Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 5
Chuva, Beijo e Amizade Colorida:


Notas iniciais do capítulo

Oii!!
Só dando uma refrescada... Marlene tem um plano para encoleirar o Sirius, será que vai dar certo?
Espero que gostem.



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POV Sirius:

– Acorda Sirius!! Não é só porque você vai ficar sem a primeira aula de hoje que pode faltar à aula né, cachorro?! – James batia (lê-se: Esmurrava) na porta enquanto eu tentava raciocinar onde eu estava, quem eu era, o que estava fazendo ali, etc.

Quando ele parou, me levantei, ou melhor, rastejei até o banheiro e tomei um banho geladíssimo. Acho que devia resolver.

Depois que troquei de roupa, desci pra tomar café.

– Quem me dera hein? Não ter aula de química hoje... – Disse James. – O Ranhoso vai ter aula com a gente, e ele vai ficar babando na Evans. – Isso saiu mais como um rosnado ou sei lá, mas foi estranho.

Claro que eu fiquei com aquela cara de “eu sei que você queria ser eu”, mas depois o reconfortei:

– Calma veado... É só perguntar pra Evans se ela quer fazer dupla com você, e deixar o Ranhoso na FriendZone. – Falei depois de colocar um pedaço de panqueca na boca.

– Você vai passar a aula inteira com a Mckinnon, né?

– Pois é... Ela tem cara de ser legal. Se já ela como for, acho que vou descobrir hoje. Mas vou preparado, aquela cotovelada tá doendo até agora...

– Então anda logo. Porque se continuar nesse passo de lesma seu não vai descobrir nem a cor dos olhos dela. – Disse James. – Anda logo cachorro!

– Já vai! Vai indo na frente. A Maggie deve tá tendo um ataque cardíaco porque você vai chegar 1 minuto atrasando.

– Ah não... Por que ela não falta só um dia! Um dia de paz e sossego, sem ficar com aquele “Jammy” ou “Jayzito”. Que merda. – Resmungou ele indo pra garagem.

Terminei meu café e depois fui pegar o meu carro.

Como eu amava aquele Camaro! Ele realmente era uma lindeza!

Quando estava saindo de casa, vi Susan Kristine, e parece que ela também me viu.

– O Sirius... – Ela chegou cheia de, o que me pareceu, charme.

– Oi Susan – Disse sorrindo. – Quer uma carona?

– Claro. – Ela disse já se sentando do banco do passageiro e batendo a porta.

– Não bate a porta! – Disse com raiva. Meu Camaro é a coisa mais preciosa que tenho e ela ainda quer estragar ele?

(...)

– Jammy! – Maggie gritou indo praticamente pular em cima dele. Tenho certeza que ele fez uma careta.

– Tchau James. A gente se vê por ai. – Disse acenando pra ele e indo embora antes que o resto do circo venha e monte em cima de mim. (Sem malícia...)

– Hey Sirius! – A Kristine veio e segurou no meu braço. – Não vai me acompanhar?

– Foi mal... Tenho que... Ir à biblioteca...

– Você nunca vai á biblioteca. – Ela disse olhando para mim com uma sobrancelha arqueada. Era mentira, claro. Eu é que não queria ficar ali com ela. Eu gostava de mulheres, não pense outra coisa, é que, sempre quando eu acabo ficando com ela, a gente acaba sempre em uma sala vazia, e pelados...

– É sério Susan... Não tô afim. – Disse saindo e deixando ela lá. Mas ela me puxou de volta e me deu um longo selinho, e depois foi embora

Deve estar se perguntando: E o resto dos meninos?

Bem, agora eles arrumaram umas ficantes ai... Pelo jeito tá rolando alguma coisa, só não sei se vai durar.

Bem... Eu fiquei andando pelos corredores, olhando cartazes de jogos de futebol, fui ao clube de informática... Paquerei algumas sextanistas...

Eu não iria ficar com o Pedro, Frank ou Remo... Acha mesmo que Sirius Black iria ficar de vela?

E também não iria para perto de James, não com a Susan por perto.

(...)

– Oi Sirius. – Disse uma garota de cabelos negros e curtos vindo até mim. Com um sorriso muito maroto pro meu gosto.

– E ai...?

– Emmeline Vance. Não é possível que não se lembre de mim? – Disse ela colocando as mãos na cintura. Mas depois o sorriso voltou e ela se aproximou mais ainda de mim. – Acho que vou te relembrar.

Começou a beijar meu pescoço, depois minha bochecha e por fim, meus lábios.

