Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 36
Embalos de Sábado a Noite


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo lindo do meu heart!! Tô muito feliz! E espero que estejam também! Confissões: Eu ri MUITO escrevendo esse capitulo. É, pra mim, um dos mais engraçados até agora. Espero que gostem.



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POV James:

Você sabe o que é tédio?

Você sabe mesmo o que é tedio?

Então se você sabe, quase todo tédio pode se resumir em uma frase:

Sábado à tarde.

Bem, o que me conforta é saber que eu não sou o único.

Remo, Sirius, Frank e Pedro também estão dessa deprê sem motivo.

Ocorreu um complô feminino contra a gente e todas... TODAS as meninas foram passar o final de semana na casa de algum parente. Menos a Marlene, mas ela falou que está na casa de uma amiga, ou seja, ela também não pode vir pra cá.

Resolvi entrar no bate-papo com os marotos, já que todos estavam on-line.

Coloquei nós cinco em uma conversa só. O que foi meio estranho com o Sirius, já que ele está a um corredor de distancia de mim. Mas mesmo assim fica trancado no quarto.

Aluado diz: E ai??

Rabicho diz: To sem nd pra faze. A Mary me abandonou! ; -(

Almofadinhas diz: Por isso q eu ñ tenho namorada! :P

Pontas diz: Q tédio...

LionL diz: Olha meu novo nome!!

Almofadinhas diz: Frank... Pq Lion?

LionL diz: Pq é legal. ://

Almofadinhas diz: Então tá...

Aluado diz: Sem nd pra fala...

Pontas diz: Idem.

Almofadinhas diz: Gente... Já faz um tempo que nós ñ fazemos umas coisas em Hogwarts né?

Rabicho diz: Como assim?

Aluado diz: Ah não...

Pontas diz: Vc me deu uma ideia, Pads.

LionL diz: Q tal fazer algumas coisinhas segunda feira, hum?

Pontas diz: Pensem em alguma coisa ai, que eu penso aqui.

Almofadinhas diz: Mas eu estou praticamente no quarto do lado do seu.

Pontas diz: Vc entendeu... Aff.

Rabicho diz: ok. Pontas, vou passar na sua casa hj a noite, vlw?

Pontas diz: ok.

Rabicho saiu desta conversa.

Aluado diz: Vou pra sua casa tbm. Mas só pq eu n tenho nada pra fazer.

LionL diz: Já que todo mundo vai pra casa do James, eu tbm vo.

Aluado saiu desta conversa.

LionL saiu desta conversa.

Almofadinhas diz: James... Pega um pedaço de pudim na cozinha pra mim?

Pontas diz: Vai cagar...

Eu sai do chat e deixei ele conversando sozinho.

Folgado.

Desci para a sala, mas não para pegar o pudim do cachorro, mas sim para brincar com a minha cachorra.

Eu tinha uma cachorra, o nome dela era Jade.

Ela é um Boiadeiro de Berna. Ela tem poucos meses, então fica parecendo aqueles bichinhos de pelúcia nas lojas de brinquedo. A única diferença é que ela anda, e faz cocô de verdade... E eu que tenho que limpar... Eca.

Eu e o Sirius gostamos de cachorros (tanto que eu tenho ele), então além da Jade, nós temos a Gaia, que é o xodó do Sirius, e ela também e filhote, porque eu ele adotamos as duas juntos.

E fora os dois labradores, o Toni que era cor de caramelo e a Dallas, que era cor de chocolate.

Como nossa casa é grande, dá pra ter muitos cachorros.

– Hey, Jadezita! – Eu me aproximei dela e ela veio aos tropeços pro meu lado, e tentava morder meu calcanhar, só que só fazia cosquinha.

Eu fiquei brincando um pouquinho com ela, quando vejo que já está anoitecendo e vou para dentro, e ela vai junto.

– SIRIUS! – Eu berro o nome dele e o sujeito desce as escadas com aquela cara amassada. Pelo jeito acordei a Bela Adormecida antes da hora.

– O que foi? – Ele resmungou e se sentou no sofá.

– Nada. Só não queria ficar sozinho. – Eu falei me sentando ao seu lado e olhando para a televisão.

