Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 28
Eu Quase Beijei Lilian Evans


Notas iniciais do capítulo

Oioi gentee!
Cara... Tô de férias... Eu vou poder acordar tarde
:3
Aproveitem pessoas:
PS: Quem é fã de Jily já deve ter pirado no titulo, né? kkkkk



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POV James:

Sabe quando você acorda se sentindo extraordinariamente bem, de bem com a vida, conversando com passarinhos sem você ter fumado nada, falando coisas sem sentido sem estar bêbado. Bem, esse era eu antes ir para a aula.

Acordei vinte minutos antes do horário normal, e fui para a garagem, onde tinha um saco de pancada (que não é o Snape), onde fiquei treinando até Sirius acordar.

– O que você está fazendo? – Ele perguntou descendo a escada, e com uma cara muito, mas muito amassada.

– Estou treinando... – Eu falei misterioso.

– Para...?

– Digamos que alguém vai apanhar hoje. – Eu falei rindo.

– E posso saber quem? – Ele perguntou se sentando em um sofá velho que tinha lá.

– Amos Diggory.

– Hum... –Ele falou olhando para a rua, onde a nossa vizinha, que era da nossa idade passava, e ela tropeçou na caixa do correio olhando para a gente. Será que deve ser por que eu e ele estávamos sem camisa, e eu, no momento estava suado?

– O que aconteceu com você, Sirius? – Eu perguntei percebendo a cara amarrada dele.

– Mulheres são muito estranhas! – Ele explodiu.

– Por quê?

– Eu fui pedir perdão para a Marlene e ela não fala nada e sai correndo. Depois ela fala que me perdoa, mas eu não posso mais conversar com ela! – Ele cruza os braços, igual uma criança que não ganha o brinquedo que queria no Natal.

– Padfoot, você quer saber o que eu acho? – Eu perguntei tirando as luvas e as jogando em um canto. – Acho que tem alguma coisa estranha por trás disso.

E achava mesmo. Não é normal uma pessoa não querer a outra por perto depois que perdoa ela.

– O que você quer dizer com isso? – Ele perguntou ainda emburrado.

– Talvez alguma pessoa saiba alguma coisa de outra pessoa, e com isso a manipula.

– Está me dizendo que alguém sabe alguma coisa da Marlene, e essa mesma pessoa está usando isso para afastar ela de mim? – Ele perguntou com a sobrancelha arqueada.

– Acontece muito nos filmes... – Eu dei de ombros e subi a escada para tomar um banho.

– Ok, Sr. James Sherlock Potter. – Sirius subiu atrás de mim rindo.

(...)

Sai do quarto já pronto para ir para a escola e a primeira coisa que eu vi foi, Sirius.

Deve ser pelo fato de que o meu quarto é de frente para o dele. Ele estava lá passando perfume... Passando o MEU perfume.

– O que pensa que está fazendo com o meu perfume? – Perguntei entrando e ele apenas deu de ombros.

– Eu não achei o meu. – Ele entregou o vidro para mim e pegou sua mochila. – Vamos. – Ele saiu do quarto apático. Até quando isso vai durar meu Deus!?!?

– Ô Sirius! Posso pegar uma carona hoje... Sabe... Esqueci de colocar gasolina no meu carro. – Eu gritei da escada.

– Vem logo! – Ele gritou do andar debaixo.

(...)

– Oi, James. – Maggie chegou perto de mim e me cumprimentou.

– Oi, Maggie. – Me limitei a dizer.

– Então... Eu soube que vamos ter um trabalho em dupla para fazermos, então... Eu estava pensando se você não queria vir com... – Mas alguém atrapalhou ela falar. Susan Kristine havia acabado de pular no pescoço do Sirius.

– Ahn... Eu tenho que ir, Maggie. Até mais! – Eu acenei e fui para o outro lado do jardim procurar certo lufano. E o encontrei conversando com dois amigos.

– Oi, Diggory. – Eu me aproximei como não quer nada.

– O que você quer, Potter? Quer que eu te ensine como jogar futebol? – Ele perguntou sarcástico, mas eu apenas ri.

