Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 7
Heroes Again!


Notas iniciais do capítulo

Oii!!
Gente.. Estou começando a ficar feliz novamente! Mais comentários!
Tô muito feliz mesmo!!!
Obrigada!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/517256/chapter/7

POV Lilian:

– Então você o beijou? – Eu perguntei com a mão na boca.

– Infelizmente... É o pior: ele beija bem! – Marlene disse.

– Vocês dariam um belo casal. – Disse voltando a atenção para o meu livro. Á propósito, estávamos no recreio, mais precisamente na área da Grifinória.

– Cala a boca Lily. Primeiro: Eu não gosto dele, foi só... O calor do momento. Segundo: Isso só fazia parte daquele plano meu, sabe.. Eu só... Coloquei ele em prática. E terceiro: Isso nunca mais vai acontecer. Vou colocar uma focinheira no cachorro, mas de outro jeito.

– Ok então. – Respondi levantando as mãos, me rendendo. Mas sabia que não era verdade.

Depois que tinha se passado um tempo, resolvemos dar uma volta nos jardins.

Estávamos andando e jogando conversa fora, quando o idiota do Malfoy e sue cirquinho chega pra infernizar ainda mais minha vida.

– É impossível adivinhar que vocês se pareciam com aquelas duas retardadas do ano passado... – Disse ele se aproximando. Sempre com aquele olhar de repudia.

– Ninguém te chamou, otário. – Marlene disse, nem se dando o trabalho de olhar pra cara dele.

– Sabe Mckinnon... Você até que ficou gata. Vou te pedir uma coisa... Mas você vai aceitar por bem ou por mal de todo jeito. – Falou pegando na mão dela, por mais que ela puxasse a mão, ele a segurou muito forte.

– Solta ela Malfoy. – Disse com o resto de paciência que ainda tinha.

– Shiu Evans. Ninguém te chamou pra conversa ainda, gata. – Disse um dos caras que estavam com ele.

– Então Mckinnon... Quer sair comigo. –Disse ele, tentando fazer um olhar sedutor.

– A Narcisa te deu um fora foi? – Disse ela fazendo bico.

– Digamos que eu não quero nada sério... Só, sair, se é que você me entende. – Disse ele olhando sugestivamente para os peitos da Marlene. Que vagabundo!

– Nem pensar Malfoy! Me solta! – Gritou ela, o que atraiu olhares...

Quando fui olhar, um outro cara, grande, que me lembrava um trasgo montanhês estava segurando meu pulso, muito forte.

– Cala a boca! Se não vai ser pior pra você. – Falou Malfoy se aproximando perigosamente dela.

– Vai pro inferno! – Gritou ela antes dele tapar sua boca.

– Você ficou doido Malfoy?! Já pensou se o diretor aparece aqui! – Gritei em meio aos gritos abafados de Marlene.

– Ou já pensou se a gente aparecesse. – Disse uma voz atrás de mim. Nem vi quem era, mas quando ele falou, o brutamonte soltou minha mão rapidinho e alguém me puxou pra trás, pra ficar atrás dele. Só de ver os cabelos arrepiados já deu pra perceber quem era...

– Solta ela Malfoy. – Disse Pedro do meu lado. Os cinco estavam ali. (Pettigrew, Potter, Black, Lupin e Longbotom.).

– Que eu saiba vocês não são nada dela. – Disse ele olhando para o Sirius e eu logo entendi que ele sabia o que tinha acontecido.

Sirius que logo entendeu o recado falou ameaçadoramente:

– Solta ela antes que você não tenha boca pra beijar a idiota da minha prima.

Ele riu alto e depois puxou a Marlene mais perto dele.

– E então? Aceita? – Disse tentado beija-la.

– Acha mesmo que eu vou aceitar sair com você? – Disse ela erguendo a sobrancelha. – Acho que eu já te dei a resposta quando eu não quis te beijar!

– Solta ela agora Malfoy! Não quero sujar minhas mãos hoje! – Disse Sirius perdendo a paciência.

– Anda Malfoy! – Disse James.

– Me solta! – Marlene gritou mais alto. Como não chegaram professores aqui ainda? – Está me machucando seu filho da...

– Olha a boca! – Ele disse rindo.

– Está machucando ela! – Gritei ao ver a mão da Lene ficando vermelha por falta de circulação de sangue. Para você ver a situação da coisa!

– Agora já chega! – Disse Sirius dando um empurrão na fuinha, que caiu no chão.

