Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 32
O Trabalho


Notas iniciais do capítulo

aqui está um capitulo fofo pra vocês. P.S: Frases de "A Culpa é das Estrelas"... Entendedores entenderão.



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POV Lilian:

– Petúnia! – Eu gritei pedindo para ela abaixar o som do rádio superpotente que ela tem naquela coisa colorida que ela chama de quarto.

– Ah, Lilian! Abafadores de som servem para isso! – Ela gritou de dentro do quarto e eu fiquei me perguntando como eu a ouvi.

– Ah Petúnia! Então... Você sabe pra que serve a audição? Sabe, caso você não precise problema seu, mas eu prefiro não ficar surda! – Eu gritei esmurrando a porta e descendo para tomar café. Já que estava devidamente trocada e pronta para ir para a aula. Eu estava atormentando a Petúnia por que... Ah, porque é legal.

Depois de comer uma pratada de bacon e suco de uva (hum... Só passando vontade) e fui para o ponto de ônibus esperar meu ônibus. (Nãão Lilian... Vai esperar o Bicuço descer pra te levar para Azkaban!!).

Meu ônibus chegou e entrei nele. Depois de uns vinte minutos ele estacionou há um quarteirão e eu tive que ir a pé, o que foi meio cansativo, já que estava um Sol de rachar.

– Oi, Lily. – Frank, que por coincidência estava acabando de estacionar o carro. Eu o esperei para entrarmos juntos.

– Então... - Ele começou quando entrávamos no corredor da Grifinória. – Sabe alguma coisa sobre a Marlene?

Já faz uns dois dias que a morena não dá as caras aqui. E eu acho que sei o motivo. Todos, TODOS estão falando sobre o “problema” dela. É como se fosse o assunto do século!

Tantas pessoas tem anorexia, e porque eles se importam só com ela?

Quando eu falo que ela não dá as caras, é porque ela não dá as caras MESMO! Nem mensagem ela responde! Eu perguntei para ela onde ficava o apartamento do irmão dela para eu ir visita-la, mas ela não me responde...

– Não. – Eu suspirei. – Ela não tem nem sinal de vida.

– Que pena... – Ele falou e depois se despediu de mim para ir com os Marotos. Continuei andando até meu armário para pegar meu material, quando uma morena “acidentalmente” esbarra em mim. E essa morena não é a Marlene, é Maggie Falcon.

– Evans... Só quero que fique bem claro uma coisa: Você não ganhou essa ainda. – Ela cochichou no meu ouvido e saiu de perto. E me encostei-me a meu armário e comecei a pensar em que eu fiz para merecer uma corja dessas...

– Eu só posso ter dançado Pole Dance (ou whatever de como se fala isso) na cruz pra merecer isso! – Eu me lamentei, mas logo ouvi alguém falando do meu lado.

– Quem falou em Pole Dance? – Sirius chegou com seu sorriso maroto e se encostou ao armário do lado. Eu revirei os olhos e ele riu. – Beleza, ruiva?

– Tudo... Mas seria melhor se a Lene desse notícias. – Eu suspirei e peguei um livro do meu armário e depois ele me acompanhou até a aula.

– Espero que ela volte logo. – Ele também suspirou.

Entramos na sala, e como sempre, ela estava uma bagunça. Até a professora Joanne entrar e, como acho que já sabem, ela é um pouquinho bipolar.

– CALADOS E EM SEUS LUGARES!! – Ela esgoelou e todos voaram para as carteiras. Quando todo mundo ficou quieto e prestando atenção para ver se ela iria tirar uma metralhadora da bolsa, mas não aconteceu nada. Ela simplesmente começou a escrever a matéria na lousa.

Passou-se uns dez minutos de apenas textos na lousa, ela se vira para a classe.

– Agora que já estão todos calmos posso falar. Já estamos final de maio e, como eu conheço alguns de vocês, vão demorar mais de dois meses para ler o primeiro capitulo de qualquer livro que lerem. Por isso, como boa professora de Literatura que sou, eu quero que façam um trabalho sobre algum livro que eu vou passar na lousa, e o trabalho vai ser duplas.

