Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 50
Keep This Secret


Notas iniciais do capítulo

Oioi!!!
Gente, me desculpe se demorei... Ou eu não demorei... mas enfim, tá uma bagunça aqui na minha casa, mas graças aos deuses do Olimpo eu consegui terminar o capitulo.
Queria agradecer imensamenteeeeee a Luh Granger e a Sofia Forbes que fizeram uma recomendação cada uma, que ficaram PERFEITAS!!!
Esse capitulo é em especial para vocês duas
:3
Mas, como sempre, eu fiz esse capitulo para TODOS os leitores gostarem!
PS: também queria agradecer a todos os comentários. Discutimos sobre eles lá embaixo, amores.
Enjoy!
PS²: Quem gosta de Dorcas e Remo vão amar esse capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/517256/chapter/50

POV Remo:

– Amor, você tem razão de que quer fazer isso? – Eu perguntei para Dorcas, que sorria maleficamente para mim.

– Sim. Por favor? – Ela mudou de cara tão rápido que eu até assustei.

– Tá. Vou ligar pra ele. – Eu peguei meu celular e ela fez o mesmo com o dela.

– Alô, Arthur? – Eu perguntei assim que ele atendeu o telefone.

Oi, Remo! – Ele disse alegre. – Tudo bem?

Tudo ótimo. Preciso de um favor seu, pode vir aqui em casa? – Eu perguntei não tentado dizer: “Nunca mais deixe que eu tente te persuadir.”

Claro. Estou ai em quinze minutos. – E desligou o telefone.

– Conseguiu? – Dorcas perguntou esperançosa.

– Sim. O que você não me pede chorando que eu não faço sorrindo...

– Não seria ao contrário? – Ela perguntou me dando um selinho.

– Eu sei, mas nesse caso...

– Que horas ele vai estar aqui? – Ela perguntou.

– Daqui uns quinze minutos.

– Ótimo, ela vai chegar aqui antes dele. – Dorcas se virou e foi para o jardim da minha casa.

Deixa eu explicar...

Dorcas acha que a Molly tá muito carente e todas aquelas coisinhas de menina quando gosta de um garoto. E ela acha que esse garoto é o Arthur. E ela ME USOU para tentar convencer o Arthur a ir aqui em casa para ele e a Molly se encontrarem e..... Bem, pra falar a verdade, nem eu sei o que vai acontecer depois disso.

Se passou alguns minutos e eu ouvi umas vozes vindas lá de fora. Era a Dorcas, A Molly e a minha mãe, a Sra. Elisabeth, estavam conversando.

– Oi, Remo! – Molly disse feliz quando me viu.

– Oi, Molly! – Eu acenei de volta.

– Molly, vamos para dentro? Quero te mostrar uns livros que eu tenho. – Dorcas disse praticamente arrancando o braço da coitada. Mas depois percebi o porquê.

E esse porque era o Arthur virando a esquina com seu skate.

– Oi, Arthur! – Eu gritei e ele me acenou, mas quase tropeçou em uma pedra, só que ele fez aquele... Aquele negócio lá no skate e a desviou.

– Fala, Remo! – Ele disse entrando na minha casa. – Algum problema?

– Não pra mim. – Eu disse tentando sorrir do jeito “não tente desconfiar de nada do que vai acontecer a partir da hora que você pisar dentro daquela casa.”.

– Ahn... Ok. – Ele disse inseguro.

– Vamos entrar. – Eu disse abrindo um espaço para que ele passasse na porta.

Quando entrei, vi Molly e Dorcas vendo uma estante de livros, mas foi Dorcas que se virou primeiro.

– Oi, Arthur! – Ela disse alegre e ele sorriu em retribuição. Molly se virou lentamente e deu um sorriso sem graça para ele.

– O-Oi Arthur. – Ela disse deixando um livro que estava segurando cair no chão.

– Pode deixar, eu ajudo. – Arthur atravessou a sala pra poder ajudar a Molly. Ok, eu estou começando a achar que a Dorcas está certa.

– Vou lá... Pegar alguma coisa pra gente comer. Remo vem comigo? – Dorcas perguntou piscando pra mim e eu apenas revirei os olhos.

Onde eu fui amarrar o meu burro, Senhor?

Chegando na cozinha ela pegou uns dois pacotes de salgadinho e uma garrafa de Coca-Cola e voltamos para a sala. Chegando lá, eu encontrei Molly conversando com Arthur timidamente no sofá.

– Chegamos. – Dorcas avisou.

