Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 51
Cachorrinhos De Pelúcia, Pingentes Caros e.... Carrossel!


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Eu sei, eu sei, eu demorei BASTANTE.
Escola, lição, curso, lição, lição e mais u pouco de lição....
Mas eu estou aqui de volta e fiz um capitulo especial pra vcs.
Quem gosta de Jly vai gostar, quem gosta de Blackinnon vai gostar.
É isso ai.
Aproveitem.



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POV James:

– CALMA FRANK! – Sirius esgoelava para Frank, que não parava de andar de um lado para o outro.

– A Alice vai me matar! Vai me fazer em pedacinhos! Tadinho do meu coração! – Ele começou a ficar com os olhos cheios d’agua.

– FRANK! NÃO SEJA UMA MULHERZINHA QUE CHORA ASSISTINDO “UM AMOR PRA RECORDAR”! – Pedro gritou do meu lado e nós o encaramos. – Nada contra o filme. É que a Mary chora toda vez que vamos assistir ele, e não tive outra coisa melhor pra pensar.

– Caras... Foi muito bom ter jogado futebol com vocês. – Ele disse colocando a mão no meu ombro, mas a única coisa que eu consegui fazer foi rir.

– Frank, Frank... Ela não vai te matar. Mas vai com cuidado com ela, talvez ela ainda esteja muito brava com você. Eu sei, já se passou uns cinco dias, mas nunca se sabe... – Eu disse.

– Gente... Estamos atrasados, não? – Remo perguntou. As meninas já devem estar nos esperando no shopping.

– Vamos. O Arthur não ia com a gente? – Pedro perguntou.

– Ele teve um imprevisto com a mãe dele e disse que vai nos encontrar lá. – Sirius disse ajeitando a gola da sua camisa social.

– Sirius... Já pensou sobre aquela conversa que a gente teve ontem á noite? – Eu perguntei.

Ok, vou parar um pouco, só para dar uma... Simplificada em tudo o que aconteceu.

Teve a festa, eu beijei a Lilian, depois disso ela não atende mais minhas ligações, o que é estranho. Mas eu vou resolver tudo hoje, já que vamos encontrar as meninas no shopping hoje, mais precisamente vamos á um parque de diversões.

Agora a minha conversa com o Sirius...

Flashback on:

Era meia noite, mais ou menos, e eu não conseguia pregar o olho! Isso é muito chato, cá entre nós!

Você sabe que sua mãe vai te chamar cedo, mesmo você estando de férias, e você não consegue dormir nem contando CARNEIRINHOS! Se bem que isso nunca funcionou comigo, então não sei por que funcionaria agora.

Estava deitado mexendo no meu celular, quando ele cai na minha cara. Eu sei que é muito amor... Mas não precisa de tudo isso, precisa?

Se meu querido celular não tivesse caído na minha cara, eu não ouviria o som de um violão tocando no quarto do Sirius. Pelo jeito eu não sou o único que não estou dormindo.

– Sirius? – Eu perguntei já abrindo a porta do quarto dele, e encontrei o mesmo sentado em um sofá que dá de frente pra janela com seu violão preto. Na verdade, ele gosta muito de musica.

– Oi, Pontas. – Ele disse sorrindo desanimado.

– O que aconteceu? – Eu perguntei me sentando na sua cama, tomando cuidado pra não sentar em cima da Gaia, que estava dormindo, parecendo um travesseiro.

– Sem sono. – Ele disse guardando o violão e suspirando.

– O que tá acontecendo? Você anda muito distraído esses últimos dias. – Eu disse rindo e ele riu sem graça.

– Sabe aquela festa? – Ele perguntou e eu fiz que sim com a cabeça. – Eu me lembro de que eu dormi com uma garota, mas não me lembro quem! – Ele bagunçou os cabelos e suspirou mais uma vez.

– Não vejo o porquê de você estar preocupado. Isso já aconteceu mais de uma vez e você não tava nem aí.

– Mas esse é o problema. Eu GOSTEI. Foi... Diferente. Não foi igual eu transar com aquelas outras meninas que eu pegava. Essa foi diferente. Senti coisas diferentes. – Ele se sentou no chão.

