Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 38
Walburga Black


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Aqui mais um capitulo, eu espero que gostem, e é Blackinnon



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POV Sirius:

Já cheguei da escola e graças a Deus não tinha lição de casa. Então já sabe né?

Ficar sentado em frente ao PC sem fazer absolutamente nada.

Eu estava fazendo justamente isso quando meu celular toca e eu vejo que é a Andrômeda.

– Fala prima querida do meu coração. – Eu atendi e ela riu.

– Tudo bem?

Tudo ótimo, por quê?

– Você vai na festa hoje, né? – Ok, agora não está mais tudo bem.

– O quê?

Você se esqueceu, Sirius? – Ela pareceu meio magoada.

– N-Não... Eu não me esqueci, só não consegui me lembrar... – Eu sei, eu sou MUITO cara de pau.

Sirius... – Ela falou triste.

Eu gosto muito da Andy, pelo simples fato de que ela é a única naquela família de doidos que me entende.

– Olha... Eu vou dar um jeito e vou nessa tal festa... Mas não prometo que vou ser um santo nela, ok? – Eu falei maroto e pude ouvir ela rindo do outro lado da linha.

Só não se esqueça que é o aniversário da minha mãe! Tchau. E a propósito, se você não leu os convites, TEM que ir de preto!

Família Black... Preto... Pura coincidência, não? – Eu falei com ironia e ela riu.

E não se esqueça de um par, tá?

Não posso ir sozinho?

Se você não tiver ninguém, você não entra! Beijos! – Ela desligou o telefone.

Bem, se fosse para eu arrumar alguém, que seja uma mulher.

Imagina eu chegar lá e falar que um cara é meu acompanhante?

E fora que lá vão estar todas as pessoas da “alta sociedade” e... Minha família. O que inclui a Narcisa, a Bellatrix e o Régulo.

Mas não que eu me importe com isso, mas eu tenho uma reputação a zelar.

– Hey, Gaia, quer ir na festa comigo? – Eu perguntei fazendo carinho na cabeça dela, mas parece que ela entendeu o que eu falei e saiu do quarto. – Mal agradecida. – Eu voltei a mexer no computador.

Sabe quando você tem uma ideia, e só falta uma lâmpada brilhar na tua cabeça?

Aconteceu comigo.

Sai correndo procurando meu celular de novo e disquei um numero.

– Marlene! – Eu quase gritei quando ela atendeu.

Sirius, eu sei que você morre de saudades de mim, mas não precisa estourar meu tímpano, ok?

– Olha... Eu tô precisando de um favor seu... – Eu comecei.

Um favor pra que?

Bem... Minha tia quer dar uma festa, e a Andrômeda quer que eu dê meu ar da graça lá... Só que preciso de uma acompanhante... Quer se candidatar?

Quando é essa festa?

Hoje.

E você acha que eu vou á uma festa com você, sabendo que lá vai ter pessoas que vão querer me matar?

Bem... Se você não quiser... Bem...

Como ela é?

Bem, a única coisa que eu sei é que ela vai ser chique e que vamos usar preto. Mas se você não quiser ir...

– Me pega ás oito, beleza? Tchau. - Ela desligou o telefone, e demorou um pouco pra cair na real que ela tinha aceitado ir comigo aquela festa.

– Então tá, né... – Eu falei sozinho e Gaia veio e começou a querer morder meu calcanhar. – Agora já não adianta mais! Já chamei alguém. – Eu peguei ela no colo e fiquei brincando com ela na minha cama.

– Sirius? – James perguntou encostado no portal da minha porta e estava comendo uma maça.

– O que?

– Estava conversando com a Lene, hum? – Ele sorriu maroto.

– Não é nada disso! – Eu taquei uma almofada nele. – Eu só chamei ela pra ir na festa da minha tia hoje. Nada demais. – Eu deitei na cama e fechei os olhos.

