Broken Strings escrita por Julie Campbell


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Repostando. Enjoy xx



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Hermione não podia acreditar na sua falta de sorte. Depois de uma festa da faculdade,decidiu procurar o namorado para que eles pudessem ir embora. Qual foi o tamanho de sua surpresa ao encontrar Córmaco aos beijos com uma caloura qualquer. Não pode evitar as lágrimas que agora deslizavam pelo seu rosto.

Num ímpeto de raiva,a castanha pegou um vaso que estava em uma das mesas e o jogou com raiva no chão,fazendo com que todos voltassem sua atenção a ela. Inclusive os dois. Antes que o - agora ex – namorado viesse atrás dela,a menina saiu de lá a passos largos. Falha tentativa. Após alguns segundos,sentiu dois braços fortes a envolverem contra a sua vontade.

– Herms....Amor,não é o que você tá pensando.... – dizia o moreno,visivelmente desconcertado. – Ei,olha pra mim.

– Eu não preciso pensar nada. Eu vi. – disse Hermione,sem coragem de encará-lo verdadeiramente. Sua mente gritava para sair dali. – Agora me deixa!

Dito isso,correu contra a noite. Contra seus pensamentos. O vento ricocheteava seus cabelos castanho – claro,secando as lágrimas que não paravam de cair. Só queria fugir de tudo. Antes que pudesse perceber,já se encontrava em meio as avenidas da iluminada Londres. Não sabia aonde estava,muito menos para onde iria naquele momento. Os primeiros planos incluíam o ex namorado,o que agora a deixava sem alternativas. Pensar nele e na cena de momentos atrás lhe enjoava,fazendo-na esquecer do mundo a sua volta.

Perdida em seus pensamentos,não perceber quando ao atravessar a rua,um carro vir em sua direção. Só se lembrava das luzes fortes do farol antes de seu corpo ser brutalmente arremessado ao chão. Sua cabeça agora doía,sua mente agora dava mais e mais voltas. Sabia que ainda estava consciente,pois pode ouvir a voz de alguém a chamando.

– Ei,garota,você tá bem? Fala comigo!

Aos poucos,foi abrindo os olhos,dando de cara com um par de olhos azuis a fitando com preocupação. Ainda era noite,mas podia vê-lo com clareza – ao menos a que ainda lhe restava. O estranho lhe ajudou a levantar,e agora ela se apoiava nele.

– Como você tá? Que susto você me deu,indo em direção ao carro......não sabe olhar pra atravessar a rua?

Ao ouvir aquelas palavras,recobrou sua consciência num estalo.

– O quê? Do que você tá falando? A culpa foi toda sua! – gritou a menina,sem se importar com as pessoas que passavam por ali. – Eu atravessei no sinal certo.você é quem está errado aqui!

O estranho garoto,que agora Hermione notara que tinha a mesma idade que ela,ria ironicamente.

– Claro que não! Acho que a pancada foi forte demais,só pode.

A castanha encarava o estranho loiro,incrédula.''Quem ele pensa que é?’’pensava ela.

– Eu não vou ficar aqui ouvindo isso... – disse,saindo das vistas do menino.

– Ei,espera! – Hermione ouviu o dizer,mas já era tarde demais.

Seguiu o seu caminho,andando sem rumo pela cidade britânica. Lembranças com Córmaco rondavam sua mente,mas ela veemente as afastava. O ''encontro’’ de minutos atrás também ocupava seus pensamentos,mas ela também fez um esforço para esquecer. Depois de alguns minutos vagando sem rumo,encontrou uma espécie de cafeteria aberta.

Entrou,e pediu um cappuccino. Tamborilava os dedos na mesa enquanto esperava seu pedido. Degustou o líquido calmamente,sentindo o mesmo a aquecer por dentro. Suspirou. Nunca se sentira tão sozinha quanto agora. Gina e Luna provavelmente agora aproveitavam a festa com seus namorados para notarem seu sumiço.

Se levantou para se dirigir ao balcão e pagar pelo café. Olhou para um garoto que a fitava com curiosidade na porta do estabelecimento. Não imaginava encontra-lo ali. De onde ele tinha saído? Ele tinha a seguido?

– O que voc....

Foi interrompida pela voz de uma das funcionárias do balcão.

– Oh,querida! Não precisa se preocupar em pagar a conta. Seu namorado já fez isso por você.

Sua mente se esforçava para ligar aquelas palavras. Nem o café ajudava mais. Percebeu um loiro sorrir discretamente. Ela revirava os olhos para aquela cena.

– Não,ele não é meu namorad.....

Mais uma vez alguém não a deixou terminar a frase. O estranho agora se dirigia para ela,entrelaçando seus dedos.

– Vamos,amor? Já tá tarde,temos aula na faculdade amanhã.... – olhou para a atendente do balcão,que agora sorria com tanto zelo. – Tchau.