– Vamos jogar vídeo game? – Sirius perguntou já ligando a TV.

– Vamos ué.

(...)

– Pads... Você é muito ruim em fórmula um. – Eu ri da cara dele.

Mas é verdade! Ele ainda foi na contramão da pista. Nem sei como o cachorro conseguiu tirar carteira.

Estava lá rindo da cara dele, quando a campainha toca. Eu atendo e são os três trogloditas que entram na minha casa e nem olham na minha cara direito.

Só vou encontrar os quatro (O Sirius foi junto) na cozinha, devorando uma torta de limão. MINHA torta de limão.

– Para! Para! – Eu falei bravo e os quatro me olharam com as bocas cheias de cobertura verde. – Vocês entram na minha casa assim e já chegam comendo? Não tem comida em casa, não? – Eu disse pegando um pedaço de torta porque eu não sou otário.

– Na verdade nós temos. Mas mesmo assim comemos aqui. – Frank falou e os outros concordaram.

– O que vamos fazer? – Pedro perguntou.

– O quê? – Remo disse.

– O que vamos fazer hoje à noite? Lembra-se de quando a gente saia e só voltava de manha? – Pedro falou sonhador. Bons tempos...

– A gente pode repetir a dose. – Sirius falou rindo e os outros o fuzilaram com os olhos.

– Tá doido? Toda vez que saiamos a gente voltava bêbado, e tirava no palitinho quem iria beber menos pra voltar pra casa dirigindo. E fora que a gente pegava até! – Frank falou.

– Mas agora temos NAMORADAS meu velho amigo. – Remo disse divertido.

– Mas EU não tenho namorada. Eu escolhi aproveitar o que a vida tem de melhor ao invés de viver encoleirado por ai... – Sirius falou e nós o olhamos com a sobrancelha arqueada.

– Ok. Então Marlene Mckinnon não é nada para você certo? – Eu perguntei e ele abaixou a cabeça.

– N-Não. Somos só amigos. Aliás, ela tem a vida dela, e eu tenho aminha falou? – Ele disse decidido, mas será o bobo que vai acreditar nessa conversa.

– Então se acidentalmente ela estiver em uma festa, e gente fosse nessa festa, e ela estaria supostamente pegando outro cara... Você acharia bom? – Remo falou.

– Oras. A boca é dela, então ela que beije qualquer vagabundo ai. – Sirius bufou.

– Ah, eu sabia. Isso é um típico sintoma de uma doença não transitável. Ciúmes! – Frank disse rindo e nós rimos também.

– O dia em que eu for condenado para Azkaban será o dia em que Sirius Black vai ter ciúmes de alguém! – Ele falou e nós olhamos céticos.

– Bem... Então vamos à boate ou não? – Pedro perguntou e nós concordamos menos Remo, que era o único que tinha bom censo nesse grupo. Nós o olhamos como cachorrinhos que caem do caminhão de mudança e ele suspirou.

– Isso vai dar merda... – O que na linguagem dele quer dizer sim.

(...)

Depois de nos arrumarmos, fomos tirar no palitinho quem não iria beber muito pra carregar os outros depois.

– É melhor escolher duas pessoas. – Pedro avisou.

Depois de jogarmos, caí eu e o Remo.

Que lindo.

– Vamos logo, porque a noite é uma criança. – Sirius falou indo para a garagem e nós fomos atrás dele.

– Por que a gente não pega um taxi, que é mais pratico? – Pedro perguntou e assentimos. Cinco minutos depois de eu ligar para o taxista, ele apareceu e nos levou para a festa.

(...)

Fomos até uma boate, que costumávamos ir ano passado. Ela como sempre estava lotada.

Remo, Frank e Pedro foram para perto das mesas do bar, Sirius, como vocês já conhecem, já foi cercando uma garota siliconada lá. E eu, bem... Eu fiquei na pista de dança.

Quando de repente, me aparece uma garota ruiva com os peitos mais lindos que eu já vi da minha vida!

Claro, que como não sou bobo, eu vou pra cima né? Tenho que prezar o meu nome.

– Olá... – Eu cheguei e ela riu.

– Oi.

– Posso saber o nome?