– Então fala com ela.

– Se eu não tivesse bebido tanto... E pelo menos me lembrasse de quem era ela... Eu iria conversar com ela, eu tenho certeza disso.

– Iria até esquecer a Lene? – Eu perguntei e ele me fitou, parecendo que estava montando uma resposta.

– Ela mexe comigo, sim. Mas... Ela não me dá uma chance! É pedir demais? – Ele reclamou, o que fez Gaia acordar do meu lado. Ela deu aquele bocejo fofo que só filhotes de cachorro têm e foi direto pro colo do Sirius.

– Fala com ela! Mexe os pausinhos! – Isso ficou estranho.

– Eu sei... Mas depois dessa festa, ai que ela não vai querer nada comigo mesmo. Ela dormiu com outro cara, James. Ela tirou a virgindade dela com um cara que nem ela sabe direito quem é! – Ele reclamava, e eu percebia que ele estava muito aflito.

– É uma pena que não posso fazer nada por você, meu amigo. A única coisa que eu posso te dizer é... Tenta conversar com ela. Tentar se reaproximar novamente dela.

– Pra quê? Pra eu levar um fora dela pela milésima vez esse ano?

Flashback off.

Quando chegamos ao shopping, pelo jeito estávamos atrasados, já que todas as meninas estavam lá. Alice e Lily estavam vendo uma vitrine, Mary estava conversando com Molly e Dorcas e Marlene estava sabe-se lá aonde.

– Oi, meninas. – Sirius disse sorrindo galanteador e elas se limitaram a um sorriso. – Onde estão a Lene e a Dorcas?

– Elas foram ao banheiro, mas já estão voltando. – Lily disse sorrindo fofamente pra nós.

– Já voltamos. – Dorcas disse atrás da gente, elas nos cumprimentou e depois cochichou alguma coisa no ouvido da Marlene, que pareceu ficar mais branca que o normal.

– O que aconteceu? – Molly perguntou chegando mais perto de nós.

– Nada de importante. – Dorcas disse arrastando Marlene para perto da Lily.

– O que viemos fazer aqui mesmo? – Pedro perguntou.

– Tem várias coisas pra gente fazer aqui. Mas primeiro, vamos lá pra fora, eles estão montando o parque de diversão do outro lado da rua. – Mary disse animada, e não tivemos como dizer não para aquele par de bochechas super fofas.

Atravessamos a rua, que no momento não estava tão movimentada, e vimos o parque.

Ele é simplesmente imenso! Devia ter umas cinco montanhas-russas diferentes, e fora o carrossel, a roda-gigante, e mais outros brinquedos que eu nunca tinha visto na minha vida, mas tinha certeza de que eram legais.

Entramos e logo não vi mais a Mary e o Pedro.

– Foram comprar algodão-doce. – Lilian respondeu do meu lado, parecendo que estava adivinhando meus pensamentos.

– ARTHUR! – Marlene estoura os meus queridos tímpanos e eu vejo o ruivo vindo até nós.

– E ai, gente? Vi vocês entrando aqui. Tudo bem? – Ele perguntou.

– Tudo ótimo. – Marlene disse sorridente. – Ou quase.

– Por que quase? – Sirius perguntou e eu percebi que ele tentava puxar um assunto com ela, mas em vão. Aliás, era isso que ele tentava fazer desde o dia seguinte da festa, mas ela sempre dava um jeito de cair fora.

– Nada. – Eu avisei... – Vou dar uma volta por ai. – Ela disse colocando um casaco que estava amarrado na cintura dela e saiu andando. Sirius esperou um pouco e foi atrás dela.

– Remo... – Dorcas o chamou, e ele me olhou e olhou para a Lilian, depois fez o mesmo com a Molly e com o Arthur.

– Quer maçã do amor? – Ele perguntou pegando na mão da Dorcas e saiu andando com ela.

– Lily... – Eu a cutuquei, que entendeu o recado e saiu andando, e eu sai andando atrás dela.