– Não... Na verdade, eu que vim aqui te ensinar uma coisa. – Eu me aproximei dele e os outros dois amigos recuaram. Ah, o respeito... – Vim te ensinar a não mexer com Lilian... – E preguei um soco na cara dele, que ele até cambaleou.

Nisso as pessoas já começaram se aglomeram perto da gente, e pude perceber que certa ruiva também.

Ele se virou para mim, mas antes que eu pudesse reagir, ele também me deu um soco. Não vou falar que doeu... Mas doeu.

Quando me virei, eu já fui com o punho fechado e lhe dei outro soco.

Ele me deu outro e senti que da minha boca e nariz estavam escorrendo sangue.

Então ele queria derramar sangue?

Então o gramado iria ficar vermelho. Filtch iria ter muito trabalho...

– O que foi, Potter? Já desistiu, é? – Diggory perguntou sorrindo vitorioso, mas eu, como gosto de estragar os sonhos das pessoas, também ri e ele me olhou curioso.

– Desistir não está no meu vocabulário há muito tempo, Diggory. – E lhe dei um soco de direita, e antes de ele se recompor, eu lhe dei outro de esquerda, e quando ele se virou para mim com a boca toda ensanguentada, eu lhe um soco no queixo, o que lhe fez cair.

– O que foi, Diggory? Já desistiu, é? – Eu repeti suas palavras ao vê-lo caído no chão. Mas logo Minerva McGonagall chegou e estragou a festa. Por um momento pude perceber que ele estava sangrando mais que eu. Perfeito.

– Senhor Potter! Encontre-me na sala sete depois da aula! E Senhor Diggory! Vou avisar o responsável pela sua turma... – E ela saiu batendo aquele saltinho. A tia Minnie podia ser brava, mas ela era gente boa.

Virei-me para ver se Lilian continuara lá, mas não a vi.

– Hey, James! – Sirius veio todo divertido, mas depois fez uma careta. – Cara, melhor você ir lá à enfermaria cuidar disso... – Ele falou e eu assenti. – Quer que eu vá com você?

– Não precisa. – Eu disse sorrindo e ele assentiu.

(...)

– Senhora Pomfrey...? - Eu perguntei abrindo a porta da enfermaria, mas estava vazia. Não me pergunte onde o Diggory estava, pois ele era a ultima pessoa que eu queria saber onde estava.

Achei um kit de primeiros socorros em cima da bancada e resolvi cuidar de mim mesmo, afinal, a aula já ia começar.

Estava lá cuidando de alguns machucados no rosto, quando ouço alguém abrindo a porta. Pelo espelho que estava usando, percebi que era...

– Lilian. – A chamei e ela veio sorrindo para mim.

– Oi... – Ela falou sorrindo e eu me derreti todo. Ela é linda, não vamos negar. Mas depois ela fez uma careta ao ver que meu nariz ainda estava sujo de sangue. – Vem, eu vou te ajudar.

Ela pegou a maletinha de primeiros socorros e me ajudou a sentar em uma cama que tinha lá. Acho que devia ter torcido o pé ou coisa assim...

– Onde estava? Depois que o Diggory caiu no chão eu não vi mais você... – Eu perguntei enquanto ela colocava um pouco de alguma coisa em um pedaço de algodão e limpava o sangue que escorria na minha boca.

– Eu tive que resolver umas coisas. – Ela sorriu marota.

– Hey! Só eu posso sorrir assim, tá? – Eu protestei e ela riu. Foi ai que percebi que eu estava perto demais dela, e ela não estava nem ai, acho que ainda não tinha percebido, pois estava muito ocupada com os ferimentos. É sério, se eu chegasse um pouquinho para frente, eu iria poder beija-la.

– O que foi? – Ela perguntou inocentemente enquanto eu me livrava desses pensamentos pervertidos.

– O que foi o quê?

– Por que esta me olhando desse jeito. – Ela perguntou sorrindo.

– Desse jeito como? – Eu perguntei sorrindo.

– Sei lá... Parece que você quer... Ah, eu não sei o que está pensando. Só sei que estava me olhando diferente... – Ela voltou a mexer nos meus machucados. – Ele fez um estrago na sua boca... – Ela se lamentou.

– Valeu a pena. – Eu a encarei e ela me encarou também.

– Por que se importou quando falei que ele tentou... – Ela estava achando palavras. – Você sabe...?