Ele soltou a Lene e o Sirius pegou ela, evitando que caísse também. Sem falar mais nada, saímos: Sirius e Marlene na frente, Dorcas e Remo atrás, depois Mary, Pedro e Frank.

Quando eu fui entrar, pude ver Severo no meio do grupinho dele. Como ele pode?! Quando ia falar alguma coisa pra ele, James me puxou.

– Severo...? – Perguntei com meus olhos cheios de agua.

– Lilian... – Ele começou a falar, mas alguém me puxou para longe.

– O que ainda estava fazendo lá? – James perguntou depois que entramos.

– Eu vi o Severo lá! – Disse querendo chorar. – Eu pensei que ele era meu amigo!

– A gente se engana com as pessoas Lilian. – Disse ele olhando pro nada, o que o fez ficar ainda mais interessante... O que eu estou falando?!

Me encostei em seu ombro, para um choro silencioso. Isso me machucou muito, ele era meu amigo e eu nunca pensei que ele fosse capaz de apoiar pessoas como Malfoy. James, percebendo que estava precisando de um reconforto, colocou seu braço em meus ombros e beijou minha testa enquanto íamos para a enfermaria.

– Calma, Lilian... – Ele disse antes de entrarmos na enfermaria.

(....)

– Você não usava óculos? – Perguntei olhando pra ele mais detalhadamente, enquanto estávamos esperando no corredor e, quando eu tinha parado de chorar.

– Uso lentes de contato... É melhor pra jogar futebol. - Disse ele olhando pra mim. – Tem olhos muito bonitos.

– Obrigada. – Disse virando pra trás, pois tinha ficado corada. Logo Dorcas chegou.

– Onde está o Sirius? – James perguntou.

– Frank e Remo estão tentando acalmá-lo lá fora. E Mary e Alice estão com a Marlene lá dentro, pelo jeito ela torceu o pé quando o Malfoy puxou ela, mas não foi nada grave. – Falou ela.

– Acalmá-lo? – Perguntei.

– Alice e Frank viram os sonserinos agarrarem vocês e foram contar pros Marotos. Sirius virou um bicho quando Frank falou que o Malfoy queria “segundas intenções” com a Lene. Então ele saiu correndo e nós fomos atrás. – Ela respondeu. Essa eu preciso contar pra Marlene! Sirius ficou preocupado com ela! Chamem o profeta Diário! Essa vai entrar para história! Sirius preocupado com uma garota!?

– Vou lá ver a Marlene. – Disse tomando o caminho da enfermaria.

(...)

– Sério? – Ela perguntou de olhos arregalados pra mim.

– Sério! Pelo que a Dorcas me contou, ele ficou bem preocupado com você... – Disse dando um sorriso de “eu te avisei”.

–Mas isso não significa nada! – Ela disse.

– É o que veremos... – Disse olhando marota pra ela.

– Estava andando com James não estava? – Disse séria, mas depois riu.

(...)

– É sério! Foi muito legal ver a cara do Malfoy quando ele estava na mesma aula que eu! – Disse Alice rindo, acompanhado de nossas risadas.

– Até que enfim que acabou a aula! Não tava aguentando! – Disse Mary colocando a mão na testa e fingindo desmaiar, nos fazendo rir mais.

– Olá meninas! – Disse Frank passando o braço no ombro da Alice. Logo vi o Remo pegando na mão da Dorcas, Pedro abraçando a Mary por trás e recebendo uma bronca dela.Sirius e James chagando e ficando do meu lado e da Marlene.

– O que estão fazendo aqui? – Marlene perguntou especificamente para o James e para Sirius, já que os outros praticamente lanchavam com a gente por causa das meninas.

– Nada ué! – James disse distraído. Olhei desconfiada pra ele. – Tá bom! Não gostamos do que o Malfoy disse hoje...

– Nem eu! – Marlene disse.

– ... Então vamos ficar mais com vocês, só pra ele não chegar mais perto. – Sirius completou.

– Então acha que não podemos nos defender sozinhas? – Perguntei arqueando a sobrancelha.

– Não! Só que... Não queria ver ele te machucando de novo. – Disse ele baixinho. Dei um olhar de “finjo que acredito” pra ele e riu sem graça.

– Bem... Eu já vou indo. – Mary disse pegando o caminho para o estacionamento, seguida por Pedro e Pelo Frank e Alice.

– Quer uma carona? – Remo perguntou para Dorcas, que fez um sim com a cabeça.

– Quer uma carona, Lene? – Sirius perguntou sorrindo maroto.

– Não obrigada. Tenho o meu carro!

