Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 48
!Party! - Parte Dois


Notas iniciais do capítulo

Oioi pessoas!!!
Gente, eu amei os reviews do ultimo capitulo.
Juro que eu estava quase recebendo uma ameaça de morte se não postasse hoje. kkkkk
Aproveitem!
Blackinnon aqui!!!
PS: Aqui vai estar uma musica romantica. Se não gostarem da musica que eu coloquei, podem colocar uma de agrado de vocês. Mas coloquem nos comentários o que colocaram, assim eu posso receber sugestões, hum?



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POV Sirius:

Cara, alguém roubou a Capa da Invisibilidade do James, e esse alguém se chama Marlene Mckinnon.

Eu simplesmente não consigo acha-la em lugar nenhum!

E não, eu não estou tão bêbado a ponto de alguém me carregar, mas digamos que tomei uma quantidade que provavelmente, eu vou me esquecer de tudo amanha, ou quase tudo.

E espero que ela também não esteja bêbada, não tô a fim de levar ninguém pro hospital.

– Lene? – Perguntei pra uma morena. – Ah, desculpa, eu te confundi com alguém. – Eu tava ruim mesmo pra confundir a Lene com aquele tribufu.

– Calma, gato. Se quiser, eu me chamo Lene por essa noite. – Ela foi se pendurando no meu pescoço, mas eu dei um jeito de sair daquela coisa.

Depois de muito perguntar, eu comecei a ver onde eu não tinha olhado ainda, e me lembrei que existia o andar de cima. E que eu ainda não havia olhado lá ainda.

– Marlene! – Eu falei um pouco mais alto quando terminei de subir os degraus, ou a maioria deles. Eu bebi muito, confesso, estava tropeçando nos degraus e quase cai quando cheguei lá em cima.

– Sirius! – Ela disse me ajudando a ficar de pé, não que eu precisasse tanto, mas não recusei sua ajuda. – Aconteceu alguma coisa?

– Estava te procurando vai fazer uma hora mais ou menos.

– Ah, me desculpa, eu me perdi quando estava procurando o banheiro. – Ela deu de ombros.

Do andar debaixo, vi James e Lilian entrarem, ele me viu e me deu um aceno.

Droga.

Ele beijou a Evans.

Vou perder membros nessa brincadeira.

– Sirius, aconteceu alguma coisa? – Marlene perguntou e percebi que estava encarando James.

– Aconteceu.

– Me diz, talvez possa te ajudar. – Ela perguntou e o DJ começou a tocar uma musica mais romântica. Perfeito.

http://www.youtube.com/watch?v=yKNxeF4KMsY

– Lene, quer dançar? – Eu perguntei de repente.

– Sirius... – Ela ficou séria.

– Você já conseguiu dançar comigo. – Eu disse me lembrando da noite que ela dançou valsa comigo, e consequentemente do nosso ultimo beijo.

Não falamos muita coisa depois disso, mas foi especial pra mim, e tenho certeza que também foi pra ela. Mas parece que ela ficou mais distante depois disso, e eu queria saber por quê.

– Só uma dança. – Ela pegou na minha mão. – Vai conseguir descer essa escada?

– Quem disse que pra dançar precisa ser lá embaixo? – Eu perguntei e ela riu. Eu coloquei minhas mãos em sua cintura, e ela colocou as suas envoltas no meu pescoço, e começamos a dançar, mas não aquelas danças lindas de se ver.

Na verdade, só estava dançando para ficar mais perto dela.

– Mas e ai, o que aconteceu? – Ela perguntou com uma voz estranhamente rouca, e estranhamente sedutora.

Se eu falasse que gostava dela, eu não estaria mentindo, mas... Não é possível. Nunca, em quase dezessete anos eu me apaixonei por uma garota, nem aqueles amores platônicos de escola. Já tive um amor platônico pela Scarlett Johansson, mas isso não vem ao caso.

Então, porque não aproveitar essa “brincadeirinha” do James pra dizer algumas coisas, que eu te garanto, está entalado em minha garganta faz tempo.