Ai já começou... As meninas falando quem vai ser a dupla delas, os meninos também... Mas foram interrompidos pela professora.

– Silêncio! Eu quero CASAIS! – Ela falou e todo mundo ficou estático. Confesso que eu também.

– POR QUÊ? – Um coro no fundo da sala gritou.

– Oras... Eu quero visões diferentes sobre o que cada um acha do livro! Eu já percebi que as maiorias das meninas veem o lado romântico da história... Já os meninos veem o lado de aventura, ação... Eu quero que juntem essas duas visões e me entreguem um texto com conclusões, o resumo dele e se você o recomenda ou não. – Ela voltou a escrever na lousa.

– E qual é o dia da entrega dos trabalhos? – Eu perguntei.

– No final da semana que vem. – Ela disse e todo mundo protestou. Cara, eu leio um livro em menos de três dias, e eles não conseguem ler um livro em uma semana?

(...)

Eu sai da sala cantarolando “Counting Stars” do OneRepublic, quando Snape me chama.

– O que? – Eu perguntei.

– Eu estava pensando... Quer fazer dupla comigo?

Isso me deixou meio... Confusa.

– Olha... Severo... Eu ainda estou magoada com você pelo o que aconteceu. Então e eu acho melhor não. Mas mesmo assim, obrigada. – Eu sorri docemente para ele, que sorriu de volta. – Me desculpe, mas acho que não é uma boa ideia.

– Não tem problema, Lily. Posso te chamar assim? – Ele perguntou com a sobrancelha arqueada.

– Só Lily, tá? – Eu me despedi dele e fui para meu armário.

(...)

– Lilian! – James me chamou assim que ele me viu pegando meus livros para a próxima aula.

– Alguém morreu? – Perguntei divertida.

– Vira essa boca pra lá! – Ele riu fraco. – Olha... Eu estava pensando e... Você não quer fazer esse trabalho comigo, não? – Ele perguntou arrepiando os cabelos. Já percebi que quando ele mexe nos cabelos, quer dizer que ele está nervoso com alguma coisa.

– O.k.

– O.k. – Ele sorriu para mim. Sabe... Aquele sorriso que ele faz quando consegue alguma coisa.

– Temos que decidir qual livro então. – Eu falei tentando não reparar que ele fica lindo naquele sorriso e... LILIAN! Olha os pensamentos!

– Pois é. A professora deu uma lista para os meninos na final da aula. – Ele tirou um pedaço de papel do bolso e me entregou. – Aqui. Pode escolher.

A lista estava com os seguinte livros:

– A Menina Que Roubava Livros.

– O Pequeno Príncipe.

– A Garota Da Capa Vermelha.

– O Diário de Anne Frank.

– A Culpa É Das Estrelas.

– Querido John.

– Nárnia.

– O Hobbit.

– Harry Potter e a Pedra Filosofal.

–Hum... O Diário de Anne Frank parece ser legal, né? – Perguntei para ele.

– Nunca li, pra falar a verdade. Mas eu o leio pra gente fazer o trabalho. – Ele disse encarando a lista.

– O.k. Onde vamos fazer o trabalho? – Que não seja na minha casa, que não seja na minha casa...

– Pode ser no parque? Lá é calmo, ninguém gritando nem enchendo o saco...

– Ótimo! – Eu falei alto demais. – Contanto que não seja na minha casa está perfeito!

– Que dia?

– Ora, vamos amanha comprar o livro, e cada um lê na sua casa. Depois a gente se vê na praça e faz o trabalho. O.k?

– O.k.

– O.k.

– Ai, meu Deus, pare de flertar comigo! – Eu falei brincando.

– O.k.

– James...

– Está bem, mas... Uma pergunta... Você já leu todos esses livros?

– Sim. – Respondi docemente.

– Eu nunca ouvi falar desses livros na minha vida.