– Mas eu sei que você tem um carro.

– Então por que...? – Ela perguntou para ele, que respondeu com um olhar maroto. Ela percebendo o que estava acontecendo, falou:

– Até mais, Black.

Sirius deu uma risada, que mais parecia com um cachorro latindo e depois entrou no seu carro.

– Quer uma carona, Evans? – Potter me perguntou.

– Claro. – E fomos para o estacionamento.

No caminho, encontramos uma pessoa que, no momento, sua companhia não iria me agradar.

– Lilian! Preciso falar com você! – Snape correu ao meu encontro e ouvi Potter bufar.

– Mas eu não tenho nada pra falar com você! – Disse me virando de costas para ele.

– Lil’s... – Ele começou, mas eu o interrompi.

– EVANS pra você, Snape! – Praticamente cuspi as palavras. Não gosto de pessoas com duas caras, e o que ele fez hoje provou que ele era esse tipo de pessoa.

– Evans... Então podemos conversar, por favor! – Mas que cara chato!

–Ela já disse não, Ranhoso! – Potter falou me levando para outro lugar.

– A conversa ainda não chegou em você, idiota! – Snape gritou.

– Do que me chamou, Seboso? – James deu um passo em direção a Snape.

– Eu... Bem... – Snape tentou consertar as coisas, mas antes que ele pudesse dizer mais que isso, Potter deu um soco que Severo até cambaleou.

– Sabe de uma coisa, Snape? Você fez uma burrada hoje com a Lilian... Então acho que o idiota aqui não sou eu! – Ele falou e me fez entrar no seu carro.

(...)

– Você quase arrancou os dentes dele! – Eu falei quando estávamos saindo da escola.

– Você achou ruim?! – Ele falou bravo e eu achei que quem ia levar o soco era eu. Ele percebeu o jeito que falou comigo e fechou os olhos (no sinal vermelho, claro!). – Lilian... Me desculpa. É que o Snape tem o dom de me deixar nervoso!

– Por que? Quero dizer... O que ele te fez?

– Sabe... Algumas vezes eu me pergunto isso. Um dia, eu achei que era bobagem essa história de eu ficar implicando com ele por nada, mas... Quando eu fui tentar não bater nele sem motivo, eu vi que ele não levantaria um dedo se aquele filho da mãe do Malfoy te relasse a mão. Então a partir daí, ele me deu um motivo pra apanhar.

– Então se ele não estivesse com o Malfoy hoje, você tentaria não bater nele?

– Sim... Eu e o Padfoot conversamos sobre isso ontem a noite. E eu falei que ia tentar, mas ele não me deu outra escolha, e me desculpe se eu bato no seu amigo sem motivo. Mas é como eu te disse, a presença dele me incomoda de um jeito que você não pode imaginar... – Ele apertou as mãos no volante.

– Sabe que a partir de agora ele não é mais meu amigo.

– Não sei se deveria ficar feliz por isso... Ele já te falou alguma coisa de mim?

– Não o que todo mundo já sabe.

– E o que?

– Que você é o capitão do time de futebol da Grifinoria. Que você não gosta muito da Sonserina. Que você e Snape se detestam. Que você gosta de implicar com os outros. Que todas as meninas de Hogwarts dariam tudo pra ficar uma noite com você...

– Nossa. Tem certeza de que todas as meninas dariam qualquer coisa pra me ver pelado do lado delas? – Ele se perguntou pra si mesmo e eu acabei rindo.

– É o que falam...

– E você é uma dessas meninas? TÁ PAREI! – Ele começou a gritar quando eu comecei a estapeá-lo.

– O que você e suas amigas achavam que eu era? – Ele perguntou depois que eu me acalmei.

– O que eu acabei de falar. Mas quer a verdade? Eu acho que você finge muito bem.

– O que?!? – Ele quase gritou, mas eu permaneci indiferente.

– Fala sério, James! Você não consegue ser você mesmo perto daquelas pessoas que ficam te bajulando toda hora!

– Claro eu consigo!

– Ah é?! Então me fala o nome de uma pessoa apenas que você pode contar com ela na escola? E não vale o resto dos Marotos, pois eu sei que vocês se conhecem desde pequenos e que o Sirius mora na sua casa.

– Bem... Tem o... O.... Tá você ganhou! Mas pode ter certeza, os meus amigos são os melhores que alguém pode ter. – Ele falou sorrindo.

– As minhas também. Fala pro Remo, pro Pedro e pro Frank que eles tem sorte!

– Pode deixar! – Ele falou rindo.