Mas com a Lene é diferente, eu não consigo simplesmente beijar ela, e fingir que nada aconteceu, ela é especial, e sempre foi, e a ultima coisa no mundo que eu quero é machuca-la.

– Marlene... Preciso te falar uma coisa. – Eu disse nervoso, mas não tanto devido ao efeito da bebida. Porém eu não estava bêbado.

– Fale.

– Olha, eu sei que você me acha um galinha, safado, sedutor, lindo de morrer e...

– Sirius. – Ela me repreendeu, mas estava segurando o riso.

– Eu sinto uma coisa por você. E eu não sei bem o que é, mas sei que sinto.

– Uma coisa boa? – Ela perguntou ficando mais séria que o normal.

– Sim.

– Você mesmo me disse que não se apaixona. – Ela se soltou de mim, mas eu não me soltei dela.

– Eu não disse que era paixão. Mas eu confesso, acho que está chegando perto de ser. – Eu disse sério.

– Está mentindo. – Ela se afastou, e percebi que estava com os olhos cheios d’agua. – Você pensa que pode controlar os sentimentos das pessoas, mas não pode! – Ela foi para o fundo do corredor e entrou em um quarto.

– Lene. – Eu cheguei à porta do quarto. – Poxa, tô tentando ser sincero com você. – Ela se sentou na cama e fechou os olhos. – Olha pra mim... – Eu acariciei o rosto dela e ela abriu os olhos. – Deixa eu te provar.

E a beijei.

POV Marlene:

O que eu estou fazendo! Deixando ele me beijar!

Ah, Marlene!

– Lene... Deixa...? – Ele perguntou quando acabamos de nos beijar, nossos rostos estavam muito perto, mas muito perto mesmo, e eu via que nos seus olhos estava verdade. Mas eu não tinha coragem.

– Você mesmo disse. Isso é uma festa! Tem pessoas bêbadas lá embaixo, tem musica alta! Tem... – Ele se levantou, foi até a porta e a trancou.

– Agora, só tem eu e você. A escolha é sua. Mas eu quero sinceridade, você quer passar a noite comigo, sabendo que eu não te faria mal nenhum?

Eu me levantei e fui para perto dele.

MARLENE! SE EU PUDESSE ME MATAR, A HORA ERA ESSA!

Eu queria passar a noite com ele, mas porque não saia um “sim” logo?

– Sirius... – Eu disse meio envergonhada. Ele olhou para o chão e depois me encarou.

Sabe quando você se arrepende de todas as coisas ruins que já fez na vida? Isso aconteceu comigo quando seu olhar encontrou o meu.

– Eu entendi. – Ele destrancou a porta e saiu.

E esse foi o dia em que eu poderia ter ganhado o Oscar de Burrice Universal! Sabe por quê?

Por que eu fui atrás dele!

– Sirius, espera! – Eu gritei e ele se virou. – Estou com medo de fazer isso. Por isso estou nervosa. Agora você entende?! – Eu disse mais nervosa que o normal. Nunca gostei de expor meus sentimentos dessa forma.

– Lene, eu sei que está nervosa. Mas não se preocupa, você tá comigo. – Ele se virou e vi que estava com outra garrafa de cerveja.

Mas isso já é um motivo para se estar nervosa.

– Está bebendo de novo? – Eu perguntei frustrada, e ele começou a se aproximar de mim.

– Lene, isso é uma festa. Mas eu te garanto, você não vai ser igual às outras, guarde isso.

Ai, eu me lembrei de uma coisa.

– Sirius, você não vai se lembrar de nada depois que dormir. Você não se lembra de nada depois que bebe muito. – Eu disse enquanto ele se aproximava ainda mais.

– Marlene. Eu sempre vou me lembrar de você.

– Mas não dessa noite.

– Você quer que aconteça alguma coisa essa noite que eu me lembre? – Eu não tive como responder.

– Se você fizer acontecer. – Eu cochichei.

Queime minhas mãos em brasa quente! Eu vou dormir com o Sirius, só posso tá maluca, alguém deve ter colocado alguma coisa na minha bebida.

Ele se aproximou lentamente e deixou a cerveja de lado. Segurou minha cintura e me beijou.

