As Powerful's: rixa com os Marotos escrita por Ellie Black


Capítulo 10
Vingança marota- Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Finalmente a tão esperanda vingança dos Marotos... bom, pelo menos a primeira parte dela.
Comentem se gostarem dessa vingança!!!



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"A vingança é uma espécie de justiça selvagem"

POV James

[ n/J Finalmente um Maroto narra esse negócio aqui, a autora estava fazendo bullyng com os meninos]] [n/A James, vá narrar a história senão eu me arrependo de ter escolhido você para ser o primeiro Maroto a narrar, eu devia ter escolhido o Remus] [n/J tá, calma. Mas antes de ir, eu só quero dizer que no capítulo que eu vou narrar não vai ter esse nhe nhe nhe de drama feminino ] [n/A JAMES!!!] [n/J tô indo, calma!!!]

Eu e o resto dos Marotos acabávamos de passar da porta do Salão Principal, caminhamos alguns passos antes de pararmos para repassar e combinar alguns detalhes do plano.

–Agora é a hora ideal para agirmos- diz Almofadinhas- elas estão ocupadas almoçando e isso nos dará tempo para irmos ao dormitório delas.

–Certo, mas alguém tem que ir assistir a próxima aula para ficar de olho nelas e nos avisar caso alguma saia da sala- diz Frank. Assim que ele termina de falar nos entreolhamos. Sirius, eu e Frank ficamos encarando o Aluado.

–O que? Eu? Tá, eu não queria mesmo participar dessa ação infantil de vocês- ele fala.

–Na verdade, você irá participar da vingança. Será o responsável por espionar elas- digo.

–Tudo bem. Mas vocês tem que acabar antes de tocar para o terceiro horário, parece que Dumbledore irá chamar todos os participantes do Torneio nessa hora, algo sobre a primeira tarefa- grita Remus enquanto eu, Almofadinhas e Rabicho saíamos a caminho do dormitório das Powers.

–Quantas escadas a mais teremos que subir antes de chegarmos ao dormitório delas?- reclama Sirius.

–Calma, chegamos. Frank, você fica aqui de vigia caso elas apareçam. Eu e Sirius vamos entrar- digo.

–Se elas achegarem as distraia e de um jeito de enviar uma mensagem para meu celular, entendeu?- diz Sirius.

–Sem problemas, agora vão.

Entramos no quarto delas. E puxa vida, ele era como eu achava que seria: arrumado, organizado, os moveis e as paredes pintados de rosa ou branco, um pôster do Justin Biba na parede em cima a mesa de estudos (coisa da Alice, ela que era Believer pelo que eu saiba). Um cheiro floral marcante me atraiu até uma cama, só podia ser a cama da Lily, aquele era o cheiro dela.

–Sempre soube que você era viado, James, mas agora você se superou- diz Sirius.

–Oi?

–Quem fica olhando e falando sobre as cores das paredes e os moveis? Ou sobre o perfume floral marcante que sai de uma cama? Ou quem se lembra do cheiro de uma menina?

–Ah, cala a boca Almofadinhas. Vai pegar os Xampus delas, devem estar no banheiro. Enquanto isso eu pego o que a gente precisa.

–Certo viado.

Abro minha mochila e retiro a cola e um experimento feito pelo Remus: ele mudar a cor do cabelo para azul.

–Aqui estão os xampus- Sirius me entrega os quatro xampus das meninas.

–Ótimo. Abre eles para que eu coloque nossa pequena surpresinha em cada um.

–Pronto, todos abertos. Vamos colocar o experimento do Remus em todos?

–Não, só no de duas pessoas. As duas meninas que eu sei que devem ter comandado toda aquela pegadinha idiota que nos fez receber duas semanas de castigo da tia Minnie.

–Quem? A dupla dinâmica Lily e Lene?

–Acertou em cheio Almofadinhas. Aquelas duas que merecem a pior punição. O cabelo azul é para elas.

–Mas como vamos saber qual xampu é o delas?

–Como eu disse antes, o cheiro da Lily é de flores. Qual desses xampus ai tem esse aroma?

