Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 58
Try


Notas iniciais do capítulo

Capitulo Blackinnon!!!!!!
Bem, oi pessoal!!!!!!!!
Eu sei que demorei pacas... Mas...
Gente... Alguem aqui goste de Once Upon A Time? Eu simplesmente viciei nessa série! Será quem tem alguma fic relacionanda que seja boa? Se souberem, me avisem ok?
Beeem.... Eu estou muitississimamente feliz por causa dos lindos coomentários!!
Alguém aqui tem algum filme pra me recomendar? Eu estou tendo uma crise aqui!!!
Gente que disputa acirrada! Vamos ter um Baby Black aqui ou não? Esse capitulo vai responder! Uns vão me agradecer e ficarem felizes... Ou não. Mas eu estou planejando fazer uma continuação dessa fic, e pode sim acontecer alguma coisa.
EEEEEEHHHH!!!!
Eu espero que consiga fazer...
Aproveitem!!!!



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Onde há desejo, há uma chama. Onde há uma chama, alguém está sujeito a se queimar, mas só porque queima não quer dizer que você vai morrer.

– Try. Pink.

POV Sirius:

Quando sai de escola, não fui para a casa dos Potter. Para onde eu iria? Eu não sei, mas sei que não estou com ânimo para ouvir os sermões que a tia Dorea dá.

Minha cabeça estava um pouco confusa… Aliás, acho que ela sempre esteve confusa.

O Severo Snape… Daquele jeito? Isso é meio impossível de imaginar.

Ou ele decidiu entrar na onda das garotas e repaginar… Ou ele me bateu muito forte na cabeça.

E fora todos esses problemas, eis que surge outro. E o nome da pessoa começa com M e termina com arlene.

Ela está muito estranha comigo. Como se… Depois de tudo, ela construiu uma parede entre a gente. E isso não pode acontecer.

E olha a ironia do destino: Isso é exatamente o que eu faço com as outras garotas com quem eu fico.

Mas com ela… Eu simplesmente não consigo.

Não é amor. Amor é uma palavra muito forte para alguém como eu usar.

Parei em frente a uma cafeteria e desci do carro.

Como não estava muito frio nem nada, eu pedi um suco de uva.

Estava perdido em pensamentos, quando meu telefone toca.

– Alô?

– Sirius?– É a voz da minha tia.

– Oi, tia.

– Eu fiquei sabendo do que aconteceu. James já recebeu seu castigo. E você, mocinho… Não adianta fugir de mim.– Ela desligou o telefone.

Deu medo agora.

Eu ouvi o sininho da porta da cafeteria tocar e pude ver quem estava entrando, na hora eu não acreditei que era ela. Ela não podia estar aqui.

– Sirius. - Ela me cumprimentou.

– Mãe. - Eu falei sério. Ela olhou em volta da cafeteria, e depois me encarou.

– O resto das mesas estão ocupadas, posso? - Ela perguntou apontando para uma cadeira na minha frente.

– Já que insiste. - Eu disse contrariado, vai que ela dá um surto aqui no meio de todo mundo…

Ela se sentou e chamou a garçonete.

– Uma torta de limão, sim. - Ela disse empinando o nariz. Ela sempre gostou de torta de limão. - Não devia estar na escola?

– Digamos que não sou bem vindo lá pelo resto do dia. - Eu falei não tentando encara-la. - E na sua casa… Pelo resto da eternidade… - Eu comentei.

– Já discutimos sobre isso. Eu pedi para voltar… Mas você prefere ficar com a sua… Tia. - Ela demorou falar a ultima palavra.

– Pelo menos eles não me ameaçam, e nem me humilham. - Eu cuspi as palavras.

– Eu peço perdão pelos meus atos. - Eu finalmente a encarei, olhando nos mínimos detalhes se ela não estava brincando comigo.

Mas Walburga Black não era o tipo de mulher que conseguia “brincar” com as pessoas.

– Não pense que vou acreditar nisso… - Eu me levantei rapidamente, mas antes que eu pudesse sair de perto, ela fala:

– Eu estou com câncer. - Ela disse séria.