– Então tá... Mas depois não reclame se eu falo que você é afim dela. – Ela foi pro seu quarto e trancou a porta.

Ele não pode falar nada, porque eu sei que ele tá com altos papos com a ruiva pelo chat.

(...)

Sabe aquela ansiedade de rever seus entes queridos que você não os vê há praticamente três anos?

Eu não sei.

Não sei pelo fato de que não estou nem um pouco ansioso para rever minha família, e porque eles não são meus “entes queridos”.

Mas como a festa era de preto, e sabia que a Sra. Walburga (Sim, esse é o nome da minha mãe, estranho não?) iria fazer mais uma daquelas festas chiques de morrer, eu preferi colocar uma camiseta social preta, uma calça jeans bem escura e sapatos sociais pretos, por cima de tudo coloquei um blazer preto meu que eu não o uso desde o ultimo aniversário da tia Dorea.

– Tia? – Perguntei ao vê-la sentada no sofá com um embrulho prata nas mãos.

– Sirius. Soube que vai á festa, hum? – Ela perguntou com um sorriso triste, afinal, ela era sua irmã, e não a tinha convidado para a festa. – Pode levar esse presente pra mim? – Ela me entregou o embrulho e eu sorri.

– Claro. Eu levaria a senhora, se você aceitasse.

– Não, Sirius... Se ela me quisesse lá, ela teria mandado convites. – Ela me deu um beijo na bochecha e subiu pro quarto.

(...)

– Oi, Josh. – Eu cumprimentei o irmão da Lene, que abriu a porta para mim.

Sim, nós estamos virando amigos.

– Oi, Sirius. Soube que vai levar a Lene numa festa dos Black? – Ele perguntou e eu assenti. – Vivian está lá a ajudando a colocar o vestido e a se arrumar. E ela está reclamando. – Ele riu no final. Do jeito que eu conheço a Marlene, ela não iria querer ficar igual á uma boneca.

Se passou uns dez minutos e eu ouvi passos na escada. Me virei e...

Ela estava linda.

– Não baba, ok? – Ela falou divertida e eu fechei a boca. Sim, eu estava de boca aberta.

– Você está... Legal... – Eu falei e ela sorriu.

– Vamos? - Ela perguntou.

– Claro. Não que eu esteja ansioso, mas... É melhor a gente ir, não? – Eu perguntei olhando no relógio.

– Então, tchau. – Ela se virou para Josh e Vivian e deu um beijo nos dois.

(...)

Eu parei meu carro um quarteirão da casa dos Black, ou seja, eu e Marlene tivemos que andar um pouquinho...

Paramos em frente a mansão, que no momento estava toda iluminada e com vários seguranças na porta.

– Sirius... – Marlene me chamou e eu me virei para ela. Ela parecia nervosa. – Estou bonita?

– Lene... Você está linda. E não se importe com a opinião da minha família, ok? – Eu peguei sua mão e juntos entramos na festa. Se passou uns cinco minutos e ela largou minha mão e grudou suas unhas no meu braço.

Ela parecia muito nervosa.

Eu pelo contrário estava mais calmo que... Que qualquer coisa que está calmo. Não quero impressioná-los, e não quero que eles venham falar comigo. Só isso.

Entreguei meu presente para um carinha lá e entrei no salão.

Como eu adivinhei, a festa era uma festa de gala, mas parecia mais um funeral, pois os músicos tocavam uma musica muito lenta para o meu gosto e todos estavam de preto. Só faltava o caixão no centro do Salão.

Algumas pessoas estavam conversando civilizadamente em um canto. Eu consegui ver meu pai conversando com alguns sócios da empresa dele. Bellatrix com o namorado dela (e uma chapinha brava) e Narcisa com o Malfoy conversavam e me olhavam com nojo.

– Sirius... Aquela mulher com o seu irmão... É quem eu estou pensando? – Marlene puxou a manga da minha camisa e... Meu Deus, Régulo trouxe Carly Miller pra festa!

