Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 52
Celulares Voadores Nem Sempre São Legais


Notas iniciais do capítulo

Oioi!!!
Eu sei que demorei! Me desculpem! Era pra esse capitulo ter saído sexta, só que aconteceu uns problemas ai e não deu. Mas eu estou aqui!!
Esse capitulo... Ele ficou beem legal!
PS: UMA PERGUNTINHA NAS NOTAS FINAIS!!!
espero que aproveitem e...
Pelo amor de Zeus! 100 acompanhamentos!! Isso é muita felicidade pra uma pessoa só! Eu queria agradecer a todos que já mandaram reviews,que acompanharam, que fizeram recomendações... Eu agradeço de coração.
Esse capitulo é para vocês.
PS²: Eu li uma One-Shot perfeitinha, é essa daqui: Never leave me
http://fanfiction.com.br/historia/532057/Never_leave_me/
Eu adorei ela. Espero que gostem também.
Agora, vamos ao capitulo:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/517256/chapter/52

POV Lilian:

– Petúnia!

– Lilian!

– Me devolve!

– Solta meu cabelo! Isso é inveja!

– Eu sou RUIVA, meu amor! Para de me chutar!

– Só que eu tenho um namorado! Você não! Você está me arranhando!

– Um namorado ou uma morsa de estimação?! – Eu gritava.

Isso é um dia tipicamente normal na casa dos Evans. Se você for um Evans, é claro.

– MENINAS! – Minha mãe gritou da cozinha. – O que está acontecendo aqui?!

– Ela pegou meu celular! – Eu gritei, mas depois me arrependi de ter saído do útero quando ela me lançou um olhar do tipo “vou te matar se não pedir desculpa”. – Desculpa.

– Eu aceito suas desculpas. – Petúnia disse empinando o nariz.

– Eu disse pra mamãe, cara de cavalo. – Eu disse e ela bufou.

– Lilian Marie Evans! – Minha mãe gritou.

Eu sei, eu sei. Esse é o meu verdadeiro nome. Estranho não? Por isso só uso o Evans mesmo.

– Eu quero que devolva o celular para sua irmã! E se não tiverem se resolvido até eu voltar aqui, eu vou fazer vocês engolirem esse celular! – Minha mãe gritou e foi para a cozinha.

No fundo ela ama a gente.

Depois aconteceu uma coisa muito estranha. Ficou silêncio.

Você pode dizer... Nossa... Que coisa estranha é essa?

Mas se você mora junto comigo e com a Túnia, você vai abençoar cinco segundos de silêncio.

– Petúnia... – Eu grunhi.

– Você quer seu celular, Lily? – Ela disse abrindo a janela. – Vai pegar, amore! – E ela...

Ela jogou meu celular pela janela!

– PETÚNIA! – Eu gritei, mas em seguida ouvi um grito que não era meu.

– Mas o quê...? – Ela disse vendo pela janela, mas eu já havia saído pra rua.

– Você acertou um homem com o meu celular! – Eu gritei e fui para onde o infeliz estava.

Ele estava dentro do carro, mas o vidro estava aberto.

– Me desculpe... – Eu disse meio nervosa. – Foi um acidente, ahn...

Vamos lá Lily! Explica pro carinha aí que você estava em uma briga com a sua irmã que tem a cara de uma égua castrada e que ela jogou seu celular pela janela porque ela é uma sem coração!

– Lily? – Uma voz vinda dos bancos traseiros do carro me desviou de meus pensamentos.

– Nem na minha casa vocês me dão sossego? – Eu perguntei divertida para Sirius e James que estavam rindo.

– Sabe como é... O amor incondicional dele por você, ruivinha. – Sirius disse dando um tapinha nas costas do James, e eu juro que fiquei da cor do meu cabelo. E James não ficou pior que eu.

– Conhecem ela? – O, provável, pai do James perguntou para os dois.

– Sim. Estuda com a gente. – Sirius disse saindo do carro. – A Marlene tá ai? – Ele perguntou e eu já entendi.

– Não. Estão procurando ela? – Eu perguntei com um olhar malicioso.

– N-Não... Só pra saber mesmo, sabe?– Ele disse tentando rir daquele jeito que só ele sabe.