Sirius cheira cada um dos xampus abertos.

–Esse rosa aqui. Mas e como iremos descobrir o da Lene? Não me olha assim não, eu fico com um monte de meninas, não vou lembrar o cheiro de uma.

–Sirius, para com isso. A Lene não é só mais uma para você.

–É sim...

–Me poupa do discurso “Sirius Black nunca se apaixona”. Temos que ir logo com isso, então cheira de novo os xampus e me diz qual você acha que deve ser o da Lene.

Ele faz uma careta, mas se inclina para cheirar os xampus. Ele sorri cheirando o xampu branco, mas tenta disfarçar.

–Deve ser esse, mas não tenho certeza- diz limpando a garganta.

–Vai na pia do banheiro e derrame tudo que está contido nos xampus, temos que fazer a troca.

Sento-me na cadeira da mesa que possui o pôster do Justin na parede e fico esperando o Sirius.

–Me dê a cola que eu coloco nos frascos dos xampus da País das Maravilhas e da Dô, você coloca o Azuliu no lugar dos xampus da Morena e da Pimentinha.

–O que é Azuliu?

–O nome que eu dei para o experimento do Remus... Ah, vai logo.

–Não vai se chamar Azuliu.

Entrego para ele a cola e começo a despejar o “Azuliu” no frasco de xampu rosa, e depois no xampu da Lene.

–Acabei- digo.

–Também. Agora só temos que os devolver para o banheiro.

–Tá, eu levo. Vai arrumando a bagunça ai e guardando a cola e o resto de Azuliu na minha mochila.

–Há! Eu disse que ia se chamar Azuliu!

Reviro os olhos e vou devolver os xampus para o banheiro. Quando chego ao quarto falo:

–Pronto?

–Pron... Mensagem do Frank- me junto a ele para ler o SMS no celular dele.

“ALERTA!!! Uma Power a caminho, se escondam. Vou distraí-la por um tempo!”

–Droga!- exclamo.

Cada um vai para um lugar. Eu me escondo dentro de um dos guarda-roupa, atrás de um monte de vestidos e casacos. Antes de fechar a porta do móvel, vejo Sirius entrar no banheiro.

Alguns minutos depois ouço a porta do quarto ranger. Esculto passos e a porta do guarda-roupa ao lado da minha se abre.

–Onde é que eu enfiei a porcaria do livro?- essa voz é com certeza da Alice.

Eu pensava “Não me ache. Não me ache”

–Ah, aqui está.

A porta do guarda-roupa se fecha, assim como a porta do quarto.

–Ufa!- diz Sirius saindo do banheiro.

–É, ufa mesmo. Vamos sair logo daqui- diga saindo de dentro do guarda-roupa.

–Ainda bem que vocês conseguiram se esconder- diz Frank quando chegamos ao corredor- quase não consigo fazer a Ali parar por um minuto.

–É mesmo, agora vamos para a aula- digo.

Andávamos pelos corredores vazios de H.H.S. quando o Sirius pestaneja:

–Puta merda!

–Que foi Almofadinhas?-pergunto.

–Ai como eu odeio a gata maldita do zelador!

–Todo mundo odeia aquela gata, mas pra que declarar seu ódio pela gata agora?

–Acontece Viado, que eu acabo de pisar em coco de gato! Ou melhor, coco de gata! Daquela gata do inferno.

–Depois eu que sou o Viado, olha o escândalo dele só porque vai estragar o tênis, tá vendo Frank? Sirius, por mais que eu adore os seus dramas, temos que ir para a aula, então continua a caminhar.

Caminhamos um pouco em silêncio, silêncio esse que de poucos em poucos minutos era quebrado por algum comentário do Sirius, como “ainda mato aquela gata” ou “vou mandar aquele Velho infeliz lavar meu tênis”.

–Temos que arrumar uma mentira para nosso atraso- diz Frank.

–Relaxa Rabicho, você está falando com Sirius Black e James Potter, nós vamos pensar em alguma coisa- fala Sirius parando enfrente as portas da sala de aula do professor Horácio.

