As Powerful's: rixa com os Marotos escrita por Ellie Black


Capítulo 33
Invadimos um hospital


Notas iniciais do capítulo

GENTE ESTOU MUITO TRISTE, TENHO MAIS DE 80 PESSOAS ACOMPANHANDO A FIC MAS NÃO RECEBO MAIS DE 10 COMENTÁRIOS POR CAPÍTULO, DESSE JEITO VOU DEIXAR DE POSTAR A FIC!
Espero que gostem do capítulo, digam o que mais curtiram e se tiverem pedidos ou perguntas façam nas Reviews.



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"A implicância é uma declaração de amor.”

POV Dorcas

Andávamos curvadas pelo túnel sombrio, Ali e Marie tinham se lembrado de trazer seus celulares, e a luz da lanterna iluminava parcialmente o local, mas mesmo assim só se era possível ver alguns metros à frente.

–Estamos andando há horas!- Marie reclamou parando e se apoiando na parede, para massagear os pés- meus pés já estão doendo!

–Bem pouquinho exagerada você, não?- Ali respondeu- estamos há alguns minutos aqui, no máximo meia hora. E para ser clara ninguém lhe obrigou a vir, aliás, a ideia de seguir Frankie foi sua. Agora aguenta, e de preferencia calada.

Olhei para Lene enquanto Ali seguia em frente. Ela tinha uma expressão de choque no rosto, como se não acreditasse no que Ali tinha dito, em como tinha agido.

Para falar a verdade, parte da minha mente, a parte que estava livre, concordava com Lene. Por que Ali era sempre tão grossa com a pobre da Marie? Só por desconfiar que ela fosse um tipo de espiã, o que até em minha opinião, e olhe que sou a pessoa que mais viaja, é ridículo pensar isso!

Dá para ver o quanto Marie se importa conosco, mesmo sendo super fresca, ela veio conosco, veio por mim.

Com um suspiro continuei andando, mas antes puxei Marie.

Os 90% da minha mente que não estava livre pensava no que teria no fim desse túnel. Algum cabaré? Clube do fumo? Nem sabia o que pensar. E o que Remus tinha haver com isso? Se fosse mesmo um cabaré eu não esperaria ver Remus frequentar esse lugar, Sirius e James tudo bem, eles são meio pervertidos mesmo, mas Remus? E se fosse por isso que ele não queria ficar comigo? Porque tinha várias garotas ao seu dispor por noites de prazer?

–Meninas- Ali chamou um pouco mais a frente.

–Sim?- disse me aproximando.

–Parece que chegamos ao fim de seja lá o que for isso- Ali respondeu a pergunta dos meus olhos.

–Isso aparenta ser uma porta- Marie falou surpresa ao tocar a parede.

–É porque é uma porta!- disse empurrando-a.

A luz inesperada incomodou meus olhos. Pisquei algumas vezes antes de olhar ao redor. Paredes brancas, pessoas tossindo, gente andando de um lado para o outro com máscaras.

Oh my god!–falei prendendo o fôlego.

–Isso é um hospital!- Ali falou em choque.

–Ei, venham! Frank está indo em direção aquele corredor, não podemos perde-lo- Lene falou correndo em direção a onde Frank tinha estado.

Segui as meninas sem perceber realmente o que fazia, foi mais por reflexo mesmo. Minha mente girava com a recente descoberta. O que estava acontecendo?

–Parem- Lene parou de surpresa, fazendo com que todas trombassem nela.

–Que foi agora Marlene?- disse impaciente.

–Ele falou com aquela recepcionista atrás daquele balcão e entrou em um quarto. Não sei vocês, mas acho que nós não temos permissão de entrar lá- respondeu como se fosse óbvio.

–Não seja por isso, eu vou lá e hipnotizo a pirua, ai ela dorme e entramos- disse simplesmente.

–Claro, porque isso ia dar certo com certeza!- Ali zombou.

–Tem uma ideia melhor Sonanclair?

–Na verdade sim- Ali sorriu olhando para uma sala onde duas enfermeiras acabaram de sair.

–Ah não- Marie falou espantada com a ideia da Ali.

–Pior que é nossa melhor ideia- Lene disse indo em direção à salinha.

Dei de ombros e a segui pulando, desrespeitaria mais de mil regras, fora que desconfiava que ao fazermos o que iriamos fazer deveríamos ir contra a lei. Só Remus para conseguir ser superior a minha mania certinha.

Ouvi Ali me seguir em silencio enquanto Marie bufava antes de vir pelo mesmo caminho.

