As Powerful's: rixa com os Marotos escrita por Ellie Black


Capítulo 41
Nem todos natais são bons


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA!!! Sei que está ficando repetitivo, mas sinto muito!!!
PRECISO DE UMA CO-AUTORA PARA ONTEM!!! VICKY SUMIU E SEM ELA TÁ DIFÍCIL MANTER O CALENDÁRIO DE POSTAGENS, VOCES TEM DICAS???
COMENTEM AMORES!!!
Não gostei muito desse cap, mas o próximo será bom. Muuuuito bom.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518187/chapter/41

"Não importa se somos fortes, traumas sempre deixam uma cicatriz. Seguem-nos até nossas casas, mudam nossas vidas. Traumas derrubam a todos, mas talvez essa seja a razão. Toda a dor, o medo, as idiotices. Talvez viver isso é que nos faz seguir adiante, é o que nos impulsiona. Talvez precisamos cair um pouco para levantar novamente."

POV Sirius Black

Puxei o gatilho e... A arma não possuía balas.

Bellatrix riu e as portas foram arrombadas por uns oito capangas.

–Achou mesmo que seria otária de dar mole com uma arma com munição estando sozinha com vocês? Tolinho. Mas é bom saber que você ta ficando mais macho. Se dependesse de você eu estaria morta agora- ela fez cara de magoada, mas logo gargalhou de novo- Prendam eles. E não lutem. A minha poderia não estar, mas a deles possui munição, e o mestre pode ter pedido para não darmos tiros ainda, mas se necessário daremos.

Larguei a arma no chão e deixei que um cara amarrasse minhas mãos as costas. Todos os jovens foram levados a sala. Durante todo o percurso procurei não olhar para James, eu... Eu não poderia, não agüentaria ver o que eu veria nos olhos dele.

Encontrei Lene sentada e amarrada ao lado de... Nathan? Quando ele chegou aqui?

Os capangas nos sentaram no chão perto de Lene e Nathan.

–Cadê Lily e Marie?-ela formou sem som e vi o alarme em seus olhos.

–Saíram antes das luzes se apagarem- sussurrei de volta.

Esteja bem Cabeça de Fosfóro, por favor. Pedi a Deus. Depois de tudo que aconteceu, Lily tinha que estar bem, assim como Marie, claro.

–-------------------------------------------------------------------------

POV Marie

Tive que fazer uma escolha muito rápida. Isso não devia acontecer. Tenho 16 anos e estou grávida, descobrir ter uma nova família... eu já passo por muita coisa! Não deveria ter que escolher entre largar a minha irmã nas mãos de um psicopata ou ir me esconder e pedir ajuda, você já pensou no dano psicológico que isso vai causar na minha vida adulta?

Rangi os dentes e corri. Entrei na segunda porta e a fechei.

–Tapete, tapete, tapete- repeti nervosa olhando para o chão.

Achei. Levantei uma fita no tapete e abri um alçapão. Descei uma escada de madeira até um cubículo de madeira.

–O que Lily disse mesmo? Ela mandou eu ligar para tio Dumble. Mas...- fechei os olhos e pedir para estar errado- Qual o número de Dumbledore?

–--------------------------------------------------------------------------

POV Lílian Evans

O cara me deu um mata leão. Pisei no pé dele, e ele me soltou por reflexo. Depois dei uma cotovelada em sua barriga e bati minha cabeça em seu queixo. Corri em direção a algum esconderijo, algo que fizesse ele vir atrás de mim e esquecesse Marie.

–Filha da mãe!- ele disse correndo atrás de mim.

Voltei pelo corredor, como se tivesse voltando para a sala. E esbarro em alguém ao virar em um corredor, caindo no chão.

–Você é idiota ou o que?- a pessoa disse se dirigindo ao bandido que eu bati- Não consegue dar conta de uma menininha?

–Poxa cara! A mina é mô forte!

–Incompetente.

Olhei para cima e me deparo com olhos pretos em mim. Esse não usava máscara no rosto, podia vê-lo normalmente. Cabelos pretos no ombro, um ar de infeliz. Eu não acho que me dou muito bem com bandidos, gente da pesada e tal, mas eu consegui ver muito bem por trás desse garoto. Eu sempre soube ler as pessoas, e esse menino parecia tão deslocado, como se não estivesse ali por realmente amar ser criminoso.

