Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 61
I Love You


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee pessoal!!!!
Gente... Estou de férias! Isso sim é motivo pra comemorar kkk
Eu estou feliz porque:
Primeiro: Adorei os comentários do ultimo capitulo.
Segunda: Eu escrevi O capitulo Blackinnon. Mas é só pra frente que ele vai aparecer... Então não vou contar muita coisa.
Terceira: Eu estou com novas ideias para a minha próxima fanfic dos Marotos. Só que eu preciso de alguém que esteja disposto a fazer uma capa para mim. Mas isso conversamos depois.
Bem, no final desse capitulo vocês vão querer me matar, eu tenho certeza... Mas é o seguinte. Um capitulo dedicado á Mary e Pedro, porque eles estavam muito sumidos.
Beijos!



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“Prometa que sempre que se sentir triste ou insegura, ou perder completamente a fé, vai tentar olhar para si mesma, com os meus olhos.”

– P.S Eu Te Amo.

POV Dorcas:

– Dorcas... Meu amor... Acha que essa loucura vai dar certo? – Remo me perguntou cochichando.

Estávamos na biblioteca. Nossa turma ganhou uma aula vaga, porque a nossa professora de Filosofia havia faltado.

– É o James. Então se contarmos a quantidade de planos dele, e contar quantos deram certo, acho que o resultado não vai agrada-lo muito. Mas ele tem uma vantagem. – Eu falei sorrindo.

– Ele tem?

– Ele consegue mexer com os sentimentos da Lilian, de um jeito ou de outro. E isso é bom por um lado...

– Por que só por um lado? – Ele perguntou. Homens (apesar de ele ser o Remo) sempre têm um lado lerdo.

– Se ele conseguir provar pra ela que ele esta apaixonado por ela, e conseguir fazê-la se apaixonar por ele, eu tenho certeza que ela vai ser muito feliz. Mas se não, se acontecer alguma coisa de errado nisso... Eu tenho certeza que os dois vão sofrer, e muito. – Eu falei séria.

Confesso que estava muito preocupada com isso. James pode até ter boas intenções, mas eu ainda acho que ele não sabe do que pode acontecer depois disso acontecer.

– Mas... Você realmente acha que pode dar alguma coisa errada? – Remo perguntou meio desconfiado disso.

– Uma coisa nunca é boa o suficiente que não possa melhorar, e nem ruim o suficiente que não possa piorar.

Saímos da biblioteca assim que ele achou o livro que precisava.

Nisso é que dá namorar um cara nerd.

– Porque não passamos na minha casa? – Ele perguntou.

– Dá tempo? – Eu perguntei. A casa dele ficava uns dez minutos daqui.

– É aula dupla, esqueceu? – Ele falou sorrindo e pegando na minha mão.

Fomos ao estacionamento, e de lá para a casa dele.

Cheguei com uma maravilhosa recepção. Meu irmão veio correndo até mim.

– Dorcas! – Ele gritou e veio correndo, ou tentando, até mim.

– Oi, meu amor! – Eu falei pegando ele no colo.

– Sr. Lupin. – A empregada chamou Remo. – O senhor tem visitas. Estão na sala. – Ela falou sorridente.

Fomos e, adivinha quem encontramos?

– Não tem comida nessa casa, não? – Pedro perguntou saindo da cozinha.

–Surpresa. – Lilian disse divertida.

– Sinto muito estragar o clima do casal do ano, mas precisamos conversar, sobre o time. – James falou se estirando no sofá.

– E porque as meninas estão aqui? – Remo perguntou meio confuso.

– Porque elas insistira... – Frank começou a dizer, mas Alice tapou sua boca.

– Porque viemos ver a Dorcas, e essa coisinha linda que ela chama de irmão. – Marlene meio que continuou a frase do Longbottom. – Vem cá! – Marlene abriu os braços e Andrew começou a se espernear no meu colo. Eu o coloquei no chão e ele foi andando rapidamente até Marlene.

– Te amo. – Ele falou timidamente.

– Ai. Meu. Deus. Que coisa mais linda! – Lene teve meio que um mini ataque cardíaco lá na sala. – Dá ele pra mim? – Ela perguntou beijando a bochecha do meu irmão.

Até parece...

– Sirius, pelo jeito você ganhou um concorrente forte. – Remo brincou.

– Há, há. Muito engraçado. – Ele sorriu fraco. Pelo jeito os dois não estavam se falando.

– Vamos deixar esse povo aí falando de futebol, e vamos lá pra cima. E tragam chocolates. – Mary falou subindo as escadas.

– E depois reclama que tá gorda... – Lilian disse segurando o riso e subindo atrás da amiga.

Fui na cozinha e peguei dois tabletes de chocolate. Depois subi e deixei o Andrew com os meninos, o que ainda duvido de que foi uma boa ideia.

