Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 82
Os Novos Anfitriões


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
E ai, gente? Tudo bem com vocês?
Eu estou de férias, sim, só que eu estava viajando, longe do meu querido notebook, com os capitulos.
Mas agora eu voltei, e aqui estamos!
Queria agradecer a todos vocês pelos comentários lindoos!
E eu acho que é isso...
Espero que aproveitem o capitulo!



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POV Sirius:

É hoje o nosso jogo oficial contra a Corvinal.

Certo, Sirius... Não surta.

Se passaram poucos dias depois do anuncio de Dumbledore, que dizia que iríamos ter uma festa a fantasia aqui em Hogwarts. E, como já estava no cronograma, hoje é o primeiro jogo.

Como sempre acontece aqui em Hogwarts High School, os dois primeiros jogos não valem muitos pontos. É como se fosse uma... Preparação. Ou uma apresentação, o que acharem melhor.

Mas digamos que certo capitão aqui não se contenta em apenas empatar...

– Frank, você marca o Smith. Pedro, você fica por conta do Hillan. E Sirius, eu e você fazemos o ataque. – James repetia isso pela tricentésima vez.

– James... Estamos a poucos minutos de entrar naquele campo... Então trate de se controlar, homem! – Eu falei olhando nos olhos dele.

– Você está certo... Eu deveria... – Ele suspirou. – Será que esse negócio de meditação funciona mesmo? – Ele disse bagunçando os cabelos.

– Não custa nada tentar. – Frank disse, e acompanhou James até uma parte do nosso vestiário que tinha umas cadeiras. Os dois se sentaram e começaram a fazer aquelas poses de zen. E nisso Remo se aproximou de mim.

– Até que você está se controlando bem. Dizendo para esfriar a cabeça depois de tudo o que aconteceu... – Ele falou se encostando no armário e olhando pra suas luvas de goleiro.

– A Lene disse que queria esquecer isso... E eu estou tentando fazer isso também. – Eu falei amarrando minhas chuteiras. – Por mais que isso seja difícil.

Remo ia falar uma coisa pra mim, mas ele não pôde, já que quando acabei de falar a banda começou a tocar lá fora.

O jogo iria começar.

POV Lilian:

– Eu quero uma pipoca! – Eu reclamava pela décima vez com essas retardadas que estavam ao meu lado.

– Lilian e seu desejo incontrolável por pipocas... Nunca entenderemos. – Alice disse dando uma mordida no seu cachorro quente.

Isso é bullying...

– O jogo vai começar. – Dorcas disse alegre.

Eu nunca fui muito fã de futebol. Na verdade, eu não sei nada sobre futebol. Nem um pouquinho. Então só estou aqui pelas meninas.

E fora que com toda essa coisa de peça de teatro, vai ser muito bom esfriar a cabeça um pouco.

– Eu ainda quero a minha pipoca. – Reclamei. E logo depois os jogadores e as líderes de torcida de ambos os times entraram, levando a plateia a loucura.

– Ai meu Merlin de cueca de bolinhas! Não sabia que Afrodite tivera filhos tão lindos assim! – Marlene falou sorrindo maliciosa.

– Espera o Sirius ouvir isso! – Eu a provoquei.

– Não tem nada, Lilica! E além disso, olhar não arranca pedaço! – Ela comentou rindo.

Lilica? Sério?

– Lilica é a sua vó! – Eu gritei para que ela pudesse me ouvir. Em vão, claro, já que todo mundo estava esgoelando como se o mundo fosse acabar amanha.

James foi até o capitão da Corvinal, e os dois apertaram as mãos. E ele cochichou alguma coisa no ouvido dele. Me perguntei o que seria.

E assim, o jogo começou.

(...)

Grifinória 0 x 1 Corvinal

– VOCÊS NÃO ESTÃO AÍ DE ENFEITES, SEUS IDIOTAS! CHUTA A PORRA DESSA BOLA PRO GOL!

A Lene fica um pouco alterada quando o time dela está perdendo. Mas só um pouco sabe...

(...)

Grifinória 0 x 2 Corvinal

2 á zero... Até eu fiquei estressada com isso.

– ALGUÉM FAÇA-ME O FAVOR DE FAZER UM GOL!? – Eu gritei junto com os lindos elogios que Marlene e Alice distribuíam para os Marotos.

(...)

Grifinória 1 x 2 Corvinal

– Aleluia! – Marlene se levantou um segundo antes da plateia ir á loucura. – Ainda bem que existe o Frank aí pra fazer um gol...

