Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 83
Marlene Holmes e Remo Watson


Notas iniciais do capítulo

LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM
Olá gente!
Não, eu não morri! kkk
Me desculpem mesmo por não ter postado antes. E devo explicações á vocês.
Eu estava lotada de trabalhos de escolas, provas, cursos... Enfim, e por causa de tudo isso eu não tive tempo de pensar em nada para os próximos capitulos da fanfic. O que está me gerando um bloqueio horrível! E eu também estava resolvendo umas coisinhas relacionadas a essa fic e outras que virão (suspense...)
Então eu venho aqui pedir uma luz de vocês.
Eu sei que a fic é uma história que vem da minha cabeça, porém eu posto e faço tudo bonitinho por vocês. Então eu queria saber de vocês, meus caros leitores, o que na cabeça de vocês pode acontecer na festa a fantasia?
De acordo com suas opiniões, eu posso criar novas ideias.
Eu queria dedicar esse capitulo para a Belle. Sua diva!!!!!! Obrigada!!!!!! Esse capitulo é pra ti, sua linda (demorou mas chegou)
Espero que gostem.



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POV Marlene:

– Bom dia, estrupício. – Eu resmunguei para Josh enquanto descia as escadas do seu apartamento, ainda vestida com meu pijama. (que na verdade é um moletom velho, o que é o melhor).

– Bom dia, miss moletom. – Ele disse me provocando enquanto virava uma panqueca.

Como alguém em sã consciência consegue ficar super animado ás cinco e meia da manhã?

Só para ter uma noção, meu humor de quando eu sou forçada a acordar cedo é parecida com a de um trasgo montanhês com dor de barriga. E não, eu não estou exagerando.

– A escola ligou ontem aqui em casa. – Meu irmão me falou enquanto eu sentava na mesa de jantar, porém me fazendo perder completamente o apetite.

– Ah... Sério? Acho que não ligaram para falar o quão boa eu sou em Sociologia... – Eu disse me virando para ele. A diretoria nunca liga na sua casa pra te elogiar.

– Ligaram para avisar sobre uma reclamação. Pelo jeito uma aluna que vai participar do teatro, ligou reclamado que você fez o vestido muito largo para ele, e chegou a falar que você estaria insinuando que ela estava gorda... O que nas palavras dela, isso seria Bullying.

Ele riu quando terminou. Minha cara deveria estar engraçada, também.

– Já até sei quem é o despacho... – Eu suspirei. – Maggie Falcon. Vou ter que apertar o vestido, e não quero nem saber se ela vai ficar sem ar na hora da peça. E se ela reclamar de novo... Ela não vai querer saber aonde eu vou enfiar esse vestido. – Eu disse me levantando e levando uma maçã para o meu quarto.

– Já com esses pensamentos antes das sete? Que meiga... – Eu ouvi meu irmão comentando, e não pude deixar de rir.

– Eu vou me trocar. Já vi que tenho que chegar mais cedo á escola pra ver esse tal vestido. – Eu disse subindo as escadas. Quando cheguei no corredor, tentei fazer o mínimo de barulho, já que Vivian e Charlie ainda estavam dormindo.

Cheguei no meu quarto e terminei de comer a maçã. Depois fui tomar uma ducha.

Quando eu estava no banheiro, eu ouvi um barulho do meu telefone. Ou seja, eu recebi uma mensagem pelo celular, que estava na cama do meu quarto.

Assim que saí do banheiro, eu fui ver quem me mandara.

Tem como você chegar mais cedo aqui em HHS?

Remo Lupin.

Respondi:

Já estava nos meus planos. E além disso, estou curiosa para saber o que quer me falar. Te vejo em poucos minutos.

Lene Mckinnon.

Coloquei uma roupa quente (sim, está muito frio), e depois de pegar minha mochila e meus pertences, eu desci as escadas novamente.

– Te vejo mais tarde? – Josh perguntou para mim, enquanto eu colocava meu casaco.

– Eu te aviso se alguém quiser me sequestrar. – Eu falei brincando e beijei sua bochecha, logo depois saí.

(...)

– Remo. – Eu o chamei assim que o vi quase congelando de frio no jardim de Hogwarts. – Vamos entrar, você deve estar congelando. – Eu falei logo depois de cumprimenta-lo.

– Preciso falar com você. – Ele falou sério. Ok, estou mais curiosa ainda.

Assim que entramos em Hogwarts, nenhum professor reclamou. Deve ser porque eles estavam com tanto sono que nos confundiram com um sonho, ou que eu estava do lado do melhor aluno que eles poderiam ter.

