Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 76
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Notas iniciais do capítulo

Olá!!!!
Gente, eu sei, eu sei... Demorei pra caramba.
O que acontece... Estou em fechamento de notas da escola, e precisava ter um tempo a mais pra estudar, fazer trabalhos, lições e tal... E fora que eu estou com um belo de um bloqueio.
Muito obrigada a todos que comentaram no capitulo passado, vocês são uns fofos :3
Espero que todos gostem desse, que é Jily ;)
P.S: Alguém ai assiste Reign? Eu estou na primeira temporada e já estou amando!



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POV Lilian:

Sabe quando você vai estudar para alguma prova, e você lê o texto pedido pela professora umas três vezes, e não entende nada do que ele falou, simplesmente porque a sua cabeça está em outra dimensão?

Era isso o que estava acontecendo comigo. O que é estranho, já que isso quase nunca acontece.

Estava na aula de Filosofia, quando eu ouço alguém me chamando na frente da sala, era o professor, ou seja, ferrou.

– Sim? – Eu disse me desviando de alguns pensamentos.

– Pode me falar quem foi o filósofo grego que foi professor de Alexandre, o Grande?

– Aristóteles. – Eu falei rapidamente. Por sorte, eu sabia dessa.

– Muito bem, Srta. Evans. Então, alunos... Quando eu digo que Aristóteles foi... – E eu não consegui escutar mais nada, porque voltei á meus pensamentos novamente.

Tudo está muito estranho. Tudo mudou. James está mais nervoso que nunca. Dorcas e Remo estão quase se matando de tanto estudar, e não têm tempo pra nada. Afinal já estamos no final de Setembro, e as provas estão ficando cada vez mais apertadas.

Marlene e Sirius estão tentando encaixar todas as atividades que eles têm com o estudos e com a peça de teatro. E Maggie está claramente me provocando.

Toda vez, sem exceções, quando eu estou passando perto dela e das “amigas” dela com o James, ela insiste em puxá-lo para longe de mim e conversar sobre a peça. Mas não contente em conversar, ela fica flertando com ele na cara dura.

E digamos que eu estou MUITO incomodada com isso. Mas parece que ele parece se preocupar com coisas mais importantes...

A aula acabou e eu saí rapidamente da sala e fui direto para o campo de futebol, onde o time da Grifinória estava treinando com a Sonserina. Ou seja, ou eles nem olham um na cara do outro, ou eles se matam.

Ignorando o frio que estava, eu apressei meu passo, deixando que o ar frio entrasse pelo meu casaco de lã, me fazendo tremer.

No caminho eu estava ouvindo pessoas gritando, ou seja, receio de que a segunda opção esteja acontecendo.

Apressei mais ainda o passo, e encontro a seguinte cena:

James e Sirius encaravam Lúcio e Goyle, parecendo que eles iriam dar uma voadora no outro a qualquer momento. Remo e Frank estavam logo atrás, e encaravam tudo isso com uma seriedade estranha, como se eles já estivessem tentado fazer alguma, em vão.

Pedro estava quase saindo do campo, e estava com uma cara muito preocupada pro meu gosto.

Na arquibancada, Mary, Alice e Dorcas encaravam tudo apreensivas.

Eu me sentei do lado delas, mas parece que ninguém tinha notado a minha existência ainda.

– Isso é mesmo necessário? – Mary resmungava. – Eles vão brigar, e não vai ter Dumbledore que vai parar...

– Se o Frank quase for parar no hospital depois disso, eu juro que vou terminar o serviço e mandar ele direto pro cemitério. – Alice resmungou cruzando os braços.

– Parem de brincar com isso. Não tá vendo que isso é sério. Eles podem ser suspensos por ficarem desse jeito, ou até expulsos. E isso porque Dumbledore ainda não sabe sobre o impostor. – Dorcas falou não tirando os olhos o campo.

– Têm alguma ideia de quem seja o filho da mãe? – Mary falou.

– Nenhuma ainda. – Eu e as meninas respondemos.

