Meu Querido Professor escrita por --estrelaguia--


Capítulo 41
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

hmmm adorei as reviews do capítulo 41... meus leitores estão revoltados com a Tanya, hem? hehe.



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PDV Jacob.

    Mal podia acreditar. Não, realmente, ele não acreditava. Havia passado a melhor tarde de sua vida, com Leah. Claro que isso não era nenhuma novidade, considerando que todas as suas tardes com Leah eram as melhoras de sua vida, até mesmo as de estudo. Ele riu com essa; desde quando estudava? Mas ela era sempre assim: mudava e modelava-o para ser alguém melhor. Só que dessa vez, sua tarde fora completamente diferente das outras. Passara a tarde tocando Leah Clearwater! Beijando-a, sentindo-a perto de si! E como aquilo era incrível! Diferente de qualquer outra coisa. Na opinião dele, isso era por conta de ele realmente gostar dela, e ainda tendo uma pitada extra de triunfo, desejo finalmente satisfeito – ou quase – , e alegria.
    Agora ele sabia que Leah havia dado a chance que há tanto tempo era requisitada. Ele com certeza não iria desperdiçar algo tão precioso e difícil de conseguir.

PDV Edward.

    Devagar, com medo de prosseguir, Edward seguiu em direção ao carro grafite parado no outro lado da rua. A porta do motorista estava aberta, dando a Edward certeza de que Tanya estava o esperando. 
    Tudo o que o motivava a seguir em frente era Bella. Agora, finalmente, ela estava feliz. Tinha gargalhado hoje! Edward não podia, de maneira nenhuma, ser o culpado pela volta da tristeza de Bella. Estava a um metro da porta aberta agora, e viu Tanya sentada, cantando a música que estava tocando quando eles saíram pela primeira vez. A música era ridícula e Tanya nunca dera bola para ela. Sempre detestara.
    Edward se aproximou então, e pousou a mão na porta.
- Tanya? - chamou. Era melhor começar devagar. Enquanto ela se virara para olhá-lo, ele procurava a arma. Estava no banco do carona.
- Edward, querido, eu sabia que você viria. Afinal, agora que Bella não está mais nos atrapalhando, você lembrou que me ama, não é? - ela falava aquilo como uma desvairada. Não fazia sentido. Tanya nunca fora assim.
- Hmmm. Claro. - ele não poderia cometer o erro de dizer que Bella estava ilesa. Enquanto pensava no que falar, ele lembrou que era a segunda vez que tinha que fingir se sentir lisonjeado por gostarem dele. Pelo menos agora não era nenhum homem.
- Então, sente aqui, vamos colocar o papo em dia!
- Tanya, o que diabos houve com você?  - o sorriso que estava ali desapareceu.
- Como assim?
- Como assim? Você levou um canivete para o shopping, e atacou uma pessoa!
- Não era uma pessoa. Era só aquela pirralha. - A vontade que Edward sentiu de agredir Tanya foi fora do normal.
- Mas e hoje? Você atirou em pessoas! Desde quando você tem armas?
- Fiz isso porque foi necessário. Você não estaria aqui comigo se eu não o tivesse feito. Essa arma? Ah, foi um favorzinho que eu cobrei de um antigo amigo. - Belas amizades... pensava Edward.
- Mas isso não muda o fato de que você atirou Tanya! Pretendendo matar! Se Bella não tivesse tirado Alice do caminho... - Mas, tão logo que falou aquilo, Edward viu a expressão de Tanya se enfurecer.
- EU NÃO ACERTEI? - e tentou pegar a arma, mas foi tarde demais. Edward se jogara por cima dela e a pegara primeiro.     
- Não. - ele falou. Ela o encarou, furiosa, mas então a fúria deu lugar a triunfo.
- Mas então você a deixou para ficar comigo? - Essa não pode ser a Tanya. Não, eu sempre admirei a inteligência de Tanya, e não essa insanidade excessiva.
- Quaaaase isso...
- Ah, Edward! Eu sabia que você ia se tocar! Me trocar por uma pirralha daquelas e...
       Mas ela não pode terminar; as luzes vermelha e azul roubaram o lugar da terrível escuridão em que antes se encontravam. O barulho era inconfundível. Os dois olharam, lá vinha uma viatura da polícia, e logo atrás, uma ambulância. Porra, eu ainda falei pro Jasper pedir silêncio!!!!
- Você não fez isso. - ela falou. E gritou. Um grito assustadoramente ameaçador. Depois se pôs a chorar. - Vou ter que te abandonar, Edward. Olha o que você fez!
- Tanya, escute, por favor, não saia daqui, você precisa de ajuda!
- Não, Edward! Eu só preciso de você, mas nem isso você pode me dar!
        Ligou o carro e fechou a porta em que Edward se encostara. Demorou um pouco para conseguir sair, pois Edward estava cercando-a. Quando finalmente conseguiu sair, foi de ré. Edward se apavorou. Se Tanya fugisse, tudo estaria perdido.


