Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 46
Férias!


Notas iniciais do capítulo

Oie! Povo lindo!!!
Nossa, tô muito empolgada, não?
Queria agradecer a Avril Styles pela linda de bonita da recomendação dela!!!
Obrigada amore!!!!
Beijos e espero que aproveitem bastante.



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POV Dorcas:

Ah, o sábado... Ah, as férias...

Soltem os foguetes, meu povo! As férias chegaram!

Mas se você for uma pessoa que conhece os Marotos, e pensa que vai ter descanso com isso, você está redondamente enganado.

Lá estava eu, sentada no jardim da casa do Remo, terminando de ler meu livro, até que eu ouço alguém chegando.

– Oi, Dorcas! - Pedro gritou assim que me viu. Era ele, Sirius, James e Frank.

– Oi, Pedro. Oi, Gente! - Eu gritei para eles, que já estavam entrando na mansão, provavelmente procurando por Remo.

Depois de uns dez minutos, eu resolvi entrar, o Sol começava a ficar muito forte, e como eu sou mais branca que tudo...

Imagina uns quatro rapazes, vindo pra cima de você assim que você coloca o seu pé na porta de casa? Isso aconteceu comigo assim que entrei em casa.

– Dorcas! Ajuda a gente? - Frank implorava.

– Por favor! - Sirius fazia aquela carinha de cachorrinho perdido, que a única que resiste a ele é a Marlene... E o resto da parte feminina da Inglaterra... E os gays.

– Gente... O que é isso? - Eu perguntei pra eles.

– É que... - Remo empurrou eles a uma boa distância de mim. Ciúmes: Ativado. - Nós queremos fazer uma festa amanha a noite. Eles alugaram uma casa ai. Até ai tudo bem, só que os imbecis esqueceram de comprar a decoração, e de ter alguém para arrumar, e agora eles vieram até aqui, para falar com você, para chamar as meninas para ajudar a comprar as coisas e ajudar a, também, arrumar.

– Tenho que conversar com as meninas... Mas por que vocês– Eu apontei para Pedro e Frank - Não conversam com as suas namoradas?

– Ah, se você pedir, é mais chance de elas toparem, sabe? - Frank disse meio envergonhado e eu ri com isso.

– Vou conversar com elas. - Eu peguei meu telefone, e dei um jeito de colocar nós cinco em uma mesma chamada.

– Alô?– As quatro falaram ao mesmo tempo.

– Oi, gente. - Eu disse. - Tudo bem?

– Tudo, Dorc's.– Lily disse. - Aconteceu alguma coisa?

– Olha... - Eu expliquei tudo para elas, que os meninos queriam fazer uma festa e que eles queriam nossa ajuda.

– Ah, não sei, não... – Mary disse.

– Alguém disse festa? – Marlene perguntou?

Você não estava ouvindo? – Eu perguntei.

– Tinha que fazer umas coisas, e ouvi só a parte da festa.

– Mas e ai? Vamos? – Alice perguntou ignorando Marlene.

– Por mim... – Lily disse.

– Ok, venham pra casa do Remo. Até mais.

– Porque temos que ir pra casa do Remo? – Marlene perguntou, mas só ouvi isso antes de desligar o telefone.

Eu olhei para eles, que me olhavam igual á bichinhos de adoção.

– Me devem uma. – Eu disse séria e eles riram iguais bobos da corte. – Elas estão vindo pra cá.

– Dorcas... Eu te amo. – Sirius disse fingindo tirar uma lágrima do rosto.

– Ca-ham... – Remo pigarreou e eles riram da cara dele.

– Ah, meu querido, Remo... Apesar da Dorc’s ser uma amigona, sabe que eu prefiro morenas... – Sirius passou seu braço pelo pescoço de Remo e deu aquele abraço de homem, o que ficou meio estranho para o momento.

– E o James prefere as ruivas, hum? – Eu perguntei para ele, que deu uma risada sem graça.

– Mas será que as ruivas me preferem? – Ele perguntou e Frank nos interrompeu.

– James, você já pegou todas as ruivas da escola ano passado e... – Eu olhei para ele, e caiu a ficha do acéfalo. – Ah... Entendi... – Ele saiu para a cozinha e eu comecei a rir.

Logo depois ouvimos alguém lá no porta e tenho certeza que são as meninas.

– Remo vai lá abrir a porta para elas.

– Oi. – Alice fala e dá um selinho no Frank.

– Mary do céu... Que cara é essa? – Eu perguntei ao ver ela quase sendo arrastada pela Lily, que ria sem parar.

