As Powerful's: rixa com os Marotos escrita por Ellie Black


Capítulo 38
Notícias RUINS!!!


Notas iniciais do capítulo

FELIZ ANO NOVO!!!!!! Gente, muita paz, carinho e amor para todos vocês!!! Seus leitores lindos.
O nome do cap. é notícias RUINS não só pelo cap em si, mas por outro motivo: ... Pensei muito e... tomei a decisão de entrar em HIATUS com a fic. Calma! Não me matem! Eu sei que quem está lendo essa nota deve ao menos, sei lá, gostar da fic, e eu sinto muito! Eu sei que é um saco quando uma fic entra em HIATUS porque você não sabe se o autor vai voltar ou quando vai voltar, mas eu não tenho outra escolha!!! 2015 terei que me concentrar nos estudos, tipo, muuuito! Além disso estou sem criatividade e sem co-autora, e eu realmente comecei a me desanimar para escrever a fic, quase não recebo mais comentários! E minha irmãzinha de dois anos foi diagnosticada com uma doença estranha e não muito falada. Eu não sei quando vou postar de novo, quero dizer, vou tentar postar ainda esse mês, mas depois de janeiro vai ficar difícil postar, porque começam as aulas e o tratamento da minha irmã. Mas se alguém se candidatar a co-autora seria mais fácil.
DESCULPEM!!!



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!!

LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!!

LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!!

"As vezes é possível dar pausa nas brigas e ser civilizado, mas se tratando de duas pessoas, tem que ter um pouco de sentimento em ambos os lados."

POV MARIE meu uniforme em frente ao espelho quando Dô me perguntou:

–Vamos?-já estava na porta.

–Agora não, vai indo que lhe alcanço- sorri e ela se foi.

Lily estava arrumando os cadarços da "bota" all stars dela e Lene estava no banho.

–Marie?- Lily apareceu atrás de mim, me fazendo pular de susto.

–Sim?- me virei.

–A Lene me falou uma história que se for verdade...-gelei.

Nesse exato momento Marlene sai do banho, já de uniforme, secando o cabelo molhado com a toalha. Ela notou o clima, pois parou:

–Sério Lily?- a acusou.

–Marie, você não pode ser uma espiã!-Lily ignorou Lene.

–LENE!- encarei a morena.

–Mas eu não fiz nada errado!- ela levantou as mãos.

–É verdade?- Lily buscou meus olhos- É mesmo verdade. Meu Deus! E o Josh tem vídeos seus? Caramba! Eu teria morrido e sucumbido as ordens dele! Você devia ter contado!

–Você não está... Sabe... Brava?- perguntei enquanto ela me abraçava. Seus cabelos ruivos fazendo cocegas em minha bochecha.

–Ah, não. Eu estou irritadíssima! Não se engane- ela sorriu- Mas você pode contar comigo, viu? Qualquer coisa contratamos os Marotos para darem uma surra no Josh, ao menos para isso eles devem servir- falou saindo do quarto, puxando Lene junto- com aqueles músculos...

–Como se fosse só para isso que eles servem- ri.

–Eles também são bons na arte do beijo- Lene concordou rindo.

–Quem é bom em beijo?- Sirius apareceu do nada com os Marotos ao cruzarmos um corredor, e roubou um beijo da Lene.

–Na verdade não era de você que eu falava, seu beijo é um média sete, sebe?- Lene tirou sarro.

–Oito?- Sirius se indignou.

–Eu disse sete- Lene sorriu.

–Muitas meninas apreciam o média sete aqui, vou nessa- ele se virou mas Lene segurou seu braço.

–Nem ouse...- rugiu e todos riram.

A manhã passou rápida. Fomos paradas por McGonagoll quando caminhávamos para o almoço depois de dois tempos de biologia e um de história (onde Nath foi apresentado as turmas, sendo muito paquerado pelas meninas, até mesmo as da minha escola... tão inocentes, e pensar que eu era assim com o James!).

–Tenho notícias de Alice- Minerva falou.

–Ela está bem?- Lily perguntou.

–Vocês saberão no hospital.

–Poderemos ir?- perguntei.

–Sim, mas apenas quatro pessoas- Minerva respondeu.

–Por quê?- Lene falou de boca aberta.

–Não seria prudente vários jovens faltarem a aula- Minerva disse sem expressão- E só foi autorizado a saída de quatro alunos pelo diretor. Quem vai?

