Meu Querido Professor escrita por --estrelaguia--


Capítulo 40
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Mudança total nos planos. Nyah resolveu exibir a plaquinha de mudança no servidor, e eu não consegui postar os capítulos. Não vou mais viajar, mas enquanto o nyah endoidava, eu escrevia. Isso significa mais de dois capítulos por dia para vocês. Mas eu quero reviews em todos!



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PDV Edward.

    Edward não sabia de onde estava vindo aquela coragem. Acabara de presenciar a insanidade de Tanya Denali, pela segunda vez. Jamais imaginara que a amiga, ficante e quase namorada na faculdade fosse acabar assim. Ela parecia tão segura de si quando se encontraram no primeiro dia de Edward na Forks High School! E naquele dia, ela parecia completamente normal. Pensando nisso, percebeu que aquele dia e o dia em que estavam eram separados na memória de Edward. Sua existência, em que ele pensava ser feliz, e sua vida, em que ele era completa e totalmente feliz. Ao lado de Bella. Ah, era daí que a coragem vinha. Bella Swan, que revirara a sua vida, e que era o alvo de Tanya. Não, não iria perde-la. Nunca.
- Bella, eu vou falar com Tanya sim. - ele disse em um tom que aprendera com Alice, que não deixava espaço para discussões. Mas Bella, naturalmente, sempre seria Bella.
- Não querido, você não vai sair daqui enquanto aquela psicótica estiver lá. - ela disse calmamente, como se estivessem discutindo um bom lugar para pedir pizza.
- Ouça, você quer que ela saia livre dessa? Não, é sério Bella, - ele disse, quando ela tentou falar. - eu sou o único a quem ela não vai machucar! Você sabe que ela está tentando atingir você por minha causa. E você, com esse gênio maravilhoso, só melhorou as coisas. - falou, tentando brincar. Bella não parecia querer brincadeiras ali – Eu não vou me machucar. Carlisle está aqui. Ele é um ótimo médico. - ele olhou para o pai, a tempo de vê-lo corando levemente. - Jasper, por favor, ligue para a polícia, mas peça para que cheguem em silêncio. - Jasper assentiu, mas pareceu confuso com a segunda parte.
- Edward...
- Não Bella, chega disso! Você acha que eu quero mais alguma tentativa de homicídio contra você? Será que você não sabe o quanto eu vou me sentir magoado e o quanto eu vou me culpar se algo mais sério acontecer? Já não basta um braço fraturado e um irmão que passou por pouco de ser baleado? Eu não quero conviver com isso! - e ela ficou quieta, aparentemente vendo o estado em que Edward estava. Assentiu e lhe beijou.
- Por favor, não faça nenhuma besteira.
- Não pretendo.

    E saiu, indo em direção a escuridão, onde sabia que Tanya o aguardava.

PDV Jacob Black.

    Já estava ficando louco. Leah chegara a Forks há dois meses, revirara seu mundo, lhe dera sorrisos irresistíveis, e se tornara sua melhor amiga. Fizera-o se apaixonar por ela sem piedade nenhuma. E ainda não liberara um beijo sequer. A resposta? “Não vou magoar a Jéssica. Ela é minha prima, e está sofrendo por você” E o que diabos ele faria quanto a isso? Jéssica e a outras garotas eram nada para ele agora. Não transava, não beijava e nem sequer agarrava qualquer garota de Forks à dois meses! Dois longos meses. Não porque ele estava necessitando de garotas, e sim porque Leah não lhe dera nada além de um ou dois selinhos. Não podia conviver com isso. Seu mundo girava ao redor de Leah. Ele parara de beber por influência dela.
    Saiu, então, de seu quarto, descendo e dando um curto aviso a mãe de que ia sair. Ela já nem falava nada. Vivia em uma felicidade surpreendente. É claro que ele sabia porque. Mas uma vez fora trabalho de Leah. Jacob não bebia mais, portanto, não chegava mais em casa bêbado. Para impressionar Leah, prestava atenção nas aulas, fazendo seus eternos D se transformaram em maravilhosos C+ .
    Já sabia para onde ir. O parque era o lugar favorito de Leah em toda a ensolarada cidade de Forks.  Havia uma árvore antiga, perto do lago, em que Leah se sentava para ler, quase todos os dias naquelas férias. Jacob gostava de ir lá para observá-la. Demorou um pouco para chegar, - o lago era no centro do parque, mas Leah adorava caminhar -  mas finalmente avistou o lago e a conhecida árvore. E embaixo, se encontrava a figura mais linda do país.
    Sentada, os joelhos dando apoio para o livro, ela estava lá, na sombra. Usava uma regata azul-marinho, e um short jeans. Sua sapatilha branca balançava, junto com os movimentos que ela fazia com os pés. Chegou, tentando com todas as suas forças não fazer barulhos, já que ela sempre detectava a presença dele bem antes do programado.  Estava a uns seis passos de distância quando ela virou, sorrindo como uma criança. Como posso querer te assustar desse jeito? Perguntou, a si mesmo, inconformado com aquele rosto lindo.