Fiquei paralisado. O que?

– Nada que o dinheiro não compre. - Eu tentei falar normalmente.

Apesar de tudo, ela é a minha mãe.

– Exatamente. - Ela se levanta e fica atrás de mim. - Meu medico disse que existe grandes chances de eu voltar a ser normal, com um transplante. E vim pedir uma coisa para você.

– O quê? Quer que eu tire a cura do câncer de dentro do bolso e te dê?- Eu perguntei me virando para ela.

– Um abraço. - Ela começou a chorar. - Eu… Eu… Eu sinto sua falta. Eu… Estou com medo de que alguma coisa de errado, e que eu não consiga mais ver você, ou o Régulo… Desculpa-me.

Eu a encarei.

– Você está pedindo demais pra mim. - Eu disse me aproximando dela. - Mas… Um abraço.

E eu a abracei. Não sei explicar ao certo o que eu senti… Uma mistura de surpresa e felicidade…

Ou será amor…

Não, felicidade mesmo já basta.

Eu parei de abraça-la.

– Até algum dia. - Eu sai o mais rápido de lá.

Assim que cheguei em casa, a minha tia foi me bombardeando de perguntas e sermões.

– Me desculpe, tia. - Eu apenas falei. Estava muito confuso para pensar em qualquer outra coisa.

– Mas o que deu em você? - Ela perguntou. – Normalmente você fica xingando meio mundo por isso e...

– Eu abracei a minha mãe. Ela esta doente… Eu nunca pensei que… - Não sei se fui eu que abracei minha tia, só sei que no final ela estava me enforcando.

– Eu fiquei sabendo minutos antes de você chegar. E por falar nisso, uma garota ligou para você.

– Quem é? - Eu perguntei subindo as escadas num tédio.

Acho que o momento meloso de Sirius Black passou.

– Uma tal de Marlene Mckinnon. Conhece?

– Lógico que ele conhece ela. - James falou saindo do seu quarto. Só que a tia Dórea gritou com ele.

– NÃO SAIA DO SEU QUARTO ATÉ O JANTAR, MOCINHO!! - James, que preza pela vida dele, saiu da sala o mais rápido que pode.

– Ha, Ha… Te vejo no jantar, James! - Eu gritei para ele. Antes fosse… Dorea gritou comigo também.

Quando eu pensei que nada podia piorar, lá estava eu, no meu quarto, proibido de fazer qualquer coisa que envolva sair de casa, até a hora do jantar.

Mas nada me impede de ficar no computador, ou mexer no celular. Mas digamos que eu não estou com muito animo…

O que aconteceu com a minha mãe e eu um tempo atrás foi estranho, e bonito ao mesmo tempo. Mas eu não consigo simplesmente perdoa-la por tudo. Afinal, não é a toa que eu saí de casa.

Estava lá, pensando em tudo o que aconteceu, quando eu ouço meu telefone tocando. E no visor esta escrito: Pontas.

– Até parece que você não está a um corredor de distancia de mim.

– Não posso sair do quarto, lembra?– Ele falou.

– Certo… Então… O que você quer? - Eu perguntei me deitando na cama.

Vim te perguntar o que aconteceu. Vi sua cara quando você chegou. Coisa boa não aconteceu…– Ele disse

. - Acabei de saber que a minha mãe está com câncer. E ela queria meio que me ver… E eu meio que abracei ela… - Eu disse serio.

E você meio que gostou?– Ele perguntou.

– Eu meio que… - Mas ai eu ouço meu notebook fazer um barulhinho, e vejo que recebi um e-mail. - Nos vemos depois, veado. - Eu falei desligando o celular, e ignorando ele dizendo que veado era meu orifício anal.

Sentei-me na escrivaninha e abri meu notebook. Era a Marlene me chamando.

Lene diz: Vc está bem?

Almofadinhas diz: Estou. Quero dizer… Mais ou menos… Sei lá.

Lene diz: Desabafa, vai… Kkk

Almofadinhas diz: Minha mãe ta doente, e precisamos conversar…

Lene diz: Essa frase sempre me assusta. Mas acontece que eu tbm preciso conversar com vc.