– Cara... – Eu falei não acreditando no que via. – Quer ir lá conversar com ela?

Ela gelou e segurou meu braço mais forte.

– Talvez depois. – Ela tentou não passar nervosismo na voz, mas eu percebi.

Ao longe eu pude ver...

Walburga Black.

Parece que ela me viu e ficou me encarando, mas ela não parecia estar com raiva... Na verdade, não entendi a expressão dela, pois eu nunca a vi.

O rosto meio enrugado dela (só não é mais por causa da maquiagem) não tinha a testa franzida, que era assim que ficava toda vez que olhava para mim. E seus olhos azuis claros tinham um brilho diferente.

Será que ela estava com saudade?

Não... Acho que não.

Depois ela percebeu que estava me olhando demais e deu uma rápida olhada e Marlene e depois em mim, e depois volta a conversar com a minha tia.

– SIRIUS! – Alguém grita atrás de mim e vejo que é Andrômeda.

– Andy! – Eu a abracei e depois cumprimentei seu namorado: Theodore Tonks. – Andy, essa é a Marlene... Lene, essa é a Andrômeda, minha prima.

Theodore Tonks:

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As duas se cumprimentaram e logo começaram uma conversa bem animada.

– Então, Ted... Alguém já te ameaçou de morte aqui? – Eu perguntei divertido e ele riu.

– Ainda não... Mas eu falei para a Andrômeda que quero ir embora logo. Eles me olham como se eu tivesse alguma doença, ou coisa do tipo... – Ele falou sério e depois Andy cochichou alguma coisa no ouvido dele e os dois saíram.

– Ela é legal... – Marlene falou pegando no meu braço de novo. – Eu estou te machucando né?

– Não... Tô de boa... – Eu disse bebendo um pouco de champanhe, mas ela tomou a taça da minha mão.

– Eu não quero você bebendo aqui, ok? – Ela falou séria e eu ri.

– Por quê?

– Eu me lembro da ultima vez que vi você bêbado. – Ela pareceu lembrar de alguma coisa e reprimiu um sorriso.

– O que foi?

– Nada. E além disso, você vai dirigir. – Ela colocou a taça em cima da mesa e eu a levei para outro lugar.

(...)

Estávamos uns cinco minutos conversando com a Andrômeda, Marlene foi conversar com a Carly e eu tive que “cumprimentar” meu irmão. Mas na verdade foi uma troca de ofensas:

– Eu espero que você se engasgue com o champanhe. – Eu falei com o maior sorriso falso enquanto apertava a mão dele.

– Eu desejo tudo em dobro para você, irmãozinho querido. – Ele também estava sorrindo falsamente.

(...)

Depois de um tempo, Marlene para e aperta meu braço tão forte que até faço uma careta.

– O que foi? – Eu perguntei.

– O que elas estão fazendo aqui? – Ela grunhiu.

– Elas quem? – Eu perguntei olhando para onde ela estava olhando, mas a festa começou a ficar lotada e eu não achei nenhum rosto conhecido.

– A Susan Vagabunda Kristine e a Maggie Vaca Falcon. – Ela grunhiu mais uma vez e eu pude ver uma morena e uma loira conversando com dois dos meus primos.

– Eu não sei o que elas estão fazendo aqui. Elas não são da família Black até onde eu sei. – Eu falei confuso e percebi que Marlene não estava muito bem ali. – Vem... Vou te levar pra outro lugar. – Eu a puxei para um local onde havia menos pessoas.

– Não sai de perto de mim essa noite, tá? – Ela perguntou e eu a abracei.

– Eu prometo.

Logo depois uma valsa começou a tocar e eu tive uma ideia.

– Quer dançar, Srta. Mckinnon? – Eu falei formalmente demais e me curvei. Ela me olhou divertida, mas quando eu comecei a puxa-la para o salão de dança, ela ficou séria.

– Está falando sério?

– Estou.