–Eu conheço você. – comentei antes de pensar. Lílian, você esta falando com um criminoso, não um estranho no shopping!

Ele não me era estranho. Já tinha visto aqueles olhos pretos, cabelos com aspecto de sem lavar a dias, roupas gastas e ombros curvados. Parecia que esse menino tinha saído de uma lembrança, uma lembrança a muito esquecida.

–Ele estuda em Hogwarts para espionar Nathan Riddle- disse o bandido que eu bati.

O tal estudante de Hogwarts parecia querer estrangular o bandido lesado com o olhar.

–Não é só isso, é como se tivéssemos nos visto há muito tempo atrás- comentei me levantando. SÉRIO, QUAL É O SEU PROBLEMA LILY? Uma parte da minha consciência gritava.

–Me lembraria se tivesse visto uma patricinha riquinha. Sinto dizer que não interajo muito com meninas da sua linhagem, princesa- ele disse com nojo, mas sua voz não expressava muita raiva não.

Ele tendo dito isso de coração ou não, me ofendeu do mesmo jeito.

–Eu não sou uma princesa!- comentei batendo o pé.

Quem esse cara... bandido, estudante de Hogwarts, enfim... Quem ele pensa que é para me tratar desse jeito. ELE É UM BANDIDO QUE INVADIU A CASA DO SEU NAMORADO! Eu não sou uma patricinha! Acabei de derrotar um bandido da quadrilha dele sozinha, isso não conta em nada?

–Esse comportamento comprova isso- ele ironizou-Vamos, chega de papo. Caio, vá olhar o resto da casa que levo essa daqui para o mestre.

–Tinha uma menina com ela- disse o bandido que agora descobri se chamar Caio.

–Uma acompanhante?- o outro olhou para mim- Nos distraiu para que ela fugisse?

–Na verdade seu amigo tá ficando louco, bati nas partes dele e a dor o fez alucinar. Não tinha ninguém comigo- disse. O menino de olhos escuros como o breu me encarou tentando me fazer tremer na base e me entregar na mentira, coitado, não sabe com que mentirosa estava se metendo.

–Pois bem,- ele cedeu e eu quase fiz uma dancinha do “ainda bem”, mas me controlei- Caio continue a vistoria pelo resto da casa que vou com essa a sala.

–Sim senhor- disse Caio saindo de perto.

Fiquei olhando para o menino de cabelos escuros enquanto ele encarava Caio, ele pareceu sentir meu olhar, pois se virou para mim.

–Você é tipo o que... Um general do crime para ele lhe obedecer assim?- perguntei amenizando o clima- Sério, só faltou ele bater continência?

–Venha logo- os olhos meio psicopatas transpareciam tanta verdade que não senti medo da morte, o que deveria ser meu possível futuro depois de ter batido em um dos “comensais” (Ii essa palavra numa reportagem sobre voldemort e seus seguidores nos jornais).

–Você vai me levar para Voldemort?- perguntei pensando nisso pela primeira vez.

–Como assim?- ele perguntou sem compreender.

–É isso não é? Você vai me levar até ele. Ai meu Deus- disse sem conseguir respirar- Ok... Lily respire...

–Moça... eh... Menina- o menino falou segurando minha cintura para que eu me apoiasse nele- Droga. Vai ficar tudo bem... Só... “Tente ignorar os seus sentimentos. Tente pensar em alguma coisa muito boa, que lhe faz bem, ou então respire fundo e conte até cem.”

Estava quase perdendo a consciência quando ouvi a voz dele, a voz dele se misturou a outra voz...

“Eu estava brincando no parque perto de casa, com Petúnia e a babá. A babá estava arrumando um piquenique perto do lago. Enquanto isso, eu e Petúnia saímos para brincar no parquinho, eu estava aos sete anos, e ela aos nove.

–Tuney, você me empurra no balanço?- perguntei correndo para me sentar.

Petúnia assentiu, e se postou atrás de mim. Começou levemente, um pouquinho para frente, um pouquinho para trás, com uma brisa batendo no meu rosto. Depois foi acelerando, a animação era perceptível em mim.

–Lily, próxima semana é seu aniversário- ela falou.

–Eu sei Túney- disse animada.

