Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 59
A Cobra E O Leão


Notas iniciais do capítulo

Oioi!!!!
Eu sei, eu demorei, podem me xingar... Mas pensem bem....
Eu trouxe um capitulo relativamente grande, e vim com paz no coração, isso não é bom? kk
Espero que gostem.
Esse capitulo, muita gente pode achar um pouco sem noção, pq eu acho que estava meio louca quando escrevi isso (Sangue Do Olimpo dá nisso, fazer o que?)
Eu estou simplesmente apaixonada por Percy Jackson!!!!
Sem sapoilers de SDO, okay? Quem tiver lido...
PS: Como foi o Halloween de vocês? O meu foi... Bem... Normal... Sem nada. O que é muito ruim.
PS²: Eu quero um Percy pra mim kkkkkk
Beijos!!!!



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POV Autora:

No dia seguinte Lilian, James, Sirius, Marlene, Mary, Pedro, Frank e Remo estavam reunidos na mesa para o lanche, quando Malfoy passa do lado da mesa deles.

– Sentiram minha falta, garotas? – Ele perguntou galanteador.

– Ah, claro... – Marlene falou sorridente. – Como não sentir sua falta?

– Isso é sério? – Ele perguntou ficando ligeiramente vermelho.

– Mas é claro... Eu senti tanta saudade de olhar pra essa sua cara de retardado... – Ela falou e todos na mesa começaram a rir. Agora Malfoy não estava vermelho de vergonha, e sim de raiva. Ele saiu pisando duro junto com Goyle e Crabbe.

– Lene... Você é mau... – Lilian falou mordendo seu sanduiche.

– Não sou mau... Sou sincera. – Ela falou estufando o peito.

– Quais são nossas aulas agora? – Pedro perguntou assim que terminou de tomar seu suco.

– Aula de teatro. Eu estava andando com o professor François, e ele disse que tem uma surpresa pra nós. – Mary falou roubando a sobremesa do Pedro.

– Nossa, o que será que vai ter de tão emocionante? – Marlene perguntou com aquela animação que só ela sabe fazer.

– Marlene... Se eu fosse você, ficava empolgada. – Dorcas chegou e se sentou entre Lilian e Remo. – Ouvi dizer que ele já sabe qual é a peça de teatro que vamos apresentar no final do ano.

– Olha bem pra minha cara, loirinha... – Sirius falou para Dorcas. – Eu nunca vou fazer essa peça de teatro ridícula. – Ele disso tomando refrigerante.

– Já comentei que a nota de teatro também vai valer para a nota de Artes e História? – Dorcas falou e Sirius praticamente inundou a mesa de refrigerante.

– COMO?! – Ele tentou dizer.

– Pois é... – Dorcas disse abrindo um livro qualquer e roubando uma batata frita de Lilian. – Sabe que se ficar com nota vermelha em mais de uma matéria... Você vai...

– Repetir o ano... – Ele disse nervoso.

– Então eu acho melhor você encarnar um George Clooney aí... Senão vai ficar mais um tempinho aqui nesse sanatório. – Alice disse rindo da cara do Sirius.

– Vamos pra aula. – Lilian falou saindo da mesa e indo se encontrar com a Molly, logo depois Marlene foi atrás da ruiva, e Dorcas e Alice também. Mary ainda estava comendo, então preferiu ficar com o Pedro.

No caminho para o teatro, as meninas toparam com Maggie Falcon, Susan Kristine e Ashley Courtney. Marlene quis provocar, claro.

– Vamos voltar pessoal, não sabia que viemos parar no curral das vacas... – Ela disse puxando as meninas para o outro lado.

– Oras, pois nem eu. Mas agora já sei, já que te encontrei por aqui. – Susan falou rindo desdenhosamente.

– Fique aí com sua insignificante água oxigenada, enquanto eu e as meninas vamos procurar ares mais... Limpos. – A morena provocou Kristine, que pareceu um pimentão.

Logo depois que elas viraram a primeira esquina, elas se acabaram de rir.

– O que foi aquilo? – Dorcas perguntou em meio a risadas.

– Eu sei que eu arraso... – Marlene fez pose e elas riram mais ainda.

– Vamos pra aula? Será que agora vamos ter um pouco de paz? – Dorcas perguntou acabando de rir.

– Paz e Hogwarts com a Lene por perto? Isso não é pedir muito não? – Lilian disse sorrindo.

– Nossa Lilian... Como você me ama... – Marlene disse ironicamente.