Abro a porta devagar e coloco a cabeça para dentro da sala.

–Toc toc, professor. Licença, podemos entrar?- digo.

–Os três estão atrasados.

–Nós sabemos, e sentimos muito em perder o inicio de sua aula. Aula essa que nós adoramos, não é rapazes?

–Sim, claro, adoramos- concordam os meninos.

–Mas acontece que eu e o Sirius estávamos na enfermaria. Por que eu precisei tomar um remédio contra uma dor de cabeça horrível e ele...

–E eu estava sofrendo de uma caganeira das brabas, sabe? Nossa, eu tive que ir tomar um remedinho para aliviar.

–E o senhor, senhor Longbottom? Qual sua desculpa?- pergunta o professor.

–Minha desculpa? Ah... sabe como...- Uma coisa sobre o Frank: ele é horrível mentindo.

–Ele nos acompanhou até a enfermaria- diz Sirius.

–Da próxima vez meninos, tragam o papel da enfermaria que confirma que vocês estavam lá. Agora se sentem.

Eu e Sirius nos sentamos atrás de Lily e Lene, já Frank se senta do lado de Lupin atrás de Dorcas e Alice.

Após alguns minutos de aula, escuto Lene dizer para Lily:

–Nossa, mas que cheiro de bunda, alguém não lavou o cú hoje.

–É, também to sentindo. Isso é cheiro de bosta, bosta de gato- diz Lily.

Eu olho para Sirius, que fica em alerta ouvindo a conversa das meninas.

–E tem diferença entre o cheiro de bosta normal e bosta de gato?- pergunta Lene.

–Acredite, eu tinha um gato, e tem muita diferença- a ruiva responde.

A ruiva levanta a mão para chamar a atenção do professor.

–Sim senhorita Evans- diz o professor.

–Professor, tá muito podre aqui atrás. Está com cheiro de bosta de gato- Lily diz.

Todos na turma já tinham tapado o nariz, eu e Sirius fizemos o mesmo para não parecer suspeito.

–Eu também estou sentindo senhorita Evans, mas não vou morrer por isso- diz o professor- continuando o tema de hoje...

–Morrer eu não morro não, mas fico sem nariz- Lily corta o professor.

–Tudo bem. Senhorita Vance, vá atrás do zelador e peça para vir limpar seja lá o que for que esteja fedendo- diz o professor- abram as janelas para aliviar o cheiro e voltemos a aula.

–Qualquer coisa para sair daqui- fala Emmeline se levantando correndo.

– E agora Sirius?- sussurro.

–E agora que eu vou sujar um pouco o piso e vou me mandar para trocar de tênis- Sirius esfrega o pé no chão embaixo da mesa- Pronto agora só falta o professor me deixar sai daqui, alguma ideia?

–PROFESSOR!- eu exclamo- O Sirius precisa ir ao banheiro, eu acho que o remédio que ele tomou não fez efeito ainda.

–Pelo jeito ninguém consegue dar uma aula em paz nessa turma. Vá Black, vá logo- o professor responde.

Sirius se levanta e sai correndo, pisando direito só com o pé limpo e pisando com o calcanhar do pé melado com coco de gato.

Algum tempo depois Sirius entra na sala seguido de Emmeline e do zelador que segurava um pano e um rodo.

–Trocou?- pergunto quando ele se senta do meu lado.

–Não Viado, eu voltei para cá com o pé melecado de bosta- diz ele irônico.

–Idiota- digo rindo.

–Graças a Deus o senhor chegou! Acho que quando esse problema do cheiro for resolvido, eu vou poder finalmente dar continuidade a minha aula- o professor diz indo de encontro ao Velho Filch.

–O que você quer?- o zelador pergunta.

–Quero que você ache de onde vem esse cheiro e quero que você o limpe.

Filch suspira e começa a farejar o ar. Exatamente, ele estava farejando o ar. E eu que achava que ele era velho de mais para ter olfato ou audição... na verdade, eu achava um milagre ele estar vivo com a idade que ele deve ter. Ele começa a vir na direção de onde estou sentado.

