Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 20
Valentine's Day - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oie! Aqui estou eu de novo! Espero que gostem...
Até mais.



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POV James:

– Bom dia, mãe. – Falei sonolento quando cheguei à sala de jantar.

– Bom dia, filho! Chame seu pai para mim, ele está no escritório. – Ela falou.

– Ok. – Disse subindo as escadas novamente.

Quando entrei no escritório muito bem arrumado do meu pai, Charlus Potter, ele se encontrava sentado naquela imensa cadeira de couro com uma pilha de papéis a sua frente, e parecia bem concentrado nisso.

– Pai? – Perguntei fechando a porta.

– Bom dia, James. Estava mesmo querendo falar com você sobre os negócios. – Ele falou sorridente e eu sorri nervoso de volta. Meu pai nunca conversava sobre negócios comigo. – Está muito ocupado?

– Não, pode falar. – Disse me sentando na cadeira a frente.

– Bom, como você já sabe, temos muitos prédios espalhados pelo mundo, e pretendo criar mais. Um dia... – Ele se levantou da cadeira e começou a fitar a janela. Ele gostava de dar uma de “eu sou o patrão e gosto de esfregar isso na cara dos outros”, como vocês puderam ver. – Tudo isso vai ser seu. Mas, se você quiser, pode dividir com Sirius, porém isso é uma opção sua.

– Claro que quero dividir a empresa com ele, ele é quase um irmão pra mim. – Falei pouco mas falei verdades...

– Está bem, mas de todo jeito não o deixaria de mãos vazias, tenho um enorme carinho por ele e com certeza daria alguma filial para ele tomar conta. Mas já que aceitou dividir com ele, e se ele também aceitar, vai ser 50% pra você e 50% para ele, ou seja, a empresa vai ter dois presidentes. – Ele disse sorridente. Uma coisa curiosa sobre meu pai, é que ele consegue falar sério, mas sem perder o senso de humor. Acho que isso ajudou para que a empresa crescesse.

A empresa em questão é a empresa Potter’s, sim, esse é o nome da empresa mesmo. É a empresa de advocacia do meu pai, tem filiais espalhadas por todo o mundo: Nova York, Toronto, Amsterdã, Paris e Madri. Sim! É muita coisa!

– Aonde você quer chegar pai? Não me chamou aqui só para falar do nosso amor pelo Sirius, chamou? – Perguntei e ele riu.

– Não... Se o Sirius aceitar ter 50% da empresa em seu nome, quero que vocês dois vão fazer um... “Estágio”, se assim posso dizer. Logo que terminarem a escola, quero que cuidem de uma das nossas filiais, para se especializar com os assuntos tratados e saber administrar uma empresa de grande porte como a Potter’s. Então... Posso contar com você?

– Claro, vai ser legal passar um tempo fora de Londres.. – Foi a única coisa que consegui dizer antes de sair, mas sem antes dar o recado da minha mãe.

Descemos junto e encontramos Sirius quase engolindo as cadeiras da sala de jantar de tanta fome.

– Sirius, depois precisamos conversar. – Meu pai disse depois de dar um “Bom dia” a todos.

– Então, com quem vocês dois vão comemorar o Valentine’s Day? – Minha mãe perguntou e... COMO É QUE É?? HOJE É VALENTINE’S DAY!(POV/Autora: Não bestão! Hoje é o Natal!)

– Sirius! Você tá bem? – Meu pai perguntou quando Sirius começou a se engasgar com o café.

– Tô... Ótimo... – Ele falou recuperando o ar.

– Vou ser mandado a forca se disser que esqueci que dia é hoje? – Perguntei rindo sem graça para minha mãe, que me olhou cética.

– Por que você não chama aquela menina ruiva que veio aqui esses tempos atrás? Ela me parece uma boa pessoa. – Meu pai falou.

– Ela já tem um par... – Falei triste. Eu realmente cogitei a ideia de levar a Lilian para o parque... Como amigos, claro!

– É, ele não chegou a tempo. – Sirius disse rindo.

– E você nem tentou! – Retruquei e ele ficou calado. Ele não move nenhum pauzinho com a Marlene, e depois fica reclamando pelos cantos...

– Bom, espero que se decidam, tenho plantão hoje então vou chegar tarde. Boa sorte. – Minha mãe disse colocando seu jaleco e pegando sua bolsa. Meu pai também nos deu uma “boa sorte” e subiu para seu escritório.

– Quem você vai chamar? – Perguntei para Sirius.

– A Suzan encanou que eu tenho que ir com ela... – Ele disse sério, acho que ele estava pensando em certa morena... – E você?

– Tenho escolha? – Perguntei pegando meu celular e discando.

– Alô, Maggie?

Oi Jayzito!

– Me encontra na praça hoje? – Perguntei com aquela animação, igual a você quando acorda ás cinco e meia da manhã para ir para a escola aturar aquela professora que você odeia...

Claro! Até lá! – Ela desligou o telefone.

– Não acredito que você fez isso! – Sirius gritou.

– Como eu disse, EU NÃO TENHO OPÇÃO! – Gritei.

– Bom, vou sair. Te vejo na praça. – Sirius se despediu e logo depois ouvi o ronco do motor potente do carro dele.

E agora? O que iria fazer? Já tenho uma companhia para hoje, já fiz meu dever para segunda, o que foi um milagre, e não tenho absolutamente ninguém para conversar!