– Certo... Agora você conseguiu me deixar curiosa. – Eu disse o parando no corredor. – O que nós dois estamos fazendo aqui?

– Eu ganhei um acesso aos arquivos de Hogwarts. Incluindo câmeras, documentos e tudo mais. Quero que você me ajude a procurar uma pasta.

– Tá... E por que eu? – Eu perguntei para ele.

– Porque você é a mais curiosa daqui... E você é mais próxima da Lily. É pro bem dela. – Ele disse tirando uma chave do bolso.

– E porque a Dorc’s não tá aqui? – Eu perguntei quando ele parou em frente á uma porta bem simples, que sempre tinha passado despercebido por mim.

– Não queria acordar ela. – Ele disse sorrindo e depois entrou na sala. E eu entrei atrás dele.

Joguei minha mochila num banco velho no canto da sala, e Remo fez o mesmo.

– Bem vinda á sala de câmeras e dos arquivos de Hogwarts High School. – Ele disse olhando ao redor. Tinha tantas estantes com tantas pastas, que nem consegui contar direito. E no fundo, havia um painel grande com várias televisõezinhas onde mostrava cada corredor.

– Remo... Eu nem quero saber como você conseguiu a permissão de entrar aqui. – Eu disse olhando para tudo com um brilho nos olhos. Finalmente podemos descobrir tudo o que devemos.

– Sou um Maroto, esqueceu? E além disso, foi muito mais difícil convencer a Minerva a deixar você vir comigo. – Ele disse e eu fiz uma careta pra ele, apesar de ter certeza de que o que ele falara era verdade.

– Certo... Por onde começamos? – Eu perguntei ansiosa. – Talvez pelas filmagens? Ou pelos arquivos? Deve ter alguma coisa interessante naquelas gavetas...

Eu saí por entre as prateleiras, e todas elas estavam cheias das fichas dos estudantes. Peguei a primeira: Sobrenomes de A á B.

– Do Sirius... – Eu disse assim que achei seu nome do meio dos outros.

Aluno: Sirius Orion Black.

Notas: Matérias Exatas: O (Ótimo)

Matérias Biológicas: A (Aceitável)

Matérias Humanas: A (Aceitável)

Reclamações: Aluno muito disperso. Causa tumultos no recinto escolar, porém não tira notas baixas, muito ao contrário, é um dos melhores alunos da sala em Matemática desde o quinto ano.

– Se o Sirius ver essa ficha, o ego dele vai ficar tão inflado, que eu vou morrer sufocada do lado dele. – Eu disse colocando no lugar. Até que eu achei a ficha do Régulo.

Aluno: Régulo Arcturo Black.

Notas: Matérias Exatas: O (Ótimo)

Matérias Biológicas: O (Ótimo)

Matérias Humanas: A (Aceitável)

Reclamações: Não é participativo em atividades em conjunto. Tímido. E quase nunca recebe uma advertência.

– Sirius fala muito do irmão dele? – Eu perguntei pro Remo. – Você conhece ele á mais tempo do que eu... Eles conversam... Ou...

– Quando nos conhecemos no primeiro ano do ensino fundamental... Ele só foi me dizer meses depois que tinha um irmão. Acho que o Prongs já desconfiava... Mas ele nunca admitia. Mas acho que todo mundo já ficava desconfiado por causa do sobrenome. – Ele disse mexendo em um computador velho no canto da sala. – Eles definitivamente não são uma família normal.

– Eles parecem ser tão diferentes... – Eu comentei colocando a ficha do Régulo no lugar. – E tão iguais ao mesmo tempo.

– Bem... Os dois se apaixonaram por morenas... – Ele disse pensando alto e eu olhei para ele.

– Se está pensando que sou eu... Eu acho que está enganado. – Eu disse colocando a caixa de volta na estante.

– Eu tenho quase certeza de que não estou. Todos pensam isso. E você gosta dele. – Ele disse isso e eu me virei para ele, que deu de ombros. – O quê? Pensa que garotos não conversam com outros garotos sobre esses assuntos?

– Sirius não sabe mentir pra mim. – Eu falei me sentando numa poltrona, do lado de um gaveteiro. – Eu saberia se ele estivesse apaixonado.

– Talvez nem ele saiba disso... – Ele falou sozinho, e eu resolvi deixar esse assunto pra outra hora.

Abri as três primeiras gavetas, e não tinha nada de interessante... Só contas pagas da escola, e notas fiscais de compras do Dumbledore.

A ultima também estava assim, se eu não tivesse revirado a gaveta e achado um envelope de papel.