– E aí? – Eu perguntei fechando a porta do quarto.

– E aí que eu estou com muita dor de cabeça... – Marlene resmungou.

– TPM. – Lily resumiu.

– Eu tenho remédio na bolsa. – Eu disse pegando uma cartela de comprimidos e entregando pra ela.

– Obrigada. – Ela agradeceu já enfiando um comprimido na boca.

(...)

– Não acredito que você comeu as duas barras de chocolate! – Eu disse para Mary enquanto íamos para a aula.

Depois que a reunião dos garotos acabou, todos nós voltamos para a escola.

– Eu... Bem... Ahn... Estou em fase de desenvolvimento. – Ela sorriu sem graça.

– Está acontecendo alguma coisa? – Eu perguntei. Ela não estava com uma cara muito boa.

– Eu preciso ir ao banheiro. – Ela falou colocando a mão na boca e saindo correndo.

Nisso que dá comer duas barras de chocolate em menos de cinco minutos!

Eu decidi segui-la pra ver se estava tudo bem. No caminho eu encontrei Pedro.

– Viu a Mary? – Eu perguntei.

– Eu acabei de virar esse corredor. Aconteceu alguma coisa com ela? – Ele perguntou mais preocupado.

– Ela parecia estar querendo vomitar... – Eu falei preocupada e fui para o banheiro feminino mais próximo.

– Espera! – Pedro me seguiu. – De novo? – Ele perguntou.

– Como assim?

– Já é a segunda vez que ela vomita só hoje. – Ele falou preocupado.

Certo... Isso não é muito normal.

– Será que ela está doente? – Pedro perguntou pegando o celular.

– Não... Acho que não. Ela estava muito bem hoje lá no quarto. – Eu falei.

Mary estava normal, como todo dia. Esse negócio de dor de barriga que é novidade. Ela normalmente é a mais resistente á doenças de todas nós.

Cheguei ao banheiro e Pedro ficou esperando lá fora, aparentemente apreensivo.

– Mary? – Eu perguntei batendo levemente no porta.

– Dorcas... – Eu a ouvi me chamando.

– Eu tô aqui, abre a porta...

Depois de uns dois minutos ela abre lentamente. Estava mais pálida que o normal. Eu a abraço, ou melhor, ela me abraça, e eu abraço de volta. Logo depois eu ouço passos e vejo o outro boxe se abrindo.

Era Maggie Falcon. Eu achei que ela fosse dar uma de louca e nos provocar, mas ela agiu como se nós não existíssemos, o que foi muito estranho. Depois que ela saiu, eu prestei mais atenção á Mary, e chamei Pedro.

Ele, Lilian, Alice e Marlene apareceram na porta.

Eu molhei uma toalha e coloquei em sua testa. Ela estava suando frio e estava pálida.

– O que aconteceu? – Lilian perguntou se agachando, já que estávamos sentadas no chão, porque ela parecia não conseguir se sustentar.

– E-Eu não sei. Na porta da escola ela estava ótima, aí depois... – Eu disse molhando sua nuca e prendendo seus cabelos. – Pedro, pode leva-la a enfermaria? – Eu perguntei. Nem precisei dizer duas vezes.

Ele a pegou no colo e já saiu porta afora.

Pedro podia ter muitos defeitos, mas eu nunca poderia dizer que ele não amava a Mary, seria mentira.

POV Pedro:

– Mary? – Eu a chamava a cada cinco passos que eu dava em direção á enfermaria.

Ela dormiu na minha casa hoje, e assim que acordei, ela já estava vomitando no banheiro, não sei o que aconteceu. Ela não comeu nada estragado até onde eu sei.

– Pedro... – Ela sussurrava o meu nome.

Mas ela não conseguia terminar uma frase. Já estava ficando preocupado.

– O que aconteceu? - A enfermeira praticamente berrou na minha orelha assim que pus meu pé na enfermaria.

– E-Eu não sei…

Dorcas apareceu e explicou toda a situação enquanto eu a colocava em uma cama e ajudava a outra enfermeira a tirar sua roupa e colocar uma camisola.

Não, eu não fiquei com vergonha, afinal, eu já vi ela sem lingerie várias vezes. E não era hora de ficar com vergonha.

– A pressão dela caiu, foi isso. - A velha disse. - Vou aplicar um remédio nela e vamos esperar até que ela melhore para fazermos alguns exames. - Ela me encarou e encarou Dorcas e as meninas. - Não deveriam estar na aula?

– Deveríamos mas… - Marlene começou, mas a enfermeira a interrompeu.

– Só posso dar um atestado para um de vocês. - Nós nos entreolhamos.

– Nos dê noticias dela, Pedro. - Lilian falou preocupada.