Almofadinhas diz: Ótimo. Pode vir aqui em casa?

Lene diz: Vou sim. ;)

Ai depois ela disse que o professor estava bravo com ela porque ela estava usando o celular durante a aula e teve que sair.

Certo… O que eu faço agora?

Dormir!

(…)

–SIRIUS! - A tia Dorea me acordou. - Hora do jantar!

Sabe aquelas palavras que já te alegram, mesmo que tudo o que aconteceu com você acabou com o seu dia?

Se quer me ver feliz, coloque comida no meio, ou vídeo game, ou carros, ou mulheres de lingerie... Ou mulheres SEM lingerie.

Olhei no relógio e eram oito e meia da noite… Eu dormi umas seis horas ou mais.

E isso porque eu custo dormir na hora que é pra dormir! Digamos que eu tenho o sono muito leve, e qualquer coisa me acorda.

Diferente do James… Pode explodir a casa que ele está pouco se importando pra isso.

Eu desci as escadas e fui para a sala de jantar. James chegou logo depois de mim.

– Espero que tenham repensado em tudo o que fizeram. - Minha tia disse.

Uns cinco minutos depois a campainha tocou e a empregada atendeu.

Marlene apareceu na porta, ela estava com outras roupas do que eu vi ela hoje cedo. Estava usando um vestido azul justo e sapatos de salto.

– Me desculpe atrapalhar, Sra. Potter. Eu volto outra hora. - Ela falou já saindo, mas a voz da minha tia ecoou por toda a sala.

– Fique tranquila, querida. Sirius já vai falar com você. - Marlene sorriu com o que minha tia falou.

– Como sabe que ela quer falar comigo? - Eu perguntei praticamente engolindo a comida.

– Eu vi sua cara quando ela apareceu na porta. - Dorea disse e eu fiquei confuso.

– Que cara?

– “Aquela” cara. - O tio Charlus falou.

Agora que eu não tô entendo nada…

– Esquece… - Minha tia falou começando a comer.

Mas eu já tinha acabado e me levantei da mesa o mais rápido possível.

Acidentalmente o copo de suco que estava do meu lado caiu em cima de mim.

– Droga… - Eu disse saindo da sala de jantar.

Encontrei Marlene sentada na sala de visitas brincando com a Gaia.

– Ahn… Oi. - Eu disse atrás dela, o que a fez levar um susto.

– Oi. - Ela disse tentando disfarçar.

– Já acabou de jantar? - Ela perguntou se levantando do sofá.

– Já. Podemos conversar no meu quarto, se quiser. - Eu perguntei, e pela primeira vez na minha vida eu não estava com segundas intenções quando disse isso para uma garota.

– Pode ser. - Ela disse sorrindo nervosamente.

Assim que chegamos ao meu quarto eu fechei a porta para que ninguém mais escutasse nossa conversa.

– Melhorou? - Ela perguntou parando no meio do meu quarto. Estava se referindo a briga, eu acho.

– Sim… Já estou bem melhor. - Eu disse sorrindo, mas ela continuou séria.

– Eu… Eu acho melhor te contar tudo de uma vez. - Ela ficou de frente para mim e me encarou com seus olhos castanhos. - Eu achava que estava grávida.

Eu a olhei confuso. Grávida?

– O que?

– Sei que quase nunca deve ter ouvido essa palavra na vida, mas eu achava que estava gravida de você.

– Então… Eu vou ser pai? - Eu perguntei assustado.

– Não, idiota. - Ela se sentou na minha cama. - Eu fiz o exame de gravidez ontem, e ele deu negativo.

Sabe aquela sensação de alivio de quando você acha que tirou nota baixa na media final, só que aí você vê que fechou com dez? Eu acabei de sentir isso.

– Isso é bom… - Eu suspirei. Não quero ter filhos, não agora.

– Mas eu não vim aqui para te matar do coração. O que queria me falar?

– Bem… - Eu percebi que do jeito que ela se sentou, seu vestido subiu um pouco, e mostrou aquele par de coisas divinas que ela chama de pernas.

