Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 85
Preparativos E Um Novo Plano


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!
Demorei? Demorei.
Mas tô aqui? To sim!
Primeiramente queria agradecer a todos que comentaram até agora, muito obrigada!!
Queria agradecer também a Srta Granger, que fez a linda capa para a fanfic *--*
Esse capitulo é mais curtinho, mas eu adorei escrever ele. Esse é meu presente de Natal pra vocês, amores ♥
Quem sabe até o final do ano, se eu conseguir terminar, eu posto outro desejando feliz Ano Novo? Se eu não conseguir, já quero desejar um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo pra todos vocês! E muito obrigada, por tudo até agora.
Aproveitem o capítulo!



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POV James:

– Bom dia, classe. – O professor de Filosofia falou entrando na sala de aula. Eu ouvi uns resmungos de alguns alunos no canto da sala, fora isso, ninguém se prontificou a acordar para cumprimentar o professor.

Primeira aula da manha, e Filosofia, ainda por cima... Isso dá muito sono.

Estava lá vegetando na minha carteira, quando eu recebo uma mensagem, é do Frank.

“Como estamos conseguindo ficar acordados?”

F.L

Eu respondi na maior preguiça.

“Estamos nada! Você me acordou!”

J.P

Vinte segundos depois ele me manda:

“Aposto que estava sonhando com a Evans.”

F.L

Vai se catar!”

J.P

“Apenas observe a cara do Sirius do seu lado.”

F.L

Eu me virei para olhar a cara do estrupício do meu lado. Ele parecia que estava em um estado catatônico ( POV Autora: quando uma pessoa fica em uma posição imóvel que pode durar horas, dias ou semanas, segundo a Wikipédia).

Ele estava olhando para o infinito, como se ele estivesse muito mais interessante que a aula. E se bobear, estava mesmo. Qualquer coisa é mais interessante do que saber o quanto nosso professor ama Aristóteles e seus feitos...

– Sirius! – Eu taquei uma bolinha na cabeça dele, e ele olhou para mim. – Você tá bem cara?

– Eu... – Ele ia responder, só que ele foi interrompido pelo professor.

– Senhores Black e Potter, podem me dizer em que ano aproximadamente Platão nasceu, e o que ele era de Aristóteles? – Ele nos perguntou e nós engolimos seco.

Sirius ia abrir a boca quando o sinal toca.

Salvos pelo gongo! Literalmente...

– Eu até responderia, professor... Mas eu tenho aula de Química agora... Eu como eu amo essa aula, não queria me atrasar... – Sentiram a ironia?

– Espere senhores... – O professor falou antes de eu colocar o pé pra fora da sala.

Ele ama a gente, sério! Mas não mais do que Aristóteles.

– McGonagall está chamando vocês. – Ele disse saindo da sala.

Assim que Remo olhou para Sirius ele fez uma careta.

– Que cara é essa criatura? Parece que você tá uns dois dias sem dormir.

– Eu acho que tenho um palpite do que seja. – Pedro saiu do canto da sala. – É a Mckinnon não é?

Ele nos encarou, e depois bufou e continuou a andar.

– É. E não são dois dias... São três.

– O que aconteceu? – Eu perguntei para o emburrado.

– Nós somos amigos! – Ele disse nervoso. E nós ficamos com aquela cara de bosta.

– Tá, e daí? – Frank disse dando de ombros.

– O problema é que somos SÓ amigos! – Ele disse nervoso. – Não é mais como antes... Ela disse que não quer mais. Vê se pode?!

– Ah, não... – Remo começou a falar com uma cara maliciosa.

– Espera um pouco... – Pedro interrompeu Rem com a mesma cara do amigo, e aposto que eu estava com essa cara também.

– Você levou um fora? – Frank perguntou segurando a risada.

Ele nos encarou mortalmente. Sério, eu achava que ele iria voar no pescoço de algum de nós. Depois ele olhou para o final do corredor e bufou.

– Vocês precisaram de uma bola de cristal pra adivinhar isso? – Seu sarcasmo quando está mal-humorado é até interessante.

– Corram para as colinas! O apocalipse está começando! O Sirius levou um toco! – Frank fingiu desespero, mas depois caiu na risada, sendo seguido por nós.

– Cala a boca! – Ele disse revirando os olhos. – Nunca pensei que eu diria isso, mas nós temos que ir para o escritório da Minerva. – E saiu na frente. – É melhor do que essa conversa.

– Gente... - Eu falei baixo, para que Sirius não ouvisse. – Eu acho que o apocalipse esta mesmo começando.