–Eu vou com certeza!- Lene disse.

–Também vou, eu preciso ir- Lily deu um passo à frente.

–Alice é minha namorada...- Frank assentiu.

–E ela é minha melhor amiga- Dô concordou.

–Decidido, venham - Minerva saiu com eles.

–MANDEM NOTÍCIAS!- Remus gritou e Dô assentiu.

–E agora?- perguntei com uma tonteira repentina.

–Agora vamos comer e esperar notícias- Sirius falou andando, os outros fizeram o mesmo.

–Vão indo nessa. Eu to indo pegar um ar no jardim e acompanho vocês depois...-falei, mas eles já estavam longe para ouvir.

Apoiei-me na parede e fechei os olhos, respirando fundo. Contei nove inspirações quando ouvi uma pessoa parando ao meu lado.

POV Narrador

Nath andava acompanhado por Emmeline, Josh, Clary, Susane e Amus. Tinha saído da sala com Josh, Emme e Clary. Já que Susane era da lufa-lufa e Amus da Cornival, eles não tiveram aula com eles e se encontraram depois.

–Nem acredito que meu parceiro ta aqui!- Josh bateu nas costas do amigo.

–Nem eu- Emme riu assanhada- Tantas festas que teremos juntos...

Nath viu uma menina loira parada em uma parede, disse aos amigos que os veria mais tarde. Ele ia soltar alguma piada contra ela e sair, mas ao chegar perto o bastante viu que ela estava muito pálida.

–Você ta bem?- perguntou preocupado.

Ela abriu os olhos verdes, quase no mesmo tom que os de Lily, talvez um pouco menos vivos, Nath notou.

–Eu to...Maravilhosa- ela não tinha nem forças direito para terminar a frase sem puxar mais ar.

–Se essa é você maravilhosa, imagina no modo Hulk- ele debochou- Vem, vou te levar pro seu quarto.

Nath colocou a mão ao redor da cintura de Marie, ela protestaria se estivesse em seu perfeito estado, e não o ter feito só fez comprovar a Nath que ela estava muito mal.

–Tem forças para subir as escadas?- Nath perguntou.

Ela fez que sim com a cabeça.

–Certo...-ele a colocou nos braços.

–Que merda...?-perguntou.

–Poupe força e fique calada enquanto seu herói lhe leva nos braços.

Marie se aninhou mais nos braços dele e encostou a cabeça em seu peito.

Chegaram ao dormitório das meninas rápido, Nath tinha visto onde era ontem de noite. Ele entrou e a depositou com delicadeza na cama que ela apontou como sua.

–Tá ficando melhor?- perguntou preocupado.

–Estou bem...- sussurrou.

–Mentir é feio, sabia?

–Fingir que se importa também é- mesmo doente ela respondia a altura.

–Não estou fingindo me importar, na verdade não me importo. Só gosto mesmo de salvar donzelas que precisam de príncipes, porque caio bem no papel- mudou o rumo da conversa.

–Que mágico!-disse debochada.

Quando Nath ia responder Marie se levantou correndo e foi para o banheiro. O garoto a seguiu, para se deparar com ela sentada no chão vomitando no vaso sanitário.

–Sai daqui- pediu.

–Não- ele se postou ao lado dela, com uma mão em suas costas- Está passando mal?

–Não, não, só decidi fazer uma limpeza no meu estômago... –Marie foi grossa - Eu não quero você aqui.

–Mas eu não vou sair.

Marie voltou a vomitar, e ficou assim por mais algum tempo até a ânsia passar e ela ser levada por Nath para a pia e escovar os dentes, indo depois para a cama.

–Você deveria voltar para o almoço- Marie falou com os olhos lacrimando por causa da luz do quarto.

–Acho que já deve ter se encerrado.

–Hoje é seu primeiro dia de aula! Você devia aproveitar a fama de “O GATO NOVATO”. Sério, eu vou ficar bem.

–Impressão minha ou você me chamou de gato?- Marie revira os olhos- Eu estou bem aqui, obrigado. As suas tentativas de me expulsar falharão, então pare de tentar. Além do mais, você cuidou de mim quando eu fui ao hospital, só estou retribuindo.

Marie concordou.

–A gravidez ta puxada?- ele perguntou depois de algum tempo em silêncio.

