Os Marotos - Love Is In The Air. escrita por Nina Black


Capítulo 19
Valentine's Day - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Aproveitem!!
Ps: Tem alguém ai que eu esqueci de colocar o link?



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POV Dorcas:

Logo quando acordei, comecei a rir do nada. Deve ser pelo fato de que é o primeiro Valentine’s Day que eu passo com um namorado... Como eu acho que já deu para perceber, hoje é Valentine’s Day! (Sério ¬¬’)

Bom, após fazer minhas higienes matinais, desci para tomar café e encontrei meu pai, minha mãe e meu irmão sentados á mesa, se preparando para tomar café.

– Bom dia. – Minha mãe disse.

– Bom dia, Dorc!! – Meu irmão disse alegre.

– Bom dia. – Respondi e me sentei na frente de meu pai.

– Soube que vai sair hoje... Aonde você vai? – Meu pai perguntou colocando o pão com manteiga na boca.

– Para a praça.

– Com quem?

– Com MEU namorado. E bom dia pra você.

– Quem ele é? – Ele perguntou ignorando minha pergunta.

– Remo Lupin.

– Um da família Lupin... É o filho de Rebeca Lupin? – A única coisa boa sobre meu pai relacionado ao fato de ele ir ao bar, é que ele conhece todo mundo dos arredores de Londres.

– É.

– Bem... Se esse namoro der certo, você vai herdar uma grana preta. A mãe é uma das melhores empresárias da Inglaterra e o padrasto também trabalha nesse ramo. Fora que eles ganharam uma bolada com a morte do pai desse rapaz.

– Pai! Não estou com ele por causa do dinheiro! Estou com ele porque GOSTO dele!

– É o que vamos ver... – Ele disse abaixando a cabeça.

– Samuel! Estamos em pleno café! Tenha mais respeito! – Minha mãe o alertou.

– Quem é você para me falar de respeito?! – Ele cuspiu as palavras na cara da minha mãe, e tive que presenciar ela ficar calada durante aquilo.

Depois do nosso “diálogo”, continuamos nosso café da manha como típicos cidadãos do subúrbio de Londres.

(...)

– Dorcas, querida! – Minha mãe gritou do andar debaixo.

– O quê? – Gritei de volta no meu quarto, onde estava fazendo lição.

– Desce aqui!

Quando desci, meu pai havia saído e Andrew brincava com seu cachorrinho de pelúcia no sofá da sala enquanto minha mãe varria o chão.

– Andrew quer dar uma voltinha no parquinho e eu tenho que ir ao mercado, pode leva-lo pra mim? – Ela falou tirando a avental e arrumando seu coque no espelho.

– Ok. Andy, meu amor, vamos brincar no parquinho? – Disse me virando para ele.

– EBA!!Ele disse batendo palmas.

Coloquei sapatos nos pequenos pezinhos dele, peguei meu celular e minha bolsa e sai com ele no colo.

– Mas já vou avisando, o passeio vai ser rapidinho porque depois do almoço a Dorcas vai ter que sair ok? – Falei para ele enquanto nós estávamos atravessando a rua.

Depois de uns dez minutos andando, entramos em uma pequena praça que tinha um parquinho, onde o Andrew adorava brincar.

– Balanço!!! – Ele gritou e saiu correndo, e eu tive que sair correndo atrás dele. Sabe o que eu acho, que ele um dia vai ser o Usain Bolt na versão inglesa, porque ô menininho cheio de pique! Queria ter essa animação quando eu acordar de manha para ir á escola.

Enquanto eu o balançava e ele pedia para balançar mais rápido, ele me perguntou:

– Você vai sair com aquele moço que veio te ver aquele dia?

– Vou, meu anjo.

– Ele é seu nomo... Namo...?

– Namorado? Sim ele é.

– Vocês vão se casar igual o papai e a mamãe? – Ele me perguntou e eu fiquei sem ter o que responder. Quem estava ensinando isso ao menino?

Mas antes de eu responder á sua pergunta, uma voz masculina respondeu atrás de mim, me fazendo assustar.

– Bom, acho que isso só depende dela. – E começou a rir do meu susto.

– Remo! Que susto! – Falei brava, mas depois fui o abraçar.

– Oie. – Andrew disse com aquela inocência na voz.