Senti a Vance colocar a mão no meu amiguinho e ao mesmo tempo me afastei. Mais estranho ainda é Sirius Black recusar uma proposta dessa feita pela gostosa da Emmeline.

– Eu... Ãhn... Preciso ir. Até mais Vance. – Virei pra trás e nem queria ver a reação dela. Mas sabia que não era coisa boa.

Deu o sinal da primeira aula e todo mundo foi pra sala de aula. Eu claro continuei andando pelos corredores, parecendo o Nick Quase Sem Cabeça. Até que avistei uma pessoa indo para o campo de futebol. Claro que a segui.

(...)

– Não devia estar na aula? – Perguntei divertido.

– Se quiser me acompanhar até a aula de química ficaria agradecida. – Disse ela também divertida. Rimos.

– O que está fazendo aqui? – Perguntei me sentando ao seu lado.

– Queria ficar um pouco ao ar livre sabe... Horas e horas dentro de uma sala não é minha praia.

– Pra mim também não. Não é a toa que jogo futebol.

– E muito bem se posso dizer. – Marlene falou dando uma risadinha abafada.

– Elogios são muito bem vindos. – Falei olhando pra ela, que estava olhando para o campo.

– Como você consegue? – Ela perguntou depois de um tempo.

– O quê?

– Ter coordenação. Quero dizer, eu sou uma destrambelhada, deu pra ver na aula de educação física de ontem. – Sorri ao me lembrar de que fiquei em uma posição muito “caliente” com ela. – Mas você consegue correr de forma que você não tropece nos seus próprios pés e que não caia em cima da bola.

– Quer que eu te ensine um pouco de futebol? – Perguntei sem pensar no que eu acabei de dizer. Como eu iria jogar futebol com ela?

– Eu não sei... Acho que vou sair é muito machucada nessa brincadeira. – Disse ela dando um sorriso sem humor. A única coisa que fiz foi revirar os olhos e a puxar pro meio do gramado.

– Fica ai, só vou pegar uma bola. – Disse me afastando.

(...)

Quando voltei, vi ela no gramado e... MAMÃE de Deus! Ela tinha tirado o casaco e tava com uma blusinha tão transparente e decotada. Se não fosse o top cobrindo...

– Hum... Er... Isso é uma bola... e.. bem... – Eu disse. Que merda que eu falei?!

O que está acontecendo comigo?

– Eu sei que isso é uma bola bestão! Não precisa me mostrar nada! – Disse ela rindo. A olhei curioso. – Eu assisto aos jogos sabia! E acho que todo mundo sabe o que é uma bola!

Uau! Uma gata daquelas, que ainda curte futebol!

– Ok. Agora vem pra cá. - E puxei-a pra perto de um dos gols.

– Tenta fazer um gol. – Disse me posicionando no lugar de goleiro.

– Que eu saiba você FAZ gols, não defende eles. –Disse ela ficando em posição pra fazer o gol.

– Acho que posso abrir uma exceção pra você. Agora chuta!

Admito, ela é boa. Se eu não tivesse defendido, ia ser um gol muito bonito... (Óbvio que seria um gol, bestão! Viu o que as mulheres fazem na cabeça dos homens?!)

– Agora vem aqui. – Disse puxando ela, de volta para o centro do campo. – Vou te ensinar a correr – Ela me olhou brava. –SEM tropeçar.

Começamos a correr, depois eu peguei uma bola e comecei a correr com ela e ficar fazendo gols. Até que percebi que ela não estava mais correndo. Vi ela sentada lá no banco, me olhando.

POV Marlene:

Estávamos correndo igual á dois bobos no campo, quando, óbvio, eu cansei.

Não tenho toda aquela preparação física que ele tem então fui me sentar num banco lá perto e fiquei olhando ele.

Parecia uma criança quando ganha um brinquedo novo. Nunca tinha visto ele desse jeito. Quando eu olhava pra ele ano passado, ele sempre estava se gabando por ter conseguido alguma coisa, ou xavecando alguém, ou batendo em alguém junto com o Potter. Ele parecia não ser mais aquele garanhão que todos falam...

Ele deve ter percebido que eu tinha parado, porque ele veio correndo, ainda com a bola nos pés e se sentou do meu lado.

– Por que parou?- Perguntou ele com a respiração acelerada, mas ainda brincando com a bola nos pés.

– Cansei sabia... Não sou igual a você.

