PDV Mike Newton.

    Era isso. Segunda-feira, férias, exatamente o que ele precisava. Não podia protelar, porque aquela poderia ser sua única chance. Viu Ângela Weber saindo de sua casa, acompanhada dos pequenos gêmeos. É agora, pensou ele.
    Saiu correndo, sem dar a mínima para as pessoas que o olharam assustadas.
- Oi, Ângela! - ele disse, e ela se virou, com um sorriso triste no rosto.
- Bom dia, Newton.
- Ah, não me chame assim. Só Mike.
- Tudo bem, Mike. - ela falou, mais ainda parecia triste. Ele torceu para que sua presença ali não fosse a razão do problema.
- Então... Tá tudo... certo? - ele perguntou, hesitando. Ele com certeza não iria achar normal uma pessoa conhecida apenas de vista chegar e perguntar da sua vida. Mas parecia que o corpo da garota não tinha lugar para raiva. A tristeza já estava tomando conta.
- Na medida do possível. Eu vou levar os gêmeos para darem uma volta, que vir?
- É eu sei que você vai... Quer dizer, claro, claro que sim! - Babaca, pensou.      Ângela não iria demorar para pensar que ele era um maníaco.
- Então vamos. - ela falou, e agora o sorriso era sincero.

PDV Edward.

     A noite na casa de Esme havia sido mais do que tranquila, com todos animados por Tanya finalmente ter saído de suas vidas. Rosalie nem ao menos dormira em casa, mas só Esme e Carlisle deram bola para isso.
- Será que aconteceu alguma coisa? - dizia Esme repetidamente. Edward sabia que Esme tinha a mania obsessiva de se preocupar com os outros, não importava quem, nem o que tivesse feito. 
- Só espero que ela não tenha tentado nenhuma loucura. - Falou Carlisle, parecendo muito aflito. Ele sempre teve uma grande afeição por Rose.
- Ahh, acho que ela saiu a procura de Paris Hilton.- Alice comentou, antes de ir para o quarto atrás de Jasper. Renata a fuzilou com os olhos, e Esme disse um “não é motivo para brincadeiras”, mas Emmet, que estava insuportavelmente animado com o atentado de Tanya, riu abertamente.

