dela que era meu melhor amigo morreu e eu tive uma das poucas atitudes intempestivas quando a pedi em casamento, fiquei louco por ter alguém que estivesse correndo risco por minha culpa, me senti culpado queria de todas as formas protege-la e foi a primeira coisa que me veio a cabeça. – Stella não sabia o que dizer ao mesmo tempo que não queria continuar aquela conversa porque tinha medo do que ia da, ela também queria saber de tudo, queria saber o que ele estava sentindo em relação a ela, a tudo.

Stella – Espera Mac. – olhando novamente para o envelope.

Mac – O que foi?

Stella – Seu celular, você recebeu algumas ligações te ameaçando não foi?

Mac – Sim, recebi.

Stella – Eu vou mandar analisar, ver o que mais encontramos, se encontramos algum número...sei lá qualquer coisa. - ela sai da cama e pega seu celular.

Stella >> Joshua, sou eu Stella. Preciso que venha ao hospital pegar uma coisa.<< ... >> Ok. Aguardo. Tchau.

Stella – Podemos achar alguma coisa. – ela diz esperançosa. Mac apenas a olha sorrindo timidamente e ao mesmo tempo um pouco frustrado afinal ele estava quase se declarando, só faltou dizer “Stella eu te amo” mas com a reação que ela teve até ali percebeu que ainda não era hora.

Stella – Quem sabe agora não temos mais alguma pista?! – sorrindo, sentando-se na cama novamente e lhe dando um beijo na bochecha mas como ela estava meio distante acaba pegando no canto da boca dele, ele a segura pela nuca e cuidadosamente ela deita a cabeça no peito dele. Mac da um beijo em seus cabelos e sorrir.

Em pouco tempo Joshua aparece no quarto, ele era o segundo no comando do laboratório, Stella entrega o celular de Mac e pedi urgência na analise daquele telefone. Ela senta-se de novo na cama e liga a televisão que havia no quarto a procura de alguma coisa pra assistir, ela logo boceja.

Mac – Vem cá. – a puxando.

Stella – Não Mac, eu estou bem. – ela então boceja novamente.

Mac – Você precisa estar inteira pra resolver esse caso. – ela sorrir já sendo puxada por ele, Stell deita na cama de lado, ficando de costas pra ele. Mac coloca o braço pra ela apoiar a cabeça e assim ela faz, Stella começa a brincar com a mão dele como se comparasse o tamanho entre as duas, ele então entrelaça a mão a dela, ela fecha os olhos e acaba sendo vencida pelo cansaço dos últimos dias e adormece.

No dia seguinte Stella acorda cedo e levanta logo estava com medo de machucar Mac, ela o olha dormindo e sorrir, Mille entra no quarto acompanhada de Flack e Sheldon.

Stella – Pelo visto a senhora anda muito bem acompanhada, né dona Mille?! – ela rir.

Mille – Bom dia pra você também.

Stella – Eu vou indo e logo passo aqui pra te pegar Don.

Flack – Ok.

Logo cedo ao chegar ao laboratório Stella recebe uma novidade, realmente ela estava certa e no telefone de Mac havia uma escuta e poderiam localiza-lo a onde estivesse desde que estivesse ligado.

Stella – Conseguiu mais alguma coisa com os números telefônicos? Pediu quebra de sigilo?


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