– As duas crianças já pararam? – Dessa vez não era nenhuma das meninas.

– S-Sim, Professora McGonagall. – Lilian tentava disfarçar o nervosismo. Um dos defeitos da ruiva é que ela não consegue disfarçar o nervosismo, então isso foi um problema.

A professora encarou uma por uma e em seguida saiu.

– Sério... Melhor irmos para a aula, e olha que não é todo dia que eu falo isso! – Alice falou praticamente nos empurrando.

POV Lilian:

Dessa vez o professor falou que não teríamos aula dentro de uma sala de aula, e sim no teatro.

Chegamos e cada um se sentou em uma poltrona. Fiquei procurando os meninos, e vi que eles estavam conversando com um grupo de lufanos do outro lado do teatro.

Eles nos viram, mas como o teatro já estava cheio de gente, não conseguiram vir até a gente, ou a gente conseguir ir até eles. Então achamos lugares por lá mesmo, e ficamos.

Percebi que não estava só a Grifinória ou a Lufa-Lufa. Estava um pouco de cada casa lá. O que era estranho, já que só uma vez por mês nós tínhamos aula juntos.

Bonjour! – O professor François apareceu de repente no palco. – Espero que todos já estejam aqui. Assim, poderemos começar nossa aula. – Eu já comentei que o sotaque de francês dele é engraçado?

– Todo mundo já está aqui! – Um Zé Ninguém gritou da plateia, e em menos de trinta segundos já estava aquele silêncio.

Très bien! Bem... Eu tenho uma notícia. Já sei sobre a peça de teatro que vamos realizar logo mais tarde. – Ele fez um suspense. – Romeu e Julieta!

– Como? – Marlene falou séria demais.

– Isso é sério? – Alice perguntou do meu outro lado.

– Bem... Vou explicar. – o professor começou a andar de um lado para o outro no palco. – O que poderia ser melhor, do que um clássico? Romeu e Julieta... Todos conhecem a trágica história do casal apaixonado, e do inconformante e trágico fim. E mesmo assim tem vários filmes e várias peças de teatro espalhadas pelo mundo. E eu achei que era uma boa para nós reaproximarmos as casas, já que todos os alunos, que quiserem, vão participar, não importa de qual casa seja. E lembrando que vale nota de três matérias. – Ele avisou sorridente. – As audições começam semana que vem. E, por favor... Os alunos da Sonserina e Grifinória poderiam ficar aqui comigo, já que tenho uma aula com eles agora. O restante, por favor, podem se retirar.

Metade dos alunos presentes saíram resmungando teatro afora. E eu tenho uma ideia do porque eles estavam resmungando.

Como assim temos que interpretar Romeu e Julieta?!

Isso é sério?

Eu não vejo uma peça de teatro aqui em Hogwarts há um bom tempo... E quem disse que os alunos daqui sabem interpretar Shakespeare?

Eles não conseguem nem interpretar os textos do livro de Química!

– Agora, vamos aprender a arte do... Le théâtre! – O professor falou em uma voz mais animada que o normal. Pelo jeito ele gostava de usar essa boina ridícula e dar aulas para desmiolados.

– Não acredito que vamos ter que fazer Romeu e Julieta! – Marlene falou meio chateada do meu lado. – Digamos que eu não gosto de Romeu e Julieta... Por serem Romeu e Julieta!

A Lene não é do tipo romântica, então isso pra ela é o terror.

– Srta. Mckinnon! – O professor Valentin a chamou. – Já que está prestando atenção na minha aula, pode, por favor, subir ao palco para uma demonstração de amor versus ódio? Já que esse vai ser o tema da nossa aula de hoje... Venha aqui sim?

– Era só o que me faltava! – Ela resmungou se levantando e se dirigindo ao palco.

– Você – Ele apontou para Lene. – E você. – Ele apontou para alguém da plateia. – Vão contracenar uma cena de amour et la haine. – Ele disse. – Suba aqui, rapaz?

E adivinha quem subiu?

Lúcio Malfoy.

Marlene só faltava jogar ele de cima do palco.

– Estou feliz por colaborar pelo teatro. – Ele disse na maior cara de pau.

– É impressão minha ou a Lene está quase matando ele no olhar. – Dorcas cochichou prendendo o riso.

– Só matar? – Eu brinquei e depois olhei para onde os Marotos estavam. Sei que uma pessoa não ficou muito á vontade com isso.

– Qual é essa tal cena? – Marlene perguntou entre os dentes.

– Se beijem. – O professor falou alegre.