Ela sentiu o menino passar um braço pelas suas costas,a abraçando de lado. Por algum motivo,ela não conseguiu recuar. Ou não quis. Nem ela mesmo sabia. Ouviu os sinos na porta tocarem,anunciando que eles já estavam longe dali. Avistou o que ela reconheceu como o Audi prata do rapaz estacionado. Parou de andar.

– Espera.....

– Sim?

– O que foi aquilo? Lá dentro? – perguntou Hermione.

– Bom,digamos que daria muito trabalho explicar que eu tinha acabado de atropelar,que você saiu por aí sem rumo e que eu te segui até aqui....

Então suas teorias estavam certas. Por algum motivo,sorria por dentro.

– Então você me seguiu? – perguntou novamente. Agora via o rapaz ficar visivelmente desconcertado.

– Eu precisava saber se você estava bem,ou algo do tipo...... – encarou a menina de cima a baixo. – Vem,te levo pro hospital.

A garota franziu o cenho,em desacordo.

– Eu não vou pra lugar nenhum com você! E quem disse que eu preciso de hospital?

– Hum,deixa eu ver....esses arranhões no seu braço? Ou devem ser esse roxo na sua perna? Ah não,deve ser porque você bateu a cabeça quando avançou contra o meu carro....

Hermione teve uma súbita vontade de rir. Era muita prepotência. Mas no fundo,ela sabia que ele estava certo. Agora que ele havia tocado no assunto,tinha percebido o quanto seu corpo doía. Mas a culpa disso tudo ainda era dele. Ia abrir a boca para argumentar,mas o rapaz a impediu pela segunda vez naquela noite.

– Agora vamos. Entre.

Ele abriu a porta para ela,que se aconchegou no confortável banco do carro. Poucos segundo depois,o loiro já dava partida em direção ao posto de Emergência de algum hospital próximo. Ela se limitou a apenas encarar a estrada.

– Chegamos. – Ouviu o loiro dizer,alguns minutos depois.

O vento frio cortava-lhe a pele,batendo sobre seu pequeno corpo descoberto pelo vestido que usava. O rapaz ao seu lado percebeu isso,lhe entregando o blazer que usava antes de entrarem no hospital. Ela aceitou sem pestanejar. Não estava em condições de negar alguma coisa ali.

– Parece que está tudo bem com você.... – disse o jovem doutor,após algumas perguntas e alguns exames que ela jurava não terem finalidade alguma. O que era estranho,uma vez que ela cursava o segundo ano de Medicina. Só queria sair logo dali.

Podia senti-lo encarando-na,ainda que estivessem a uma distância razoável um do outro.

– Não se preocupe rapaz,sua namorada está ótima.

Ia negar aquilo tudo,como fez – ou tentou fazer – com a atendente da cafeteria,mas se limitou a apenas sorrir discretamente,encarando seus saltos. O loiro nada disse desta vez. Aquilo no fundo a incomodou um pouco,ainda que ala não quisesse admitir. Talvez fosse só carência,pensou.

Se dirigiram ao carro em silêncio. Quando ele perguntou seu endereço,ela por um segundo hesitou. Querendo ou não,ele ainda era um estranho para ela. Mas ao se lembrar dos momentos no hospital.....é,talvez ele não fosse de fato uma má pessoa. Talvez fossem apenas as circunstâncias.

Permenaceram o caminho em silêncio novamente. Quando o Audi prata parou em frente a uma casa amarela de dois andares e um jardim,na pacata Bromptom Road,ela se perguntou se queria mesmo sair dali. O fato de que não o veria mais a rondava. Por quê isso de repente havia se tornado um problema?

Tratou de afastar esses pensamentos e pousou seu olhar para o loiro.

– É aqui. Erm...obrigada. – disse timidamente.

– Por te atropelar? – perguntou,descontraindo aquele momento,e arrancando um sorriso da menina. – Não há de quê.

A menina se movia para sair do carro quando ele a interrompeu,pegando seu sua mão.

– Posso saber pelo menos o seu nome? – disse,sorrindo pra ela.

– Hermione. Hermione Granger.

– Sou Draco. Draco Malfoy.

Algo a fazia acreditar que não esqueceria esse nome tão fácil.

– Então.....adeus? –disse uma castanha hesitante.

Draco apenas balançava a cabeça,em desacordo. Esse ato não passou despercebido por ela,que o fitava,descrente.

– Tenho razões para acreditar que nos encontraremos novamente.

''Prepotente!’’,pensava. Talvez ela não estivesse tão errada sobre ele. Mas por quê não conseguia sentir nem um pingo de raiva sequer? Com esses pensamentos,saiu do carro. Tirou as chaves da bolsa,e antes de coloca-las na porta,voltou a olhar para Draco. Ele ainda a esperava entrar,o que a fez sorrir antes de fechar a porta atrás de si.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? comentem. bjs e ate o proximo xx



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