Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 2
Primeiro Dia... Finished


Notas iniciais do capítulo

Ei, olha eu aqui de novo.
EU queria agradecer mui, muito, muito mesmo as leitoras que me mandaram uma mensagem privada perguntando o que aconteceu.
Naquela hora eu estava tão confusa quanto vocês devem estar agora.
Mas eu sei que essa história vai até o fim.



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POV Marlene:

– Acho que vou primeiro lá na Madame Pomfrey. Aquele trasgo montanhês apertou meu pulso muito forte. – Disse Mary assim que viramos um corredor da escola. Era nosso primeiro dia e a coitada já estava querendo ir para a ala hospitalar.

– Hey, meninas! – Ouvimos Alice gritar. Viramo-nos, fizemos aquela cerimonia de nos cumprimentarmos e perguntarmos tudo o que temos direito para ela e etc e tal...

– O que aconteceu com seu braço? – Perguntou Alice assim que viu o estado do braço da Mary.

– Aquele idiota do Malfoy queria dar uma de valentão. – Respondeu ela nervosa. – Acho que vou ir à enfermaria antes de começar a primeira aula...

– Eu vou com você – Se prontificou Alice. – Até mais meninas.

– Acho que vou à biblioteca ver alguns livros. – Disse Dorcas depois que as duas desapareceram no corredor.

–Posso ir com você? – Lilian perguntou.

– Não! A senhorita vai me acompanhar até na sala de aula, ruivinha. – Disse brava.

– Olha, acompanha a gente até a biblioteca, é rápido, prometo. Depois acompanho vocês até suas aulas ok? – Disse Dorcas.

Eu (com muita dificuldade) e Lily concordamos e saímos em direção à biblioteca.

Quando chegamos lá, como se fizesse parte da decoração, estava um sujeito narigudo e de cabelos muito, mas MUITO ensebados.

– Severo! – Lily disse indo cumprimenta-lo. Não sei o que ela vê de bom nele. Sim! Ela deixou escapar pro Ranhoso ai que decidimos mudar...

Vocês devem achar que é alguma outra coisa boba, mas, meu santo não bate com o santo dele...

– Vamos logo pegarmos o que temos de pegar (Malicia off) e irmos embora Lil’s. Já estamos começando á nos atrasar. – Disse impaciente e Dorcas concordou.

– Esperem aí. – Retrucou à ruiva. – Será que vamos pegar as mesmas aulas nesse ano? – Perguntou á Snape.

– Acho que não... Pelo que sei eu só fico na mesma sala que você na aula de química. – Disse com aquela voz fria e arrastada.

– Hum, que pena... – Disse ela ficando emburrada.

– Lily! - A chamei novamente.

– Tchau Sev. Até a aula de química então. – Disse dando mais um abraço no seboso e ele deu um beijo na bochecha dela. Argh.

Entramos na biblioteca. Ela era um estilo meio diferente das de hoje em dia... Tinha prateleiras muito altas, iluminação um pouco mais escuras, mas conseguíamos ler graças á pequenas luminárias que ficavam nas escrivaninhas. Me lembrava as bibliotecas dos filmes do Harry Potter... E eu AMO aqueles filmes, então não discuta comigo sobre ele!

(...)

– Lene, já que você está quase dormindo de tanto tédio, pega um livro sobre contos na Idade Média, por favor. – Disse Lily, que não tirou os olhos do livro enquanto falava comigo.

– Não tenho outra escolha né. – Disse com aquela empolgação de dar pena.

(...)

Não conseguia achar a bendita da prateleira... Eram muitas então resolvi perguntar pra alguém.

–Com licença, será que você sabe onde estão os livros sobre contos na Idade Média? – Perguntei á primeira pessoa que vi. – Espera, você não era um daqueles meninos que estavam no jardim?

– Prazer, Remo Lupin. – Disse estendendo a mão. Então devia ser ele mesmo né? Já que não disse nada. – A propósito, esses tipos de livros estão na prateleira do lado. – Disse dando um sorriso que eu retribui.

– Obrigada. – Disse antes de virar para ir para a prateleira do lado.

Fiquei olhando ela pra ver se achava o dito cujo do livro e nada...

Olhei de novo e nada...

Até que olhei de novo e... Lá estava o livro.

Mas estava muito alto pra eu alcançar. É sério, tive que pagar o mico de ficar até dando pulinho e nada. Então tive a brilhante ideia de subir em cima de uma cadeira. (P/A: Nota 10,0 pela inteligência, acho que nunca iria pensar em fazer isso!)

Achei um banquinho velho lá, era bem baixinho então não sei se iria servir pra muita coisa. Quando subi em cima, escorreguei e fechei os olhos para o impacto. Mas nada aconteceu.

Senti dois braços fortes me segurando, e bota fortes nisso. Logo que abri os olhos, dei de cara com um cara moreno, rindo pra mim de um jeito divertido e malicioso ao mesmo tempo.