– Mas eu não sei dançar... – Quando eu cheguei ao centro do salão e coloquei minha mão na sua cintura e peguei sua outra mão, eu falei:

– É mais fácil do que você pode imaginar. É só me acompanhar. – Eu comecei com passos simples e ela me acompanhou.

Eu sabia dançar valsa porque minha mãe me ensinou e meu irmão quando tínhamos doze anos.

Arrisquei rodopiar Marlene, e, meio nervosa, ela rodou e depois riu.

– Só você mesmo... – Ela falou com uma voz doce e eu sorri.

– Só eu o quê?

– Só você pra me fazer dançar valsa. – Ela sorriu e uma coisa estranha se revirou na minha barriga. Devia ser fome.

Assim que acabou a dança, o jantar foi servido.

Havia purê de batata, lagosta, pernil recheado e mais um monte de saladas.

– Estou com fome. – Marlene falou pegando um prato em uma pilha do lado da mesa e eu a acompanhei.

Depois percebi que no centro do salão eles colocaram uma mesa BEM comprida, em que descobrir ser para a família.

Na ponta estava sentada minha tia, do lado dela estava minha mãe, do outro minha outra tia e do lado dela estava meu tio Alfardo.

Depois na mesa estavam sentados todos os meus primos, minhas primas, meus avós e... Gente que eu nem conhecia.

Mas estranhei o fato de que havia duas cadeiras do lado da cadeira de Régulo que estavam vazias, e também havia uma cadeira vazia do lado de Andrômeda, que apostei que seria do Ted, e duas do lado da minha tia.

– Sirius... Acho que aquela cadeira do lado do seu irmão é pra você. – Marlene cochichou.

– Não... Lógico que não. – Eu me sentei em uma mesa para dois e ela também, começamos a comer em paz.

(...)

Estava conversando animadamente com um Zé ninguém que apareceu na festa enquanto Marlene ia no banheiro.

– Sirius. – Uma voz feminina falou atrás de mim e eu demorei um pouco para me virar.

– Há quanto tempo, Walburga. – Eu falei seco e ela me encarou.

– Você cresceu. – Ela falou, mas não tinha raiva na voz.

– Todos temos que crescer um dia, huh? – Eu falei sarcástico, mas ela ficou me encarando.

– Não foi comer na mesa dos Black?

– Pelo que eu entendi no dia que você me expulsou de casa, eu não sou mais um Black. – Eu sai de perto e deixei ela lá.

Logo depois encontrei Marlene e fomos aproveitar mais da festa.

– Sua mãe veio falar com você? – Ela perguntou.

– Pois é... – Ela percebeu que não queria mais tocar no assunto e inventou outra história.

(...)

– Pode me deixar aqui na calçada. – Marlene falou quando eu estacionei o carro na frente do prédio do apartamento do irmão dela. Desci e a ajudei a sair. – Obrigada.

– Eu que devia agradecer. – Sorri para ela, que sorriu de volta.

Quando dei por mim, eu já estava me aproximando dela, e ela já estava começando a querer se afastar.

Que culpa tenho eu se ela é bonita?

– Me desculpa? – Eu perguntei bem perto dela.

– Pelo que?

– Por isso. – E a beijei.


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Notas finais do capítulo

Marlene:

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Sirius Black:

http://www.tomandlorenzo.com/wp-content/uploads/2011/05/Ian-Somerhalder.jpg

Régulo Black:

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Bellatrix Black:

http://newsnowevents.files.wordpress.com/2011/10/111535.jpg

Narcisa Black:

http://capricho.abril.com.br/blogs/radarfashion/files/2013/02/mais-looks-spring-breakers-europa-02-01.jpg

Andrômeda Black:

http://capricho.abril.com.br/imagem/580x362/vestidos-curtos21866.jpg?v=111111172454

E ai, gostaram? Eu acho que a Marlene gostou, só acho...haha. Beijos! Até o próximo