– Fala aí, rapaz. – Remo o abaixou para cumprimentá-lo.

– O que está fazendo aqui? – Perguntei.

– Estava fazendo compras com a minha mãe e o meu padrasto, quando ela resolveu visitar minha tia que mora nessa rua. E como eu não quis ficar lá ouvindo ela perguntar se eu já entrei na puberdade, resolvi dar uma volta. – Ele explicou. – E comprei uma coisa pra você. – Ele falou maroto.

– O que é?

– Surpresa, você vai ver hoje quando eu vier te pegar. – Ele falou e se aproximou de mim, me dando um beijo.

– ARGH! – Pude ouvir a vozinha de Andrew, mas depois o dito cujo me inventa de sair correndo de novo porque viu o carrinho do sorvete.

– Deixa que eu pego ele. – Remo saiu correndo e pegou ele no colo, o levando até o carrinho do sorvete e comprando um picolé de chocolate pro esfomeado.

Eu esperei Andrew terminar de tomar seu sorvete e brincar mais um pouco nos outros brinquedos, quando falei que ia embora.

– Te pego á uma, pode ser? – Remo perguntou depois de me dar um selinho de despedida.

– Pode ser. Vamos, Andrew! – Gritei e ele veio em minha direção e pegou na minha mão. Mas quando estávamos quase virando a esquina, ele saiu e voltou para a pracinha, onde Remo ainda se encontrava lá. Ele forçou Remo a se abaixar, e pude ouvir Andrew falando:

– Não fica triste não... Seu papai tá lá no céu e tá muito feliz, viu. – E abraçou Remo, que pude perceber que estava com os olhos cheios d’agua. Depois de Andrew o soltar, Remo virou para mim e eu sibilei: “conversamos mais tarde.” Peguei o Andrew e fui embora.

(...)

Depois de escolher minha roupa, que optei por um vestido vermelho e uma sapatilha preta, fui esperar Remo na sala.

Dez minutos depois a campainha tocou.

– Oi! – Disse sorridente para Remo. Ele estava usando uma camiseta gola polo verde, que realçava seus olhos cor de mel, uma calça jeans preta e um tênis preto.

– Você está linda Dorcas. – Ele disse me abraçando. – Vamos?

– Vamos. E a propósito... Você também está lindo. – Dei um selinho nele e fomos para o carro.

(...)

Chegamos à praça, Ela estava toda enfeitada com fitas e bandeirinhas vermelhas, rosas e brancas, e tinha um pequeno palco onde tocava musicas românticas. Já tinha alguns casais namorando perto do lago, outros sentados na grama, outros dançando perto do palco. Também havia alguns amigos se divertindo, afinal, Valentine’s Day não é apenas para os pombinhos.

– Quer se sentar? – Remo perguntou e eu afirmei com a cabeça. Ele se sentou e me fez encostar minha cabeça em seu peito. – Quero te mostrar minha surpresa. – Ele disse sorrindo e tirando uma caixinha azul marinho de dentro do bolso, onde ele me entregou e dentro havia um par de brincos que, possivelmente eram de rubis.

– Remo... – Falei sem palavras para continuar, eles eram lindos. – É lindo, obrigada! – Disse o abraçando.

– Na verdade, foi minha mãe que escolheu, mas o que vale é a intenção, né? – Ele disse sorrindo maroto, mas depois sua expressão voltou a ficar séria. – Como seu irmão soube sobre meu pai?

– Aahn... – Eu suspirei. Ia ser uma longa história. - Eu falei pro meu pai hoje que eu estava namorando você, e... – Fiquei meio constrangida em falar disso, afinal, meu pai era um imbecil. – Ele falou que só estava te namorando por causa do seu dinheiro... – Eu disse de cabeça baixa. – Ai ele falou que sua mãe e seu padrasto ganham muito dinheiro, e que também ganharam dinheiro com a indenização da morte do seu pai... Desculpe-me.

Ele levantou minha cabeça e meu olhou no fundo dos olhos.

– Não se desculpe. Mas é verdade, minha família ganhou muito dinheiro com o que aconteceu com meu pai, mas não nos orgulhamos disso. Mas enfim... Hoje não é dia para ficar triste. Você gostou dos brincos.

– É lindo! – Respondi olhando para ele.

– Já falou isso.

– Não... Você é lindo, Remo! Eu te amo! – Falei acariciando seu rosto.