Saímos da sala com roupas de enfermeiras, graças a Deus no lugar não se encontrava nenhum funcionário do hospital.

–Que porta Frank entrou?- Marie perguntou com a voz abafada por causa da máscara.

–Naquela ali- Lene apontou com o queixo a porta, onde se lia em cima os números 702.

Andamos em direção a porta, Lene estava com sua postura naturalmente confiante, Ali olhava para frente, sem mirar o olhar para a balconista, Marie estava confiante também, mas eu me tremia toda e isso piorou muito quando ouvi:

–Para onde vocês estão indo?

Meu coração gelou, parando por alguns segundos. Virei-me devagar em direção ao balcão, onde a moça, de pele parda e com aparência de 30 anos nos encarava.

Como não obteve resposta a mulher tratou de repetir a pergunta:

–Aonde as ladies pensão que vão?

–Quem? Nós?-Lene perguntou se fazendo de desentendida.

–Não, a virgem maria!- a mulher tinha um sotaque francês.

–Que massa! Onde ela tá? Será que ela me daria um autografo?-perguntei olhando ao redor.

A moça me olhou como se eu fosse louca.

–Ela não está aqui de verdade, a moça foi sarcástica- Ali falou com a mão em meu ombro.

–Ah. Você não devia mexer com coisas religiosas, nem enganar pessoas inocentes!- disse e a mulher grunhiu.

–Será que terei que repetir de novo a pergunta?

–Na verdade as duas vezes que você falou já bastou para que decorássemos- mesmo com mascara pude perceber que Lene sorria. Seu típico sorriso sarcástico.

–Então, estou esperando uma resposta!

Tinha se formado um nó em minha garganta e achei melhor assim. Deus sabe quanta besteira falo quando estou nervosa. Olhei para Lene, sabe, sempre era Lily ou ela que falavam alguma mentira genial que nos ajudava a sair de encrenca, e como Lily não estava lá naturalmente Lene iria pensar em algo.

Cara, como eu estava errada!

Para meu total espanto quem falou foi Marie, deixando de lado a voz doce e meiga de sempre, assumindo um tom confiante e maduro:

–Onde acha que estamos indo? Fomos requisitadas no quarto 702- disse com um olhar superior que nunca tinha visto Marie dar. Como metade de seu rosto estava coberto pela máscara foi bom ela ter conseguido canalizar tudo só com os olhos.

A moça tentou não parecer abalada, mais falhou um pouco, e respondeu:

–Estava me referindo a Caitlyn e Jessica, Sullivan.

Quem e Quem? Me perguntei.

–Elas foram requisitadas no Setor H- a recepcionista continuou.

Olhei para Marie e percebi que no crachá dela estava escrito “Sullivan”. Mas o que realmente me chocou foi quando olhei para baixo e notei que meu crachá tinha “Jessica”.

Sem chances eu tinha chegado tão perto de Remus para ir embora sem vê-lo.

–Sullivan não pode vir comigo no lugar de Jessica?-respondeu Lene, e percebi que Caitlyn era ela.

–Por quê?- a moça perguntou suspeitando.

–Oras, porque...-Lene enrolou passando o peso de uma perna para a outra.

–Porque... eh... ela estava indo tirar seu intervalo agora!-Marie respondeu.

–Isso!- Ali falou animada, e depois completou com a voz controlada- ela está trabalhando a horas sem descansar! Coitadinha!

–Pensei que vocês estivessem indo para o quarto 702, como ela poderia estar indo para lá se iria descansar?- a mulher crusou os braços, cada vez mais desconfiada.

–Mas ela não deixa escapar uma!- Marie sussurrou.

–Estavamos, estamos indo para lá. É que Jessica, bem, iria fazer seu intervalo depois de terminar lá. Ela não gosta de deixar o serviço quando está no meio de uma atividade, e os pacientes são muito importantes- Lene falou, mostrando argumentos convincentes, mesmo que mentirosos.

–Humm...-a mulher soou pensativa- Pois bem, Jessica vá atender o quarto 702. Caitlyn, Sullivan, setor H as espera.

–Sim senhora- Lene fez continência.

–So terminarem lá deem um toque, nos encontramos em H.H.S.- Marie sussurrou ao passar.

Ali assentiu em resposta.

–Pronta?- perguntou a mim.

–Definitivamente não. Vamos- disse indo em direção ao quarto.