– Sirius? - Ela me chamou. - Eu vou a uma festa de família depois, então tive que vir desse jeito. Espero que isso não seja problema. – Ela falou provocante.

– Não é problema. - Eu sorri.

– O que quer me falar? - Ela perguntou se levantando e vindo até mim. - E por que você está cheirando a acerola?

– Ah… - Eu olhei para minha camiseta. - Um minuto. - Eu disse para ela e abri meu guarda roupa. Tirei minha camiseta e coloquei outra.

Quando me virei para Marlene novamente, ela estava mais vermelha que o cabelo da Lily.

– Algum problema?

– N-Não. - Ela disse desviando o olhar. - Pode me dizer o que queria falar? - Ela disse séria demais pro meu gosto.

– Olha… - Eu me aproximei dela. - O que aconteceu com a gente? - Eu perguntei.

– Como assim?

– Você parece que ficou mais distante… Por que? - Eu perguntei me aproximando até demais dela.

– Eu não sei do que esta falando. - Ela saiu de perto de mim rapidamente.

– Isso ai que esta fazendo… Não deixa mais eu nem chegar perto de você. Eu fiz alguma coisa que eu não devia ter feito? - Eu perguntei serio.

– E-Eu… Não. - Ela suspirou. - Você não fez nada de errado, Sirius. Eu… Estou com medo. - Ela disse.

– Medo? - Eu perguntei mais confuso do que já estava.

– Você… Sempre foi assim: Transa com as garotas, e depois se afasta. Por que comigo iria ser diferente? Eu tentei fazer com que nós não… Não, queria continuar sendo sua amiga… Porque eu sabia que isso ia acontecer de novo… E iria me magoar e te magoar também. Eu estava tentando evitar que nós nos machucássemos. - Ela tentava achar as palavras.

– Mas não deu certo. Você esta aqui. - Eu disse me sentando na minha cama.

A Marlene podia ter todas as qualidades do mundo, mas uma coisa que ela com certeza é, é ser cabeça-dura. Mesmo que eu vire padre, ela ainda vai continuar me achando um galinha inconfundível.

– Exatamente. Fiquei preocupada com você. Depois do que aconteceu com o Snape…

– Obrigado por se preocupar. - Eu a encarei.

– Mas e sua mãe? É verdade? - Ela caminhou ate mim preocupada e se sentou do meu lado. – Meu pai ficou sabendo e me contou, e depois você comentou comigo... Eu sinto muito.

– É. - Eu falei confuso. - Nós nos encontramos… E ela me contou… Pediu perdão também. Estou confuso. - Eu falei a encarando e senti que estava segurando minha mão.

Eu fiquei a encarando e percebi o quão nós dois estávamos perto. Mas ela não parecia ligar.

– Obrigado. – Eu sussurrei, mas eu estava encarando a boca dela. – Eu precisava disso.

– Eu também. – Ela sussurrou. – Não quero que fique perto de mim por cobrança, ok? Podemos tentar ser amigos, que tal?

– Não custa nada tentar. – Eu sorri. – Se sinta privilegiada, você vai me ter perto de você. Isso acontece entre um em um bilhão de pessoas. – Eu disse rindo e ela arqueou a sobrancelha.

– Você não tem jeito, Black. – Ela falou se levantando. – Tenho que ir agora, se eu não aparecer naquela “festa” em meia hora minha vó me mata.

– Já? – Eu perguntei frustrado.

Se bem que eu gostaria que ela ficasse aqui mais um pouco, se é que vocês me entendem.

Elas se aproximou perigosamente de mim e meu puxou pela gola da camiseta. Eu conseguia sentir seu perfume, e seu hálito estava cheirando a menta. Quando eu vi já estava respirando ofegante, vai saber o porquê.

– Tente não sentir minha falta. – Ela disse provocante, me deu um beijo na bochecha e saiu do quarto rebolando.

Um dia ela me mata...


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Notas finais do capítulo

Bem.... Sirius sempre provocou certo? Agora ele está está provando do próprio veneno.
hehehehe
Espero que tenham gostado, e agradeço a todos que acompanham!!!
#LeneSeduzente
;)