Desci do banquinho e apenas disse:

– Obrigada.

– Que é isso, boneca. Afinal, o que você estava procurando? Posso te ajudar mais do que pensa.

Quando ele disse isso, percebi que ele era mais alto que eu.

– Pega esse livro pra mim então, por favor. – Disse apontando.

Ele pegou com a maior facilidade do mundo. Claro que me senti uma boba inútil, mas não tinha culpa se não era alta igual á ele.

– Obrigada. – Disse de novo.

– Qualquer coisa é só chamar. – Ele falou batendo continência, ele tinha problema ou o quê? – Eu costumo cobrar pelos serviços sabia? Mas para mulheres bonitas o serviço sai de graça, e se quiser ainda faço um extra. – Disse dando um sorriso malicioso.

– Obrigada por me avisar.

– Só sabe agradecer? – Disse ele chegando mais perto.

– Só sabe ficar me bajulando? Não tem coisa melhor pra fazer não? –Disse já ficando estressada.

–Na verdade, ter, eu tenho, mas tenho que ficar aqui aturando certo Maroto! – Disse ele quase gritando.

Maroto? Acho que estou me lembrando dele... É mesmo! Ele também tava lá quando a doninha invocou com a Mary.

– Quer calar a boca Sirius! –Disse o tal de Lupin. Pelo jeito os dois também eram amigos.

– Também está acompanhando alguém? – Perguntei.

– É né! – Respondeu ele como se fosse óbvio, pela presença do Lupin.

– Estou acompanhando minhas amigas.

– Aquelas três? – Perguntou Lupin mais curioso.

– Não, só a ruiva e a loira mais alta. A outra foi pra enfermaria dar um jeito naquele pulso. Aquele idiota apertou com muita força. – Foi quando me dei por mim, olhando a hora e percebendo que já estava atrasada. Sirius acompanhou o meu olhar e se espantou também

–Já são essas horas! Tenho que ir pra aula de Literatura! – Disse ele pegando suas coisas.

– Caramba! Também tenho que ir! – Disse

– Tudo bem. Eu te espero lá fora enquanto você entrega o livro pras suas amigas, e eu te acompanho. – Ele disse isso, como se eu pedisse pra ele me acompanhar. Olhei pra Remo e ele me lançou um olhar “ele é assim mesmo!”.

Saí sem falar nada. Fui onde às meninas estavam, entreguei o livro pra elas e avisei que estava indo pra aula. Elas disseram que também estavam saindo. Lily me acompanhou até a porta. Quando viu que Sirius me esperava, disse:

– Eu esqueci uma coisa lá dentro. Vejo você na aula! –Disse voltando pra biblioteca, mas antes deu um sorriso maroto para mim. Alguém está contaminando ela!

Decidi ignorá-lo. Comecei a virar o corredor, quando o estrupício chega e começa a me acompanhar. Eu ia começar a implicar com ele, mas eu me perdi em seus olhos.

Como eles eram azuis, me levavam pra outro mundo e... MARLENE ACORDA CRIATURA!! ELE É UM MAROTO! (Isso claro é a minha calma e serena voz interior).

Virei-me e continuei andando, com ele do meu lado, claro.

Por que todos olhavam pra mim? As meninas me lançavam um olhar mortal...

– Gosta de ir à biblioteca? – Ele disse do nada.

– Na verdade não. Só vou quando preciso. – Disse com sinceridade para aquele mar de olhos azuis. Ele deu uma risadinha abafada e em seguida falou.

– Nem eu. Tínhamos o treino de futebol marcado pra agora, mas o treinador teve que adiar porque os times da Lufa-Lufa e Corvinal já estavam jogando.

Pra quem não sabe, Hogwarts High School é dividida em quatro casas. Não me pergunte por que. Só sei que são quatro: Corvinal, Grifinória, Lufa-Lufa e Sonserina. E cada turma tem um andar próprio do prédio.

O primeiro andar é da Sonserina, Segundo Lufa-Lufa, terceiro Corvinal, e o ultimo é da Grifinória. Depois vêm os andares das salas de aula.

– Isso quer dizer uma coisa. – Disse ele. – Vamos ter que treinar com a... – Percebi que tinha dificuldade de falar - Sonserina.

– Hum... – Apenas consegui dizer isso, porque quando chegamos á sala de aula, um enxame de meninas caíram em cima dele.

Consegui sair no meio daquela muvuca toda e me sentei.

– Conseguiu conquistar o Black foi? – Disse Lily atrás de mim, que fez eu pular da carteira, pois não tinha visto ela chegar. Como ela conhece ele?

– Cala a boca Evans. – Disse, em seguida me encostando-se à parede. Ignorando o fato de ter umas sete meninas querendo beijar o Sirius todas de uma vez na minha frente.