–Eu já tinha enjoado antes, mas nunca vomitei de verdade. Primeira vez, assim como a tontura.

–Deve ser uma droga.

–Muito gentil de sua parte- ela riu.

–Desculpa, mas é verdade!

–Eu sei. Só que eu tenho um ser dentro de mim, sabe como é... Não posso reclamar.

–Já contou para seus pais?

Marie se remexeu na cama.

–Ainda não.

–Sério isso? Parece que a escola toda já sabe dessa gravidez!

–E sabem, mas meus pais... Não está na hora.

–Você ta com medo do que seu velho vai pensar, porque vocês mal se conhecem e dizer que está grávida vai chocá-lo.

–Mais ou menos.

–Liga para ele.

–O quê?

–Ligue para ele- Nath repetiu paciente.

–Não posso... Não posso simplesmente ligar!

–Ligue e diga para ele vim na escola, que você tem algo importante para tratar. Se você não ligar eu pego seu celular e ligo!

Marie bufou mas fez o que ele mandou. Alguns segundos com o celular no ouvido e foi possível ouvir a voz da secretaria dele do outro lado da linha.

–Celular do Sr. Evans, quem gostaria?

–Olá, poderia passar para meu pai por gentileza? É um assunto muito importante- Marie mordeu o dedo, e Nath puxou a mão dela, entrelaçando os dedos para acalmá-la.

Foi possível ouvir a mulher entregando o celular ao senhor Evans.

–Lily, querida, o que foi?- a voz do homem era preocupada.

Ouvir o nome Lily quebrou o coração de Marie em mil, mas ela respondeu mesmo assim:

–Não pai, sou eu, a Marie.

–Ah, oi querida, pensei que fosse... O que foi?

–Eu sei que o senhor é muito ocupado, e vou entender se não puder vir, mas teria como o senhor dar uma passadinha aqui na escola para conversarmos?

–Querida... Tenho reuniões importantíssimas hoje...

–É que é muito importante pai.

Fez-se uma pausa.

–Tudo em, vou. Mas só posso ir depois das 16 horas. Tchau querida.

–Tchau, eu vou estar no meu quarto. Beijos.

Marie desligou o telefone e o colocou apoiado na cama.

–Então...?-Nath perguntou.

–Então... Que ele vem- Marie sorriu. Ela não admitiria, mas ficou feliz que o pai arrumasse tempo para ela.

Marie olhou para baixo e viu que Nath e ela ainda estavam de mãos dadas, o rapaz pareceu notar, pois puxou a mão.

–Agora liga para sua mãe.

–Minha mãe?- Marie se alarmou.

–Isso.

–Mas...-Marie encarou a cara de Nath- Que seja.

No terceiro toque a mãe atendeu.

–O quê quer Mariele?

–Oi mãe. Eu preciso falar com a senhora...

–E o que exatamente estamos fazendo agora?

–Ao vivo e a cores!

–Quando?

–Hoje, pode ser? Papai também vai vim. Por favor, mãe!

–Eu vou tentar ir. Que horas?

–As 16 no meu quarto- E sem mandar beijos ou tchau, Marie desligou.

–Não foi tão ruim assim, certo?

–Certo- ela sorriu.

POV Marlene McKinnon

Chegamos ao hospital e encontramos tia Su e tio Leo na recepção.

–Oi tia- abracei-a.

–Oi minha querida- ela falou ao meu ouvido- Lily.

Lily foi abraçá-la enquanto fui abraçar tio Leo.

–Alguma novidade?- Dô perguntou.

–Ela já saiu da sala de raio-X, está no quarto, mas não temos informações se ela está acordada- tia Su disse abraçada a Dorcas.

–Os resultados dos exames saem daqui a pouco- tio Leo disse se sentando em uma das cadeiras da sala de espera.

Fizemos o mesmo que ele. Algum tempo depois um médico, não, um residente, veio nos atender. Ele deveria ter uns vinte e dois anos no máximo, e era bonitinho.

–Os pais da paciente Alice Sonanclair?- perguntou.

–Somos nós- tio Leo se levantou e se aproximou do gatinh... Foco Marlene, foco!

–Alguma notícia doutor?- perguntou tia Su.

–Fizemos o raio-X e foi detectado...

–O que foi detectado?- Lily se levantou num pulo.