– Finalmente! – Dorcas suspira do meu lado. Ela não é muito fã desse negócio de gritar até seu pulmão sair pra fora... Como a Alice.

– VAI, FRANK! – Alice gritava com emoção.

(...)

Depois de alguns minutos, apareceu “FINAL DO PRIMEIRO TEMPO” bem grande na tela do placar. E no caso, é aí que as líderes de torcida entram e “divertem” o público. O público masculino, é claro.

– Vamos pegar alguma coisa pra comer. – Mary falou se levantando. – Tô morrendo de fome.

– Eu vou ficar aqui um pouco sentada. – Dorcas falou enquanto nós começávamos a descer a arquibancada. – Estou com preguiça, peguem um pacote de amendoim pra mim, ok?

– Ok... – Alice falou descendo a arquibancada com Mary. Só que eu e a Lene ficamos ali paradas por uns instantes, olhando a Dorcas. Ela não estava com uma aparência muito boa.

Marlene me mandou aquele olhar que quer dizer “Vai lá falar com ela, e eu pego a sua pipoca dos deuses.” E saiu andando mais rápido, tentando acompanhar as duas esfomeadas, que já estavam quase saindo do estádio.

Comecei a subir os degraus, e sentei de volta no meu lugar. Estavam, no máximo, umas dez pessoas ali assistindo as líderes, já que a maioria foi comprar alguma coisa pra comer na cantina da escola.

– As líderes não estão atraindo muita atenção, não é mesmo? – Eu comentei e ela me encarou sorrindo triste.

– Pois é... – Ela disse soltando um suspiro logo depois, e abotoando mais um botão do seu casaco, já que estava esfriando.

– Se eu te perguntar o que aconteceu, você vai me responder com sinceridade? – Eu perguntei olhando para ela, que estava focada demais olhando para o nada. Mas depois deu uma risada baixa.

– Sabe que não sou boa em mentir. – Ela comentou se virando para mim. – Meu pai me ligou ontem a noite... Ou melhor, de madrugada.

– E você atendeu?

– Depois da quinta ligação, sim. – Ela disse com os olhos cheios de água. – Ah, Lily... Eu senti saudade da voz dele. Ele é meu pai! Mas eu não posso perdoar ele. – Ela deixou uma lágrima cair.

– Eu imagino o quanto deve ser difícil... – Eu falei, não sabendo o que dizer. Eu não sei o que está se passando na cabeça dela, nem o que ela está sentindo.

– Lily... Sei que está querendo me ajudar... Mas você não consegue imaginar. Eu não posso fazer meu pai chegar perto de mim, ou do Andrew, ou a minha mãe. – Ela falou e eu a abracei.

– Eu tenho certeza que você vai conseguir fazer o que é certo. – Eu disse e ela sorriu para mim. – E o Remo, ele sabe disso?

– Não. – Ela disse enxugando a lágrima que havia caído. – Se eu contasse isso, é bem capaz de ele querer que a minha mãe venha morar lá na casa dele. E como ela é muito orgulhosa, tenho certeza de que ela não iria gostar.

– Dorc’s, vai dar tudo certo, tá? Só não fica se remoendo por causa disso. Não adianta muita coisa. – Eu falei sorrindo, e ela me encarou e sorriu.

– Vou tentar. Mas agora... Temos que torcer por nossos namorados. Certo? – Ela disse limpando as lágrimas.

– James não é meu namorado... – Eu comentei. – Ele nunca disse isso...

– Acha mesmo que ele não quer isso? Ele não falou isso ainda porque é lerdo! E fora que tem um monte de coisa passando na cabeça deles agora... E aquela noite na boate só piorou as coisas. – Ela disse ficando séria de novo.

– E a Bellatrix? Eu não tenho visto ela aqui na escola...

– Ela tem faltado nesses últimos dias. – Dorcas comentou. – Sei disso porque eu ouvi a Minerva falando com a professora de literatura.

– Por que será? – Eu perguntei irônica. – Vocês estão levando isso muito bem.

– Depois de deixar uma queixa na delegacia, eu e a Lene queremos esquecer isso mais que tudo. – Ela disse séria.

Logo depois as meninas chegaram carregadas de comidas. Nem preciso falar que meus olhos brilharam quando viram o tamanho do balde de pipoca que a Marlene estava trazendo.

– Como sei que você vai pedir, toma. – Marlene me entregou o balde. – Por precaução eu comprei um pouco mais de amendoim. Tenho a sensação de que a pipoca vai acabar logo com a ruiva aqui. – Ela disse me provocando e eu mostrei a língua para ela.