– Por que não queria que isso acontecesse com você. Não daquele jeito e não com ele. Você é uma pessoa maravilhosa, Lilian... Merece uma pessoa especial. – Eu falei encarando seus olhos incrivelmente verdes e ela sorriu, aquele sorriso que eu adoro.

– Obrigada... Acho ninguém faria isso por mim... – Ela falou voltando a cuidar do meu nariz.

Passou-se um tempo e eu perguntei para ela:

– Sabe o que aconteceu com a Marlene?

– Não... Aconteceu alguma coisa? – Ela perguntou mais preocupada.

– É que ontem quando o Sirius foi conversar com ela, ela o perdoou, mas disse para ele não falar mais com ela... Por quê?

– Não sei... Acho que alguma coisa muito estranha está acontecendo na casa dela, e eu quero descobrir... – Ela disse determinada.

– Se quiser minha ajuda... Estou aqui ok? – Eu falei sorrindo.

– Ok... Mas agora temos que ir para a aula. O sinal já vai tocar. – Ela guardou tudo dentro do kit e o colocou de volta na bancada. – Tchau. – Ela pegou sua mochila e foi para algum lugar, e eu peguei a minha e fui para a aula de... Argh... Matemática.

(...)

(...)

(...)

(...)

– James, vou te esperar lá fora, ok? – Sirius falou e eu assenti. Fui para a minha detenção.

(...)

– Sr. Potter... Para a sua alegria, vim aqui te dizer que não vai ter detenção hoje para o senhor... – Minerva falou e eu a olhei assustado. Ela fumou alguma coisa?

– Mas, professora, eu acabei com a cara do Diggory na escola... – Eu comecei a me explicar. Não gosto de levar detenções, mas eu gosto das coisas certas. Eu bati em um cara nos terrenos da escola, mereço uma punição.

– Potter... A Srta. Evans me explicou o porquê de você bater nele logo depois que lhe mandei esta detenção. O Sr. Diggory merece ser punido. Você só fez o que fez, por que acho que era certo. Brigas nunca levam a nada... Mas convenhamos que ele mereceu... – Ela deu uma piscadinha. Não disse que a tia Minnie era legal? – Nesta história, o único errado aqui é Amos Diggory. Agora, pode ir embora. – Ela saiu da sala e eu fiquei lá sentado na carteira de olhos arregalados.

Passaram-se uns cinco minutos e sai da sala, no caminho, vi que alguma menina estava arrumando seu armário, mas não dava para ver o rosto, já que a porta aberta a tampava do busto para cima.

Mas se bem que aquele vestido não me era estranho... Que par de penas... Ela fechou o armário, assim que me viu ela sorriu.

– Não precisa me agradecer Potter.

– Mesmo assim te agradeço Evans.

– Se lembra da ultima vez que brincamos de sobrenomes, Potter?

– Você ainda não me deu aquela resposta, Evans.

– Você consegue viver sem ela, Potter. – Ela pegou sua mochila e saiu rumo a porta.

– Quer que eu te acompanhe, Evans? – Eu me aproximei dela.

– Sirius está te esperando lá embaixo, Potter. – Eu a colei na parede.

– Sirius pode esperar mais um pouco, Evans. – Eu me aproximei, mas ela se afastou e me olhou séria.

– Tchau. – Ela falou de cabeça baixa.

– Er... Tchau. – Eu falei confuso a vendo desaparecer no elevador.

(...)

Entrei no carro do Sirius e olhei para ele.

– Você estava certo.

– Sobre...?

– Mulheres são estranhas... – Eu falei e ele deu partida no Camaro.

– Me diga alguma coisa além do óbvio! – Ele retrucou. – Mas precisamos delas, então tá tudo bem...

–Correção, quase todos os homens precisam das mulheres... – Eu falei e ele riu.

– Alguns preferem... Bem... Você sabe... - Ele falou rindo, mas depois paramos e ficamos nos olhando. – Alguma novidade?

– Eu quase beijei Lilian Evans. – Eu falei meio que involuntariamente.


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Notas finais do capítulo

Para quem não se lembra da brincadeira dos sobrenomes, episodio 16 ok?
Beijos!!



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