– Será que é alguém que conhecemos? - Dorcas pensou alto.

– Como assim? – Eu perguntei já temendo a resposta.

– E se o sabotador for algum amigo nosso? O que vamos fazer? – Ela falou cruzando os braços, já que uma rajada de frio nos atingiu.

– Não vamos pensar nisso agora. Talvez não seja. – Eu falei preocupada.

Digamos que eu já pensei nisso. E não, eu não cheguei a nenhuma conclusão. Eu não sei o que eu faria se eu descobrisse que quem estava passando dados da Grifinória para Sonserina fosse algum amigo nosso.

– O treino acabou, pelo visto. – Alice falou enquanto todos eles começaram a se distanciar. Cada um indo para seus devidos vestiários, um com a cara mais fechada que o outro.

– Eu vou conversar com o Remo. Preciso saber como ele está. – Dorcas falou preocupada e foi descendo os degraus da arquibancada.

– E eu acho que vou lá pra dentro. Está muito frio aqui. – Mary falou se levantando. – Alice, pode ir comigo? – Ela a chamou, e depois olhou para mim. – Vamos, Lil’s.

– Acho que vou ficar aqui mais um pouco. – Eu comentei sorrindo. – Vejo vocês depois.

– Ok. – As duas falaram e foram embora.

Estou tentando saber o que está se passando na cabeça do time da Grifinória agora. Será que eles desconfiam de quem seja? Será que eles já pararam para pensar que o traidor está convivendo com a gente, provavelmente, o tempo todo? Será que essa pessoa pode ser até do time?

Pensando por esse lado, isso facilitaria esse cidadão pegar os papéis.

Será que poderia ser algum dos Marotos? Não, definitivamente não.

Eles são os amigos mais unidos que eu já vi na minha vida, e acho que eles não se trairiam de maneira tão baixa assim.

Uma das meninas? Tenho quase certeza absoluta que não. Elas não fariam isso, porque não tem motivos.

E se alguém de outra casa estivesse pagando alguém da Grifinória para fazer o serviço? Talvez até da Sonserina, quem sabe.

São muitas possibilidades, e nenhuma dessas me leva á uma resposta. O que é um saco.

– Droga... – Eu resmunguei baixinho.

– Que boca suja. – Alguém falou divertida atrás de mim.

– Ah, oi Carly. – Eu falei sorrindo.

– Não está nervosa comigo? Ou desconfiada, nem nada do tipo? – Ela falou se sentando do meu lado. – Digamos que todas as pessoas que eu conheço da Grifinória viraram a cara para mim, ou conversar comigo se afastando, como se eu fosse uma bomba.

– Não vou fazer isso com você. Não tenho a mínima ideia de quem é essa pessoa. Não posso ir te acusando assim, do nada. – Eu falei sorrindo de canto, e ela me encarou com seus olhos azuis claríssimos.

– Obrigada por confiar em mim. Eu preciso te falar uma coisa... Eu posso ajudar a descobrir quem é. – Ela falou e eu arregalei os olhos.

– Trairia sua própria casa? – Eu perguntei estupefata.

– Um Sonserino é conhecido por ser ambicioso e esperto perante outros, mas não trapaceiro. Alguém que faz esse tipo de coisa não é da Sonserina. – Ela falou séria. – Régulo pode ajudar. – Ela disse baixinho.

– Como? Ele? Por que ele ajudaria? – Eu falei.

– Ele não me conta muita coisa do que ele faz, mas eu tenho certeza que ele é uma boa pessoa. Só está convivendo com pessoas erradas. – Ela disse triste. – Mas voltando ao assunto... Eu estou disposta a fazer o que eu puder pra ajudar a descobrir quem é.

– E o que você pretende fazer? – Eu perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Vou ser uma espiã, oras. Sempre gostei de ver a Viúva Negra em ação, e agora eu tenho a chance! – Ela falou com os olhos brilhando e eu ri.

– Só você mesmo... – Eu suspirei, até que vi algumas pessoas saindo dos vestiários. E uma certa pessoa com quem eu queria conversar. – Carly, eu preciso ir ali falar com uma pessoa, nos vemos depois. – Eu falei me despedindo e ela me deu um aceno de cabeça.