E assim começou o segundo tempo.

No final, Grifinória fez mais um gol.

Pra glorificar de pé! Aleluia!

Na hora da saída, ninguém saiu reclamando da vida, mas também não vi ninguém pulando de alegria.

– Esperamos os meninos? – Eu pergunto á elas, que concordam. Mas depois Mary recebe uma mensagem do Pedro.

– Gente, o Pedro me mandou uma mensagem falando que o Dumbledore quer conversar com eles. Acho que isso vai demorar... Melhor irmos andando.

– O que eles fizeram dessa vez? – Marlene perguntou. Ela não parecia brava, claro. Ela é praticamente um Maroto, só que na versão com peitos.

– Daqueles cinco, eu espero qualquer coisa. – Eu comentei e as meninas riram. – Que tal irmos pra casa da Alice ver filme? – Eu propus e ela me olhou desconfiada.

– Acho que eu que deveria convidar... – Ela comentou rindo.

– Só te poupei desse trabalho. Então... Vamos? – Eu as chamei e todas concordaram.

POV James:

O jogo terminou empatado, o que não foi tão ruim assim. O time da Corvinal é considerado muito bom, então se conseguimos empatar com eles, já tá ótimo.

Entramos na sala do Dumbledore, e Sirius já foi logo falando.

– Só pra deixar claro, não fui eu. – Ele disse se sentando na frente do Dumbledore. O diretor deu uma risada rouca, e depois fez um gesto com a mão para que os restos de nós nos sentassem nas cadeiras a frente de sua mesa.

– Não se preocupe, anda não temos nenhuma queixa. Ainda. – Ele enfatizou olhando para cada um de nós atenciosamente, e nos encolhemos nas poltronas. Com certeza ele vai achar mais alguma coisa que fizemos e deixaram passar em branco. – Chamei-os aqui por um motivo: A festa de Halloween.

Acho que ele achou que iriamos entender isso de primeira, mas ficamos com uma cara de retardados para ele.

– E...? – Pedro perguntou.

– Bem, sei que aqui na escola, são famosos por duas coisas: Confusões. Muitas confusões. E festas. Então, queria propor uma coisa: Sejam anfitriões da festa, e deixo vocês... – Ele pareceu pensar um pouco. – Três dias sem aula, para organizar tudo. O que acham?

Até que a ideia é boa. Mas acho que podemos melhora-la.

– Que tal quatro dias? – Eu arrisquei. Dumbledore me olhou divertido.

– Não abuse muito da sorte, Sr. Potter. Ela não bate na sua porta duas vezes seguidas. – Ele disse e eu me estiquei na cadeira.

– Bem... Eu tentei. – Eu disse sorrindo.

– Acho que três dias é o bastante, diretor. – Remo falou com toda aquela sua voz politicamente correta da sabedoria.

– Fico feliz por isso, obrigado rapazes. Isso é tudo. Podem ir pra casa. – Dumbledore disse se levantando e pegando seu casaco. Ele percebeu que nós o observávamos e disse: - O que foi? Ninguém é de ferro. – Ele falou colocando seu casaco e abrindo a porta para nós.

Logo que saímos da escola, eu pude o ver saindo também e indo em direção ao seu carro.

– Estamos saindo tarde mesmo. Até o diretor está indo embora e nós ainda aqui na porta da escola. – Frank resmungou.

– Não acredito que nós vamos dar uma festa aqui... E com o consentimento do diretor! – Sirius falou animado. – Isso é ou não é sorte?

Eu ia responder, mas aí meu telefone fez um barulho. Recebi uma mensagem.

Pode me dar uma carona amanha?

Lily.

Eu automaticamente sorri e digitei.

Não precisa perguntar duas vezes, ruivinha.

James.

– Deixa eu adivinhar... É uma ruiva? – Remo se aproximou de mim com um sorriso no rosto.

– E estuda aqui em Hogwarts? – Sirius se aproximou do outro lado, e passou o braço dele pelos meus ombros. – Não precisa disfarçar, Pontas. Sabemos que vocês dois vão se casar. – Ele falou com a maior naturalidade, e eu realmente achei que ele estava falando sério.

– Vocês dois são malucos... – Eu falei pra eles.

– Depois conversamos sobre seu amor incondicional pela ruiva. Agora... Temos uma festa para pensar. – Sirius disse sorrindo maroto.


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Notas finais do capítulo

Eu tive essa ideia de ultima hora... Iria ser legal ir numa festa onde os anfitriões são os Marotos haha
Nos vemos no proximo capitulo!
Beijos!