– Sono! – Ela disse e em seguida Lilian jogou ela no sofá ( e quando eu falo em jogou, eu não estou exagerando.)

– Ok, então você topam, certo?

– Topamos o quê? – Marlene apareceu e se encostou na porta, estilo bad girl ou coisa do tipo.

– Você não sabe? – Pedro perguntou.

– Eu não sei nem por que eu tô aqui. – Ela disse tirando os óculos de sol e se sentando do lado da Mary. – A propósito, Remo, sua casa é linda. – Ela sorriu.

– Ahn, obrigado.

– Vai ajudar a gente a arrumar a festa, não vai? – James perguntou.

– Ela vai sim. – Lilian soltou um olhar que me deu até medo para a morena e ela preferiu não falar nada e apenas concordar com a cabeça.

– Então vamos fazer assim, dois de nós vamos ver a decoração, outros dois a comida e as bebidas, outros dois vamos ver esperar no salão, e os outros vão ver se tem alguma decoração em casa e trouxer. Nos encontramos no salão. – Remo falou.

– OK. – Todos falaram. – Quem vai ver a decoração?

– Eu posso ir. Mas preciso de alguém pra carregar tudo o que comprar. – Marlene disse, e dou um doce para quem adivinhar quem se prontificou para ir com ela.

Atenção, para quem pensou Sirius, meus parabéns.

Mas como tenho quase certeza que todo mundo pensou nele, esqueçam os doces porque eu não sou Papai Noel.

– Eu vou com você. – Sirius disse pegando as chaves do carro dele no bolso.

– Posso ir ver a comida e a bebida, se quiserem... – Remo falou, e eu decidi ir com ele.

– Eu posso ir ver o salão, mas preciso de alguém pra me levar até lá. – Lilian disse e James falou que ia leva-la.

Por fim ficou Alice e Frank para irem na casa do James e do Sirius para verem se tem alguma coisa para usar na festa, e Pedro e Mary para ir na casa do Frank.

– Então vamos. – Sirius disse.

Nossa parada foi em uma lojinha bem bacana, a não ser o pôster da Playboy colado na vitrine.

– Então é aqui que você e seus amigos compram as coisas? – Eu perguntei para ele e ele sorriu sem graça.

– Digamos que aqui nós ganhamos desconto, o que dá pra comprar mais. Ou seja, comida é o que não vai faltar. – Ele disse me abraçando e decidi deixar essa passar.

Por dentro da loja era até que bem legal. As paredes eram todas roxas, mas bem escuras mesmo. O chão de mármore negro, na verdade, acho que até algumas prateleiras eram também... Bem chique sabe...

– Sr. Stanley? – Remo perguntou quando paramos em frente ao balcão. Um senhor gordo, careca, com um bigode que cobria quase todo o comprimento do rosto apareceu.

– Lupin! Há quanto tempo! E como vai sua mãe? E seu padrasto? – O senhor perguntou o cumprimentando. – E quem é essa belezinha aqui? – Ele olhou para mim e eu consegui ficar um pouquinho vermelha sim.

– Eles estão bem, obrigado. Essa é a Dorcas, minha namorada. – Eu o cumprimentei e, digamos que ele era bem forte, pois ele não sacudiu só a minha mão quando foi me cumprimentar, mas sim o meu corpo inteiro.

Logo depois ele explicou que precisamos de aperitivos e bebidas para hoje, ás dez horas da noite, e ele disse que não tinha problema, e que entregaria tudo ás três horas da tarde.

Só para não ficarem muito confusos, já são, mais ou menos, umas dez horas da manhã.

Depois de Remo fazer uma lista das coisas que ele precisaria, nós fomos para o salão.

POV Sirius:

– Aonde vamos? – Marlene perguntou assim que viramos a esquina da casa de Remo.

– Conheço uma mulher que vende umas coisas de decoração. – Eu disse acelerando o carro. (POV Marlene: Não sei como ele ainda não levou uma multa!)

Paramos em frente à loja de uma tiazinha muito legal que mora no bairro ao lado.

Tudo de artigos de decoração para festa, você pode encontrar lá, e é onde normalmente eu e os meninos costumamos comprar as coisas quando fazemos uma festa como essa que vai acontecer hoje.

Entramos e... Bem... Lá era gigante. Cada ponto da loja era para um tipo de festa. Festas para debutantes, festas a fantasia, festas neon, e achamos o que estávamos procurando.

Festas do tipo: Party Hard.

– Que legal. – Marlene falou apertando um botão em um controle, e o globo prateado começou a brilhar em cima de nós. – Precisamos disso.

