Segunda Chance, escrita por


Capítulo 10
Capitulo 10




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/519454/chapter/10

CD – Claro Flack, entre. – ele o faz.

Flack – Capitão tenho uma pergunta. Por que o policial Lewis foi transferido essa manhã?

CD – Por que a pergunta? – se afundando ainda mais na poltrona atrás da mesa. –Você nunca questionou o porquê de um policial deixar essa delegacia. – fazendo um sinal para que Flack sentasse mas ele continua de pé.

Flack – É um tanto estranho pois esse policial ainda esta no meio de uma investigação, ainda não foi descoberto nada sobre o caso de Mac Taylor.

CD – Não há mais nada o que descobrir, ele levou um tiro do Collins e Lewis fez sua obrigação quando viu um outro policial em perigo atirou para matar.

Flack – Será que ele só matou o Collins?

CD – O que você esta querendo dizer? – levantando-se de sua cadeira.

Flack – Só estou querendo saber à verdade e Lewis tem uma parte dessa verdade.

CD – Não compre essa briga Flack, uma namorada e um amigo morto é mais do que você suportar.

Flack – Como assim um amigo morto?? – franzindo a testa. –Mac Taylor esta muito bem no hospital e vivo. – Davis o olha estranhando a resposta mas se manteve calado. – E quanto a minha namorada ...

CD – Não me interessa a sua namorada. – não o deixando terminar. – Só um aviso não faça desse caso um caso pessoal por Taylor ser seu amigo pessoal ou vai sofrer as consequências.

Flack – E eu lhe digo uma coisa, está muito grandinho para ser um garoto de recado. – saindo da sala batendo a porta.

...

Stella >> Bonassera

Flack >> Stell você já esta no hospital?

Stella >> Sim, Don. Acabei de chegar. O que aconteceu você esta nervoso.

Flack >> Você viu o Mac??

Stella >> Sim, eu o vi da porta a Mille esta lá com ele. Quando eu ia entrar no quarto você me ligou.

Flack >> Stella entra e fica do lado dele eu to indo agora, não sai do quarto.

Stella >> O que aconteceu, Flack? << - nervosa.

Flack >> Eu te falo quando chegar. << - ao desligar o telefone Stella é abordado por um enfermeiro.

Stella – Pois não?

Enfermeiro – Você é Stella Bonassera, não é?

Stella – Sim, sou eu mesma.

Enfermeiro – Joseph pediu que me reportasse à senhora, eu já passei tudo para ele.

Stella – O que aconteceu?

Enfermeiro – Venha comigo até o café, aqui alguém pode nos ouvir. – Stella o acompanha.

Stella – Agora me diga o que esta acontecendo.

Enfermeiro – Senhora o seu marido hoje quase sofreu um atentado aqui no hospital.

Stella – Como assim?

Enfermeiro – Alguém entrou no quarto dele e já estava pronto para aplicar alguma medicação em seu soro. Aqui esta a seringa que eu tirei dele. – passando pra ela dentro de um envelope. –Eu percebi uma movimentação estranha de quem eu não tinha visto com o seu marido então fui verificar e o vi. Eu e outro do grupo o imobilizamos e demos a desculpa de que ele era um louco qualquer que teria entrado. Ele agora esta em um lugar seguro esperando ser interrogado.

Stella – Eu não acredito! Nossa isso é demais para minha cabeça. Então quer dizer que tentaram matar Mac aqui no hospital??

Enfermeiro –Sim. Joseph me pediu que a senhora me avisasse onde estava hospedada para poder ter proteção também.

Stella – Na verdade hoje eu vou passar a noite no hospital.

Enfermeiro – Por favor assim que for possível me avise.

Stella – Ok. – ele sai da mesa. O celular de Stella toca novamente. >> Bonassera. << ... >> Estou no café, Flack. Venha para cá e nós conversamos. << ... >> Ok, estou te esperando. << eles desligam e logo Flack aparece.

Flack – Mac está bem? Você já esteve com ele? – ele foi sentando a mesa e perguntando.

Stella – Não, ainda não estive direito com ele mas Mille esta lá. Eu já soube do que aconteceu. Ele esta bem não se preocupe.

Flack – Stella nós termos que ter muito cuidado, o Capitão Davis está metido nisso também eu tenho certeza, hoje descobri que o policial Lewis foi transferido esta manhã, o policial que estava com Mac na hora do tiro, e o capitão me mandou ficar longe e que uma namorada e um amigo morto era mais do que eu poderia suportar. E ele só poderia estar falando de Mac e já tinha isso como uma certeza.

Stella – Um dos homens de Joseph esta disfarçado de enfermeiro e acompanha Mac e quando viu uma movimentação suspeita de quem não conhecia ele pegou isto. – passando pra ele o envelope.

Flack – E onde esta esse cara agora?

Stella – Ainda não sei. Ele me disse que esta em um lugar seguro esperando ser interrogado. Mas agora não podemos entrega-lo para a policia.