Quando o resto dos alunos chegou, e o professor também (que graças a Deus colocou ordem naquele cabaré que estava acontecendo na minha frente.), começamos a aula. Claro foi muito chato, assim como as outras.

(...)

A libertação dos escravos foi quando bateu o sinal do recreio.

No pátio havia cinco divisões: Uma para os alunos da Grifinória, outra para a Sonserina, outra para a Corvinal, outra para a Lufa-Lufa e outra para todas as casas.

Depois que comemos, e esperamos a Mary terminar de comer, saímos e nos sentamos no pátio da Grifinória.

POV Mary:

– Acho que vou dormir... – Disse Marlene se encostando a uma arvore.

– Até que nosso dia está indo bem não é meninas? – Disse.

– Claro, mas eles vão descobrir tudo daqui a pouco, ou seja, acabaram os tempos de paz. – Disse Marlene fazendo bico.

– Talvez seja até bom, assim não vamos precisar ficar escondendo isso o tempo todo. – Dorcas disse.

– Seu pulso tá melhor? – Lilian perguntou pra mim.

Quando fui na Madame Pomfrey, a enfermeira de Hogwarts, ela aplicou um remédio e enfaixou meu braço, disse que até hoje de noite eu posso tirar.

– Está melhor. – Apenas respondi.

Depois que disse isso Marlene voltou a fechar os olhos, Lily voltou a ler um livro que ele pegara emprestado da biblioteca hoje de manhã, Dorcas estava ouvindo música e Alice, que estava com a gente, estava apoiada em Marlene, dormindo também.

Deitei na grama e comecei a sentir a brisa no meu rosto, quando o único raio de Sol que podia me esquentar, foi tapado por uma sombra. Abri os olhos e era o mesmo menino que me havia “salvado” de manhã.

– Sim? – Perguntei.

– Está melhor? – Perguntou ele. Pareci preocupado ao ver meu braço enfaixado.

– Estou bem... Vou desenfaixar só de noite. – Disse dando um sorriso.

– Que bom. –Disse ele. – Não quer... Hã... Dar uma volta por ai? –Perguntou ele ficando vermelho. Que gracinha.

– Hã... Tá bem, não tenho nada pra fazer mesmo.

Ele me estendeu a mão para me levantar. Nem precisei fazer força, assim que relei a minha mão nele, ele já me puxou.

Saímos com ele conversando sobre a escola, suas férias e etc...

POV Lily:

O sinal tocou de novo. Era agora.

– Prontas? – Perguntei meio insegura assim que Mary chegou de seu passeio com Pettigrew. Elas assentiram.

Decidimos “nos revelar” nessa aula, porque era a aula em que nós todas ficávamos na mesma sala.

Quando chegamos lá, os marotos e as outras também tinham aula. Que maravilha!

– Vou começar com a chamada... Uau, parece que sou o sortudo... Vou fazer a primeira chamada deste ano... – Disse o professor olhando para um papel, mas não fazendo nenhuma expressão de surpresa.

– Bem, vamos lá.

E começaram, Sobrenomes na letra A, B, C, D e... E.

– Evans, Lilian. – Disse ele calmamente. Todo mundo começou a olhar em volta me procurando, inclusive “eles”.

– Presente. – Falei e todo mundo olhou pra mim. Todos surpresos, que vergonha.

– Falcon, Maggie.

– P-Presente. – Disse ela gaguejando. Parece que estava prestes a desmaiar.

E assim continuou a chamada...

– Jackson, Alice.

– Presente. – Ela disse.

(...)

– Mckinnon, Marlene.

– Presente. –Pensei ter ouvido o Sirius fazer algum barulho com a boca.

–Meadowes, Dorcas.

– Presente. – Ela nem levantou a mão. Vi que Remo ficou visivelmente espantado.

(...)

– Simpson, Mary.

– Presente. – Pedro ficou olhando ela como se fosse uma aberração.

(...)

– Okay pessoal. – Disse o professor, depois começou a dar aula normalmente. Todos quase nem prestavam atenção muito na matéria, mas sim em nós.

Estava tentando me concentrar, quando meu celular recebe uma mensagem, é da Alice.

“Vamos sair pela saída de emergência do teatro. Assim evitamos mais confusões...”.

Olhei pra ela e dei um aceno de cabeça concordando.

(...)

Pééééééinnn

Eu e as meninas saímos da sala o mais rápido possível, evitando os olhares das pessoas que estavam na sala. Saímos praticamente correndo ao teatro.

Por sorte não tinha ninguém lá.

– Pelo menos por hoje nós nos safamos. – Disse Marlene respirando fundo quando já estávamos no terceiro quarteirão.

– Acho que amanha não teremos a mesma sorte... – Resmungou Dorcas.


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Notas finais do capítulo

Lilian Evans:

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Beijo.