Depois de um tempo, eu percebi que começou a anoitecer, e algumas luzes começaram a se acender e os brinquedos também.

Sabe quando uma pessoa está a um nariz de distancia de você, e mesmo assim você consegue fazer a proeza de perdê-la em um parque de diversões gigante?

É isso que aconteceu comigo. Eu consegui me perder da Lilian.

Coisa linda...

Saí a procurando, e eu não sei o que foi mais estranho. De repente aparecer um monte de casais super românticos e melosos na minha frente, ou ver uma tiazinha de uns oitenta anos tentando paquerar o Frank, enquanto o mesmo ia atrás da Alice.

Fui encontrar a ruiva perto de uma lojinha onde vendia correntes de prata e aquelas coisinhas.

– Te procurei por todo lugar. – Eu disse me aproximando até demais dela, e ela se assustou.

– Por que me procurou? – Ela perguntou olhando um pingente que tinha uma flor.

– Não queria ficar aqui sozinho. – Eu disse rindo e ela deu uma risada fraca. – O achou bonito? - Eu perguntei olhando para o pingente.

– Ele é lindo, não? – Ela perguntou olhando para o pingente, mas depois viu o preço e fez uma careta. – Não, não é mais! – Ela disse rindo. – Não sabia que era de prata e ouro puro. Vem, vamos andar por ai. – Ela me puxou, mas eu tive uma ideia.

– Pode ir andando, tenho que ir no banheiro.

– Só toma cuidado para não se perder de novo. – Ela disse rindo.

– Me espera perto da montanha-russa. Já estou indo. – Eu disse sorrindo maroto, mas acho que ela não percebeu.

POV Alice:

Cara, o carrossel é magico, não é?

Ele é muito lindo!

AAH! Cavalos!

Ok, voltei ao meu quase eu.

Estava lá, admirando as crianças brincarem, e me condenando por ser mais alta do que o limite de tamanho do brinquedo.

– Lice? – Eu conhecia muito bem essa voz.

– Frank. – Eu disse, mas não olhei para o rosto dele.

– Podemos conversar? – Ele perguntou ficando de frente para mim.

– Olha... Estou muito magoada com você. – Eu o encarei e ele tinha o semblante sério.

– Me perdoe. Não sei viver sem você. – Ele disse com aquela voz fofamente fofa e... ALICE! SE CONTROLE!

– Quero um tempo. Por favor? – Eu perguntei e ele me encarou. – Preciso pensar.

– Tudo bem. – Ele disse abaixando a cabeça e eu sai de lá o mais rápido possível.

POV Sirius:

– Marlene. – Eu a chamei assim que a vi parada perto do carrossel. – Tá tudo bem com a gente? – Eu perguntei me aproximando, mas com certo receio de que ela se afastasse de novo.

– Tá. – Ela respondeu e voltou seu olhar para as crianças no carrossel. Cara, por que todo mundo gosta do carrossel?

– Será que dá pra parar de me responder só com menos de três sílabas? – Eu perguntei ficando estressado. Já não era a primeira vez que ela ficava seca desse jeito comigo.

– Me desculpe, - Ela olhou para o chão. – só estou com dor de cabeça.

Sei muito o que é essa dor de cabeça...

– Só promete que não vai desmaiar igual da ultima vez? – Eu perguntei olhando para ela, que sorriu sem graça.

– Me desculpe por aquilo.

– Vamos andar? – Eu perguntei para ela, que pareceu pensar um pouco e depois pareceu concordar.

Cara, aquele parque de noite é muito legal. Praticamente tudo o que você via ficava iluminado.

Parece que eu não era o único que estava apreciando a vista.

– Que legal... – Marlene soltou um suspiro. – Olha. – Ela saiu andando em direção a uma barraquinha que vendia bichinhos de pelúcia.

Lá tinha uns bichos mais inusitados que os outros. Eu jurava que tinha visto uma barata de pelúcia. E fiquei me perguntando pra quem ele venderia isso.

– Um bichinho para a moça? – Um velho veio falar com a Marlene, e ele era engraçado. Era magrinho e baixinho, mas com aqueles bigodes de meio metro, sabe? E fora que o sotaque dele era italiano.

