Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 64
Uma Xícara de Porcelana


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!
Aqui estou eu, e mais adiantada dessa vez.
O ultimo capitulo do ano... E a nossa fic fez um ano nesse mês!!
Eu queria agradecer a todos que comentam, que leem, até aos leitores fantasmas. Porque se não fosse por cada um de vcs, não estaríamos aqui mesmo. Bem, meu discurso acabou kkkk
Eu adorei os comentários do ultimo capitulo, então resolvi postar esse agora. Não só por isso, mas pelo fato de que hoje é o ultimo dia de 2014. Passou muito rápido pra mim... Foi bom demais esse ano, ou quase. E eu achei que eu deveria encerrar esse ano com uma despedida mais apropriada para vocês.
Então... Nos vemos lá embaixo
PS: Jily agora.



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POV Lilian:

– James… Eu realmente acho que você deveria ler livros de romance. - Eu disse para ele enquanto andávamos pelo centro de Londres, procurando uma boa cafeteria para começarmos a ler nossos livros novos.

– Acha mesmo que me interessaria em livros de romance? - Ele perguntou rindo em seguida, o que me fez rir também. James lendo livros de romance é meio raro de se ver.

– Sempre tem uma primeira vez. - Eu falei sorridente para ele.

– Exatamente. Mas eu gosto de repetir algumas coisas. - Ele falou sorrindo maliciosamente para mim. - Como tomar um cappuccino agora. Está esfriando. - Ele disse esfregando suas mãos nos braços, tentando amenizar o frio.

Apesar de não estar em um inverno total, está bastante frio. E eu AMO frio!

– Tem uma no quarteirão do lado. - Eu disse para ele. - Vamos? - Eu perguntei quando um trovão ecoou pelo céu.

– Vamos… - Ele disse olhando para o céu, provavelmente a procura de uma nuvem de chuva.

E o céu estava cheio delas.

Andamos rapidamente no meio da multidão até encontrar uma cafeteria, que, graças á Merlin, estava quase vazia, ou seja, lugares vagos.

Sentamo-nos em uma mesa para dois em frente à vitrine. Ele tirou sua jaqueta de couro marrom e colocou no encosto da cadeira, e eu fiz o mesmo com o meu sobretudo xadrez.

– Um cappuccino com canela, por favor. – Eu disse para a garçonete, que ficava com os olhos vidrados nos olhos azuis de James. – Ahn... Moça? – Eu a chamei e ela me encarou.

– Um cappuccino de canela pra você, já entendi. – Ela falou e se voltou para James. – E para você, querido?

Como assim querido?

– Uma xicara de cappuccino, por favor– Ele falou dando um sorriso mínimo para ela. Ela saiu, e pude ver o comprimento da saia da pessoa.

Acho que se ela pegasse uma toalha de rosto e enrolasse na cintura iria ficar mais longo do que aquilo que ela chamava de saia. E fora os quatro ou cinco botões abertos da camisa.

– Já sabe qual livro vai ler, querido? – Eu o provoquei e ele riu.

– Tudo isso é ciúmes, Lily? – Ele perguntou se aproximando de mim, mas eu me afastei.

– Eu já devo estar acostumada, não acha? Ultimamente você fala mais das meninas que você pega do que sobre assuntos comigo... – Isso pareceu meio ciumento, mas foi a verdade.

– Não fica assim não... – Ele me provocou. – Você mesmo disse que nós não iriamos dar certo... – Ele disse se encostando na cadeira e me olhando de um jeito que parece dizer: “Sua vez”.

– Então é isso? Está me provocando? – Eu disse rindo minimamente.

– E parece que está funcionando. – Ele disse rindo.

Nossa... Certo, o que eu falo agora?

– Até parece, James. – Eu disse sorrindo sem graça. É, eu menti.

– Nosso café. – Ele disse enquanto a moça trazia duas xicaras em uma bandeja. – Continuamos nossa conversa depois. – Ele piscou para mim e eu revirei os olhos.

Do jeito teimoso que ele era, provavelmente ele iria voltar nesse assunto mais cedo ou mais tarde.

– Aqui. – Ela disse toda alegre entregando o café de James, e colocando o meu na minha frente, sem nem olhar para minha cara. O que fez a xícara cair do meu lado, espirrando cappuccino e cacos de porcelana por todo lado.

– O que você fez?! – Eu meio que a assustei me levantando bruscamente assim que a minha mão começou a sangrar.

As poucas pessoas que estavam lá nos olharam, mas eu fui correndo para o banheiro, limpar aquilo. Nas costas da minha mão tinha um pequeno corte, mas pelo jeito um caco de porcelana acertou alguma veia minha.

– Droga... – Eu murmurei enquanto colocava minha debaixo da agua fria.

– Lilian, você está bem? – Eu ouço uma voz masculina vindo da porta e escutei ela se abrindo.

– Isso é um banheiro feminino, Potter! – Eu disse, mas ele provavelmente nem me ouviu direito e já foi pegando a minha mão machucada.