POV Lily

Levei à mão a bainha do vestido pela quinta vez, em mais uma tentativa frustrada de fazer o comprimento ser maior. Encarei meu reflexo no espelho do banheiro.

UAU. Se até eu estranhava o que via imagine os outros? Iria no mínimo pirar! Sirius com certeza teria uma crise e me mandaria ir trocar de roupa para que assim evitasse ser atacada pelos garotos de Hogwarts.

Pensar nisso quase me fez sorrir. Eu disse quase.

Usava um vestido liso cinza largão que batia na metade das minhas coxas, por cima vinha um casaco preto de couro, justo no busto e solto nas mangas. Meia calça ava preta acima do joelho, e uma coturnos pretos.

Minha maquiagem estava toda preta. Meus olhos estavam esfumaçados, totalmente esfumaçados, destacando o verde esmeralda dos meus olhos. Meu batom era preto. E não passara blush, o que fazia minha pele ficar muito branca, com aspecto de doente.

Meu cabelo ruivo na cintura tinha um aspecto bagunçado, como o de quem não via pente há dias.

Igual ao de alguém que eu conheço... Afastei esse pensamento e sai do banheiro.

Fui até minha cama e me deitei, pegando o celular que acabara de vibrar no bolso da jaqueta.

“Você não sabe o que acaba de me acontecer!!!” Mensagem de Nath.

Sorri e perguntei:

“O que?”

“Sofri um acidente de moto. Rs. Estou agora mesmo no hospital”

“Moto? Como assim? Você veio me deixar na escola de carro!!!”

“Eu fui na casa de um amigo e ele me mostrou a moto maneira que ele tinha comprado, pedi para andar nela e eis o resultado”

“Mas você está bem agora?”

“Se bem significa estar no setor H esperando uma enfermeira para vir me atender, então sim... Espero que não fique com cicatriz! Seria horrível!”

“De graças a Deus por estar vivo seu idiota”

“Eu sei, mas você tem que admitir que se eu ficasse com uma cicatriz meu corpinho de modelo ficaria a-r-r-u-i-n-a-d-o!”

Ri com esse comentário dele e resolvi mexer com ele:

“Modelo? Não vamos exagerar né querido?”

“Como é que é? Exagerar? Eu fui modesto ainda! O correto seria corpinho digno de um deus romano, corpo impossível de um humano possuir”

Gargalhei. Só Nath mesmo para dizer algo assim.

“É... alguém tá se tornando muito exibido”

“Eu posso, tá querida? Eiii... enfermeira acaba de chegar, vou ter que sair para ir ao purgatório. Buá buá.”

“kkk... te desejo sorte”

“Boa sorte, Charlie”

“Não seu panaca. Vai logo!!!”

“Aproposito, tenho um surpresa para você. Amanhã você descobre”

“Como assim garoto? ME CONTE AGORA!!!”

“Tchauuu... a enfermeira tá ficando estressada”

–Eu não acredito que esse idiota ficou offline sem me responder qual é a surpresa!- falei comigo mesma.

POV Lene

–Onde é a porcaria do setor H?- perguntei olhando para as placas do hospital. Aquelas coisas deveriam servir para guiar a pessoa, mas só serviram para me deixar mais confusa.

–Logo depois do setor G e antes do setor I- Marie respondeu- Não é como se fosse preciso ser um gênio para saber disso, tá Miss Universo?

–Ah, cala a boca Evans! Não me irrita- resmunguei fazendo-a rir.

Andamos por mais alguns minutos até encontrarmos o setor H.

–Graças aos anjos!- suspirei entrando no setor.

O setor H acabou se revelando ser um setor cheio de leitos.

–O que fazemos agora?- Marie perguntou.

–Somos enfermeiras, o que você acha que fazemos? Jogamos pôquer?

–Ah, cala a boca McKinnon!- Marie sorriu de lado.

–Graças a Deus as duas deram o ar da graça, eu esperava Jessica, mas de qualquer jeito... pensei que vocês não vinham mais!- uma enfermeira gordinha e um palmo mais baixa que eu, apareceu em minha frente vinda de sabe se lá donde.

–Eu sei, você devia se sentir honrada em estar respirando o mesmo ar que eu! Poucos são os que conseguem tal proeza- joguei os cabelos para trás.

–Hilário Caitlyn. Agora me sigam- ela se virou e não olhou para trás para se certificar de que a seguíamos mesmo.

–Precisava mesmo desse discurso egocêntrico?- Marie sussurrou.

–Não sei do que você tá falando- brinquei.