Eu desci as escadas da arquibancada rapidamente, enquanto ele caminhava apressadamente para o estacionamento.

– James. – Eu o chamei quando já estávamos perto do carro dele.

– Oi, Lírio. – Ele se virou e... Aquilo eram olheiras ou ele pegou emprestado a maquiagem da Bellatrix?

– Você está bem? – Eu perguntei me aproximando dele.

É óbvio que ele não está bem, sua anta!

Ele ficou me analisando por um tempo, e depois sorriu de canto.

– Não quer ir tomar um café? – Ele perguntou e eu sorri para ele.

– Por que não. – Eu disse sorrindo e ele abriu a porta do carro para eu entrar.

(...)

Fomos á um café no centro da cidade. Ele não era muito movimentado, o que ajudou bastante a conversarmos.

– Um chocolate quente para mim, e para você...? – James falou para o garçom, e depois voltou seu olhar para mim.

– Um café com açúcar, por favor. – Eu sorri para o garçom e para James.

Logo depois que o garçom foi embora, começamos a conversar.

– Está preocupado, não está? – Eu falei olhando para ele, que me encarou.

– Você também estaria. – Ele comentou baixinho.

– James... Eu sinto muito por tudo o que está acontecendo. – Eu disse colocando minha mão em cima da dele, e ele olhou para essa cena e depois olhou para mim. – Se tiver alguma coisa que eu posso ajudar...

– Eu falo. – Ele sorriu de canto e depois suspirou. – Tenho medo do que pode acontecer... Qualquer um pode entrar no meu armário, ou no armário dos jogadores...

– Por que vocês não falam com o Dumbledore? – Eu falei e ele me encarou.

– Porque quando eu descobri que eles estavam querendo sabotar nosso jogo, eu também estava quebrando regras.

– Como assim? – Eu perguntei mais séria.

– Malfoy tinha pegado os ingressos de um show que o Arthur queria muito ir. E ele me pediu para pegar de volta. Eu e os Marotos conseguimos descobrir a senha do cadeado dele, e vimos os papéis. – Ele se explicou de cabeça baixa. – Se eu falar com o Dumbledore, eu também me ferro, e levo Sirius, Remo e Pedro junto. Ele vai descobrir que eu também estava mexendo nas coisas de um Sonserino, e eu tenho certeza de que ele não vai acreditar que eu só abri para pegar ingressos para um show que ele tinha roubado.

– Bem... Talvez ele acredite. – Eu comentei sorrindo para ele, que me olhou.

– Por que diz isso?

– Bem... Você me convenceu.

– Lily... Eu quebrei a maioria das regras de Hogwarts para fazer uma coisa muito boba que nem era para o meu bem, e ainda estou praticamente assumindo a culpa... Como sabe que eu não estou mentindo? – Ele me analisou e eu sorri.

– Você protege quem gosta. Arthur é seu amigo, e você não entregaria ele. Isso é típico seu. – Eu falei sorrindo.

– Eu posso estar mentindo pra você. – Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.

– E é por isso que eu sei que não está. – Eu falei com a voz doce e ele entrelaçou sua mão na minha.

– Você é fantástica, sabia disso? – Ele falou sorrindo de canto. E foi nesse momento que nossas bebidas chegaram.

– Obrigada... – Eu sussurrei. Agora eu mesma não sei se foi para o garçom ou para James.

Assim que o garçom saiu, continuamos nossa conversa.

– Acha que alguém de outra casa pagou, ou até chantageou alguém da Grifinória para fazer isso? – Eu comentei com ele, e ele deu de ombros.

– Tudo é possível. Qualquer um poderia querer aqueles papéis. – Ele comentou nervoso.

– O que você vai fazer agora? – Eu perguntei olhando para ele preocupada.

– Eu vou descobrir quem essa pessoa é. E pode apostar, ela vai se arrepender de ter nascido. – Ele comentou sério demais.