– É só um corte. Mas está sangrando. – Ele disse a analisando.

– Muito observado, Sherlock. – Eu disse colocando minha mão na agua de novo.

– Bem... Pelo jeito o nosso passeio foi estragado por uma xícara de porcelana. – Ele disse colocando a mão no meu ombro. E eu o encarei.

– Sinto muito. – Eu disse. Mas por que estava pedindo desculpas? Acho que foi o momento, sei lá...

– Vamos para a minha casa? – Ele perguntou e eu fiquei preocupada. Sempre que eu vou na casa dele acontece alguma coisa bem... Inesperada.

– James... Eu... Minha mãe... – Eu disse tentando formular uma frase. Claro que sem sucesso.

– Tudo bem, então... – Ele disse sem graça. – Então... Posso ir à sua casa? – Ele perguntou me encarando com um sorriso maroto nos lábios.

– Ah. – Tá essa me pegou de surpresa... Minha casa comparada a do James... Não tem como comparar. Acho que o tamanho do quarto dele dá duas salas na minha casa. – C-Claro. Minha mãe está lá. Petúnia e meu pai saíram para fazer compras.

– Ótimo! – Ele disse alegre e saiu do banheiro.

– Tá... – Eu disse para mim mesma.

Assim que parou de sangrar, enxuguei minhas mão e saí do banheiro. Ele estava me esperando na porta, com uma sacola na mão.

– Espero que goste de torta de limão. – Ele disse passando o braço pelos meus ombros e saímos pela rua.

– Você sabe que eu gosto de torta de limão! – Eu falei sorrindo para ele, que me encarou sorrindo.

– Foi por isso que eu comprei, oras. – Ele falou sorrindo daquele jeito: “Tenho 32 dentes e não tenho medo de mostrar”.

Aí percebi que estava chovendo, bem fraco, mas estava.

Chegamos ao carro dele e eu estava molhada, mas bem molhada mesmo.

Ele ligou o ar condicionado. E eu pude me esquentar um pouco.

– Está com muito frio? – Ele perguntou tirando a sua jaqueta.

– Daqui a pouco eu melhoro. – Eu comentei esfregando minhas mãos em meus braços.

E eu sinto uma mão quentíssima na minha bochecha. Me virei e era James.

– O q-que está fazendo? – Eu perguntei me afastando.

– É, você está bem gelada. – Ele comentou como se nada tivesse acontecido.

– Mais uma vez você falou o óbvio, James. – Eu comentei sorrindo. – Mas você está quente... Como? – Eu perguntei sorrindo.

– Não sei... Talvez é esse casaco que é muito quente. Liguei o ar por você. Na verdade, eu estou suando debaixo desse moletom. – Ele comentou sorrindo.

– Bem... Obrigada... Querido. – Eu o provoquei novamente e ele deu uma risada.

– Confesse, você está sim com ciúmes.

E assim saímos do centro e fomos para minha casa.

Chegamos e eu destranquei a porta, deixando que ele entrasse na frente.

– Mãe? – Eu a chamei, mas ninguém respondeu. Aí vi um bilhete na porta da cozinha.

“Fui ajudar seu pai e sua irmã no mercado.

Nem pense em abrir a porta para estranhos.

Beijos!”

– Minha mãe saiu. – Eu disse para ele, que estava abrindo a torta na mesa de jantar. – Ei! Eu quero um pedaço! – Reclamei.

– Calma... – Ele disse tirando a torta da caixa. Não era uma torta gigante, mas dava para nós dois. – Então... Estamos sozinhos? – Ele perguntou pegando um pouco da cobertura com o dedo e experimentando.

– Estamos... E não pegue tudo a cobertura!

Certo... Isso é um perigo. Eu e James, sozinhos em casa?

– Então eu posso fazer isso? – Ele disse se aproximando de mim, e eu fui andando para trás, até que eu senti a parede atrás de mim, e ele estava a poucos centímetros de mim.

Eu senti seu perfume no moletom, ou seria nele? Enfim... Estava muito bom.

– James...

Quando eu pensei que ele iria fazer alguma coisa comigo, ele deu uma risada rouca e começou a... Fazer cosquinhas em mim.

Isso mesmo.

– James! – Eu disse correndo dele. E subindo as escadas. E ele foi atrás de mim. – Para! – Eu disse quando ele conseguiu me alcançar. Ele me abraçou na cintura e me prensou na parede, mas ele não fez nada, além de fazer cosquinhas na minha barriga.

– Então diz que me ama! – Ele falou fazendo mais cosquinhas.

– Não!... Para! – Eu disse em meio a risadas.

Ele é um energúmeno, não vamos negar.

Eu consegui escapar dele e fui para meu quarto. Lá eu fechei a porta e fiquei ouvindo o que estava acontecendo no corredor.

Nada. Nenhum som sequer. Onde ele está?

– Jam...? – Eu perguntei abrindo a porta e dei de cara com ele, que andou rapidamente até mim e eu tive que andar rapidamente para trás, o que resultou que eu acabei tropeçando no cabo do meu notebook e cai.