Por mais que eu esteja me odiando por isso, e posso garantir que eu estava com saudades desse beijo, ah se estava. Ele foi se aprofundando, e foi ai que eu sabia que ia acontecer o que eu estava temendo há vinte segundos atrás.

Mas alguma coisa aconteceu, porque não estava mais com aquele medo, sabe?

E aconteceu. Foi bom demais pra ser verdade, só posso dizer isso.

Ele não foi grosso, como ele é na maior parte do tempo. Pra falar a verdade, ele foi tão carinhoso comigo que eu duvidei de que seria ele mesmo.

Só espero que não me arrependa disso depois.

POV Alice:

Ok, James e Lilian?

Sumiram.

Sirius e Marlene?

Sumiram.

Ô coisa boa.

Só que nunca.

Aposto que os dois casais estão juntos em algum lugar, mas espero que tenham tomado cuidado e...

Tô parecendo minha mãe, mas tudo bem.

– Alice? – Frank começou a estalar os dedos na minha frente. – Ficou bêbada antes da hora, amor? – Ele disse e depois ia virar uma garrava de whisky na boca. E eu disse certo, ele ia.

– Frank, me dá isso! – Eu tomei a garrafa dele, e ele me olhou como se eu tivesse tomado o brinquedinho do bebezão ai. – Não vamos ficar igual àquela noite.

– Mas do jeito que a gente ficou é a melhor parte... – Ele disse tentando pegar a garrafa de whisky da minha mão, mas eu não deixei.

– Frank Longbottom! Você não vai beber e pronto! Não quero brigar com você por causa de bebida! – Eu comecei a tentar parar ele de pegar outra bebida, mas ele é... Digamos... Mais forte do que eu.

– Alice, não vou beber muito. Juro. – Ele disse com aquela cara de bebê.

– Se eu te ver sendo carregado por alguém, o nosso namoro acabou, ouviu? – Eu disse séria pra ele, que apenas fez um ok com a mão. Ele já estava bêbado mesmo...

Percebi uma coisa. Vendo aquela balada e o que os amigos dele me contam, ele adora beber. E eu não tô gostando nada disso, pode ter certeza.

Comecei a andar pela festa, que, aliás, estava bombando. Os Marotos sabem dar uma festa quando querem. Só que estava preocupada demais com o Frank, sabia que ele iria beber quando eu não estivesse perto.

– Alice? – Dorcas perguntou assim que me viu. – Está tudo bem? – Ela perguntou e percebi que ela estava com a Molly.

– Está tudo bem... Ou quase... Oi, Molly! Adorei seu vestido.

– Obrigada, Lice. – Ela disse tomando uma caipirinha do lado do Arthur, esses dois ainda vão acontecer uma coisa, eu tô vendo isso.

– Alice, o que tá acontecendo? Nunca te vi tão triste assim... – Dorcas colocou a mão no meu ombro.

– É o Frank... Ele não para de beber, já estou ficando preocupada. – Eu olhei para onde ele estava, e ele estava com um outro copo, mas dessa vez, com uma bebida azul.

– O que tem o Frank? – Remo chegou trazendo um copo d’agua e entregou a Dorcas.

– Ele não para de beber. Vai lá falar com ele. – Dorcas falou.

– Vou conversar com ele. – Remo foi em direção a Frank. Eles conversaram, conversaram, mas depois Remo voltou e Frank continuou bebendo.

– Eu disse pra ele que se ele sair daqui carregado, nosso namoro acabou. – Eu falei de cabeça baixa. – Não quero que ele continue assim!

– Eu sei que você não quer, mas tem que ter paciência com ele. Vocês formam um casal tão bonito e... – Molly começou a falar.

– Molly eu sei. Mas fica chato seu namorado ter que ser carregado pra fora em toda festa que a gente vai!

– Vou tomar um pouco de ar. Vem comigo, Lice? – Dorcas perguntou e eu fiz que sim com a cabeça.

Dessa vez Remo não foi junto.