– Ahn... Não obrigada. Esqueci de pegar o dinheiro em casa. – Ela disse ficando um pouco sem graça, e pude perceber que ela não tirava os olhos de um bichinho. Um cachorro, pra falar a verdade.

– Senhor... – Eu o chamei e Marlene me encarou. – Pode pegar aquele cachorro preto ali em cima? – Eu perguntei apontando para o cachorro. Ela parecia um filhote de cachorro de verdade, e mais preto que ele, acho que não tinha.

O vendedor me entregou sorridente e eu lhe dei o dinheiro, logo depois eu entreguei o cachorro para Marlene.

– Pra você. – Eu entreguei pra ela, que ficou me encarando por um momento, e depois sorriu.

– Que fofo. Obrigada. – Ela disse sorrindo melosamente e eu não aguentei, sorri também.

– Sabe de uma coisa... – Eu disse andando em direção à roda gigante. – Eu sei de onde nós vamos conseguir ver tudo nesse parque. Topa? – Eu perguntei e ela sorriu marota em resposta.

– Espero que não tenha medo de altura, cachorro. – Ela disse passando do meu lado e já ficando na fila.

Agora eu não sei se ela estava falando comigo ou com a pelúcia...

(...)

– Cara! Isso é muito lindo! – Ela disse olhando. Adivinha onde a gente parou? No topo da montanha russa. – Pode parecer meio estranho isso. Mas parece que as estrelas ficaram mais perto. – Ela disse olhando para o céu, que estava todo estrelado. – Eu sei, tô muito melosa ultimamente... Argh! – Ela fez uma careta.

– Preciso te perguntar uma coisa. – Eu disse ficando mais sério, aquele assunto estava me incomodando de alguns dias para cá.

– Depende da pergunta, talvez eu respondo. – Ela disse se aprumando. Eu estava sentado de frente para ela. – Tipo, se for perguntar alguma coisa sobre a virgindade das minhas amigas, pode cair fora. – Ela disse e... Porque raios de Zeus eu iria falar sobre a virgindade das amigas dela?

– Ok, isso foi estranho... – Eu disse fazendo uma careta e ela riu.

– Estou voltando ao meu eu. – Ela disse abraçando o cachorro. E eu no momento queria ser aquele cachorro.

– Promete que não vai me bater, nem desmaiar, nem me jogar daqui de cima? – Eu disse me prevenindo.

– Não vou te bater, não vou desmaiar e... Ainda estou pensando no caso de te jogar daqui de cima. – Ela disse séria, e eu juro que quase acreditei.

– Quem foi o garoto? – Só essas quatro palavras já deixaram seu semblante sério.

– Oi? – Ela se fez de desentendida.

– Você sabe do que estou falando. – Eu disse convicto de que ela não é burra.

– Não vejo qual a necessidade de você saber. – Ela disse olhando para baixo.

Provavelmente ela estava pensando que se ela me tacar daqui, eu morro ou ela ainda vai ter o trabalho de me espancar depois.

– Eu preciso saber. – Eu estava quase suplicando.

– Por que? Pelo que eu sei, isso é uma coisa minha! Não... Não quero te contar! Você não precisa saber! – Ela parecia que iria explodir a qualquer momento.

– Lene! Tudo bem... Eu... Eu entendo. Por mais que eu fique chateado com isso, eu entendo. Me desculpe mesmo. Nem devia ter tocado nesse assunto. – Eu disse derrotado, e percebi que ela não parava de olhar para mim.

– Eu que devo pedir desculpas. Eu devia te... – Ela pareceu pensar no que pensar. – Eu devia te pedir desculpas mesmo. – Ela abaixou a cabeça.

– Está tudo bem, certo? – Eu me aproximei dela e toquei seu queixo, para que pudesse ver o seu rosto, e uma coisa muito estranha aconteceu.

– Por enquanto está tudo bem.


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Notas finais do capítulo

Existe muita fofura nesse mundo, e uma delas é Jily!!!
Beijos. e até a próxima.



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