– O QUÊ?! – Marlene gritou e alguém da plateia gritou também.

– Como assim? – Lúcio perguntou, mas ele não parecia bravo. – Eu tenho namorada, então...

De vez em quando eu esqueço que a Narcisa tem que aturar ele.

– Vocês não vão se beijar de verdade! – O professor pareceu ligeiramente irritado.

– Mas o senhor disse que... – Lúcio começou, mas o professor o interrompeu.

– Já ouviram falar de beijo técnico? – Ele disse olhando para os dois.

– Que isso? – Alguém da plateia perguntou.

– No beijo técnico, também conhecido como beijo de novela, não são o sentimento e a emoção que estão por trás, mas sim a arte de demonstrar, para quem está assistindo, o que o personagem está sentindo no momento. E é isso o que eu quero que vocês façam. – Ele terminou sorrindo.

Nossa, simples assim... Ela só tem que beijar uma fuinha albina que quer comer ela viva. E isso não é no sentido literal da palavra.

– Eu não vou beijar ele! – Marlene falou se afastando.

– Isso vale dois pontos na média. – O professor disse e ela o encarou.

– Isso é sério? – Ela quase não conseguiu falar.

Oui. E além disso... É um beijo técnico, e vocês não vão se beijar realmente. – O professor falou se sentando em uma das cadeiras do palco. – Finjam que são um casal de copains.

– Um casal de quê? – Eu perguntei.

– Namorados. – Dorcas cochichou.

– Isso não vai prestar. – Eu ouvi Alice cochichando.

Infelizmente ela estava certa.

POV Marlene:

Será que ninguém aqui percebeu que EU NÃO QUERO BEIJAR ESSA FUINHA DESGRAMADA?!

Agora esse professor ai fica me chantageando com nota!

Por que raios de Zeus eu tirei uma nota baixa no último boletim de Artes?

Eu posso beijar o Filtch!

– Professor... – Eu estava quase ficando de joelhos na frente dele.

– É isso ou fica com nota baixa. – Ele falou apontando o dedo pra mim.

Como essa bicha mal comida sabe que eu tô com nota baixa?

Ah não... A bicha mal comida daqui é o Lúcio.

– Lene... Não vai ser tão ruim. – Malfoy disse se aproximando de mim.

– Nunca. Mais. Me. Chame. De. Lene. – Eu falei bufando e o encarando. E tenho certeza que o meu “Olhar Intimidador” não me deixou na mão.

– Tudo bem, Marlene. – Ele falou erguendo as mãos.

– É Mckinnon pra você, fuinha. – Eu disse brava. – Professor, não tem mais nenhuma alguma coisa que eu possa fazer que não envolva eu beijar ninguém contra a minha vontade?

– Ah... Deixe-me pensar... Não. – O professor François é bem direto.

– Eu te garanto que não vai doer... – Lúcio disse descaradamente.

Idiota.

– Vamos logo com isso. - Eu falei derrotada.

Nem precisei pedir duas vezes, assim que eu me virei para o Malfoy, senti seus lábios se tocando nos meus. Mas como o professor avisou, nossas línguas não se encontraram, ainda bem.

Esse beijo foi estranho comparado aos que eu tive das ultimas vezes (e que não foram só com o Sirius. Qual é, ele pode beijar outras garotas, e eu não posso me divertir também?)

Não teve sentimento. Não é como eu beijar o Sirius, por exemplo.

O beijo do Sirius é intenso e cheio de segundas intenções, mas, ao mesmo tempo, ele consegue passar um pouco de carinho nele.

O beijo do Lúcio era possessivo e eu achava que ele iria me engolir a qualquer momento.

Okay, isso foi estranho.

Mas eu nunca iria conseguir uma boa comparação entre os dois. Ele é uma cobra, e o outro é um cachor... Ops, um leão.

Antes de o professor dizer chega, eu o empurrei para o mais longe possível de mim.

Lembrar de: desinfetar minha boca depois.

– Muito bem! – O professor aplaudiu sozinho. – Que cena magnifique. – O francês dele era mais que fajuto, cá entre nós. – Agora já temos a nossa atuação de amour. Agora, a de ódio. Bata nele. – Ele olhou para mim.

Assim como Malfoy não esperou para me beijar, eu não esperei para pregar um belo tapa na cara dele. Que até cambaleou.

Já posso ter meus pontos?

Ou melhor, já posso dar ouro tapa nele?