– Mas e ai, quer dar uma volta com a gente? – James perguntou e percebi que os dois já estavam fora do carro.

– Vejo vocês em casa, garotos. – O pai do James ligou o carro e saiu pela rua, cruzando a primeira esquina que vira.

– Ele estava atrasado pra um compromisso. Sorte nossa que viemos parar com você. – James disse e... O quê?

– Gente eu... – Eu ia começar, mas um grito estridente saiu da minha casa.

– LILIAN EVANS! EU JURO POR ZEUS, APOLO, AFRODITE, ATENA E POR TODOS OS OUTROS DEUSES QUE TE MATO! – Petúnia saiu gritando. Mas quando viu que eu estava acompanhada, ela mudou totalmente. – Q-Quem são eles?

– Uns amigos de escola. – Eu disse sorrindo maldosamente. – Vamos sair juntos. Fica ai com sua mors... Seu namorado. – Eu disse indo embora e ela bufou.

Depois de um tempo andando, percebi que James estava me seguindo, porém Sirius não estava com ele.

– Onde está o Sirius? – Eu perguntei.

– Ele viu uma garota por ai e foi “conversar” com ela. – Ele disse sorrindo de canto.

– E por que ainda está aqui?

Isso foi meio óbvio. Mas para quem ainda não entendeu. Todos os Marotos são galinhas, sem exceção... Sim, o Remo também. Eu sei que dói, mas ele é um Maroto.

– Por que você acha? – Ele disse sorrindo e... Isso foi uma indireta?

– Porque você não vai achar o Sirius? – Eu perguntei ficando levemente estressada.

Ando fazendo muito isso ultimamente com ele, só não sei porque.

– Tenho coisas melhores pra fazer. – Eu, mesmo não olhando na cara dele já sabia que ele estava sorrindo maliciosamente, e eu não gostei nada disso.

– Nem quero saber o que. – Disse me apressando. Mas como o acéfalo tem uma... Digamos... Uma preparação física melhor que eu (que tanquinho é aquele PAPAI! Ok, parei.) ele conseguiu me alcançar.

Só sei que no final fomos acabar na mesma praça onde aconteceu o Valentine’s Day, e foi ai que eu me toquei que não tinha ido lá depois daquele dia.

– Vamos nos sentar. Meus pés estão doendo. – Eu disse me sentando no gramado, e ajeitando meu vestido. James se sentou na minha frente.

– Gostando das férias? – Ele perguntou se deitando.

– Estão monótonas depois da festa que vocês deram. – Eu disse e ele me encarou.

– Sabemos dar uma boa festa quando queremos. E olha que essa nem foi a melhor. – Ele riu.

– Caramba... – Eu disse suspirando.

– Eu podia estar bêbado naquela noite, mas eu me lembro de cada detalhe do que aconteceu. E eu tenho certeza que você também. – Ele disse sério e eu o encarei.

– Já está anoitecendo...

– Não mude de assunto, Lily. – Ele se sentou perto de mim.

– O que quer saber? – Eu perguntei ficando ligeiramente corada.

– Não preciso saber de nada. Você já me deu as respostas que eu precisava sem abrir a boca. – Ele disse baixinho. – Mesmo assim, preciso te fazer uma pergunta.

– Pergunte. – Maldita sejas você, boca!

– O que você sentiu quando eu te beijei? – Ele perguntou mais sério que o normal, e isso não é uma coisa que acontece todo dia.

Nem uma coisa que se pergunte todo dia.

– Eu... – Ok, isso me deixou sem nada pra dizer.

– Você...

– Eu gostei. Foi... Legal.

Sou uma imbecil, eu sei.

– Legal? Só? – Ele arqueou a sobrancelha.

– James... Não dá pra explicar direito. Você sabe disso! – Eu comecei a ficar realmente nervosa.

– Não quero que fique nervosa. – Ele disse me encarando.

– Então não faça perguntas que não sei responder! – Eu sai correndo.

Por quê? Não faço a mínima ideia. A única coisa que eu sei é que só a presença de James já me deixava mais tensa. Com ele fazendo essas perguntas, então...

– LILIAN! – Eu ouvi James gritar meu nome, e eu parei.

Ele veio se aproximando devagar.