– Pode deixar.

Eu gostaria de matar aula, mas não desse jeito.

(…)

Depois de uns cinco minutos, Mary finalmente ficou mais sã.

– Mary? - Eu a chamei.

– Srta. Simpson? - A enfermeira a chamou também.

– Ai… - Mary falou colocando a mão na barriga. - Ainda estou meio enjoada.

– Vai ficar tudo bem. - Eu sorri para ela.

– E-Eu…

– Bem, Srta. Simpson. Precisamos fazer alguns exames, e o primeiro e principal deles, algumas perguntinhas um pouco intimas se me permite. - A enfermeira sorriu amigavelmente.

– C-Claro. - Mary parecia ainda meio confusa. E não é pra menos.

– A Srta. está tendo esses enjôos há quanto tempo?

– B-Bem… Eu não sei direito, mas já faz um tempinho. Sempre que eu acabo de comer ou sinto um cheiro muito açucarado me dá ânsias. - Mary disse nervosa.

– Certo… - A enfermeira pareceu pensar. - Posso perguntar uma coisa mais pessoal ainda?

Mary fez que sim com a cabeça.

– Você tem um namorado, certo? - Não, idiota, sou o pai dela… - Vocês já tem uma vida sexual ativa?

– Ahn… - Ela ficou mais vermelha que os cabelos da Molly e da Lilian juntos.

Eu vi que estava difícil para ela responder isso, então eu respondi por ela.

– Sim.

– Bem… A Srta. já menstruou esse mês? - a enfermeira perguntou e Mary apertou minha mão.

– Ahn… Estou alguns dias atrasada. - Ela ficou mais pálida (incrível como ela conseguiu mudar a cor das bochechas tão rápidas), e eu acho que eu também fiquei um pouco. Se for o que eu estou pensando, a Mary pode estar…

– Grávida? - Ela perguntou preocupada. - C-Como assim? Não! Eu não posso estar grávida! Não agora! - Mary parecia estar dando uma bronca nela mesma. Seria engraçado se as circunstancias fossem outras.

Se eu estava assustado com isso? Mentiria se falasse que não.

Mas eu vi no olhar da Mary. Ela precisava de alguém que estivesse com a cabeça no lugar do lado dela. Deixaria para surtar depois.

– Eu vou deixar vocês dois sozinhos. - A enfermeira disse e fechou a cortina que separava a cama de Mary com as outras.

– Pedro, como isso pode estar acontecendo? - Ela perguntou com os olhos cheios d’agua.

– Ei… Não vamos lamentar agora. Faz um exame hoje, e vamos ter certeza disso, tá? - Eu acariciei seu rosto. - Não importa qual resultado sair, vai ficar tudo bem. - Eu beijei sua testa e a abracei.

E esse foi o dia que ela chorou mais do que se tivesse assistido “P.S Eu Te Amo”.

Assim que saímos da enfermaria, eu a levei no ambulatório para fazer o exame. Se passou uns quarenta minutos e ela voltou com um envelope nas mãos.

– Abrimos agora? - Eu perguntei e percebi que eu estava mais angustiado do que eu deveria estar.

– Não! - Mary foi bem direta. - Vamos abrir em um lugar seguro. Vamos pra minha casa, não tem ninguém lá.

Chegando na casa dela, ela trancou a porta e um silêncio muito incomodo ficou.

Eu odeio silêncio.

– Pedro... Eu... – Ela começou a se engasgar com as palavras.

– Ei... – Eu a abracei. Digamos que eu não era bom em demonstrar sentimentos.

Mas ela precisa de mim, e eu preciso dela.

– Não está bravo? – Ela perguntou encaixando sua cabeça no meu pescoço.

– Não. Estou sentindo várias coisas ao mesmo tempo agora. Mas, raiva... Eu acho que não...

– Isso é bom. – Ela me beijou e tive a certeza que ela estava muito nervosa, pois seus lábios estavam gelados e ela suava.

– Vamos abrir isso. – Eu falei e ela saiu de perto de mim, ainda meio atordoada. – Ei, eu te amo, tá?

Ela se virou sorrindo.

– Eu também te amo.

Ela disse que primeiro iria trocar de roupa, já que ela estava ficando com calor com aquela calça jeans. Ela desceu vestindo um vestido branco e com o cabelo preso.

– Bem… Lá vamos nós. - Ela pegou o envelope na mochila e o abriu.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que vocês acham?
Beijos, e até o próximo!
Dependendo do número de comentários, eu até posto o próximo antes do previsto, já que vou estar bastante ocupada esse final de semana.
PS: Quem quiser saber sobre a minha nova fanfic, vá nas mensagens. Eu preciso de opiniões. E quem souber uma ótima pessoa que faça capas boas, também pode falar. Beijinhos!