– Não faça nenhuma besteira, tudo bem? – Eu falei para ele. Isso soou meio idiota, mas eu acho que eu devia ter falado isso para ele. – Não se esqueça que você tem amigos e pessoas que gostam de você, então não estrague tudo.

Ele ia responder, mas o seu celular tocou antes disso.

– Alô? Ah, oi Pads. O que? Sério? Eu não sei... Não estou com... Certo, você me convenceu. Quando? Nesse sábado, ok. Conversamos mais tarde. – E desligou o telefone. – Então, Lilian... Sirius me chantageou e pelo jeito eu tenho uma festa para ir no sábado. Quer ir?

– Eu tenho que estudar. – Eu disse séria.

– Mas é sábado... – Ele resmungou. – E você já estuda na escola. Pra caramba, se posso dizer.

– Estudar nunca é o suficiente, James. E além disso, não vou conhecer ninguém além de vocês e os meninos.

– Já comentei que as meninas também vão? Inclusive a Mary? – Ele comentou e eu vi uma pontinha de felicidade no rosto dele.

– Ela? Por que ela iria? – Eu falei tomando mais um gole de café.

– Ela quer distrair um pouco a cabeça, e acho que deveria fazer o mesmo.

– Digo o mesmo para você... – Eu falei arqueando uma sobrancelha.

– Só vou se você for. – Ele deu de ombros e foi pagar a conta.

Certo, Lilian... Você vai perder um dos seus preciosos sábados para ficar aguentando idiotas bêbados a noite toda... E o pior, é que esses idiotas bêbados vão ser meus amigos.

Que maravilha...

Logo depois James levou para minha casa.

Chegando lá, eu não ouvi barulho algum, e presumi que meus pais deviam ter saído com a minha linda irmã cara de cavalo. Eu desci do carro, e parece que ele percebeu que eu estava sozinha em casa, e se convidou para entrar.

– Seus pais saíram... – Ele pensou alto.

– Pois é... – Eu comentei e depois ficou aquele silêncio constrangedor. – James... Quantas noites está sem dormir? – Eu comentei olhando aquelas coisas que estavam embaixo do olho dele.

– Contando com essa... Deixa eu ver... Umas três noites. – Ele falou como se fosse uma coisa simples.

– Você precisa dormir. – Eu falei como se eu fosse a mãe dele.

– Eu sei, mamãe. Não tenho culpa se tenho crises de insônia. – Ele comentou se sentando no sofá da sala. E eu me sentei do lado dele.

– Vamos fazer o seguinte. Vou colocar num canal de pescaria que meu pai adora ver, e vamos ser você vai ou não ficar com sono. – Eu falei divertida e liguei a TV.

O programa tinha começado. Era praticamente pessoas com uma vara de pescar nas mãos, sentadas em banquinhos na beira de um rio, esperando um milagre acontecer e um peixe morder a isca.

Se passou dez minutos do programa, e eu estava bocejando, olhei para James e nada.

– Você é forte... – Eu comentei e ele riu.

– Até que é interessante... – Ele comentou vendo o programa, e eu olhei cética pra ele.

– Claro... Olha que interessante o jeito que os pescadores olham para a água... – Eu comentei revirando os olhos. Aí ele fez uma coisa que eu não esperava que fizesse. Ele deitou no meu colo. – James!

– Talvez eu consiga dormir, sabia? – Ele comentou enquanto colocava a mão no ouvido. Acho que eu falei um pouco alto.

– Folgado. – Eu resmunguei e ele sorriu.

– Sei que me adora. – Ele falou e eu revirei os olhos. Pior que é verdade.

Ficamos vendo o programa até acabar, o que demorou demais. E depois colocamos em um filme, que no caso era Marley & Eu.

– Que filme legal... – James comentou.

(No final do filme...)

– Como assim ele morre?! – James se levantou de supetão. – Ele não pode morrer! – Ele falou e... Aquilo eram lágrimas?

– James... Você está chorando? – Eu olhei para ele, que segurava as lágrimas.