Mas ele me segurou com uma mão na cintura e outra nas minhas costas. Dessa vez, eu consegui sentir a sua respiração entrecortando a minha.

– Você é um idiota completo! – Eu disse sem ar, devido a grande proximidade que estávamos.

– Adoro quando diz isso, Evans. – Ele sorriu para mim e eu o encarei.

– Não... – Eu falei quando ele se aproximava de mim, mais do que já estava.

Por que eu fiz isso? Eu não sei. Sim, eu estava com vontade de beija-lo, quem nunca?

– Desculpe-me. – Ele disse me soltando. Maldita sejas tu boca!

Porque eu tinha que falar alguma coisa?

– Na verdade... Eu tenho uma proposta para te fazer. – Ele disse de sentando na cadeira da minha escrivaninha.

– O que? – Eu disse sentando na minha cama.

– Que tal se fizéssemos o papel de Romeu e Julieta na escola? – Ele perguntou como se não fosse nada. E isso não é nada.

– Não. – Eu disse nervosa.

– Ué. Por que? – Ele perguntou.

– Tenho medo de palco. – Eu resumi.

– Você daria uma bela Julieta. – Ele disse dando de ombros. Uau, primeira vez que ele não insiste em nada. Realmente me surpreendeu aqui.

Mas eu sei que ele não vai desistir assim tão fácil. Senão, não seria ele.

– Vem, vamos descer. Vou pegar umas toalhas pra gente se secar – Eu disse saindo do quarto, quando percebi que ainda estávamos um pouco molhados.

Fui até o armário no final do corredor, e tirei de lá duas toalhas. Depois fui para cozinha fazer um café. E foi aí que James chegou.

Depois que terminei de fazer o café, a chuva estava caindo bem forte, o que fazia uns barulhos estranhos saírem do sótão.

– Aqui. – Entreguei a toalha e uma xícara de café para ele. E me sentei na sua frente. – Então... Você e a Falcon... – Eu disse sem graça.

– Eu e ela não temos nada. – Ele disse tomando um gole do café dele. E eu acredito nisso?

– Vocês vivem se encontrando... – Eu disse mais pra mim mesma do que para ele.

– Uns beijos aqui e lá, nada demais. – Ele disse olhando para os pés. – Além disso, não gosto dela. Só fico por ficar mesmo, assim ela não fica me enchendo o saco.

– Já é alguma coisa. – Eu disse dando de ombros e me concentrando em tomar meu café.

– Lily... Já gostou de alguém, mesmo sabendo que e quase impossível de você e a pessoa ficarem juntos? – Ele perguntou me encarando e se levantou, e percebi que ele já tinha tomado todo o café.

– Ahn... Sim. Toda menina já teve um amor impossível, eu acho. – Disse o acompanhando e ele estava vestindo seu casaco na sala de estar. – Já vai?

– Vou. – Ele se virou para mim. – E... Sabe esse tal amor que te perguntei? – Ele beijou minha bochecha, e sussurrou no meu ouvido. – Eu já não acho o meu tão impossível assim. Nossa conversa sobre seu ciúme fica pra outro dia, Lírio. – E saiu.

Entendi a indireta, Potter.

– Idiota... – Eu disse sorrindo enquanto ele dava partida no carro.

O que há de errado com você, Lilian?

POV James:

Assim que eu entrei no carro, meu telefone tocou.

– Fala. – Eu disse sorrindo, afinal parte do meu plano havia funcionado... E muito bem.

– Deu certo? – Ela perguntou.

– Claro. Sou James Potter, não faço nada errado. Principalmente quando se trata da Lilian. – Eu disse um pouquinho, mas só um pouquinho convencido e eu a ouvi suspirando do outro lado da linha.

Fazer o que...

– Agora, você vai ler o livro que eu te passei. Lily adora A Culpa É Das Estrelas. – Ela disse.

– Não tem um livro melhor? O Senhor dos Anéis ou coisa do tipo? – Perguntei dando partida no carro.

– Posso tentar dar um empurrãozinho na Lily, para ver se ela gosta dessas coisas, mas não garanto nada. – Ela disse sossegada.

– Tudo bem. – Eu disse virando uma esquina qualquer.

– James... E a outra parte do trato. O que vamos fazer? Você não contou a ele, certo? – Ela perguntou preocupada.

– Fica tranquila... Padfoot vai ter o que você diz que ele merece. Mas... Já pensou em algo? Não quero buscar ele no hospital, eu já vou avisando. – Eu perguntei.

Ela agora me corrompeu para o lado negro da força.

– Sim, Potter. Fica tranquilo. Mas ele vai ter o que merece, senão, eu não me chamo Marlene Mckinnon.


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Notas finais do capítulo

Bem... Eu espero que tenham gostado desse capitulo.
Eu desejo a vocês um ótimo Ano Novo, um maravilhoso 2015. E eu prometo para o ano que vem novas fics dos Marotos, e até sobre outras coisas, quem sabe...
Um beijo pra vocês. E nos vemos em 2015.
;)



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