Flack – Sinto muito mas não podemos.

Stella – Don, eu não posso arriscar perder Mac ou qualquer outra pessoa, não posso. Não vou me perdoar se de algum jeito machucar Lucy, Lindsay ou qualquer outra pessoa e enquanto eu estiver na casa deles isso pode acontecer.

Flack – E o que você pensa em fazer?

Stella – Ainda não sei. Olha eu vou passar a noite aqui com Mille e amanhã decido o que faço. Estarei mais segura aqui do que em qualquer outro lugar.

Flack – Tudo bem eu vou pensar em algum jeito de resolvermos isso. Linds não ligou pra dizer nada sobre a reconstituição?

Stella – Não, provavelmente Sinclair esta pressionando. Eu vou subir Don, você vem comigo?

Flack – Não Stell, ainda não. Eu vou da uma volta e volto mais tarde.

Stella – Tá bem.

...

Como por uma providencia divina Mac não percebeu nada do que se passava no quarto, estava dormindo tranquilamente, Mille senta-se a uma cadeira próximo a cama, ela tira um terço da bolsa e reza calmamente. Pouco tempo depois Stella entra no quarto, coloca a bolsa em cima do sofá existente no local em seguida se aproxima da cama para checar se Mac estava bem, ela o olhava procurando algo que pudesse denunciar que ele estava bem e que nada de mal teria acontecido, mas ele permanecia ali imóvel. Ela estava de pé no lado oposto de Mille velando o sono dele tranquilo, uma lagrima teima em escorrer pelo seu rosto silenciosamente, não podia acreditar no que estivesse acontecendo, sua fortaleza que a mantia de pé estava ali caído e ainda correndo o risco de vida não mais por causa da bala mas por uma trama de mentiras e interesses.

Mille – O que aconteceu minha filha? – vendo o jeito de Stella, Mille fica preocupada. Ela apenas balança a cabeça negativamente, enxuga a lagrima e da um sorriso tímido para a senhora. - Não chora minha filha, tudo vai ficar bem.

Taylor – Meu filho abra os olhos, acorde para sua nova vida, acorde para ser feliz você merece. – a voz doce soa no ouvido de Mac o fazendo despertar para a vida.

Mac devagarinho abre os olhos mas as duas mulheres no quarto não perceberam por estarem uma olhando a outra, primeiramente ele ver uma imagem embaçada de alguém sentada ao seu lado, seus olhos doía com a claridade, ele fecha os olhos e torna a abri-los, ele tinha o rosto um pouco mais virado para um lado e então começa a mexer seus dedos das mãos e percebe uma mão perto da sua e devagarinho a toca.

Mille ainda olhava Stella esperando que ela falasse alguma coisa mas quando sentiu uma outra mão na sua ela olha rapidamente para suas mãos assustada e em seguida olha para o rosto do filho, seus olhos abertos a fitando ternamente e fazendo um esforço para falar mas a única coisa que sai de seus lábios é um sussurro que as duas puderam entender muito bem.

Mac – Mãe.

Mille – Meu filho você acordou. – sorrindo e não teve como não deixar uma lagrima escapar mas de felicidade, assim como Stella que só assistia aquela cena.

Stella – McKenna Boyd Taylor Jr. nunca mais me de um susto desses, você ouviu bem? – ao ouvir aquela voz Mac se surpreende e vai virando o rosto devagarinho até tê-la em seu campo de visão, ela lhe dava o melhor sorriso, mais largo e mais bonito. Como ele sentiu falta daquele sorriso e como em retribuição lhe da um pequeno sorriso de volta.

Stella – Experimente fazer isso de novo que eu juro que mato você. Se você pelo menos pensar em nos da um susto desse eu venho de Nova Orleans pra cá só pra te prender ao pé da mesa. – ele tentava falar alguma coisa mas sentia sua boca seca, os lábios colados e a chatice daquele respirador o incomodava. Stella logo entende e aperta um botão acima da cama para chamar uma enfermeira. Ele não soltava a mão da mãe. Logo a enfermeira entrou acompanhada por um dos homens de Joseph disfarçado de enfermeiro.

Enfermeira – Senhor Taylor que bom que o senhor acordou. – sorrindo. – Eu disse a sua mãe que o senhor é um guerreiro. – foi inevitável Stella não olhar para aquela enfermeira de uma forma curiosa. – Isso vai ajuda-lo. – ela o ajeitou na cama para que ficasse um pouco mais sentado, umedeceu um pouco de algodão em soro fisiológico e passou nos lábios deles e em seguida colocou um pouco de agua em um copo com um canudinho e deu pra que ele bebesse e assim pudesse hidratar a boca e a garganta.