PDV Bella.

    Aquela vaca... Ela estava com Edward, praticamente mantendo-o de refém. Como Bella poderia saber o que estavam fazendo? Foi quando Bella ouviu um grito. Tanya estava gritando. Tomara que Edward esteja descendo o cacete nela!! Mas aí, quando Bella prestou mais atenção, ouviu as sirenes da polícia. Já sabia o que fazer.
    Desceu as escadas aos pulos, deixando todos preocupados, mas sem tempo para responder. Por um momento, foi como se ela estivesse lendo os pensamentos de Tanya, já sabendo o que ela ia fazer. Alcançou o carro de Edward e agradeceu a Deus por ver que ele tinha deixado a chave na ignição. Entrou no carro e o ligou, vendo no retrovisor um carro grafite se aproximar de ré. Que Deus me ajude, senão eu vou me ferrar legal... Bella repreendeu a si mesma por ter pensamentos tão ridículos, mas não conseguia ser madura enquanto praticamente se entregava a um grave acidente.
    Dirigiu rápido, pegando uma boa distância do carro grafite que Bella tinha certeza pertencer a Tanya. Depois, simplesmente fez uma volta e parou no meio da estrada pequena, barrando o caminho de Denali. Fez questão de abrir o vidro ao ver que Tanya estava se aproximando, apavorada. Tanya freou, para a surpresa e incredulidade de Bella.

PDV Tanya.

    Como ele podia fazer isso com ela? Chamar a polícia? Tanya não compreendia. Estava indo e ré com seu carro, a toda velocidade, quando vê o carro de Edward logo a sua frente. O carro estava indo para frente, e depois, do nada, parou. Trancando sua passagem. Tanya olhou para ver quem era o filho da mãe que estava dirigindo o carro. Era Edward. Edward, o único homem que a amou, e que tinha chamado a polícia para pegá-la; não era possível. Ele estava lá trás... Olhou novamente. Sim, só podia ser ele. Parou o carro. Não podia machucar Edward.

PDV Edward.

    Foi com tremendo terror que Edward viu seu carro barrando o de Tanya. Era impossível não saber quem era a mente rápida dentro do carro. Só Bella saberia o que fazer numa situação daquelas. O orgulho o atingiu, ao mesmo tempo que o medo. Bella iria se machucar, e feio. Quis gritar para que ela saísse, mas sabia que ela não ia escutar. Além do mais, mesmo que escutasse, não iria lhe dar ouvidos.
    De repente, o carro parou. A polícia avançou, em alta velocidade, e, em menos de um minuto, tinha alcançado Tanya e a obrigava a sair do carro. Edward notou que estavam tomando cuidado demais. Provavelmente Jasper falou sobre a arma.  