–Você não vai deixar a mamãe convidar aqueles chatos dos filhos dos Potter e dos Black, vai?- ela perguntou como quem não quer nada.

Uma semana antes Sirius Black e James Potter tinham dado um presente para Petúnia, quando ela desembrulhou a caixa, achou um rato morto. Digamos que a relação deles nunca foi muito boa.

–Eu não sei Tuney- disse suspirando- Mamãe conversou comigo, as famílias deles são amigas de anos da nossa. Não acho que a mamãe deixaria eu fazer uma festa e excluí-los, mas acredite, por mim o Potter estava fora. Mas eu convidaria o Black, ele é legal quando não está aprontando por ai com o quatro olhos.

–Entendo...- Petúnia disse balançando mais forte.

–Mais rápido Tuney!- gritava animada quando Tuney parou de balançar- Ué...

Desci do balanço e olhei para Petúnia. Ela encarava uma moita.

–O que foi Petúnia?- perguntei me aproximando dela.

–Quieta Lily...- Petúnia disse indo até a moita- Quem está ai? Quem é o pervertido que está nos espiando?- mesmo aos nove anos ela tinha um vocabulário de invejar.

–Não tem ninguém ai Tuney, vem...- mas quando ia me virar um menino brotou das plantas.

Ele deveria ter minha idade. Roupas de segunda mão, rosto sujo, mais magro do que deveria. Os cabelos pareciam não ver água há semanas. Ele era um misto de preto e branco.

–Oi?- perguntei.

–Liílian, venha- Petúnia disse me segurando- Vamos para o piquenique.

–Não Tuney, vá sem mim- disse me soltando e indo até o menino.

Petúnia tentou falar, mas foi ignorada. Depois ela simplesmente se virou e foi embora.

–Posso me sentar aqui?- perguntei apontando para o espaço ao lado dele.

Ele olhou para mim e desviou o olhar.

–Tudo bem- me sentei- Então...? Você sempre espiona meninas por ai?

–Não estava espionando- ele disse- Estava sentado aqui quando vocês vieram.

–Tudo bem. Mas você está só? Cadê seus pais?

–Eles estão por ai- ele disse.

Ficamos em um silencio mortal, mas não constrangedor.

–Meninas como você não são como você- ele disse.

–Como assim?- perguntei. O que ele queria dizer com meninas como eu?

–Essas patricinhas não se sentariam aqui, nem se aproximariam, correriam como aquela outra fez. Mas você ficou...

–Vou lhe dizer uma coisa- sussurrei me aproximando dele- Não sou como elas.

Ele riu.

–Mas está ficando tarde. Tenho que ir. Você quer vir junto?

–Não mesmo, obrigado.

Me levantei e ele fez o mesmo.

–Próxima semana é meu aniversário, você pode aparecer lá se quiser- disse.

–Obrigado- ele sorriu.

–Sou Lílian Evans- ri ao notar que não me apresentara.

–Severo, Severo Snape

Olhei para o parque e não vi Petúnia nem a babá em lugar algum. Comecei a sentir falta de ar.

–Não estou vendo minha irmã- disse puxando ar, já ficando tonta. Um ataque de pânico me controlando.

–Ei, calma- ele disse- “Tente ignorar os seus sentimentos. Tente pensar em alguma coisa muito boa, que lhe faz bem, ou então respire fundo e conte até cem.”

–Eu conheço você- disse voltando a mim.

–É, você já disse isso- ele falou me colocando no colo.

–Não...- respirei fundo- Você é Severo Snape.

Ele parou de andar.

–Como você sabe meu nome?- ele perguntou espantado.

–Porque sou Lílian Evans.

–---------------------------------------------------------------------

POV NATHAN

COMO É QUE É A HISTÓRIA, OU BICHA LOUCA? Eu quase gritei ao ouvir Voldemort falar “pai”, pensei que esse maníaco tinha vindo de um experimento que deu errado, sei lá, ouvir que ele tinha pai era loucura. Pior ainda era que o pai dele aparentemente era MEU pai!

Fiquei calado. Alguns segundos se passaram quando os outros capangas voltaram. Eles traziam os Marotos, e os outros jovens, exceto Lily e Marie, elas deviam ter fugido.

