Alec and Renesmee- acidentalmente apaixonados. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 26
Maria Carolina Sales




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P.O.V. Soph.

Eu entrei em trabalho de parto ás 4 da manhã de segunda feira e a minha filha nasceu ás sete da manhã do dia seguinte.

Ao invés de chama-la de Ella, decidi batizá-la de Maria Carolina.

Ela tem olhos verdes e cabelos castanhos escuros.

—Oi amor. A mamãe te ama.

—Ela é linda. Parabéns Soph.

—Valeu amiga.

—Meus parabéns meu amor, você tem uma filha linda.

—Eu sei.

—E quanto ao Rick?

—Infelizmente não posso impedi-lo de ver a Carol.

—Eu sei. Mas, quem sabe assim aquele rapaz não toma jeito.

—Pode ser. A esperança é a última que morre.

—É.

Quando recebemos alta do hospital a casa lotou de gente que queria conhecer a minha filha e ela passou de colo em colo até se irritar com isso.

Todos os dias durante seis meses a casa estava cheia. E depois que a minha licença acabou eu tive que leva-la comigo para a escola já que eu moro praticamente sozinha. A minha mãe está sempre viajando á negócios e a minha casa é repleta de objetos que ela trás das viagens.

Ela diz que um dia vai me levar com ela, mas acho que vou morrer antes que isso aconteça. Minha mãe não tem tempo pra mim, não está interessada na minha vida, ela não liga pra que horas eu chego, que horas eu acordo, que horas vou dormir. Se eu dependesse dela já teria ido parar num caixão á anos.

Mas, eu vou fazer diferente com Maria Carolina. Ela vai se sentir amada, se sentir importante.

Eu não me surpreenderia se um dia desses a minha mãe fosse viajar e não voltasse mais.

—Sophia!

—O que?

—Você está bem meu amor?

—Estou. Você e sua irmã tem muita sorte, vocês tem uma família de verdade que é verdadeiramente feliz.

—E você não?

—Não. Minha mãe não é realmente uma mãe, ela está mais pra uma estranha. A nossa casa não é um lar, é como se duas estranhas dividissem uma casa, garotas que dividem um quarto em uma república tem mais intimidade que a gente.

—Lamento.

—E o que mais me irrita é que ela não me ouve quando falo com ela, quando falei que estava grávida sabe o que ela disse?

—O que?

—Me perguntou o que eu queria pro jantar. Eu fiz o pré-natal, fui ás consultas com a obstetra tudo sozinha ela nem se preocupou em me perguntar se eu estava passando bem. Quando a Maria Carolina nasceu ela não estava lá, nem se deu ao trabalho de atender as minhas ligações, ou responder as minhas mensagens.

P.O.V. Kyle.

Maria Sophia nunca teve uma vida fácil, sua mãe está sempre trabalhando e não tem tempo pra ela. Ela nunca teve alguém que a ouvisse, que cuidasse dela, ela sempre teve que se virar sozinha.

Uma vez ela me contou que ficou doente enquanto a mãe estava fora do país. Teve que ligar para a emergência sozinha, dar o endereço da casa e etc enquanto vomitava.

Karen nunca foi uma pessoa maternal. Ela largava a menina á própria sorte.

—Ela só cuidou de mim quando eu não sabia andar, fazer as minhas necessidades e falar. Depois que eu aprendi a fazer isso minha mãe me deixou, quando eu tinha dois anos já sabia fazer comida, tomar remédio, chamar a ambulância, os bombeiros e a polícia.

—Você nunca teve a assistência de ninguém?

—Só da minha Nona. Mas, ela foi ficando cada vez mais velhinha e desenvolveu uma série de problemas de saúde.

—Que problemas?

—Memória curta, hipotiroidismo, artrite, artrose esses problemas de idosos.

—Ela não tem Alzaimer não é?

—Graças á Deus não. Até que pra idade dela ela está bem.

—Quantos anos ela tem?

—Oitenta e seis.

—Tem razão ela está bem.

Quando acabou a aula nós fomos para a casa dela onde namoramos um pouco enquanto Maria Carolina dormia. Depois, brincamos com ela e Maria Sophia fez o jantar.

—Está servido?

—Se não for incômodo.

—Imagine. Vou colocar mais um prato.

No meio da refeição a mãe dela chega.

—Pega um prato pra mim Maria Sophia.

—Pega você. Não está vendo que estou ocupada.

—Estou cansada, foi um longo voo de 16 horas pega o maldito prato.

—Deixa, eu pego.

—Obrigado Kyle.

Karen nem notou que a filha não estava mais grávida e que sua neta estava sentada no cadeirão.

—Porque tem todas aquelas geringonças de bebê espalhadas por ai? A criança nem nasceu ainda.

Maria Sophia olhou para a mãe com cara de incredulidade.

—Meu Deus! Você é cega.

—O que?

—Olhe em volta mamãe! O que você vê?

Karen finalmente notou a presença da neta.

—Mas, porque não me avisou que entrou em trabalho de parto?

—Eu tentei. Mas, você não atendeu a merda do celular! Quando eu mais precisei de você.... você não estava lá.

—Me...

—Cala a boca! A nona estava lá, o nono, os nossos primos, os amigos até o Kyle e os Cullen estavam lá! Só faltava você.

—Eu tinha uma conferência importante.

—Claro, sempre tem não é? Uma conferência, um coquetel, um jantar, uma viajem, uma reunião, uma palestra. Você sempre tem algo mais importante pra fazer do que estar comigo. Mas, não se preocupe se eu sobrevivi até agora consigo sobreviver o resto da minha vida sem você Karen.

—Desde quando me chama de Karen?

—Desde o momento em que nos tornamos estranhas. Você não sabe quem eu sou, aposto que nem se lembra da data do meu aniversário afinal você nunca foi a nenhuma das minhas festas, formaturas, festas juninas, apresentações de balé ou recitais.

—Desde quando você faz Balé?

—Viu? Eu faço balé desde os seis, a nona me inscreveu. Faço aulas de piano e violino também.

—Uau!

—Se eu te perguntar qual a minha comida preferida você sabe responder?

—Bife com batatas fritas.

—Spaguetti com almôndegas.

—Qual o dia do meu aniversário Karen?

—17 de setembro.

—Esse é o seu aniversário! O meu é 25 de março.

—Quantos anos eu tenho?

—17.

—Pelo menos isso. Qual a minha cor preferida?

—Amarelo.

—Rosa! Qual o nome da sua neta?

—Ella.

—Maria Carolina. Quem é o pai dela?

—Richard Underwood.

—Bom. Quantos anos ela tem?

—Seis, sete meses.

—Ótimo. Tá melhorando.

—Qual o nome do meu namorado?

—Kyle Cullen.

—Esqueceu o Volturi, mas tá bom.


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