– Clarisse. E o seu é? – Ela perguntou toda melosa e eu ri. Eu só sorri.

– Eu sou James. Então... Quer tomar alguma coisa?

– Por que não? – Eu e ela fomos para o bar.

Ela pediu um drinque rosa choque e eu pedi uma caipirinha mesmo.

– Então... Como vai a vida? – Ela perguntou divertida e eu percebi que ela já estava um pouquinho bêbada.

– Vou indo. Mas e você?

– Ah, eu não sou daqui. – Ela falou rindo.

– E posso saber de onde você é?

– Eu sou americana, vim passar o final de semana na casa de umas primas minhas.

– Hum... Mas, que tal a gente parar de papo? – Eu me aproximei dela e ela riu. Eu dei um selinho nela e ela não protestou, então parti pra cima.

Admito, eu já beijei garotas que beijam melhor que ela, mas essa daqui dá pro gasto por hoje.

– Então, James... Se divertindo com a minha prima? – Uma voz muito conhecida falou entre nós dois e eu gelei.

– Oi, Lil’s. – A prima dela já falou com a voz arrastada.

– Ai, Clarisse. Não posso te deixar nenhum minuto sozinha! – Ela puxou a prima dela para o outro lado da boate, mas eu fui junto. O que ela está fazendo aqui?

– Lilian? – Eu perguntei, e percebi que a caipirinha já estava fazendo efeito.

– Oi, James! – Ela falou animada, mas eu a encarei.

– O que está fazendo aqui?

– Tô comprando pudim, não tá vendo? – Ela falou com ironia e eu revirei os olhos. – Qual é. Ninguém é de ferro.

– Só você tá aqui? – Eu perguntei.

– Não... Acho que vi a Dorcas com um primo dela, e a Alice tá por ai com a prima dela. Ah, e a Lene tá por ai. Só espero que ela não esteja bebendo, o remédio sabe...

– Entendi...

– Agora a Mary já tá pra lá de Timbuctu. – Ela riu.

POV Marlene:

Me diz que graça tem de ir para uma boate, com som alto, caras LINDOS passando na minha frente toda hora, e eu não poder beber absolutamente nada?!

Este é o drama que eu estou vivendo.

Estava eu lá, com a minha Coca-Cola quietinha no meu canto, quando um estrupício chega já me abraçando, e o pior que o carinha já bebeu metade do bar.

– SAAAI! – Eu gritei, pois o som estava muito alto.

– Me beija? – O cara perguntou.

– Não.

– Por favor?

– Não. – Eu falei com a sobrancelha arqueada.

– Vem cá! – Ele tava cheirando a tequila misturada com o perfume dele.

Eu, como sou a inteligência puríssima (haha), apenas sai de perto e ele se estatelou no chão.

Eu tô te falando. Essas pessoas ai são as mais felizes em uma festa, sabe as que PODEM beber.

Ai começou a tocar “Levels” do Avicii. E eu A-M-O essa musica, óbvio que eu não fiquei parada.

Estava lá dançando, e olha que eu não danço tão mau assim porque eu e a Lilian já fizemos escola de dança, mas essa é outra história.

Enfim... Eu estava dançando, até que algum energúmeno bebum tromba comigo. Eu sei que meu brilho atrai muitas pessoas (POV Autora: sua humildade também), mas também não é assim né?

– Ou, olha por onde anda seu... SIRIUS? – Eu perguntei ao ver que ele me encarava sério. E eu ri ainda mais ao ver que ele tava bêbado.

– Lene? O que você tá fazendo aqui? – Ele perguntou arrastando a voz.

– Eu tô comendo pastel, não tá vendo? – Perguntei com ironia e ele riu.

– Então tá! – Ele me puxou para fora da pista de dança e ele se sentou no balcão do bar e eu me sentei ao lado dele. – Quer beber alguma coisa?

– Não, valeu. Não posso.

– Então eu bebo por você, valeu? – Ele pediu dois drinques, mas depois eu falei pro garçom trazer um só.

– Não acha que você já bebeu demais não? – Eu perguntei gritando, já que o DJ tinha aumentado o som.

– Não! Tô tentando esquecer uma pessoa da minha cabeça, que eu fiquei a tarde inteira preocupado com ela. Mas não tá dando certo! – Ele gritou de volta.