Depois de ficar um tempão conversando sobre coisas... Ah, sei lá do que estávamos conversando, Dorcas recebe uma mensagem da Lily, e logo depois ela chamou a Molly.

– Vamos pro quarto. É a Lene. – Ela disse essas palavras.

– Ahn... Dorcas... – Eu a chamei. Ela olhou para mim, para Arthur e depois para a Molly, e depois entendeu o que eu estava tentando dizer.

– Vamos fazer isso outro dia. É urgente mesmo. – Ela disse preocupada, e confesso que até eu queria saber o que iria acontecer naquele quarto.

POV Dorcas:

Já está sozinha? – Marlene perguntou impaciente no outro lado da linha.

– Já, eu e a Molly estamos no quarto. – Eu disse fechando a porta e a trancando, como Marlene me pedira.

Ótimo. A Lily tá aqui comigo, vou colocar no viva voz, e coloca o seu também, e vou colocar a Lice e a Mary na linha. – Marlene disse. Se passou uns segundos e eu ouvi a voz da Lily.

– Oi, Lily. – Molly disse.

Oi, Molly!

– E ai gente? – Eu ouvi a voz da Mary.

Oi. – Alice disse meio desanimada, já soube que ela estava dormindo, o que é meio estranho, já que ela passa maior parte do tempo ou na casa do Frank, ou com o Frank na casa dela, ou com os dois fora de casa.

Tenho uma coisa para contar. – Marlene disse.

– O quê? – Eu perguntei, mas antes que ela pudesse contar...

POF!

Eu ouço o barulho de várias coisas caindo do lado de fora, várias coisas pesadas...

E acertei.

Estava lá quatro estrupícios caídos no chão.

– O que estão fazendo aqui? – Eu perguntei para James, Remo, Sirius e Frank.

– Bem... Considerando tudo, essa casa é minha. – Remo disse, ou melhor, grunhiu tentando se levantar, mas o Sirius não deixou.

– Aii... – O sujeito em questão ai gemeu. (Ok, sem malícia).

– Espera... Querem ouvir a minha conversa com as meninas? – Eu perguntei segurando o riso.

– Ah, você estava conversando com as meninas? – James disse e... Fala sério, essa criatura não sabe nem mentir direito.

– Tenho que voltar... As meninas estão na linha. – Eu disse sorrindo sem graça e fechando a porta, só que dessa vez eu a tranquei.

– Pode falar. – Molly disse assim que percebeu que estava seguro.

– Foi o Sirius. – Marlene quase sussurrou.

– Foi ele o quê? – Alice perguntou e... Já disse que ela é muito lerda, certo?

Foi com ele que eu dormi! – Marlene parecia irritada.

Ok, uma pausa para o nosso raciocínio...

Ah, quer saber... Não tem que raciocinar nada! Acho que todo mundo aqui já sabia que isso iria acontecer!

Só que não dessa forma... Tipo... Ele e ela... São amigos ainda.

– Ele sabe, certo? – Molly perguntou.

– Não... Ainda. – Lene disse meio confusa.

Mas você vai contar pra ele, certo? – Alice disse.

Vou... Mas na hora que eu achar certo. Não quero que ele saiba por enquanto. – Ela disse séria. – Tenho que sair agora, vou com a Vivian para o hospital, o bebê vai nascer.

– Ah, meu Merlin! Ele vai nascer? – Lilian gritou.

– Foi o que eu disse... – Marlene falou.

– Temos que fazer alguma coisa... Digo, podemos sair, né? – Molly perguntou, mudando de assunto.

– Claro. Soube que tem um parque de diversão que inaugurou faz pouco tempo. Que tal? – Eu perguntei e elas pareceram concordar.

Da ultima vez que fui a um parque de diversões, eu quase cai do carrossel... Foi trágico.

Depois de desligarmos, eu abri a porta para ver se os energúmenos ainda estavam lá.

– Parque de diversões? Tô dentro. – James disse sorrindo e eu revirei os olhos.

Ainda bem que eu tenho quase certeza que eles não escutaram o que a Marlene disse.

– Remo... Cadê o Arthur? E cadê a Molly? – Eu perguntei olhando para ele, que parecia estar com essa mesma dúvida.

A pessoinha saiu do meu lado do quarto, ai eu virei por um segundo e a cidadã não está mais lá!

Ah... Que lindo...

– Eu vi os dois descendo as escadas, devem estar lá embaixo conversando. – Frank disse.