–Bella- Voldemort cumprimentou quando se virou- E vejo o mais velho dos Black, da próxima vez você deverá escolher melhor seus amigos. Coloquem-nos no chão. Qualquer gracinha e eles irão matá-los, certo crianças?- como nenhum dos jovens se móvel, ele aceitou isso como um “sim”- Voltando ao que interessa. Pai, tragam-no para mim.

Voldemort se encaminhou para uma poltrona e um dos comensais puxou meu pai pelo braço e o atirou no chão, de joelhos á frente a Voldemort. Estava totalmente concentrado nisso, mas vi a movimentação com o canto do olho, os Marotos sendo colocados ao meu lado.

– Pai...- Voldemort prolongou a palavra como uma cobra faria- Veja, o que você renegou, veja o que você largou por ai. Sabe, chega a ser engraçado, aqui, agora, você ai aos meus pés- Ele parecia estar beirando a loucura, saliva saia da boca enquanto ele falava- Minha mãe morreu anos depois que você nos largou, sabia? Vocês dois me largaram. Eu não posso mostrar a ela o que me tornei, mas mostro a você- E abriu os braços- Sou o homem mais procurado dessa galáxia. Os danos que causo por semana não se comparam com o que os bandidinhos de quintas fazem ao ano.

Meu pai encarou o chão, tremendo na base enquanto Voldemort começava a gritar.

–Pare com isso- alguém falou.

Voldemort olhou para mim. Aliás, meus amigos olhavam para mim. Percebo que fui eu quem falou.

–Nathan Riddle?- Voldemort perguntou, mas parecia já saber a resposta. Caminha em minha direção- Você é o filhinho que meu pai amou, não? Que cuidou, deu tudo de melhor no mundo, esquecendo de mencionar o filhinho que ele nunca procurou! ESQUECENDO DE DIZER DA VIDA QUE ELE AJUDOU A PÔR NO MUNDO!

–A sua mãe... ela era uma louca- meu pai falou, atraindo a atenção de Voldemort para ele, mas continuou a olhar para o chão- Ela... Para mim foi um caso de uma noite, mas descobri que ela era fascinada por mim. Ela me envenenou! Me seqüestrou e passou sei quanto tempo me deixando trancado em um quartinho escuro enquanto brincava de casinha! Sim, eu FUJI QUANDO PUDE! Sim, esqueci do filho que ela uma vez mencionou estar esperando! Porque por mim você não teria nascido!- falou a última parte olhando nos olhos de Voldemort.

–Você acha que isso me machuca?- Voldemort riu- Não ligo para você. Só queria lhe rebaixar. Que seu filhinho Nathan soubesse dos errinhos do papai. Eu não me arrependo de nada que faço, mas seus erros são carregados com você. Não?- meu pai não responde- Chega de conversa. Bellatrix, atire.

Me desespero. Meu pai tinha mentido, criado um mostro que mata milhões ao ano, como deveria agir diante da idéia da morte dele?

Aquela que deve ser Bellatrix, com cabelos cacheados, pega uma arma com um menino com o triplo de seu tamanho. Se a tivesse visto fora dali, dessa situação, ela não seria apenas um humano normal. Um humano normal não tem essa satisfação nos olhos ao ouvir que deve matar alguém como ela tem.

Ela não fica perto do meu pai. Na verdade fica quase em frente a porta arrombada, dando espaço de metade de uma sala para o tiro. Ela puxa o gatilho e me movo por reflexo, ou por sentimentos. Mesmo com os pés amarrados e as mãos, faço impulso e pulo em direção a trajetória da bala.

–NÃO!- Alguém grita.

Caio no chão como que em câmera lenta. A dor é alucinante. Parece queimar meus ossos, fogo arde tudo. Se achava que tinha sido mal quando era pequeno e morava nos Estados Unidos, e minha melhor amiga e vizinha loirinha me socorreu quando eu cai da nossa casa na árvore.

Tudo começa a ficar preto e a girar. Acho muito idiota o que aconteceu, mas eu desmaiei.

–---------------------------------------------------

POV Lily

–Você...?- ele sorri de lado, um sorriso de verdade- Eu sabia! Quando cheguei na escola e vi você lá com aqueles mauricinhos, eu não tinha certeza... mas...- ele segura meus braços com força, devido a animação- Lily- ele leva uma mão ao meu rosto- Senti tanta sua falta.