– E quem é?

– Você. – Ele falou rindo e eu cheguei a uma conclusão... Não se pode ter uma conversa normal com alguém que já bebeu litros.

– Para com isso. – Eu falei e ele riu.

– Quer dançar? – Ele perguntou.

– Você não tá aguentando nem ficar em pé direito, e ainda quer dançar? – Eu perguntei pegando na sua mão, mas não para dançar, e sim para ajuda-lo a ficar em pé.

Nisso passou uma morena com aquelas pernas até desfiguradas de tanto malhar, e aquele bronzeado tangerina, sabe, não tava muito forte, mas dava pra perceber que era artificial. Então, o cachorro foi atrás dela, mas eu o puxei de volta, senão ele iria acabar fazendo uma besteira.

– Você tá louco? – Eu perguntei e ele me encarou com um sorriso malicioso.

– Tá com ciúmes, Mckinnon?

– Nem um pouco. – Eu me aproximei mais dele, só pra provocar, coisa que eu estou amando fazer com ele. Ele me olhou no fundo dos olhos e foi se aproximando, mas quando iria rolar... Eu sai de perto e o deixei lá sozinho.

Caminhei um pouco, e realmente a boate era muito grande. Mas logo encontrei Dorcas e aquele primo dela. Ele se chamava Caio e ele era alemão.

– Oi, Dorcas! – Eu falei feliz e ela sorriu. – Eu encontrei o Sirius por ai...

– Eu sei. Eu vi o Remo, ele foi pegar uma bebida pra mim. E você não bebeu nada, né? – Ela perguntou preocupada, mas ela também estava bêbada, ou seja, o seu tom autoritário não deu muito certo.

– Não, mamãe. – Eu brinquei com ela, que revirou os olhos.

– Oi, Lene! – Remo falou mais animado do que o costume, e pude sentir o seu hálito de uísque.

– Oi! – Eu o abracei.

– Soube que você não pode beber... Que pena. – Ele falou fazendo cara triste.

– Mas eu estou bem assim. Tá legal que uma bebida ou outra não faz mal, mas...

– Então me agradeça por eu não ter trazido uma bebida pra você. – Ele abraçou Dorcas e ficou beijando o rosto da coitada. Mas os dois já estavam meio bêbados, então não faz mal...

Mas eu estou prevendo que quem vai levar essa corja toda pra casa é euzinha aqui.

(...)

E como minha boca é santa, lá estava eu e James (sorte que ele bebeu pouco) levando esse bando de bêbados pra casa.

Estávamos na esquina da boate e já me deu vontade de jogar todo mundo em uma caçamba!

– Fala sério. Até o Remo bebeu! – James reclamava.

– Espera. – Eu parei e, consequentemente, todo mundo parou. - Cadê o Sirius?

James olhou para os lados, mas não conseguiu achar ele, até que eu tive uma hipótese de onde ele poderia estar.

– Espera um instante. – Eu sai de perto e deixei o coitado lá com aqueles loucos.

Eu voltei até a boate, e nem precisei entrar nela para achar o estrupício ambulante.

– Sirius! – Eu gritei o nome dele e ele parou de desentupir a boca daquela bronzeada siliconada de antes.

– Oi, Lene! – Ele falou oi pra mim com a mão, mas eu e aproximei dele e o puxei para o lado de onde James estava.

– Espera! – A morena falou brava pra mim, péssimo erro. Eu já disse que os remédios também mechem com os meus hormônios? Pois então... – Ele está comigo sua magricela!

Eu empurrei o Sirius, que caiu no meio da rua e me virei para aquela morena. Tenho dó de quem achou que eu iria deixar passar essa.

– ESCUTA AQUI SUA ANTA SILICONADA! EU ESTOU POR AQUI DE PROBLEMAS! – E apontei para o topo da minha cabeça. – E VOCÊ NÃO VAI SER UM DELES, ME OUVIU! ENTÃO SE NÃO QUISER QUE EU TIRE ESSE BRONZEADO FALSO NO TAPA, É MELHOR IR CIRCULANDO! - Eu arrastei Sirius para longe e ouvi-a bufando. Mas ela não foi atrás de mim.