PDV Leah.

    Estava lendo um de seus livros favoritos, Crepúsculo. Já havia lido várias e várias vezes, mas era sempre muito relaxante. O comportamento de Robert, o vampiro vegetariano super lindo, era inacreditável! Tão lindo, tão cavalheiro... Fazia tudo por Kristen, a garota humana por quem ele se apaixonara perdidamente. 
    Já estava na parte em que os dois estão jantando em Port Angeles, quando sentiu aquele cheiro. Amadeirado, nada muito forte; junto com a colônia, que ela adorava. Olhou para o lado. Meu Robert chegou! Ele estava ali, e tudo o que ela podia fazer era sorrir.
- Como é que você sempre sabe quando eu chego? - ele perguntou, sua voz grave e linda como sempre. Mas ele era proibido.
- O seu cheiro.
- É ruim?
- Não.
- Ah. - os dois ficaram sem-graça. A vontade de aquiescer aos pedidos de namoro de Jacob eram incontroláveis. Mas o que ela podia fazer? Jéssica e os pais tinham recebido-a de bom grado, davam tudo o que ela precisava e muito mais, e convidavam-na constantemente para que viesse morar permanente ali. Algo em que Leah vinha pensando seriamente em fazer. Resolveu comentar isso com Jake, para ver se o clima horrível amenizava um pouco. 
- Ei, sabia que eu acho que não vou mais me mudar?
- Tá zoando? - ele perguntou, parecendo muito animado. Depois, pareceu se arrepender. Leah gostou do que ele falou. Saiu naturalmente.
- Nãão. É bem provável que eu fique por aqui mesmo, pra incomodar o relaxado povo de Forks! - brincou.
- Isso... Isso vai ser perfeito!
- Sério? - isso era tão bom! Ser desejada... Mal sabia ele que ela também o desejava, e muito.
- Sim!!! E eu também tenho uma ótima notícia para contar!
- Qual? - e ele se aproximou dela, delicadamente, e sussurrou em seu ouvido:
- Vou arrumar alguém para Jéssica.

    E a beijou, com tanto desejo que Leah não conseguiu evitar. O seu próprio desejo veio a tona, e ela não teve mais forças para fazer nada. Agarrou seus cabelos, puxando-o para si. Se ele realmente arrumasse alguém para Jess, então eles poderiam ficar juntos. Finalmente.

PDV Jéssica Stanley.

    Estava no quarto, totalmente desconsolada. Era quase madrugada, e Jess chorava na cama, agarrada ao travesseiro de penas. Leah e ela não dormiam juntas, então ela não podia chorar com a prima. Seu coração partido, e nenhuma garrafa de bebida alcoólica no quarto. Merda, merda, merda! Por que eu sou tão estúpida? Por que não posso ser inteligente como a Leah? Pensava ela, enquanto lembrava do quase namorado que arranjara.
    Fora em um dos barezinhos mais ridículos da cidade. Mas ela sabia que não tinha direito a nada melhor. O cara estava bêbado, ou melhor dizendo, já mais pra lá do que pra cá. Até aí, tudo bem. Jess não estava em estado de julgar. O cara foi logo dando em cima dela, sem nem prestar atenção em onde ia. Jéssica não reclamou. Ficaram, transaram, tudo de bom.
    E agora, Jess descobriu que o número do celular do garoto não existia. Ele não podia ter feito aquilo com ela. Enquanto estava com ele, ela esqueceu que Jacob Black existia, e aproveitou seu momento como nunca. Tudo que ela fazia era sussurrar seu nome, que no momento, ela nem sabia se era o verdadeiro. Royce. Não fazia ideia do sobrenome. Mas o queria, para que pudesse ter uma noite maravilhosa daquela novamente. Sem nada, somente os dois corpos. Essa era sua teoria. Claro que, antes, ele deixou bem claro que não tinha DST's. Então, não houve perigo. Só tesão.


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Notas finais do capítulo

é né... Royce mal. rsrs
beijos!