–Bem, foi detectado...

–Fala logo porra! O que está errado?- perguntei.

–Alice quebrou os ossos da tíbia e fíbula com a queda. Já foi encaminhada para a cirurgia.

–Como assim?- Dô perguntou e me abraçou precisando de apoio.

Tia Su se deixou afundar na cadeira, acho que suas pernas não a agüentavam mais em pé. Tio Leo ficou com a espressão de choque no rosto, assim como Frank, que parecia querer socar algo. Busquei o olhar de Lily, ela estava sem reação aparente.

–Doutor...- chamou a atenção dele- O que será feito nessa cirurgia?

–Consiste em colocar uma haste de titânio com 4 parafusos para prendê-la, dois na altura do tornozelo da paciente e dois um pouco abaixo do joelho- ele respondeu- Sorte a dela que os ossos não se estilhaçaram, podemos então só conectá-los. Amanhã mesmo ela deve ser liberada.

–Como... como será o processo de recuperação?- perguntei me afastando de Dorcas, que foi se apoiar em Frank.

–Primeira semana, cama. Repouso total e tomar os remédios direitinho! Um mês depois ela pode andar com as muletas caso esteja tudo bem.

–Um mês?- perguntei sem voz.

–Em seis meses ela estará correndo. Acho que em três meses ela conseguirá andar sem muletas.

–Ela vai morrer se ficar sem treinar na torcida! Os jogos começam em semanas!- Lily falou.

–É... ela está proibida de fazer acrobacias!-disse o médico -Me dêem licença, tenho que ir para a cirurgia de outro paciente.

–Tia Su?- chamei.

A mulher outrora esperançosa agora chorava silenciosamente ao ombro do marido. Ela ergueu os olhos.

–A senhora acha que Alice irá para a escola quando?

–Querida, o melhor agora é zelar pela recuperação dela. Sinto muito, mas acho que só com um mês vocês a verão de novo.

Abri a boca. Mas o que eu diria? “Não, vocês não podem fazer isso! Ela é nossa melhor amiga, merecemos fazer parte disso” Não podia dizer isso, eles eram os pais dela! E estavam certos, em casa ela seria tratada melhor. Eu e as meninas teríamos aula e Alice ficaria só...

–Acho melhor voces irem, queridas- tio Leo sorriu com os olhos tristes.

–Mas...-Lily começou.

–Nós vamos, mas amanhã voltamos para nos despedir dela-falei- Vem Frank.

Entrelaçei meu braço com o dele e nós quatro saímos para a van da escola.

–Eles não podem fazer isso, eu... Eu sou o namorado dela! Eu devia... Devia estar ao lado dela!- Frank disse quando já estávamos na estrada.

–Eles estão certos, Frankie- Falei.

–Podemos ir visitá-la- Lily confirmou.

–Eu queria ficar com ela- Dô chorou no colo de Lily.

–É melhor assim gente, ela precisa da família. E outra, Frank, você pode falar com ela por celular o tempo todo- garanti.

POV Marie (de novo).

–Já são quatro horas- me levantei da cama -Você deveria ir.

–Como você é cortês. Da Próxima vez lhe deixo desmaiar no chão do corredor-Nath, que estava deitado na cama de Lílian com os braços atrás da cabeça observando Marie até então, disse pulando da cama.

–Que seja, você deveria ir agora, sério- Marie o empurrou para o corredor e o garoto não mostrou resistência.

–Tem certeza que não quer que eu fique aqui...?-perguntou apoiado na porta.

–Absoluta- sorri- Obrigada, você se mostrou muito civilizado, mais do que pensei que seria possível de sua parte.

–Adoro ir além das expectativas- sorriu.

–Agora, tchau- fechei a porta na cara dele.

Me virei para o quarto silencioso e só agora me dei conta de como estava nervosa, talvez devesse ter deixado Nath ficar, mesmo sendo um babaca ele conseguia me distrair com algo banal até meus pais chegarem.

Ia me virar para ir atrás dele quando a porta se abriu atrás de mim e meu pai entrou.

–Olá querida- me abraçou.

–Oi pai-sorri- O senhor é mesmo britânico, não? Quatro horas agora.

–Tenho uma agenda programada por horário detalhado, tenho trinta, no máximo quarenta minutos aqui- foi se sentar em uma das poltronas no meio do quarto.