– Ninguém consegue ser como eu. – Disse ele cheio de si. É, esse era o Sirius mesmo.

Revirei os olhos e ele percebeu.

– O que foi? – perguntou.

– É sempre cheio de si desse jeito?

– Nem sempre... É que eu gosto de te ver brava. – Disse rindo e eu revirei os olhos, de novo. Como? Ele nem me conhece direito...

– Você nem me conhece direito! – Protestei.

– E você me conhece? – Ele perguntou olhando nos meus olhos.

– Só sei que você é um galinha, um safado, e que não presta.

– Então você não sabe quase nada sobre mim. – Ele disse olhando para o nada. E assim ficamos por um tempo.

(...)

– Nossa eu cansei de verdade agora! – Disse ele colocando a cabeça no meu colo. Assustei um pouco, mas ele não estava com aquele ar de malícia que ele costuma ficar com as outras meninas, então deixei que aproveitasse um pouco.

– Acho que vai chover! – Falei. E, como minha boca é santa, quando acabei de falar, pareceu que o céu desabou.

Saímos correndo igual á dois loucos. Óbvio que nós ficamos ensopados.

– E agora? Pra onde vamos? – Perguntei. O campo de futebol ficava muito longe da escola.

– Vamos pros vestiários! É mais perto... – E começou a correr.

– Mas é um vestiário masculino! – Gritei.

– Ninguém vai estar lá numa hora dessas. Esqueceu que todos estão em período de aula. –Ele gritou de volta.

– Mas...

– Vem logo! – Ele gritou já perdendo a paciência. Como eu disse, ele é educado como um cavalo...

Conseguimos entrar nos vestiários. Eu estava totalmente ensopada!

Olhei pro Sirius e ele também estava. A camisa dele tava tão molhada que tava até colando no corpo. Se bem que eu não podia falar nada...

Ele percebeu que minha roupa não estava tão apresentável e deu um sorriso maroto, mas logo parou depois que percebeu que eu o encarava brava.

– Vou pegar as toalhas. – Disse ele entrando numa sala.

POV Sirius:

Chegamos aos vestiários e, como eu disse pra Marlene, não tinha ninguém.

Eu estava todo ensopado, minha camisa tava até incomodando.

Me virei pra Marlene pra ver se estava bem e...

Meu Pai Do Céu! Ela quer me matar do coração! Só pode!

Já não chega a blusa dela ser transparente e super decotada, agora estava molhada! O que deixava ela mais transparente, mais justa (Que corpo o dela hein?) e mais, sexy.

Involuntariamente sorri ao ver o estado da blusa dela. Ela percebeu e eu parei. Se bem que eu achei estranho, pois nenhuma menina me olha brava depois que eu dou um sorriso desses... Normalmente elas saem correndo para me beijar, ou elas simplesmente tiram a roupa e ficam me esperando com aqueles olhos “quero te comer”.

– Vou pegar as toalhas. – Disse entrando na salinha onde o treinador guarda nossas coisas.

Encontrei uma secadora de roupas lá no meio, era uma boa pra secar as roupas. (Sério!! ¬¬’)

– Marlene! – Gritei pra ela, que logo veio. Essa sala era um pouquinho apertada, então tive que me espremer um pouquinho pra ela poder entrar.

– Que legal, vamos colocar nossas roupas ai. – Disse ela olhando a máquina, passou-se um tempo e ela tentou sair.

Parece que a madame não percebeu que a sala era apertada e já foi saindo. Conclusão: Ela acabou tropeçando em alguma coisa no chão e caiu em cima de mim.

Não falamos nada por um momento. Imagina e cena: Uma gostosa, toda molhada, com as roupas coladas no corpo em cima de você e você não poder beija-la.

É... Estava critico. Imagina se meu amiguinho resolvesse acordar?! Eu ia ficar ferrado...

Ela saiu de cima de mim sem dizer nada, e voltou pra área dos armários.

Sai depois de pegar as toalhas. Ela estava sentada em um banco de braços cruzados.

– O que eu vou vestir enquanto minhas roupas vão secar? – Resmungou ela.

– Deve ter alguma coisa aqui... – Disse abrindo um armário.

– Deve ter alguma coisa feminina no seu armário? – Disse ela sarcástica.

– Ciúmes, Mckinnon? – Disse rindo.

– Ciúmes de quê? – Ela perguntou, logo depois virando pra olhar meu armário.

– Er... Dá licença... Preciso trocar de roupa... – Disse ela envergonhada.

Sai pro outro corredor pra me secar.