Boa escolha.

Cadê as palmas?

– Nossa Lene! Não sabia que você tinha tanto ciúmes assim de mim! – Sirius falou rindo enquanto eu literalmente arrastava ele pela gola da camiseta.

– Sirius, querido... Eu estou com dor nos pés por causa desse salto que está me matando! E estou com vontade de ir ao banheiro, e fora que eu estou estourando de raiva! Então se você não quiser apanhar, fica na tua! – Eu olhei bem nos olhos dele e percebi que nós tínhamos parado. E também percebi que estávamos perto demais para o meu gosto.

– Eu quero te beijar. – Ele falou igual a uma criança, olhando pra mim no fundo dos olhos.

Ele fica com a língua solta quando bebe. Nos dois sentidos.

Ok, depois disso eu fiquei sem reação.

– E-Então vai passar vontade! – Eu comecei a andar, e claro, tive que puxar ele junto. Pensei que ele tivesse esquecido o que ele falou, mas percebi que não quando ele parou e segurou minha cintura e me trouxe para perto dele.

Além do cheiro da bebida, eu também sentia seu perfume. E era muito, muito bom.

Quando ele foi para me beijar, pela segunda vez essa noite, automaticamente eu me lembrei daquele ser tangerinado artificialmente de quem ele estava arrancando saliva há menos de dez minutos.

Rapidamente o afastei, e ele ficou me olhando.

– Sirius, não... Não quero te beijar! – Eu falei tentando me convencer, mas pra dizer a verdade não estava dando muito certo.

Eu continuei a puxa-lo, e dessa vez ele ficou quieto e não me parou de novo.

– Marlene! Você vai buscar esse cachorro ai e me deixa aqui com ELES! – James apontou para o pessoal.

Mary e Pedro estavam quase transando na nossa frente. Alice e Frank pareciam estar brincando de amarelinha, mas sem a amarelinha, e sem contar que eles não paravam de cair.

Dorcas e Lily acharam diversão em ficar dando voltas no poste de luz, e Remo se sentou em cima do capo deu um carro e ficou olhando pro nada.

Remo é um bom exemplo até quando está bêbado, que gracinha.

– PARÔ A PALHAÇADA! – Eu gritei e todo mundo me encarou, menos o Remo. Acho que ele estava com aquelas crises mentais que temos com o nosso eu interior de vez em quando.

– Mary e Pedro, parem de acasalarem na nossa frente e vão fazer isso em outro lugar! – Os dois pararam na hora. – Alice! Lilian! O mundo dá voltas, mas VOCÊS não! E Frank e Alice, você definitivamente não sabem brincar de amarelinha. E Remo... – Ele ficou encarando o asfalto, até que Dorcas vai saltitando (literalmente) até lá e dá um selinho nele, até que ele tipo que acorda e sorri para ela.

Nem preciso falar que é fofo, né?

(...)

Imagina ter que fazer todo o caminho da boate até a casa do James (sim, nós vamos dormir lá porque eu não quero andar sozinha com essas gordas bebuns ai. Tá, não são gordas, mas você entendeu.) e ainda ter que ouvir Frank e Sirius ficarem cantando.

Se eles estivessem sãos, eu até iria aceitar, mas eles saem cambaleando, um apoiando no outro, e ainda cantam desafinado.

Eles estão parecendo duas gazelas com câimbra.

E eu não estou exagerando.

– Imagine all the people, Living life in peace. You may say, I’m a dreamer. But I'm not the only one. I hope someday. You'll join us. And the world will be as one – Eles saíram cambaleando rua abaixo e não pude deixar de rir. (P.S: Essa musica é a “Imagine” do John Lennon.)

– Marlene. – Remo cochichou pra mim. Ele fica muito estranho quando está bêbado. – Sabia que o Sirius gosta de você?

– Eu sabia. – Falei sem animo. Aprendi que não se pode discutir com alguém bêbado.

– Mas não conta pra ele. – Ele fez sinal de silencio.

– Contar o que? – Sirius chegou parecendo um bobo alegre.

– Que você gosta da Lene. – Remo falou e WTF!??