–Agora só falta a mamãe- sorri.

Uns treze minutos depois ela apareceu, com uma roupa depravada, se me permite pensar. Se da última vez que a vi, quando descobri ter um pai, ela estava totalmente elegante, hoje ela estava... Um putinha de esquina. Provavelmente naquela ocasião estava sem se drogar, ou ao menos sóbria, hoje o cheiro que conhecia tão bem por causa dela estava impregnado em seu corpo. Maconha.

–Oi filhinha- sorriu e se virou para meu pai- O senhor está mais encantador com esse terno que na noite que fizemos nossa filha.

–Tomarei como um elogio- papai foi gélido, mas aveludou a voz ao se referir a mim- Marie, minha querida, o que você quer falar de tão urgente?

–Sim, para me fazer desmarcar um encontro caliente com um dono de empresas petrolíferas da índia, seu possível novo padrasto, espero ser algo ao menos interessante- ela se levantou e foi para perto da janela aberta no fim do quarto, acendendo um cigarro.

–Eu chamei vocês aqui porque... bem, porque... Eh- minhas mãos começaram a suar muito, e eu não sabia como falar: “Gente, to grávidaaaaaa. Vamos ter um baby na family! Tô tão happy!

–Mariele, qualquer coisa menos gastar meu tempo gaguejando. Sabe que uma dama não deve gaguejar nunca- mamãe falou.

“Como se a senhora soubesse o que é ser uma dama de fato. Passa mais tempo fumando e se prostituindo do que...” Me concentrei. Não poderia deixar que a raiva me dominasse agora.

–Eu os chamei aqui para um aviso muito importante- comecei- eu estou grávida...

Papai engasgou com a saliva.

–Grávida?- perguntou- Como isso aconteceu?

–Não seja hipócrita!- mamãe falou jogando o cigarro pela janela, se aproximou de mim- Como se você não soubesse como isso acontece! Teve duas filhas!

–Sim, bem, oras...- aparentemente papai não conseguiria formar uma frase completa, por fim disse- Grávida?

Olhei para o chão. Sabia que iria decepcioná-lo. Minha mãe tocou meu queixo.

–Me diga, por Deus, que você não desperdiçou sua juventude engravidando alguém pobre Mariele- começou- Quem é o pai da criança?

–James Potter- falei tremendo.

Os olhos de mamãe se iluminaram e ela bateu palmas.

–Não é o herdeiro das indústrias Potters? Ao menos lhe ensinei a escolher bem em quem dar o golpe!- falou animada.

–James? Mas pensei que ele e Lily... O quê?- papai estava realmente confuso.

–Olha, eu estou a um mês grávida e acho que vocês deveriam saber- suspirei.

O resto do papo foi bastante comum. Papai prestou todo seu apoio e mamãe ficou falando coisas idiotas, como dinheiro e pensão.

POV Lily

Marcamos com Marie e os Marotos embaixo da nossa árvore. Só os Marotos estavam lá quando chegamos.

–Oi- falei me sentando ao lado de James, que beijou minha bochecha.

–Como ela está?- Sirius perguntou.

Nenhuma das Powerful’s se pronunciou, nem Frankie.

–O que houve gente?- Sirius repetiu alarmado.

–Ela fraturou a fíbula e a tíbia, estava na cirurgia. Vai ficar em casa para o inicio do tratamento- Dô falou abraçando Remus.

–Isso é uma droga James- sussurrei.

– Calma Lírio- acariciou meu cabelo.

–Você me chamava assim quando éramos menor- sorri com a lembrança.

–Você detestava, por isso fazia.

–Não detestava, não- confidenciei- Achava uma gracinha.

E ficamos os oito observando o Sol se pôr no lago. Em algum momento Marie chegou, mas todos permaneceram calados.

No outro dia, no hospital.

–Tchau Ali- abracei minha amiga na cadeira de rodas.

Tínhamos passado a noite em claro arrumando cartinhas, fotos em um álbum, flores, os meninos conseguiram uma bola de futebol autografada pelo astro da Ali. E agora tudo isso estava na mala do carro dela.

–Tchau Lily- Ela sorriu triste.

Tio Léo nos apressou, e como Alice já tinha se despedido de todos, ele a levou para o carro.


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Notas finais do capítulo

MIL DESCULPAS GENTE!!!