– Por que fez isso? – Ele perguntou.

– Eu não sei... – Eu disse nervosa.

E ele fez uma coisa que eu não esperava que fizesse: Ele me abraçou.

– Venha, vou te levar pra casa. – Ele disse assim que parou de me abraçar.

Achei que ele iria fazer alguma coisa, do tipo dar uma risada maliciosa, ou fazer algum daqueles comentários “Alá James Potter”, mas ele parecia REALMENTE preocupado comigo.

Normalmente eu falaria que ele é James Potter, e ele só está fazendo a minha cabeça e Blá Blá Blá.

Mas ele parecia mudado desde a primeira vez que eu o vi esse ano. O que parece ser meio impossível, mas acho que ele está mudando. E alguma coisa está fazendo isso.

Antes ele era bem... Egocêntrico, bobo, narcisista (não mais que o Sirius), ele era um idiota louco por popularidade. Mas agora, ele quase não fala disso, parece que pra ele, ele não ser popular ou ser popular não muda nada.

Porque vou dizer uma coisa: Ninguém muda do nada, sempre tem alguma coisa ou alguém que faz isso com as pessoas.

Chegamos na porta da minha casa depois de um passeio silencioso, ele se virou pra mim e sorriu, mas era um sorriso triste, e tinha quase certeza do motivo dessa tristeza.

– Bem... Aqui está. – Ele disse suspirando em seguida.

– Obrigada. – Eu disse me virando para entrar em casa, mas ele me chamou. – Aconteceu alguma coisa?

– Queria te entregar isso... – Ele tirou uma caixinha do bolso e me entregou. – Sei que não é o momento certo, nem estamos no clima pra isso – Ele revirou os olhos -, mas eu queria te entregar isso. Quando eu vi, me lembrei de você, e espero que se lembre de mim quando olhar pra ele. – Ele sorriu.

– James... – Eu disse quando eu abri.

Uma corrente de ouro, com uma flor como pingente...

– Um lírio. – Eu disse sorrindo pra ele.

– Ainda não sabe porque te chamei de Lírio aquele dia? – Ele perguntou meio sem graça. – Um dos significados do nome Lilian é lírio, que representa a pureza. Ou seja, é perfeito pra você. Quando não está com a Marlene ou com o Sirius por perto, óbvio. – Ele disse e eu ri.

– Obrigada... Eu... Nem sei o que dizer. – Eu falei sorrindo para ele, que sorriu também e se aproximou de mim.

– Quem disse que pra me agradecer precisa ser com palavras? – Ele praticamente sussurrou. Esse era o James mesmo.

Mas eu não sei com o que fico mais surpresa...

Com o fato de ele ter sido um romântico incontestável comigo durante nosso passeio.

Ou com o fato de que eu o beijei logo em seguida.

POV Sirius:

Estava lá, eu com a menina loira que eu estava “conversando” na porta da casa dela, que ela dizia que seus pais haviam saído de casa. Mas decidimos parar de conversar e falar sobre coisas mais... Quentes.

– Então Marilú... – Eu disse depois de beija-la.

– Meu nome não é Marilú... – Ela disse ofegante.

– Maria?

– Não.

– Mary?

– Não.

– Manuela?

– Não...

– Melissa?

– Não... É Michelle! – Ele disse ficando estressada.

– Oh... Mas o que vamos fazer, acho que não precisamos de nomes... – Eu dei meu melhor sorriso e ela sorriu ansiosa.

– Assim espero... – Ela começou a beijar meu pescoço.

– Ah... Marlene...

– Quê?! – A pessoa que estava me beijando gritou no meu ouvido. – Errou meu nome de novo?! Agora já chega! – Ela se levantou.

– Te chamei de quê? – Eu perguntei.

– Marlene!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, eu sei que ficou um pouco curto, mas fazer o que...
A pergunta é a seguinte:
Qual é o nome que vocês querem que a Lene dê para o cachorrinho de pelucia que o Sirius deu pra ela?
Vocês me falam, e eu digo qual eu gostei mais no proximo, que tal?
#VaiComTudoSirius (Carol Black Di Angelo, eu adorei mesmo essa Hashtag,)
Beijos pessoal!
Até mais.