A enfermeira parou enfrente a um leito:

–Sullivan você fica com esse paciente, ele sofreu lesões leves ao cair de uma moto e voar alguns metros. Já você, Caitlyn, vá pegar um café para mim.

What?– perguntei chocada com a cara de pau dela- Fui chamada aqui para servir de capacho de gente preguiçosa demais para ir a cantina?

–Não, você foi chamada pela sua chefe, que no caso sou eu, então se eu lhe mando ir pegar café você vai pegar o café, entendeu Caitlyn?

Segurei alguns palavrões e acenti.

–Ótimo- a mulher se virou e foi falar com outra enfermeira mais a frente.

–Eu quero muito matar aquela mulher!- rugi.

–Vai logo pegar o café, e agradece a ela por te tirar daqui. Porque eu acho que você não levaria jeito em cuidar de pacientes.

–Não tinha pensado desse jeito...

–Vai logo!

–Tá, to indo! Relaxe!- e sai do setor H.

POV Marie

Sério, meu sábado livre não poderia estar melhor! De manhã me abro com James, depois Lily presencia um beijo acidental entre nós dois, depois Lily briga com James, dai sigo Frankie por horas com um salto alto para tentar descobrir onde os Marotos estão. Se não bastasse tudo isso, agora para manter o disfarce de enfermeira terei que socorrer alguém! Agradeço internamente a Deus por Beauxbatons ter aula de primeiros socorros.

Adentrei no leito que a enfermeira chefe me indicara e fechei a cortina atrás de mim. Ao me virar encontrei um rapaz mexendo no celular. Ele não me era estranho.

Cocei minha garganta para chamar a atenção dele mas ele continuou digitando.

–Você vai querer ser atendido ou ficar digitando? Se quiser saio daqui agora!

Ele digitou uma última coisa e guardou o celular no bolso.

–A seu dispor- disse me encarando.

Que olhos azuis... Uou!

–Eh...eh...

–Sim?- ele me encarava divertido, como se isso acontecesse com ele sempre.

–Ficha! Isso, a ficha!- peguei a ficha e analisei- Você teve uma fratura leve no osso tarsal do pé esquerdo, já foi aplicado à anestesia. Vou colocar os remédios na região e depois engessar. Depois partimos para os problemas menos urgentes.

–Tudo bem. Mas sem cicatrizes, né?- perguntou preocupado.

–Por quê? Não conseguiria sobreviver com uma imperfeição? Algumas pessoas acham que ser perfeito demais é irritante- disse pegando os remédios no armário.

–Você me acha perfeito?- perguntou sorrindo de lado.

–Mas você é muito exibido mesmo!- disse passando o remédio no pé dele.

–É o que dizem por ai, mas acho que é apenas inveja de mim.

–Claro, obvio que estou com inveja do seu ego enorme!- passei o outro remédio.

Ele riu e fez uma careta de dor.

–Se fosse você pararia de rir, pode provocar dor.

–Não me diga!

–Já disse na verdade.

Ele abriu um sorriso.

–Sou Nath aproposito.

Iiiih...Claro, o garoto que a Lily pegou no parque. Por que eu só me interessava por gente que tinha se relacionado com a Lily? Perae, Marie você não está interessada nele!

–Prazer, me chamo...

–Sullivan?

–Como disse?

–Seu crachá. Tá escrito Sullivan- disse apontando.

–Ah, claro. Me chamo Sullivan, óbvio- disse corando.

Comecei a parte do gesso, e logo o pé dele estava engessado até o meio da batata da perna.

–Pronto, agora vamos para os cortes menores- me levantei e o encarei nos olhos, sentindo ficar arrepiada com essa troca de olhares. O olhar dele era muito intenso.

–Certo.

–Tire a camisa.

–Adoro mulher com atitude.

–Ai mais que babaca! Não é nada disso!-disse com os olhos cerrados.

–Tudo bem, se isso te deixar menos desconfortável eu finjo que acredito na mentira.

Ele tirou a blusa e deixou a mostra seu tanquinho sarado. Não Marie, tanquinho com banha, lógico que quem tem tanquinho é porque é sarado!

–Apreciando a vista?

Desviei o olhar e peguei o remédio para desinfetar os cortes.

–Ai caralho!- ele falou assim que passei com um algodão o remédio em cima do corte.

–Desculpa!-afastei- Por que você não me fala de algo para tentar esquecer a dor? E dizer o quão lindo você é não vale.

–Viu? Até você admite isso- sorriu de lado.