(...)

Assim que chegamos ao escritório da coordenadora Minerva, mais conhecida por Tia Minnie, fomos recebidos com quatro caixotes de papelão praticamente jogados em nós.

Que delicadeza...

– Vocês têm que entregar esses convites um para cada um, certo? Para facilitar o trabalho de vocês, peçam ajuda para os monitores chefes de cada turma. E é sem exceção, certo? – Ela disse e nós assentimos.

Os monitores chefes são umas pessoas do ultimo ano que os professores escolheram. Resumindo, os monitores são aqueles bem inteligentes, e que não fazem nada de errado... Um exemplo pra sociedade.

– Claro... – Sirius suspirou. – Vamos entregar esses convites logo. – Ele disse para mim.

Eu, Sirius, Pedro e Remo pegamos uma caixa cada um. Frank tinha prova agora, por isso não pode nos acompanhar.

– Eu poupo vocês de olharem para a cara da Sonserina. – Pedro disse começando a descer as escadas. – Eu entrego pro monitor de lá. Entreguem essas para as outras. – E desceu as escadas.

Eu e Remo descemos, fui entregar para o pessoal da Lufa-Lufa, e Remo para a Corvinal. E Sirius ficou lá em cima procurando o monitor chefe da Grifinória.

Assim que desci até a Sala Comunal deles, eu encontro um grupo de meninas do primeiro ano sentadas nas poltronas no canto da sala. Caminhei até elas.

– Olá, meninas. – Eu falei sorrindo e elas sorriram de volta. – Estou procurando o monitor chefe daqui... Vocês viram ele? – Eu perguntei mexendo no meu cabelo, e eu vi uma até se engasgando.

Fazer o quê... Eu sou lindo demais. E humilde, claro.

– Olha só quem eu encontro por aqui! – Uma voz masculina disse atrás de mim. – Não deveria estar aqui, Potter.

– Diggory... – Eu sorri falsamente. – Eu mal posso esperar para enfiar a minha mãe nessa sua cara.

Ele sorri falsamente.

– E a Evans, como ela está? – Ele disse se sentando em uma poltrona na minha frente.

– Tem coragem de perguntar isso? – Eu o olhei com nojo.

– Soube que vocês estão em um rolo aí... Você tem sorte. – Ele disse brincando com a chave do seu carro que tirara do bolso. – Eu... Por outro lado não soube aproveitar isso...

E saiu da Sala acompanhado por uma garota.

Ahn?

Sério mesmo, que depois de tudo o que aconteceu ele se arrepende?

Depois desse maravilhoso encontro, eu saí da Sala Comunal da Lufa-Lufa (deixei a caixa com os convites com as garotas que estavam lá.) eu fui para a aula de... Argh... Química.

Mas até que tudo isso me deu uma ideia... Peguei meu celular e digitei uma mensagem para a Marlene.

“Lene, encontra o Sirius no pátio na hora do intervalo e os dois me esperem, ok? Tenho assuntos profissionais a tratar, hehe.”

J.P

POV Sirius:

– Então, tchau, Sirius... – Marie Durman, uma quintanista da Grifinória me dá um beijo na bochecha antes de sair rebolando por aí.

– Tchau... – Eu disse sorrindo para ela. Até que ela é bonita... Cabelos loiros e olhos azuis... E com peitos... Grandes peitos.

Estávamos no intervalo, mais precisamente no pátio da Grifinória.

Glória a Deus!

Aproveitei que não tinha muita gente no pátio, e me deitei do lado de uma arvore, onde estava batendo um pouco de Sol no gramado.

Melhor sensação do mundo: Quando você tá com frio, e fica parado no Sol esquentando. Eu adoro isso.

Tirei a minha jaqueta de couro preta e joguei ela pro lado, me deitei na grama e fechei o olho logo em seguida.

Estava lá, fazendo fotossíntese, paradinho, quando eu sinto uma sombra tampando meu precioso Sol.

– Mas que porr... Ah! – Eu me assustei ao ver Marlene Mckinnon na minha frente. – Oi, Lene. – Eu disse me levantando em um pulo.

– Oi, Sirius. – Ela disse meio sem graça. Essa é a primeira vez que conversamos depois de eu ir ao prédio da Mary. – James disse para te achar aqui, que ele já estava vindo. Pelo jeito ele estava bem animado. – Ela disse sorrindo.

– James anda bem animado ultimamente. – Eu disse sorrindo.