     Edward foi correndo até lá, e no meio do caminho já estava se chamando de burro por não ter pego um carro. Chegou a tempo de ver Tanya entrando na viatura, acompanhada de um dos homens da ambulância. Estaria ela machucada?
- O que... O que aconteceu? - perguntou, arfando.
- Pelo o que o senhor... o senhor Jasper nos falou, essa moça apresenta comportamento esquizofrênico. - Falou o homem de jaleco branco, da ambulância. Mas isso fazia o mais perfeito sentido! Por isso ela mudara tanto!
- E o que... vão... fazer com.. ela?
- O senhor está bem? - ele parecia preocupado.
- Sedentarismo, amigo. Correr não é... legal. Mas o que... vão fazer com ela?
Vamos levá-la para um manicômio. - ele ouviu uma risada que foi rapidamente transformada em um ataque de tosse. Olhou para o lado. Bella se aproximava.
- Vocês são parentes dela? - o enfermeiro perguntou.
- Ah, que delicada ela seria em tentar matar a família. - Bella disse. Estava com uma expressão assutada no rosto. Provavelmente a mesma de Edward. O enfermeiro deu um sorriso.
- Bella, por que... por que Tanya parou o carro?
- Eu não sei! Vim perguntar pra você! - ela disse, e o enfermeiro pareceu querer responder. Aparentemente, não se conteve.
- Isso provavelmente foi fruto da esquizofrenia. Ela deve ter tido uma ilusão... Visto alguém que não machucaria. Ou então uma árvore, ao invés de um carro.
- Ela viu Edward. Tenho certeza. Viu Edward, no carro de Edward.
- É provável que ela tenha mesmo visto alguém que não estava ali. Mas quem é Edward?
- Presente. - ele disse.
- Ah. - o enfermeiro assentiu. - Ela pode ter visto o que queria ver. O senhor ali, esperando por ela.
- Hmm. - tanto Edward e Bella disseram ao mesmo tempo. Trocaram sorrisos.
- Estamos livres! - Bella disse, sorrindo.
- Finalmente! - Edward concordou. Era um enorme alívio saber que o amor de sua vida não corria risco de vida.

PDV Jéssica.

    Jéssica se levantou da cama. Precisava falar com Leah. A prima sempre a consolara, então não iria reclamar por mais uma noite de choro. Saiu de eu quarto e foi até o de Leah, que era o antigo quarto de hóspedes. Bateu, e ouviu um “entre” feliz demais para o gosto dela.
    Leah não estava dormindo. Estava deitada na cama, olhando o teto. Tinha aquele tipo de sorriso bobo de quem está apaixonada. Jess não era tão burra assim. Sabia que rolava um clima entre Leah e Jacob, mas ela não tocava no assunto. Só ia liberar Black quando ela não sentisse mais nada por ele. Leah se virou, e olhou a prima.
- Boa noite, Jess.
- Leah, precisamos conversar. - Leah pareceu avaliar a cara de choro de Jéssica, seu comportamento, e seu sorriso foi substituído por pura culpa.
- Jess, eu... eu posso explicar. - Mas Jéssica não queria ouvir. Provavelmente Leah queria contar o porque de sua cara feliz, mas era ela quem precisava desabafar, não Leah.
- Por favor, me deixe falar. - Leah se calou, parecendo muito mal.- Lee, eu tive um caso com um cara, estou apaixonada, e agora ele sumiu! -  Leah pareceu tomar um tapa na cara. Ela olhou para Jess como se a mesma fosse um ET. Depois sorriu, e abraçou Jéssica.
- Você está saindo com outro! Você realmente está saindo com outro! - Ela quicava, e Jéssica começou a chorar – Porque você está chorando?
- Você não me ouviu? Eu estava! Na verdade, só saímos por uma noite! E ele me deixou! - Leah parou de quicar.
- Ah, Jess, eu sinto muito! - E a abraçou de um jeito diferente, confortando-a. E Jéssica chorou mais ainda, até que suas lágrimas secaram e ela dormiu, nos braços da prima.


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Notas finais do capítulo

uuu, que coisa. Então meus amores, mais um para vocês, mas como eu já disse, eu quero reviews no cap. 41 e nesse
Beijos, obrigada pelos comentários!