Aliás, ele anda muito quieto... Estamos falando de Frank Longbottom, e ele quieto... Digamos que não é uma coisa natural.

– Então... Vamos para o parque? – Sirius perguntou numa animação um tanto estranha.

– As meninas concordaram. – Eu dei de ombros.

– Então até lá, pessoal. – Ele disse colocando sua jaqueta. – Digamos que tenho assuntos para tratar... – Ele sorriu malicioso e desceu as escadas.

Logo depois Pedro avisou que ia para a casa da Mary, e Frank, que ia jogar videogame.

Não vi mais Molly e Arthur em nenhum lugar... Ligo pra ela depois.

Vai que o Arthur é um sequestrador pedófilo?

Ok, fui longe.

– Dorcas? – Remo perguntou batendo na porta do meu quarto.

– Pode entrar. – Eu disse sorrindo.

– Aconteceu alguma coisa com as meninas?

Sim, aconteceu. Um dos seus melhores amigos tirou a virgindade da minha amiga, mas ele não sabe de nada.

– Nada. – Eu disse sorrindo falso.

– Não é o que parece... – Ele falou entrando e fechando a porta. – Pode contar.

– O sobrinho da Lene vai nascer! – Eu falei com uma animação estranha. Pra você ter uma noção, se EU achei estranha, imagina ele.

– Que bom... Mas não é isso. Eu te conheço, Dorcas. – Ele falou se deitando na cama.

– Não é uma coisa minha... – Eu falei ficando séria. – Se fosse, eu juro que te contava. Mas acontece que eu não posso. – Eu disse me deitando do lado dele, e ele me encarou.

– Espero que não seja nada muito ruim. – Ele disse acariciando meu rosto.

– Eu também não espero isso. – Disse suspirando em seguida.

Ele foi chegando perto de mim, até que nossos lábios se encontraram. O que era pra ser simplesmente um beijinho, se tornou uma coisa intensa...

Remo podia ser um santo (comparado ao restante dos Marotos), mas digamos que ele tem pegada, MUITA pegada.

Mas quando o ar faltou, eu e ele nos separamos. Ai uma pergunta veio na minha cabeça.

– Por que te chamam de Aluado?

– É complicado... – Ele falou.

– Eu vou entender. – Eu falei decidida.

– Bem, vamos resumir... Eu nasci em noite de Lua Cheia, e o Sirius e o James descobriram isso, e inventaram esse apelido.

– Eu porque Pontas, Almofadinhas e Rabicho? – Eu perguntei.

– Pontas, porque ele é veado... O que não é novidade. – Ele riu e me fez rir. – Almofadinhas... Sirius tinha um cachorro na casa da mãe dele, e ele era grandão e as patas deles lembrava almofadas, aí por causa do cachorro, o apelido ficou. E Rabicho por que... Começamos a chamar ele assim porque uma menina que ele tinha passado a noite descobriu que ele tinha passado a noite com outra garota além dela, então ela disse que ele era um rato. E, só por brincadeira, James e Sirius inventaram Rabicho.

– Hum... – Eu disse. Essa origem de apelidos ai são bem estranhos, mas as meninas me chamavam de Dodô quando eu era pequena, então não digo nada.

– Agora será que podemos fazer uma coisa melhor? – Ele perguntou me beijando em seguida.

– Me falem se eu estiver atrapalhando alguma coisa... – Uma voz masculina ecoou da porta do quarto.

Olhei e era Sirius, nos olhando pervertidamente.

– E eu ainda preciso dizer? – Remo perguntou se levantado da cama e eu também.

– Sua mãe está te chamando, Aluado. – Ele falou saindo do quarto.

E nisso nós fomos ao jardim da casa ver o que a Sra. Lupin queria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, aqui estamos. Esse capitulo não foi nada em especial, eu sei. Mas espero que tenham gostado, pois fiz com muito carinho.
Resumindo o capitulo, as meninas ficaram sabendo com quem a Marlene dormiu (o que já não é uma grande novidade pra gente, não é mesmo?), e Dorcas tentou juntar, ou pelo menos tentar aproximar a Molly e o Arthur, porque eu acho que esses dois são muito fofos, e... É isso. Acho que eles mereciam um espaço na minha fic. Dorcas (e vocês) finalmente ficou sabendo sobre o surgimento desses apelidos (Pontas, Aluado, Almofadinhas e Rabicho). Espero que tenham gostado do significado de cada um.
Espero que tenham gostado, e até mais ver.
;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Marotos - Love Is In The Air." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.