Revirei os olhos, procurei a melhor posição para limpar os cortes e acabei ficando com as duas pernas dele ao meu redor.

–Fale algo sério... Tipo sua família.

–Minha família? Bem... Eu sou da América, tenho um pai viciado em trabalho e uma mãe muito amável que está com tumor no cérebro.

Ia aproximando o algodão de um ferimento quando ele falou sobre a mãe dele.

–E onde ela está?- falei encarando-o, vendo que por trás do sarcasmo existia um garotinho.

–Sendo tratada no melhor hospital do mundo agora mesmo.

Aproximei o algodão do ferimento e limpei a área.

–E não tem irmãos?

–Não, só eu.

–Por que você veio para a Inglaterra? Por que não ficar em casa?

–Porque tudo lá me lembra a minha mãe e porque meu pai se tornou mil vezes pior desde que ela adoeceu. Não aguentei mais e vim para cá.

Limpei outro ferimento.

–Amigos?

–Tenho alguns na América. Aqui tenho o Josh.

Meu coração parou. Não Marie, podia ser qualquer Josh. Tentei me acalmar.

–Ele é uma espécie de melhor amigo que eu não via há anos. Éramos bem ligados quando eu vivi aqui aos 13 anos, mas depois que voltei para o USA nos afastamos mais e agora voltamos a nos encontrar.

–Sei como é... E namoradas?

Ele riu.

–Não, sem namoradas. Está se candidatando?

Pressionei o algodão em um corte, fazendo-o gritar.

–Não é bom tentar mexer comigo no momento- sorri sob a máscara.

–Bonita e perigosa, gostei- riu.

–Pronto, acabei- tentei sair mas ele me segurou com as pernas ao meu redor- Sério que você vai me agarrar a força?- perguntei descrente.

–Não, não sou um aproveitador barato.

–Então para que isso?- apontei para as pernas dele ao meu redor.

–Quero que me conte a verdade.

–Como assim?

–Você não é a Sullivan.

–Por favor, né garoto? Claro que sou!

–Não é mesmo, percebi que você ia dizer outro nome ao se apresentar! E você também é muito jovem para ser enfermeira.

Suspirei e ele sorriu.

–O que você quer eu fale?

–Primeiro tira a máscara-ele colocou a mão atrás do meu ouvido direito, acariciando de leve meu cabelo ao tirar a máscara.

Senti me arrepiar e me xinguei mentalmente.

–Segundo...?

–Quem é você?

–Pergunta interessante, sabe, ainda não encontrei uma resposta desde que entendo que sou uma pessoa. Essa é a pergunta sem resposta que todos convivemos.

–Hilário.

–Eu tento- dei de ombros.

–Qual seu nome?

–Mariele Payne Evans.

–Você é...?

Yep–respondi- sou a irmã da Lily, prazer.

–Ai merda!

´POV Dorcas

Entrei no quarto depois de Alice e me deparei com James sentado em uma poltrona, Frank comendo um chocolate e Sirius sentado no chão. Mas o que chamou minha atenção foi a pessoa deitada na cama.

–Vieram trocar o soro dele?- Sirius perguntou.

–Soro? Por que você tá tomando soro? Por que você tá aqui?- perguntei a ele–R-remus?

Ele me olhou sem parecer acreditar que eu estava ali.

–Dorcas?- disse com dificuldades.

Lágrimas fizeram minha visão ficar turva ao ver o estado dele. Ele estava pálido, fraco, com olheiras e vários tubos saindo dos braços.

–Dorcas?-Frank, James e Sirius repetiram, mas não olhei para eles.

–Remus essa é a última chance que eu te dou, me fala o que tá acontecendo aqui.

–Acho melhor a gente ir nessa- Ali falou puxando Frank.

–Alice?- Frank falou.

–Hey amor- ela sorriu.

–O que você tá fazendo aqui?

–Vamos falar disso lá fora, que tal? Aliás, todos nós vamos sair daqui agora.

–Ah não Ali, eu quero ver como vai ser a conversa deles!- Sirius falou.

–James, por favor me dê uma mãozinha com esse cachorro, sim?

–Seu pedido é uma ordem Ali.

James pegou Sirius pela gola da camisa e o puxou para fora do quarto, sendo seguido pelos outros.

Me virei para Remus:

–E então?


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Notas finais do capítulo

COMENTEM ESSA P****, JURO QUE SE NÃO TIVER MAIS DE 12 COMENTÁRIOS SÓ POSTO EM JANEIRO AGORA!