Estava sentado no sofá da sala encarando o nada, quando me peguei pensando na Lilian. No que ela estaria fazendo uma hora dessas, com quem estaria conversando... Consigo responder todas essas perguntas com apenas um nome: Amos Diggory.

O queridinho da Lufa-Lufa... O loirinho de olhos claros por quais as meninas passam mal quando ele entra em campo... Não que elas não fazem isso comigo.

Mas meu principal motivo por meu santo não ir com a cara do dele é porque ele é o capitão do time de futebol da Lufa-Lufa. Acho que os capitães de Hogwarts não se dão muito bem: Eu não gosto do Malfoy e nem do Diggory, e tenho quase certeza de que eles também não gostam de mim. Acho que só o capitão da Corvinal está ileso, por enquanto...

Bom, pensar nisso tudo foi me dando um sono...

“– James... James...

Abri os olhos e deparei-me com uma ruiva sorridente que bagunçava ainda mais meus cabelos.

– Lilian? – Perguntei me levantando da cama e dando espaço para que ela se sentasse. Foi ai que percebi que estávamos no meu quarto.

– Você começou a me chamar e eu vim, mas como não foi nada, já vou indo... – Ela se levantou para ir embora, mas meu eu do sonho a impediu, a puxando de volta para a cama. – James... – Ela começou, mas eu a beijei.

Depois de nos separarmos ofegantes, ela fez menção de ir embora, mas eu não a deixei novamente.

– Quer namorar comigo? – Perguntei segurando sua mão.

– Eu...”

– JAMES! – Maggie esgoelava meu nome.

– O que foi?! Como entrou aqui?! – Perguntei assustado. Não é toda vez que acordamos com uma morena sentada em cima de você gritando a seu nome.

– Eu fui até a praça e você não estava lá, então vim para cá, o carinha abriu o portão para mim e eu entrei. – Ela explicou me puxando para a garagem. - O que você estava sonhando? Você ria enquanto dormia...

– Um sonho muito doido, pode ter certeza...

– Bom, acorda, e vamos para a praça! Ela já está lotada! – Maggie falou em falsete.

(...)

– Chegamos! – Ela pulou de alegria e eu revirei os olhos.

– Então vamos logo. – Resmunguei e ela me arrastou para fora do carro.

Para minha sorte, que está sendo maravilhosa comigo hoje, quem para o carro bem na frente do meu?! Bem, tentem adivinhar, de lá sai um cara loiro de braços dados com a minh... Quero dizer, com Lilian.

– Olá, Potter. – Amos cuspiu as palavras.

– Olá, Diggory. – Cuspi de volta.

– Vamos Lilian. Quer uma maça do amor? Posso dividir ela com você. – Amos falou mais alto que o normal só para eu ouvir.

– Jayzito! Eu quero uma maçã do amor! Divide ela comigo? – Maggie chegou e agarrou o meu braço.

– Compre você mesma. – Bufei. Não! Eu não estava com ciúmes! Não mesmo!

– Afe, Jay! O que custa comprar uma maça do amor para sua companheira?

– Toma, vai lá comprar. – Dei algum dinheiro e ela saiu. Aproveitando os minutos em que não tinha ninguém tentando arrancar o meu braço fora, me sentei embaixo de uma arvore e fechei os olhos. De uma coisa eu sabia o que tinha que fazer: A Lily não pode beijar a Amos, não hoje, não aqui.

Falando no casalzinho feliz, quando abri os olhos os dois estavam sentados na arvore da frente, Lilian estava comendo uma maça do amor e o loirinho aguado estava tomando refrigerante.

– Então, Potter... Apreciando a vista? – Amos gritou de lá e Lilian o encarou com certa raiva.

– Só estou pensando em quantos jogos eu já ganhei de você. – Disse dando uma risada sem graça.

– Bom, mas acho que esse jogo aqui – Ele apontou para a Lilian, que o olhou furiosa. – Quem ganhou fui eu.

Depois que ele disse isso, Lilian saiu furiosa do gramado e foi para perto do lago. Eba! Um ponto para mim, ou quase.

POV Lilian Evans:

Todos os garotos são uns idiotas!

Um me trata como se eu fosse uma das vagabundas que ele pega, já o outro me trata como se eu fosse um troféu! Sinceramente, não sei quem é mais insuportável. É sério! Estava muito difícil ficar com o Amos, ele é legal e tal, mas ele sempre arruma alguma coisa para criticar, imagina passar o tempo todo com uma pessoa que fica reclamando de quase tudo que ele vê?

Já o James Tarado Potter, ele simplesmente pula em cima de mim (sem malicia!) e “acidentalmente”, como ele fala, ele colocou sua mãozinha em um lugar onde ele não devia! E depois ainda quer que eu fique amiga dele! Mas é muita cara de pau!

– Lilian! – Amos chamava meu nome.

– O que foi?! – Perguntei me virando bruscamente e percebi que ele estava perto demais de mim, então dei um passo para trás.

– Me desculpa. É sério! – Ele disse quando eu revirei os olhos e bufei.

– Porque vocês insistem em tratar as mulheres como se fossem prêmios? Isso é ridículo! – Falei brava.

– Mas você me desculpa? – Ele perguntou fazendo carinha de criança.

– Só mais uma vez ouviu Amos! – Falei e ele me abraçou. Ao longe pude ver James nos olhando de forma indiferente, mas depois ele abaixou o rosto a assim ficou.

O que ele estaria pensando?


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Notas finais do capítulo

Um triangulo amoroso aqui, hum?
Beijo!!