– Não é pra menos... – Ela disse se sentando no meu lado. – Ele e a Lilian estão praticamente namorando.

– Ouvi dizer sobre um pedido de namoro que ele está arrumando. – Eu comentei alto e ela me encarou curiosa.

– Começou agora termina. Que papo é esse de pedido? – Ela disse se virando para mim.

– Ele quer fazer tudo certo e blá, blá, blá. Ele não contou muita coisa pra mim. Segundo ele, não sou bom em conselhos românticos. – Eu falei dando de ombros e ela deu uma risada fraca.

– É, você não é com certeza. – Ela falou sorrindo com escárnio para mim.

Tava demorando...

– Você sabe que ainda não entendi porque acabamos. – Eu disse ficando sério. Eu gosto dela mais do que as outras garotas daqui. – Você fica achando essas explicações que ninguém entende...

Mas isso não quer dizer que eu esteja apaixonado, só para deixar claro.

– Não vamos discutir aqui, vamos? Aliás, ainda vamos discutir isso? – Ela disse olhando descrente para mim.

– Não vamos discutir... Só vamos conversar com argumentos. – Eu disse sério e ela começou a rir.

– Boa tentativa, cachorro. Mas o James está chegando. – Ela disse olhando para o outro lado do pátio.

É muito gay dizer que ela fica linda quando está tomando Sol?

É, é sim... Com certeza isso foi a coisa mais gay que eu já pensei na vida.

– Sabe, Lene... Você ainda pode se surpreender, sabe? – Eu disse baixinho, e ela não ouviu. Ou fingiu que não ouviu.

Logo em seguida, o veado chega acompanhado de Aluado, Frank e Rabicho.

– O que estamos fazendo aqui? – Remo perguntou se sentando na grama, do lado de Marlene.

– É, eu poderia estar lá na cantina aproveitando a promoção de pizza, mas não... Vim aqui saber o que essa cabeça pensou. – Pedro disse apontando para a cabeça do James.

Guloso? Imagina...

– Gente... O assunto é sério! – James se sentou do meu lado. – Precisamos arrumar os preparativos.

– Mas nós não estávamos terminando de arrumar isso? – Frank perguntou confuso. Mas eu peguei isso na hora.

Ele não estava falando dos preparativos que o Dumbledore tinha falado...

– O que vamos fazer para essa festa? – Eu perguntei sorrindo marotamente.

– Meu caro Pads, nós vamos fazer o melhor trote de Halloween de toda a história da Inglaterra. – James me disse sorrindo.

– Tá bom. – Marlene interrompeu. – E o que eu tenho a ver com isso? – Ela perguntou e James olhou para ela.

– Lene, você queria mesmo ficar de fora disso? – Ele perguntou sorrindo para ela, que abriu e fechou a boca várias vezes. Mas por fim chegou a uma conclusão.

– Ok, já que insistem. – Ela disse sorrindo marotamente. – Só que se tudo der errado, vou dizer que vocês me manipularam mentalmente.

– Nada vai dar errado. – Frank disse, já imaginando coisas.

– Graças a eu e o Sirius, planejamos movimentos friamente calculados todo o tempo, não seria diferente. – James disse se esticando na grama, e no momento que ele colocou sua mão no chão, uma menina apareceu do nada e tropeçou na mão dele, a fazendo cair de cara no chão. E como se não bastasse, ela estava com um chocolate na mão, o que na queda fez sujar toda a sua roupa.

Todos nós olhamos para ela, e percebemos que ela era da Sonserina. Ela olhou para nós e bufou, e logo depois foi embora pisando duro.

– Como eu disse... São movimentos friamente calculados. – James falou, fazendo todos rir.

– E qual seria esse plano, ó Senhor dos Trotes? – Marlene perguntou apoiando uma de suas mãos no queixo.

– Bem, acertaremos os detalhes depois.

– Certo... – Ela falou sorrindo marota. Ficou muito bem nela, aliás.

– Só posso dizer que vai ser literalmente um dia de Gostosuras ou Travessuras. – James falou sorrindo diabolicamente.

Bem, isso vai dar merda. Todos já sabem disso.

Mas se não desse, qual seria a graça?


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
TÁ EM CAPSLOCK PRA TODO MUNDO ENXERGAR, VIRAM?! Bem, queria saber a opinião de vocês... O que vocês acham que é esse plano mirabolante do James? E como ele faria esse pedido de namoro pra Lily? E o que a Marlene vai fazer no meio deles? Quero saber a opinião de vocês!
Beijos!



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