– Ahn... Não conta pra ninguém, valeu? – Ele se aproximou de mim e me deu um beijo na bochecha.

– Idiotas... – Falei limpando o lugar que ele me beijou e mesmo assim eu fiquei um pouquinho vermelha, droga.

(...)

– Vem, Dorcas. – Remo deu a mão pra ela e os dois subiram para um quarto de hospedes da casa do James, mas pela cara dos dois eu acho que não rolaria nada, pois os dois estão quase desmaiando.

– Vem, Alice. – Frank fez a mesma coisa e depois Pedro subiu com a Mary. Desses ai eu já não tenho tanta certeza.

– TÊM CAMISINHAS NA PRIMEIRA GAVETA DO CRIADO! – James esgoelou.

– Bem, agora só tem mais um quarto de hospedes. – Sirius falou. – Lá tá os seis, dois em cada quarto, e também tem o pintinho amarelinho, os pôneis malditos, a Galinha pintadinha e... – Ele parou de falar e ficou me encarando.

– Eu vou pro quarto... Por que tudo tá girando? – Lilian colocou a mão na cabeça. – Lene, socorro! – Ela se abaixou e eu levantei a cara dela e dei um belo tapa.

– ACORDA MULHER! – Eu gritei no ouvido dela e parece que ela ficou mais sã.

– Onde eu tô? – Ela perguntou com a mão no rosto.

– Na casa do James. – Eu falei.

– Ai Meu Deus. Eu preciso ir embora... Ai Meu Pai do Céu! Minha prima! O primo da Dorcas e eu sei lá quem mais ainda estão na festa! – Lilian falou preocupada.

– Calma, me dá o telefone dela. – Eu pedi e ela passou.

Eu liguei pra prima dela e expliquei que ela estava bêbada e que a gente tá dormindo na casa de um amigo, e como ela conhecia todo o povo que tava lá, ela falou que levaria os outros pra casa.

Desliguei o telefone e entreguei pra ela.

– E agora? – Ela perguntou.

– Calma, ruiva... Vai dá tudo certo.

– Onde eu vou dormir? – Ela perguntou e James fez uma cara maliciosa.

– Vamos pro meu quarto. Vai que você tem um colapso... – Do que ele tava falando?

E parece que meu tapa não foi muito forte, porque quando eu fui ver ela já estava subindo as escadas junto com ele. Mas duvido de que alguma coisa iria acontecer.

Então quem sobrou na sala?

– Vem, eu te ajudo a subir pro seu quarto. – Eu falei ajudando Sirius a subir as escadas.

(...)

O quarto dele é legal, muito legal.

– Lene, fica aqui comigo? – Sirius perguntou com aquela vozinha de criança.

– Não Sirius. Vou dormir. Boa noite. – Eu fui para a porta, mas ele não deixou.

– Dorme aqui comigo, só hoje, por favor. Eu juro que não tento nada... – A voz dele saiu mais arrastada que o normal e percebi que ele não iria conseguir fazer nada mesmo.

– Só hoje, e você perde suas bolas se relar um dedo em mim. – Eu falei me sentando na cama dele e tirando meu sapato. Que alivio.

Porque os garotos insistem em dormir sem camisa, meu Deus! Mas quando ele foi deitar, eu senti o cheiro forte da bebida no corpo dele.

– Sirius. Alguém deixou uma garrafa de vodka cair em cima de você? Você está fedendo! Vai tomar um banho! – Eu mandei e ele foi tropeçando para o banheiro.

Por Merlin, que ele saia vestido, que ele saia vestido, que ele saia vestido!

Ah, ele colocou uma bermuda antes de vir deitar.

Mas a camisa que é boa ninguém coloca né!


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Notas finais do capítulo

Olha, a pergunta: Qual foi o capitulo mais triste que eu já escrevi nessa fic? E o mais engraçado? E o mais romântico? Quero respostas sinceras!!
Gifs:
Jade:

http://24.media.tumblr.com/0a18f8cb5ba3bf220574aed0dc9e16ad/tumblr_mgucgfajer1ryskcio1_400.gif

Gaia:

http://data3.whicdn.com/images/45790277/original.gif

Espero que tenham gostado! Beijos!