– Na casa que alugamos, já tem globo, um DJ, e uma pista de dança com tudo pronto, e fora as mesas, luzes na parte de fora da casa e um lugar para o bar com o bar man. Mas as bebidas e as comidas nós temos que comprar.

– Ok... – Ela disse observando tudo. – Podemos comprar alguns tecidos de diferentes cores pra pregar nas paredes. Pra parecer mais... Colorido. E também podemos comprar alguns objetos pra balada, tipo aquelas coisinhas que brilham e tal... O que acha?

– Tudo ótimo. – Eu apenas respondi.

Me perguntava como ela sabia como era uma festa, já que eu nunca a vi pessoalmente em uma, exceto por aquela balada.

Foi uma boa ter trazido ela pra casa. Digamos que ela entende de combinar cores e tal.

– Pode procurar alguma coisa que sirva, ao invés de ficar me encarando? – Ela começou a estalar os dedos na minha frente.

– Foi mal. Vou procurar por ali.

Achei algumas coisas como colares brilhantes, taças fluorescentes, algumas coisas para pregar na parede. Não precisávamos de muita coisa.

– Achou? – Marlene perguntou saindo de um corredor de prateleiras.

– Achei algumas coisas, e você?

– Também. Vamos levar? – Ela perguntou.

– Vamos.

No final eu me ofereci para pagar, mas chegamos em um acordo em que ela pagava o que ela escolheu, e eu pagava o que eu escolhi.

Logo depois percebemos que estávamos atrasados, fomos para a casa.

No caminho, Lene perguntou.

– Sirius, me empresta seu celular?

– Claro, - Eu entreguei para ela. – Por que?

– Preciso ligar pra cabelereira. – Ela discou um número.

Logo depois que ela terminou de falar no telefone, ela me entregou o celular.

– Deu certo? – Eu perguntei e ela fez que sim com a cabeça.

– Sete horas da tarde. Pode me deixar lá nesse horário? Sem querer te abusar, ou coisa do tipo... – Ela perguntou meio sem graça.

– Eu te levo, não se preocupe. E você sabe que não abusa. Sorte sua que sou legal com você.

Eu queria mesmo dizer: Sorte sua que eu gosto de você.

Mas como eu posso dizer uma coisa, sem ter certeza se eu mesmo sinto isso?

Logo depois chegamos a casa, e Lily, James, Remo e Dorcas estavam nos esperando.

POV James:

– É essa a casa, Lily... – Eu disse a ajudando a descer do carro.

Sirius fez uma boa escolha.

Era uma casa de dois andares, toda revestida de madeira, mas com muitas janelas de vidro ao redor dela.

– Que linda. – Lilian pareceu maravilhada, e não era pra menos, ela era bonita mesmo.

– Vamos entrar pra ver se está tudo em ordem. – Eu a puxei e o melhor, ela não achou ruim.

Dentro boa parte dela também era de madeira. Mas a escada que liga o primeiro do segundo andar é do tipo de um aço, ou alguma coisa do tipo, e na “sala”, tinha uma enorme área com algumas mesas nos tons cinza e prata, e mais pro fundo tinha a pista de dança, onde o dono da casa fez questão de já deixar o chão ligado.

Sim, ele era aquele tipo de chão que tinha luzes embaixo dele. Que dá um ar de... Embalos de sábado a noite.

No andar de cima tinha os quartos. Nem quero saber porque Sirius alugou a parte de cima também.

E o melhor, a casa ficava um pouco afastada da cidade, então poderíamos aproveitar até quando quisermos, já que não vamos atrapalhar ninguém.

Quando todo mundo chegou, Sirius e Lene trouxeram a decoração e começamos a montar.

(...)

Quando terminamos eram umas seis horas da tarde, e dez minutos depois o Sr. Stanley trouxe os aperitivos e as bebidas.

– Sirius, pode levar eu e as meninas para o salão? – Marlene perguntou fazendo aquela carinha de pidona e ele fez que sim automaticamente.

–Bye, pessoas! – A morena falou se despedindo de nós. – Até hoje a noite.

– Serão nossas convidadas de honra. – Eu disse, mas eu não conseguia parar de encarar Lilian.


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Notas finais do capítulo

Hêhê
Esse capitulo foi mais uma ligação mais detalhada entre um capitulo e outro, só para não ficarem confusos no próximo. E já vou adiantando, o próximo vai ser uma belezinha!!
PS: Sei que estou fazendo muito blackinnon, mas o que é Jily tá guardado.
beijos!