Tinha pegado antes de sair, uma calça jeans e uma camisa social antiga minha, que quando vesti a dobrei até o cotovelo, não me pergunte o porque dela estar em um armário de artigos para futebol.

Já tinha passado uns dez minutos desde que eu sai de lá. Não é possível que ela não tenha encontrado nada...

– Marlene... – Apenas consegui dizer isso quando vi ela só com a minha camisa do time de futebol. Ela era larga, mas dava um vestido curtíssimo pra ela, e por falar nisso, que pernas...

– Tá muito ruim? – Ela perguntou olhando no espelho.

– Sinceramente... Nunca vi você tão bonita... – Disse me aproximando.

– Óbvio! Não me viu ano passado! – Ela disse como se fosse óbvio, e ai eu lembrei como ela era. Era difícil imaginar que alguém como ela já foi... Aquilo.

Ela virou e ficamos nos encarando por um tempo.

POV Marlene:

Meu pai do Céu! Ele estava usando uma calça jeans, até ai tudo bem.

Mas custava abotoar a camisa?! E minha dúvida estava esclarecida: Que tanquinho é aquele PAPAI!

MARLENE! SE CONTROLA, MULHER! VOCÊ NÃO ESTÁ AQUI PARA ISSO! VOCÊ ESTÁ AQUI PARA SE VINGAR DE TODOS OS ANOS QUE ELE TE FEZ PASSAR VERGONHA!

ENTÃO FOCO!

Me virei de volta para o espelho e fiquei arrumando a camiseta no meu corpo, só para provoca-lo, não sabia que eu era boa nessas coisas. Quando percebi que ele estava olhando para mim, pois vi seu reflexo atrás de mim no espelho.

– O que foi? – Perguntei. – Tem algum problema? – Perguntei dando um voltinha para ele ver como ficou.

– Tem... Você está longe demais. – Ele disse se aproximando, mas eu recuei alguns passos, quando senti o armário nas minhas costas. E agora?

Estávamos á centímetros de distância, quando ele pega minha mão e me puxa pra mais perto dele, colando nossos lábios.

O que eu estava fazendo! Deixando ele me beijar!?

E a merda maior é que ele beija bem... Ele colocou suas mãos a minha nuca e a outra em minha cintura, me puxando pra mais perto dele, se é que ainda havia algum espaço entre nós. Minhas mãos foram para os cabelos molhados dele, os bagunçando ainda mais.

Não me critiquem! O que você iriam fazer quando um Deus grego, com a camisa desabotoada, falando aquelas coisas para você?

O beijo calmo que começamos não existia mais, agora era um beijo urgente e intenso. Desci minhas mãos, acariciando o peito nu dele, me fazendo quere-lo ainda mais. Logo depois voltei com minhas mãos em seus cabelos, os puxando levemente e pude ter o prazer de ouvi-lo gemer.

Agora estávamos ofegantes, mas não queríamos parar. Eu só podia ter fumado alguma coisa... Só pode!

Quando percebi que ele estava gostando dos meus carinhos, parei de beijá-lo, mas ficamos roçando nossos lábios por um tempo, um ouvindo a respiração do outro.

– Nunca pensei que você fosse assim, Lene. – Sirius disse rouco, o que me fez arrepiar.

– Então você não sabe quase nada sobre mim. – Disse sorrindo, pois era o que ele tinha falado para mim pouco tempo antes. E voltei a beijá-lo, mas dessa vez, estava mais sã.

Fui sentindo que suas mãos, que antes estavam na minha cintura, agora estavam ameaçando descer para minha coxa, que no momento estava nua. No mesmo instante, parei de beijá-lo e ficamos nos encarando um pouco.

– Não, Sirius... – Eu disse, mas ele não me deixou continuar e me deu um selinho.

– Tudo bem... – Ele disse, mas não pude deixar de notar o sorriso malicioso que brotou em seus lábios depois de um tempo. Acho que estava planejando alguma coisa.

– Ninguém vai ficar sabendo. – Afirmei e ele concordou. – Somos só amigos né? – Perguntei.

– Sim, só amigos. – Ele disse se afastando.

Fui pegar minha roupa que já tinha secado, me vesti e depois fomos eu ele pra próxima aula, sem tocar no acontecido.

Mas uma parte do meu plano estava (acidentalmente) concluída.


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Notas finais do capítulo

Sirius Black:

http://shechive.files.wordpress.com/2011/03/i-som-88.gif?w=500&h=282

Beijo.



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