Na frente estava escrito: CONFIDENCIAL

E vocês ainda vão perguntar se eu abri aquilo? Lógico.

Tinha umas papeladas que eu nunca vi na minha vida. Mas depois tinha uma pasta com vários documentos no meio, e na frente uma foto 3x4 de um cara.

Olhei a data e isso foi há dois anos. Então ele não devia ter mudado muito. Mas mesmo assim, eu nunca vi aquele rosto na minha vida.

Tinha os cabelos negros e lisos, e os olhos verdes. Sua pele era pálida, e sua boca estava branca. Mas ele não parecia passar mal. Ele era bonito, eu confesso. Mas tinha um ar um tanto estranho pra um adolescente de 14 anos (a época que ele tirou a foto). Ele olhava para a câmera de um jeito estranho, como se ele quisesse alguma coisa a pessoa que estiver vendo essa foto, no caso, euzinha aqui.

Credo.

Sai fora.

Abri a pequena pasta e vi seu nome.

Tom Servolo Riddle.

Eu vi que ele havia estudado praticamente toda a sua vida em Hogwarts.

Suas notas...

Notas: Matérias Exatas: O (Ótimo)

Matérias Biológicas: O (Ótimo)

Matérias Humanas: O (Ótimo)

Desumilde.

– Por que ele foi embora? – Eu perguntei alto demais, e Remo se virou para mim, e viu a pasta no meu colo. Automaticamente ele ficou sério.

– Eu achava que isso estava mais protegido. – Ele disse baixo.

– O conhece? – Eu perguntei apontando para o sujeito da foto.

– É uma história longa... E complicada de contar. – Ele disse se levantando com um CD nas mãos. – Não sei se eu ou os meninos queremos que saibam...

– E é por isso que eu quero saber! – Eu disse me levantando. – Vocês têm mistérios demais pra quem nem saiu da escola ainda! – Eu disse guardando a pasta, mas sem antes esconder a ultima folha da pasta no bolso do meu casaco. Porque aqui ninguém é bobo. – E o que seria esse CD?

– Acho que vai gostar de saber o que tem aqui. – Ele disse colocando no computador. – Isso é uma gravação de uma das poucas câmeras que capita o áudio aqui da escola. E consegui reduzir o ruído, e fazer com que a sonoridade do ambiente...

– Ao ponto, Lupin. – Eu disse me sentando em um banquinho do seu lado.

– É uma conversa entre Maggie Falcon com alguém no telefone. Eu não consegui identificar quem era. – Ele apertou o play. – Aqui está.

Ela estava encostada em seu armário, mastigando seu chiclete. Esse vídeo parece ser tão recente que eu juraria que isso acontecera mês passado, no máximo.

Só que aí começou a conversa...

– Você disse que iria cumprir nosso acordo! Foi uma promessa! – Ela parecia revoltada. – Eu não quero saber se ele quer mais tempo... Que se foda ele e seu tempo! Eu quero o meu pagamento. Mas... Como...? – Ela fez aquela pose e patricinha indignada. – Você mesmo me disse que se eu entregasse os arquivos da Grifinória e fizesse com que a ruiva magrela longe do James, você me ajudaria a ficar na peça!

– O que... – Eu pausei o vídeo. – Remo... Eu ouvi isso direito? – Eu falei olhando para ele, que sorria displicentemente. – Isso daqui é a passagem da Lilian para ficar com o James de vez! E chutar aquela bunda magrela da Maggie de uma vez por todas! – Eu comemorei e me levantei. – Precisamos falar com ela.

– Calma, Lene... – Ele se levantou e me parou. – Vamos com calma agora. Não precisamos ter mais pressa. Já achamos o que procurávamos.

– Então essa não seria a chance de fazer aquela vaca sair das nossas vidas? Vamos mostrar isso pro Dumbledore! – Eu disse pegando minha mochila. – A Lily vai conseguir o papel!

Antes que eu saísse da sala, ele me parou.

– Temos um problema.

– Ah, fala sério! Outro? – Eu perguntei. Não se pode mais ter um minuto de glória.

– Se mostrarmos isso ao Dumbledore, ele vai perguntar como que soubemos dos documentos perdidos no armário da Sonserina. E nós descobrimos isso quando estávamos escondidos, mexendo nas coisas que não são da nossa casa, ou seja...

– Vocês estavam fazendo a mesma coisa que os outros fizeram... – Eu completei. – Mas vocês só fizeram aquilo para pegar os ingressos do Arthur. E o que ela fez foi pura traição. Dumbledore tem que ver essa diferença.