– Era para ser de mentira! – O professor gritou comigo e eu olhei para ele inocentemente. Claro que eu sei que era pra ser cenográfico, mas a aula estava tão chata, que resolvi dar mais emoção. – Você quase arrancou os dentes do sr. Malcói!

– É Malfoy, senhor. – Lúcio gemeu do meu lado.

– Ninguém me avisou... – Eu fiz aquela carinha de cachorrinho quando cai da mudança (POV Sirius: Adivinha com quem ela aprendeu isso?).

– Tudo bem... Por causa dessa sua desinformação, eu vou dar-lhe um ponto para a senhorita, e outro para ele. Assim que voltar da enfermaria. A aula acabou! Au revoir, étudiants.

Eu desci do palco e fui me encontrar com Lily, que eu não sabia se ela estava rindo ou tendo uma convulsão.

– A Lilian está rindo. – Mary me acalmou e percebi que ela ainda estava meio vermelha. Deve ter passado mal igual a Lily.

– Gente... Vocês precisam se tratar.

– Você... E... O... Malfoy... O tapa... – Ela ria entre cada palavra que dizia (rimou!).

– Eu sei. Deveria ter dado um soco. – Disse emburrada.

– Isso eu acho que vou fazer depois, não fique triste. – Eu ouvi uma voz atrás de mim.

POV Sirius.

– Isso eu acho que vou fazer depois, não fique triste.

Eu e os Marotos finalmente havíamos encontrado as meninas.

– Faria isso? – Marlene perguntou para mim, e percebi que sorria marotamente.

– Ele? Ele é louc... – James começou a falar, mas eu tapei sua boca o mais rápido.

– Loucamente são das minhas ações. – Eu tentei disfarçar. Veado boca grande...

– Sei... – A morena me encarou sorrindo.

– Temos aula de literatura agora, vamos? – Alice perguntou já puxando Dorcas e Frank de uma vez.

– Você não vem, James? – Lilian perguntou docemente para ele.

– Já vou, acho que vou esperar a Emmeline. – Ele falou sorridente. – Te encontro na sala, Ruivinha.

– Ruivinha? – Lilian perguntou.

– Você não é loira, por acaso, é? – Ele perguntou brincando. – Tenho que resolver uns assuntos pendentes.

– Então, até mais... – Lilian falou séria demais pro meu gosto.

– Eu também vou indo... Te vejo mais tarde. – Marlene falou para mim e saiu atrás das meninas, e dos Marotos.

– Até...

Eu reparei que ela estava usando shorts. Que pernas eram aquelas!

Até o jeito que ela andava era diferente das outras meninas que eu conheci. As outras rebolavam forçadamente, sabendo que eu estava olhando para elas. Já a Lene, não.

Não parecia nem um pouco forçado. O jeito que ela anda, parece que ela já nasceu sexy. E isso é legal.

– Terra chamando Sirius. – James fez uma voz tosca de robô do meu lado.

– Robô não é o seu forte, Prongs... Sinto muito. – Eu falei brincando e ele bufou. – Eu vi a cara que a Lilian fez quando disse que não ia atrás dela.

– Porque ela deve estar acostumada a ter o cachorrinho do lado dela o tempo todo. – Ele disse apontando para si mesmo.

– Correção, veado, o cachorro aqui sou eu. – Eu disse brincando.

– Mas eu achei que você estava ocupado demais olhando para a bunda da Marlene. – James comentou.

– James... Eu não tenho culpa se gosto de olhar para ela. – Eu falei. – Mas não mude de assunto, por que fez aquilo com o Evans? Você ainda acha que esse plano vai dar certo? Sabe que há grandes chances de ela nunca mais olhar na sua cara, não sabe?

– Se não apostar, não ganha. Claro que eu fiquei triste sabendo que eu magoei ela. Eu, James Potter, pela primeira vez na minha existência estou gostando REALMENTE de alguém. E não vou deixar ela ir tão fácil assim. – Ele falou decidido.

– Okay, Romeu! – Eu brinquei.

– Sirius! – James gritou meu nome. – É isso! Eu peço para as meninas convencerem a Lilian a fazer testes para ser a Julieta, e eu claro, vou conseguir o papel do Romeu! Assim, podemos ficar juntos!

– Eu sei que sou um gênio. – Eu falei sorrindo.

Na verdade, eu não entendi nada do que ele falou.


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Notas finais do capítulo

Nesse capitulo teve muita coisa nova, não é mesmo???
Personagem novo, Marlene beijando o Lúcio... Variaaas coisas.
Beijos e até a próxima.
PS: Não abandonei a outra fic, então não me abandonem.