– Olha, está certa do que quer fazer? Quero dizer, ele tá bebendo mais da metade do bar sozinho! Ele vai ter que sair daqui amparado por alguém, senão não vai conseguir nem falar direito. – Dorcas perguntou enquanto nos sentávamos em um banco perto da estrada.

– Eu sei o que estou fazendo. Se ele me considera importante, quero que ele prove isso. E a prova é ele parar de beber sem parar! – Eu falei decidida.

– Olha, lá em cima tem uns quartos, se você quiser ir em algum, porque acho que o Frank não vai estar em condição de te levar. Pode ficar aqui. Eu e Remo vamos dormir aqui e sair amanha de tarde, acho que a Lily e a Mary também vão ficar. Agora da Lene eu não tenho mais noticia. – Dorcas disse e eu acabei concordando em ficar uma noite aqui.

POV Frank:

Cara... Não entendo o porquê de a Lice ficar brava desse jeito!

Quase nunca vou a uma festa por causa DELA. Não paquero mais por causa DELA. Não beijo mais ninguém além dela, por causa DELA. E agora ela não quer que eu beba tanto por causa DELA?

Isso não é motivo pra ela achar ruim! Eu não estou transando com a garrafa ou coisa do tipo!

– Frank? - Eu vejo que é Remo, só vejo mesmo, porque o som tá alto demais, e, além disso, algumas latinhas de cerveja não colaboram pra minha percepção de espaço.

– Oi, Remo! - Eu gritei no ouvido dele, que fez uma careta.

– Cara, para de beber... A Alice tá brava com você por causa disso. - Ele me avisou, como se eu já não soubesse dessa descoberta tão óbvia.

– Ela tá muito chata! Não deixa eu me divertir! - Eu virei uma garrafa de... Ah, de qualquer coisa ai.

– Frank, ela está fazendo isso pro seu bem! Você tá bebendo muito mesmo. Melhor parar. - Ele estendeu a mão pra pegar minha garrafa, mas eu não deixei.

– Eu sei o que estou fazendo. - Disse com a língua enrolada, o que me fez rir, mas Remo continuou sério.

– Amanha você vai perceber a besteira que está fazendo, e não pode falar que eu não te avisei. - Ele saiu de perto e me deixou lá com a garrafa, e com o resto do bar. Não tenho culpa se eu sempre gostei de experimentar coisas novas.

Depois de um tempo, o salão começou a se encher de uma musica melosa e romântica, me virei para ver onde estava Alice, mas ela não estava em lugar nenhum. Então decidi ficar por ali mesmo.

– Me vê uma dose de conhaque, por favor. - Uma moça se sentou do meu lado. Ela era bonita, aliás. Loira, alta, olhos castanhos claros, uma boca marcada por um batom vermelho bem forte e um corpo bonito, bem mais marcado por um vestido vinho colado.

Mas se bem que eu não gosto muito de mulheres magricelas... Então ela não era meu exemplo de mulher perfeita.

– Como é o seu nome? - Eu perguntei pedindo o mesmo que ela em seguida.

– Madson. - Ela disse sorrindo tristemente. - E você?

– Frank. Por que está assim? - Eu perguntei com a voz toda enrolada.

– Terminei com meu namorado. Eu vi ele com outra... Aquele filho da mãe. - Ela disse bebendo de uma vez sua bebida assim que o garçom colocou ela na frente dela. E em seguida pediu outra.

– Não fica assim. Ele não te merecia, eu acho. Não sou bom com conselhos, mas sou bom com uma coisa. Beber. E sabe no que a bebida é boa? - Eu perguntei pra ela e ela fez que não com a cabeça. - Pra esquecer problemas.

– É disso o que eu preciso. - Ela disse bebendo um outro trago dessa bebida estranha. Eu posso ser um bom conhecedor, mas que ela é estranha, ela é.

–Só tem um problema... Amanha de manhã eles voltam e com uma dor de cabeça de brinde. – Eu disse virando o copo.

E nisso ficamos toda a noite mergulhando nossas mágoas no álcool, que no momento era nosso melhor amigo essa noite.


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Notas finais do capítulo

Gente... Aconteceu!!!
Beijos e até a próxima!!!!



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