–Sev- sussurrei quando um baque me atinge a memória.

Deixei de falar com Sev por ele ter começado a andar com os trombadinhas da cidade, e quando fui falar com ele quando ele estava com os amigos ele me chamara de “riquinha mimada” e disse não me conhecer.

–Eu tenho que ir ajudar meus amigos- mudei de assunto.

–Como? Não... você e eu, podemos fugir e deixar eles aqui- ele sorri.

–Severo, meus pais estão lá, minha irmã, minhas melhores amigas e meu namor...- percebi meu erro quando ele fechou a cara, mas continuei- Se você me conhecesse como eu acho que sim, você saberia que não largo a quem amo. Não larguei você até perceber que não havia volta.

–Não posso deixar você fazer isso Lily- ele se desculpa.

–Pensei que diria isso- sorri.

Soco a cara dele. Ouço o som do nariz dele quebrando. Quando ele leva a mão até o local puxo uma delas e desloco o ombro.

–Desculpa Sev- peço correndo até Marie.

Ligo para Marie e mando ela abrir a porta.

–Oi- ela me abraça chorando quando entro- Eu não consegui ligar para Dumbledore, eu...

–Calma- peço sorrindo tristonha- Eu ligo.

Disco o número que a senhora Potter me manda ligar se avistar Voldemort, só sabia que era relacionado a Dumbledore.

–Alô?- pergunto.

–Quem gostaria? Quem lhe fornece esse número?- atende uma mulher.

–Isso não é importante!- falo rápido, olho para Marie e seguro sua mão para acalmá-la – Estamos na casa dos Potter’s e Voldemort está aqui. Ele fez vários reféns e eu consegui escapar. Por favor venha...

–Estamos entrando na casa- um homem diz no lugar da mulher e desliga.

Suspiro.

–Então?-Marie pede.

–Disseram que estavam aqui- penso o quão irreal e rápido seria- Vamos sair, vem.

Andamos devagar pelo corredor com a ajuda do celular. Chegamos ao topo da escada devagar e vemos a cena: Bellatrix atirando e Nathan sendo atingido.

–NÃO!- Marie grita e chama atenção para nós.

–Bella, mate o certo dessa vez!- Voldemort ordena irritado- E peguem essas pestinhas!

–Largue a arma Bellatrix- Dumbledore diz entrando na casa com uma super metralhadora!

Vários homens e mulheres vinham atrás dele.

Bella se vira para ele e de repente todos os comensais começam a atirar enquanto vejo Voldemort correr e sair da casa por uma janela. Os convidados da festa se abaixam e tentam se proteger o quanto podem dos tiros trocados. Me abaixo atrás da grade da escada e olho para baixo. Sirius consegue soltar as mãos e puxa Lene para trás dele.

Os Comensais conseguem ir fugindo aos poucos, mas um dos que estava com Dumbledore consegue pegar um dos deles.

Quando o tiroteio acaba marrie corre escada abaixo e se joga ao lado de Nathan.

–Por favor... por favor- ela balança ele para frente e para trás.

–Moça, calma- o mesmo homem que tinha capturado um dos vilões se aproxima dela. Ele tem uma perna de pau e um olho de vidro- Já chamei a ambulância. Ele perdeu muito sangue, só... Deixe ele dormir em paz por enquanto.

Marie o encarou mostrando pelo olhar que queria estapeá-lo. Resolvi me aproximar.

–Vem Marie- a puxei- Vamos ajudar a soltar os convidados.

Fomos em direção aos Marotos. Sirius ajudava Lene, Marie foi devagar em direção a Frank. Olho para James, e ele olha para mim.

Jogo-me em seus braços e choro, tudo o que guardei até o momento é despejado nele.

–Lily?- ele pergunta com a boca em meu cabelo- Já passou.

Saio de cima dele e ajudo a soltar as mãos.

–Desculpa... Só que...- choro libertando as mãos, puxando ar enquanto ele solta os pés- Foi tanta coisa. Foi...

–Eu sei- ele me puxa para perto.

–Ambulâncias e polícia estão na frente da casa, saiam todos- Dumbledore anuncia.

Dou a mão a James para ajudá-lo a levantar e saímos abraçados.

Esse foi o pior Natal de todos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COMENTEMMMMMM