Enfermeira – Pronto, qualquer coisa deem mais um pouco de agua e umedeça os lábios dele. Vou deixa-las à vontade. – sorrindo – Eu vou chamar o médico, seu marido lutou muito pela vida. – ela disse olhando para Stella antes de se retirar do quarto. Mille sorrir ao ouvir “marido” e olha para um e depois para o outro e pode perceber o quanto Stella tinha ficado sem graça já Mac apenas contemplava aquela timidez.

Mac – É bom... te ver... Stella. – ele falava pausadamente. – Muito... bom... te ver. – ele ainda lutava ainda com as próprias pálpebras para mantê-las abertas. – Mãe... – ele passa a olhá-la - ... te... amo. Me perdoe... se nunca... falei antes.

Mille – Eu também te amo meu filho. – também foi inevitável não se surpreender com essas primeiras palavras dele. Logo o médico chega ao quarto.

Médico – Então o senhor Mac Taylor acordou? – se aproximando da cama. – Vou fazer apenas uns exames rápidos e então Mille levanta-se e se coloca ao lado de Stella. O médico faz alguns testes neurológicos rápidos, olha a cirurgia dele e então da às primeiras recomendações.

Médico – Ele agora precisa descansar, aparentemente está ótimo pela manhã faremos outros exames mais específicos e ele vai ficar sonolento, caso ele durma no meio de uma conversa ou se acabar não falando as coisas corretamente, esquecer de alguma coisa isso é normal. É efeito da sedação e as altas doses de medicamentos. Em um dou dois dias ele vai está ótimo.

Mac – Eu estou...bem doutor. – eles sorriem. – Só preciso...ir pra...casa.

Mille – Ah já esta bom mesmo doutor lá vem ele com a teimosia de sempre, o pavor de hospital e resmungão. – todos riem, até Mac consegue abrir um largo riso.

Stella – Sente-se Mille pode deixar que eu dou um jeito nele. – ela o faz e o medico sai do quarto.

Mille – Só você mesma pra da um jeito nele porque eu não tenho mais idade pra isso não. – Mac estende a mão para que sua mãe a alcance e a segure, ele olha para Stella e faz a mesma coisa.

Stella – Você está bem mesmo? – o olhando, ele diz que sim com a cabeça. Ela abria a boca para dizer algo mas a porta é aberta de novo a interrompendo e Christine para diante daquela cena, Mac de mãos dadas com Stella e Mille. Stella engole em seco as palavras que nunca dissera e sorrir olhando a mulher parada na porta.

Stella – Christine entre! Venha, Mac acordou. – ela olha para ele ali deitado que em nenhum momento desviou do seu olhar, Stell tenta soltar-se da mão dele mas sente ele a segurando mais firme, ela o olha um pouco surpresa. Christine se aproxima e Stella se solta de Mac indo sentar-se no sofá.

Christine – Meu amor você acordou que bom. Estou tão feliz! – dando-lhe um beijo e umedecendo o rosto com suas lagrimas. – Eu sabia que você voltava pra mim. - ele olha para Stella sentada mexendo no celular, era isso que o confortava ela estava ali. – Você precisa que eu chame um medico? Você esta bem?

Mac –Eu... estou bem.

Mille – Como vai Christine? – vendo que a nora ainda não falara com ela e então resolveu se pronunciar.

Christine – Desculpe Mille mas eu fiquei tão emocionada quando o vi acordado que não falei direito com a senhora.

Mille – Tudo bem. – ela continuava de mãos dada com o filho, Christine percebe e também segura a outra mão livre dele mas ele não faz nenhum esforço para apertá-la. Mac da os primeiros sinais de que seus olhos o vencerão pois ele já não consegue mais mantê-los abertos.

Christine – Meu amor, eu fiquei tão angustiada ainda bem ... Mac ... eu to falando com você.

Mille – Ele dormiu Christine.

Christine – No meio da conversa?

Mille – É efeito dos remédios, o medico disse que isso seria normal.

Christine – Tem certeza?

Mille – Claro Christine. – o celular de Stella toca e ela sai do quarto para atender não queria atrapalhar o sono dele.

Christine – Parece que vocês querem me manter longe dele.

Mille – Por que nós faríamos isso? – a olhando séria. – Acho que você não entendeu a nossa conversa hoje. Eu falei que pelo filho eu aceitaria você caso ele decida realmente casar com você, sempre aceitei as decisões dele e essa sua afirmação é totalmente descabida, caso quisesse isso você não estaria nesse quarto agora.

Christine – Desculpe Mille mas eu estou nervosa.

Mille – Nervosa estou eu, quem esta aqui assim é o meu filho a quem gerei, dei a vida, amei e fiz com que se tornasse o homem que ele é hoje. Você é apenas a noiva dele mas você nunca me enganou Christine, nunca.

Christine – Por que a senhora nunca me aceitou Mille?

Mille - ... – ela iria falar quando Stella entra no quarto, ela percebe o clima estranho mas não fala nada e volta a sentar-se no sofá.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segunda Chance," morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.