–Aqui! Ali embaixo da cadeira do terrorista Black está o motivo da confusão- é, o Velho Fich chama a nós, Marotos, de terroristas. Fofo né? Somos tão especiais que recebemos até apelidos carinhosos.

–O que você está esperando? Limpe! Eu tenho esperanças de continuar minha aula ainda hoje- reclama o professor.

Sirius levanta os pés enquanto Filch passa o rodo embaixo da cadeira dele, limpando o coco da gata dele.

TOC TOC

Todos os alunos se viram para a porta.

–O que mais vai acontecer para minha aula ser interrompida?- se lamenta o professor- Entre.

Entra na sala a professora McGonogall com uma lista nas mãos.

–Desculpe é...- ela gagueja ao olhar para a bagunça da sala- é, em interromper, mas preciso levar alguns alunos dessa sala. Os nomes que irei ler, devem se levantar e esperar no corredor com o resto dos outros alunos.

“Black, Sirius Black. Evans, Lílian Evans. Longbottom, Frank Longbotton. Lupin, Remus Lupin. Meadows, Dorcas Meadows. Mckinnon, Marlene Mckinnon. Potter, James Potter”

Sai da sala, e não ouvi os outros nomes que estavam sendo chamados, mas sabia que eram os elegidos para o Torneio.

No corredor tinham alunos das outras escolas, e o Diggory também se encontrava lá, assim como a Marie que estava perto das amigas e do resto dos Marotos e o tal do Josh que conversava com Lily, Lene e Lice.

–Confraternizando com o inimigo, Powers?- pergunto indo para perto delas- mas que traição.

–Você deveria estar acostumado com isso, Potter. Afinal “confraternizamos” todos os dias com os Marotos- diz Lene fazendo aspas com os dedos na palavra confraternizamos.

–Hilário Lene, sério, muito inspirador- respondo.

–Prazer, pode me chamar de Josh- diz o menino estendendo a mão.

Encaro a mão dele e penso sinceramente em só dar as costas e deixa-lo sobrando, mas aperto-a.

–James, James Potter-digo- mas o prazer é só na cama, e eu prefiro meninas, nada contra sua escolha sexual, longe disso.

Ele não me responde. Lily revira os olhos e volta a conversar com ele.

–Jay!- me chama Marie- vem se juntar a nós.

Saio de perto das Powers e ando em direção ao grupo de meninas da Beauxbatons.

–E ai? Tudo certo- digo sendo abraçado por Marie.

–Você sumiu, gatinho- ela diz.

–Andei ocupado.

–Eu vi um vídeo de vocês e seus amigos pelados, gostei da visão. Saiba que eu estou aqui para o caso de você querer se vingar daquelas que fizeram isso com vocês.

–Não se preocupe, isso já foi resolvido. Mas gostei de saber que você ficaria do meu lado. Que tal nos encontramos nos jardins a meia noite?

–Pensei que nunca iria perguntar- diz ela me dando um beijo na bochecha e indo se encostar na parede, perto das amigas.

Remo se aproxima e fica me encarando ao mesmo tempo que balança a cabeça.

–Que?- pergunto.

–Você não toma jeito, James. Só isso. Já está dando falsas esperanças para a pobre da menina.

–Eu não faço isso- ele me encara- Tá, talvez eu faça isso. Mas eu gosto da Marie, quem sabe ela seja "A" garota?

–Você sabe que ela não é. Nós dois sabemos quem é a sua garota ideal- diz movimentando a cabeça em direção as Powers.

–Já faz tempo que eu e a Evans ficamos juntos, se ela fosse "A" garota, estaríamos juntos agora. E tem mais, eu não sou mais afim dela.

–Se você diz- diz ele levantando as mãos em sinal de rendição- Quem sou eu para discutir?

McGonagoll sai da sala seguida pelo resto dos alunos.

–Me sigam- diz a professora.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Comentem!!! Nada de ser um leitor fantasma!