– Ok, James... Precisamos comprar livros para você. – Eu falei séria.

POV Sirius:

Eu sai da sala pensando com quem eu iria fazer esse bendito trabalho, até que sou interrompido por uma pessoa.

Uma pessoa muito desagradável.

– Sirius! Estava mesmo te procurando! – Susan falou assim que me fez olhar na sua cara.

– O que você quer?

– Faz dupla comigo! – Ela disse animada e eu ri, mas não aquela risada de... De que está tudo bem, porque a única coisa que eu sei, é que não estava nada bem pro lado dela. Minha risada foi aquela risada sarcástica, aquela de deboche.

Aprendi essa risada com a minha querida mãe. Eu nunca gosto de usar nas pessoas, mas dessa vez, as circunstâncias pedem, né?

– Susan... Acha mesmo que depois de tudo o que você fez, eu iria querer ficar com você? – Eu perguntei com raiva e ela ficou séria.

– Mas... Eu só falei verdades! Ela estava ficando mal! E quer saber, se não fosse por mim ela estaria naquela magreza até hoje! Ela tem é que me agradecer! – Ela começou a gritar.

– Agradecer? Agradecer por você e a Maggie terem ameaçado ela, e fazendo ela pagar o maior mico da vida dela!? Agradecer por vocês se intrometerem na vida dela assim, sem mais nem menos? Cai na real, Susan! Você é que tem de agradecer a ela por não processarem vocês duas por danos morais!

Meu pai é advogado, então eu sei das coisas.

Só sei que no final ela saiu chorando e eu fingi que nada aconteceu.

Mas foi ai que eu tive uma ideia.

Voltei para a sala de Literatura e a professora ainda estava lá.

– Sr. Black? O que faz aqui? – Ela perguntou abaixando seus óculos até a ponta do nariz para me observar.

– Bem... Como você já deve saber, a sua aluna Marlene Mckinnon está... Com problemas...

– Já fui avisada sobre isso. Mas ainda não entendo o que veio fazer aqui.

– Vim perguntar se posso fazer o trabalho em dupla com ela. Quero dizer... Ela faltou às aulas, mas mesmo assim ela pode fazer o trabalho, né?

– Claro. – Ela falou com um sorriso maroto nos lábios, o que me assustou um pouco. Depois que sai da sala, eu percebi o que tinha feito.

Como vou avisar para ela sobre o trabalho se eu nem sei onde ela está?

Um nome veio a minha cabeça.

Lilian.

Ela poderia saber onde a Lene estava.

Sai procurando ela e a encontrei conversando com o James.

– Oie. Desculpa atrapalhar o momento love de vocês, mas... Lilian, você não sabe nada MESMO sobre a Marlene?

– Não... Ela sumiu. – Lily disse triste.

Ai uma luz apareceu na minha cabeça.

– O pai dela! – Eu quase gritei e ela sorriu.

– É lógico que ele sabe o endereço do apartamento do Deus Greg... Digo, do irmão da Lene! – Ela falou e recebeu um olhar furioso do Potter, o que me fez segurar para não rir.

– Você pode ir falar com ela hoje? – Eu perguntei esperançoso.

– Por que você não vai com a gente?

– Eu tenho uma detenção... – Eu falei de cabeça baixa.

– O que você fez? – James perguntou sorrindo daquele jeito: “antes você do que eu”.

– Eu simplesmente... Tentei entrar no vestiário feminino. Mas voltando ao assunto... Você pode ver com o pai dela o endereço, e depois me passar? Mas não fala nada para ela! – Eu falei até alto demais para meu gosto. – É uma surpresa. – Eu sorri malicioso.

– Você não tem jeito Black. – Ela se despediu de mim e foi para a aula.

“ Sou demais.”

Pensei comigo mesmo.


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Notas finais do capítulo

Quem gostou levanta a mão!! Pergunta e quero a resposta nos reviews: Se vocês também fossem fazer esse trabalho, qual livro e com quem fariam??
Beijo!!