Ficamos assim por um tempo, quando eu vejo uma sorveteria e, eu tenho um ataque! Eu amo sorvete!

– Para aqui. – Eu falei com aquela voz doce que só meninas tem.

– Por que? Pelo que eu sei, sua casa ainda demora mais um pouquinho.

– Quero sorvete. – Falei igual a uma criança e ele riu. – Do que está rindo?

– Sabia que você também é assim! Quer tomar sorvete comigo, não quer, Evans? – Ele perguntou malicioso e eu bati no ombro dele.

– Eu disse para você parar! Não disse que queria sua companhia! Agora será que pode me fazer o favor de parar o carro?

– Não. – Depois a criança sou eu, né?

– Então eu desço com ele andando mesmo. – Disse abrindo a porta com o carro ainda em movimento, o que o fez assustar e parar o carro na hora.

– Lilian! Então espera eu estacionar o carro direito? – Ele gritou quando já estava na calçada.

– Eu disse que não quero tomar sorvete com você, se você acha que quero “segundas intenções”, Potter! –Gritei da calçada e ele me olhou com um olhar que me deu até medo. Mas ele logo saiu, pois os outros carros estavam buzinando.

(...)

– Um sundae de morango, por favor. – Falei para a atendente e fui me sentar.

Estava lá mexendo no meu celular, quando alguém me assusta por trás, me fazendo dar um gritinho.

– O que você quer aqui, Potter!? – Ralhei com ele.

– Só vim tomar sorvete. – Ele falou se sentando na cadeira a minha frente.

– Eu disse que se fosse pra você vir com segundas intenções, era melhor nem olhar na minha cara. Não sou desse tipo que você pega quase todo dia!

– Mas eu não vim com segundas intenções, e você me fez acreditar que não é igual as outras meninas que eu pego. – Nesse momento a garçonete chegou com o meu pedido.

– Quer alguma coisa, senhor? – Ela perguntou pegando um bloco de notas do bolso do avental.

– Não obrigado. Só me traz mais uma colher, acho que a ruiva aqui não vai conseguir tomar seu sorvete todo. – E deu uma piscadela para mim e eu bufei.

(...)

– Está suja. Aqui. – Ele se esticou para limpar a calda de morango que estava no meu queixo, mas ao invés disso, ele o sujou ainda mais com sorvete.

– Potter! – Gritei e sujei o nariz dele de chantilly, que revidou com mais calda, e eu, com mais chantilly.

– Para! Essa brincadeira não vai dar muito certo. – Ele disse e paramos. Se passou um tempo e fomos pagar a conta, na qual ele se ofereceu para pagar.

(...)

– Precisava ver a sua cara! – Comecei a rir, me lembrando da cara toda lambuzada dele.

– A sua então nem se comenta! – E ele também riu.

Ficamos rindo por um tempo, até que vejo que meu celular tem 20 chamadas não atendidas da minha mãe. OK, já é hora para entrar em pânico.

– James... Pode me deixar em casa, por favor?

– Claro. – Ele disse enquanto virávamos a rua que dava para o meu bairro.

(...)

– Está entregue. – Ele falou se encostando no carro e me observando abrir o portão da minha casa. Mas antes de fazer isso, fui até ele para me despedir.

– Tchau, até amanha. – Falei sorrindo. – E obrigada pela carona, e pelo sorvete.

– De nada. – Ele disse e eu comecei a andar de volta para minha casa. – Espera! – Ele gritou e eu me virei. – Não ganho nenhum beijo? – E me aproximei novamente.

Ele se desencostou do carro á medida que me aproximava. Eu virei o rosto para beijá-lo na bochecha, mas ele também virou o dele, e quase que nos beijamos. Quando dei por mim, eu estava na ponta dos pés (ele era alto), e ele estava me segurando pelos braços e minhas mãos estavam apoiadas no peito dele. E fora que estávamos a menos de um centímetro perto um do outro. Ele cheira a 1 Million.

(para quem não sabe, 1 Million é este perfume masculino: )

– É na bochecha, seu safado. – Falei divertida e ele riu sem graça. Fui beijá-lo, mas dessa vez segurei seu rosto e o beijei delicadamente na bochecha. E eu admito, James Potter é muito cheiroso!

– Tchau. – Falei me afastando e fechando o portão da minha casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dorcas Meadowes:

http://media.tumblr.com/af43aad0d69f46526ff652473f401cc0/tumblr_mm63p0JBh81sp7rjlo1_500.gif



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Marotos - Love Is In The Air." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.