– E daí? Você também tá! – Ele falou, ou melhor, resmungou.

É, tem essa pequena parte. Eu também estava chorando.

– Vamos mudar de canal... – Eu falei mudando assim que os créditos começaram.

– Qual é o nome desse filme? – James perguntou.

– 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você. – Eu falei não tirando os olhos na televisão.

– Isso é filme de menina. – Ele comentou se sentando e cruzando os braços.

– Falou a pessoa que chorou assistindo Marley & Eu. – Eu cochichei, e parece que ele ouviu.

– Ei! Vai esfregar na cara agora? – Ele disse e eu sorri para ele.

– Ninguém mandou... – Eu comentei voltando meu olhar para a televisão.

Mas logo senti dois braços envolvendo minha cintura, e logo depois senti sua boca beijando minha bochecha, e eu me virei na hora que ele estava se aproximando.

Nossos lábios se encontraram em um selinho demorado, que logo depois se transformou em um beijo calmo, que foi se aprofundando com o tempo.

Logo depois minhas mãos foram parar nos cabelos dele, os bagunçando ainda mais.

E nisso ele foi se aproximando mais, me fazendo deitar no sofá, e ele ficando em cima de mim. Mas ele não estava tentando fazer alguma coisa rapidamente. Ele estava calmo, tranquilo. O que me deixou calma também.

Digamos que eu tenho experiências ruins nesse caso (Lê-se: Amos Diggory).

E quando estávamos nos beijando...

– Filha! Chegamos! – Eu ouço minha mãe abrindo a porta e esgoelando.

Sabe o desespero? Então, era eu.

Foi o tempo certo de eu dar um chute no James para ele sair de cima de mim e ela chegar na sala.

– Oi, mãe! – Eu disse tentando recuperar o fôlego, coisa que eu demorei pra conseguir.

Não tenho culpa se ele beija ridiculamente bem!

– Chegou faz pouco tempo? – Ela falou colocando umas sacolas em cima da mesa que ficava do lado do sofá.

– S-Sim. Eu e James paramos para tomar um café no caminho. Está muito frio lá fora, sabe? – Eu falei tentando disfarçar.

– Ah, sei... E porque ele está se contorcendo no chão? – Minha mãe apontou para James, que estava deitado no chão, fazendo uma careta de dor.

– Ah, acho que ele deve ter batido a barriga em alguma coisa... – Eu falei olhando para o estado da criatura.

Lilian, não cora!

– Quem me dera ter sido a barriga... – Ele grunhiu de dor.

– Então onde foi? – Meu pai apareceu do nada.

– Sabe aquele lugar que fica embaixo do umbigo? Então... – Ele falou tentando se levantar.

– Me desculpe... – Eu falei o ajudando a levantar.

– Se desculpar pelo que, Lilian? Não foi ele que esbarrou? – Petúnia falou e eu a fuzilei com os olhos.

– Eu estou pedindo desculpas por não tê-lo ajudado antes, imbecil. – Eu falei.

– Acho que minha mãe já deve estar me procurando... – James comentou olhando no celular, mas não tentando disfarçar a careta de dor.

– Eu te acompanho até a porta. – Eu falei andando e ele me seguiu. Quando eu percebi que estávamos sozinhos, eu falei: - Desculpe, não foi minha intenção.

– Sem problemas, acho que uma bolsa de gelo resolve... Mas acho que não vou te dar detalhes sobre essa operação. – Ele falou sorrindo.

– Espero ter conseguido te animar um pouco... Tirando o fato de que eu quase te esterilizei agora á pouco... – Eu falei fazendo uma careta e ele riu.

– Você conseguiu me animar, só preciso tomar cuidado com o seu pé na próxima vez. Então... Até amanha na aula, Lírio. – Ele falou beijando minha bochecha.

– Até amanha, James. – Eu falei sorrindo.

Ele ligou o carro e foi embora.

Da próxima vez...?


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Notas finais do capítulo

Bem, ai está mais um capitulo, e espero que tenham gostado.
Beijos! E até o próximo!



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