    Foram embora segunda-feira depois do almoço, pois Edward queria aproveitar as férias com Bella. Pretendia animá-la ao máximo, só para tentar ver aquela gargalhada que ultimamente ela escondia. Pensou em convidar Alice e Jasper, mas achou que talvez algo mais íntimo fosse melhor.
    As horas no carro foram maravilhosas. Bella não dormiu, o que era um milagre, e conversaram sobre tudo e todos na casa dos Cullen. Bella contou que ela e Alice passaram um bom tempo conversando com Renata sobre onde  Rosalie poderia estar. Por mais que a tia não demonstrasse na frente de todos, ela realmente estava preocupada. Mas Alice deu certeza de que estava tudo bem.
    Depois de uma hora de viagem, os dois pararam para abastecer. Só faltava uma hora agora. Bella saiu para comprar um suco, e Edward ficou esperando no carro. Após dois minutos, ela voltou. Carregava um pacote de doritos, outro de fandangos – que era enorme – e duas latas de suco de uva.
- Am, o que aconteceu com o “vou comprar um suco e já volto?” - Edward questionou, assustado. Bella quase não deu conta de abrir o fandangos.
- Ahh, é que eu passei na  frente de um corredorzinho em que haviam vários salgadinhos, bonitinhos, gostosinhos... - e olhou para ele, com uma cara de inocência que fez Edward ficar admirado. Ele se limitou a rir.
- Abre um dos sucos pra mim, por favor? Eu estou com sede. - ele falou, quando terminaram de abastecer e já seguiam. Bella deixou o fandangos de lado e fez menção de abrir, mas seus dedos estavam sujos. Ela os chupou, um por um, e Edward quase infartou. Sua mente se encheu de imagens com Bella fazendo aquilo, mas não em seus dedos. O calor que sentiu vindo do meio de suas pernas era insuportável. Ele agarrou o volante com força, já sentindo os dedos doendo. Chegou a esquecer do suco, então quando Bella o ofereceu e ficou tão próxima, ele não pode segurar o gemido.
    Ela o olhou, ele pode sentir, mas ele não retribuiu o olhar. Aqueles olhos chocolates já eram demais. Não iria pressionar. Quando ela quisesse, seria uma decisão dela. Se demorasse, ele suportaria. Ele amava Bella. Afinal, a última vez não fora a muito tempo.
- Não vai querer o suco? - ela perguntou, quando percebeu que ele não ia retribuir o olhar.
- Ér.. Perdi a vontade... - falou.
- Hmmm, isso provavelmente é carência. - ela falou simplesmente. Edward quase arrancou o volante, e se virou para ela, ignorando totalmente o fato de que estava dirigindo.
- Como é?
- Eu te devo desculpas, Edward. A um mês atrás ataquei você, e depois me mantive distante, com alguns beijos no máximo. Só quero que você saiba que te amo cada dia mais, e que nesse resto de férias, eu vou recompensar você. - ela sorriu, um sorriso lindo e safado. Edward não aguentava mais a pressão no ventre. Pensou em algo repulsivo, mas não aguentava mais. Diminuiu a velocidade do carro aos poucos, e finalmente parou no acostamento. Bella o olhou, curiosa. Depois, baixou o olhar e viu. Começou a rir, e pulou para o colo de Edward.
- Entendo... Você quer eu comece agora. Muito justo. - e fechou o vidro, que tinha uma película maravilhosamente escura. Desligou o carro e jogou o banco para trás. Se encaixou em cima de Edward, e abriu sua calça. Ele estava quase gozando, mas tentou se manter firme. Tirou a blusa de Bella, e em seguida o sutiã. 
    Acariciava os seios de Bella, e a cada segundo ficava mais difícil suportar. Mas aí ela forçou a barra. Desceu sua cueca box e beijou, chupou o sexo dele, depois lambeu lentamente a cabeça. Gozou. Não podia ter feito nada para adiar. Esse era o efeito que Bella causava no professor.
    Penetrou-a, deslizando e aproveitando seu paraíso particular. Bella gemia, fazendo-o ficar cada vez mais excitado, se é que isso era possível. Iria gozar novamente, e viu que Swan também estava quase lá. Beijava seus seios e pescoço, arrancando suspiros da amada. Quando chegaram ao máximo, se beijaram, para ter seus corpos totalmente ligados.
- Isso é que é um descanso de viagem! - Bella falou, suspirando. Edward riu.
- Obrigada, Bella. Por me entender. E também por existir. - ele disse, sendo totalmente sincero, e ao mesmo tempo desapontado por não conseguir expressar o que sentia com palavras. Ela se aconchegou em seu ombro, e seguiram viagem para o apartamento de Edward.

PDV Rosalie.

    Estava em um parque. Não sabia nem o nome do lugar, já que a cidade era enorme e ela não prestava atenção em onde estava indo. Sentou na grama, passando a mão para a barriga. Teve vontade de tirar a criança dali a força. Queria abortar, mas Renata, sua mãe, não deixara. Disse que a culpa era toda de Rose, e não do bebê.
    Ela sabia o motivo de ter saído por aí. Sua vontade e desejo mais profundos era de que avistasse Royce, atravessando uma rua, ou talvez entrando em uma loja. A culpa não era dele. Com certeza estava muito bêbado naquela noite, e não gravou o numero de Rose. Rosalie tinha certeza de que ele tinha dito seu número errado sem perceber. Ele a amava também. Claro que sim. Mas de uma coisa tinha certeza: sim, ia ter esse bebê, mas só porque era filho do homem que ela amava. Só que seria somente isso. E Royce, bom, ela iria achá-lo. Nem que demorasse sua vida inteira.