– Talvez ele veja, talvez não... Não temos como saber agora. Vamos esperar mais um pouquinho, para depois decidirmos junto com o pessoal. Isso é da conta deles também.

Tenho raiva quando ele está com a razão.

– Ok... – Eu falei suspirando. – Então vamos procurar o pessoal... E falar pra eles. Que tal?

– Pode ser... Mas não hoje. O time de futebol tá em meio de treino... Iria ser chato estragar essa concentração deles. – Ele disse pegando sua mochila também.

– Certo... E a Lilian e a Dorcas também estão entupidas de matéria para estudar... E vocês ainda têm a festa de Halloween pra montar, certo? – Eu perguntei sorridente. Festa é uma palavra sagrada.

– Isso não vamos falar nada... Vai ser uma surpresa... – Ele disse saindo da sala. – Vamos pra sala, o sinal já vai bater.

– Eu já vou indo... Tenho que resolver umas outras coisinhas... – Eu disse virando para o lado oposto do corredor.

– Tenta não sumir de novo, tá? – Ele disse virando e saindo para o corredor.

Que Bullying com a minha pessoa... Até parece que eu sofro alguma coisa á cada esquina. Não tenho culpa do que já aconteceu comigo!

Assim que cheguei no pátio da Grifinória, eu peguei folha e comecei a ler.

Claro, só até a primeira linha, que dizia praticamente nada, já que um estrupício tampou meus olhos.

– Ei! – Eu protestei e tentei me virar. Logo depois que aquelas mãos saíram da minha cara... – Sirius! Que susto. – Eu disse enquanto ele se sentava do meu lado no banco.

– Eu sei que me ama. E aliás... Bom dia. – Ele disse sorrindo daquele jeito.

– Bom dia... – Eu disse olhando em volta do pátio.

– Que papel é esse? – Ele perguntou, e eu consegui dobrar ele antes que ele visse.

– É... – Eu lembrei do que Remo me dissera, que era uma história complicada. Ele está cheio de coisas agora... Acho que não deve ser uma boa ideia perguntar isso á ele agora. – Só uma lista de coisas que meu irmão me pediu pra fazer. Nada demais. – Eu disse sorrindo de canto e ele me encarou.

Droga.

Ele percebeu que eu estava mentindo.

Por que esse despacho tem que me conhecer bem?

– Ok então. – Sua feição mudou de uma hora pra outra. Certo... Isso foi estranho. – Já está arrumando sua fantasia?

– Minha o que...? Ah, tá. Para a festa. Eu andei muito ocupada... Ainda não deu tempo. E você? Vai ir de quê? – Eu perguntei.

– Não sei também... Tia Dorea quer que eu vá de Batman.

– Você de Batman? – Eu comecei a rir. – Acho que não combina muito sabe...

– Alguma sugestão? – Ele se aproximou de mim rapidamente, até demais. E ficamos a poucos centímetros de distância um do outro.

Parece que até ele ficou assustado, já que ficou me encarando.

Meu Deus do céu... E esses olhos azuis, senhor? O que eu faço?

Até que ele começou a se aproximar mais ainda do meu rosto.

Ou será que fui eu?

Ah, foda-se.

Quando ele estava perto suficiente...

– Sirius! Eu estava te procurando por todo lugar e... – Uma menina loira apareceu do nada. – Ah, desculpe... Eu atrapalho? – Ela perguntou fingindo inocência. Só fingindo mesmo.

– Imagina... – Eu tentei ser sarcástica, mas parece que ela não entendeu. Ou entendeu e não quis saber. – Eu tenho que fazer umas coisas mesmo... - Eu olhei para Sirius séria. E ele me olhou sem entender.

Idiota.

Depois que saí, eu ouvi a garota rindo igual uma retardada. Me virei e ela tinha sentado no meu lugar, só que dessa vez mais perto dele, e ele sorria meio confuso para ela. Ele viu que eu estava olhando para os dois, e ficou me encarando.

Me virei e continuei andando, tentando evitar que eu chorasse.

Fala sério... Eu chorar por homem? Prefiro chocolate, obrigada.

Eu não podia estar com ciúmes daquele estrupício... Não desse jeito. Não dele.


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Notas finais do capítulo

O que será que estava escrito naquele papel?
Deixem seus comentários e opiniões, responderei todos!
Beijos! Obrigada por lerem esse capitulo.
Até mais!
PS: Como já falei, estou com bloqueio, então não sei quando postarei os outros, por isso que pedi a ajuda de vocês, seus divos.
Beijos!



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