– Eu também te amo, Dorcas. – Ele disse antes de me beijar.

POV Alice:

(Que emoção!! Minha primeira vez! E não pensem besteira sobre isso!)

– Bom dia! – Meus pais disseram assim que me viram descendo as escadas para tomar café.

– Bom dia! – Respondi.

Depois de comer uma pratada de ovos com bacon e um suco de laranja, sai para dar uma volta. Quando passei os dois primeiro quarteirões, comecei a perceber o clima de Valentine’s Day: crianças ajudando a enfeitar a praça onde ia acontecer a festa (sim! Eu moro perto da praça.), casais que também estavam ajudando e namorando ao mesmo tempo. Tinham até aqueles velhinhos que ficavam namorando discretamente a distancia enquanto empanturravam os pobres pombos de alpiste...

Se alguém matar alguém hoje, seria romântico. Se alguém se suicidasse, eles iriam falar: “Ah, que amor!”, enfim, se eu não exagerei, quis dizer que tudo será romântico hoje, ou não.

Estava olhando a praça sendo arrumada, quando vejo uma figura muito conhecida ajudando a arrumar o palco.

– Frank! – Gritei, e não só atraiu sua atenção, mas a da praça inteira.

– Oi, amor! – Ele gritou e levantou a mão acenando, o que fez o monte de cabos elétricos que estava segurando cair no chão, e não pude deixar de rir do MEU palhaço. Aproximei-me do palco e ele me ajudou a subir.

– O que está fazendo aqui? – Perguntei olhando para aquela parafernália toda.

– Meu irmão vai tocar aqui e eu estou ajudando ele a montar as coisas. Pedro também estava por aqui, mas não sei onde ele foi parar... – Ele me explicou olhando para os lados.

– Posso ajudar? – Perguntei animada. Uma coisa sobre mim: E ADORO ajudar! É sério!

– Claro. Me ajuda a levar esses cabos para perto da caixa de som. – Ele falou me entregando um punhado de cabos embaraçador uns nos outros.

Depois de ligar os cabos nas caixas de som e ligar nos instrumentos, limpá-los e afiná-los (Sim! EU sabia afinar instrumentos! Tenho quase um estúdio musical em casa. Eu amo tocar e cantar.), fui para casa me arrumar.

No caminho encontro ninguém mais, ninguém menos que Pedro Pettigrew. Mas o que mais me interessou foi a companhia dele: Os irmãos Lestrange e Bellatrix Black.

Ele percebeu que estava olhando o trio maravilha que se encontrava com ele, e já deu um jeito de despachar os três da minha vista.

– Oi Alice! – Ele chegou divertido, mas eu continuei séria. – Sabia que estou ajudando o Frank a arrumar as coisas do irmão dele. Ele vai tocar, sabe...

– Pois é. Encontrei o Frank agora, mas já estou indo para casa me arrumar, Frank vai me pegar daqui a pouco. – Disse indo embora, mas ele parou na minha frente.

– Olha... Sobre aquilo que você viu agora, por favor, não fala nada para a Mary, ok?

– Pode deixar... Mas vai ser VOCÊ que vai contar para ela que você tem “novas amizades” esse ano, e vamos ver o que ela vai dizer... – Falei tomando rumo da minha casa.

(...)

– Oi, Frank! – Gritei descendo as escadas. – Desculpe pelo atraso...

– Não foi nada. Além disso, minha espera valeu a pena. Você está linda, Alice! – Ele falou se levantando do sofá.

Até que não estava tão bonita assim: Resolvi prender o cabelo em um coque frouxo, uma maquiagem básica, short cor de rosa e uma blusinha branca, um sapato de salto nude, e para finalizar, uma bolsa da cor do sapato e um colar que tem a minhas iniciais e a do Frank. Não é fofo? Ele me deu no dia seguinte em que eu ele bem... Dormimos juntos.

(...)

– Oi Frank/Alice! – Pedro e Mary gritaram assim que nos viram entrando na praça.

– Oi! – Eu e Frank gritamos e sentamos com eles na grama da praça.

De longe deu para ver Sirius chegando com uma menina loira que nós conhecemos muito bem, e não, não é a loira do banheiro, e do outro lado vi Marlene chegando com o tal de Benjamin Wood. Ou seja, ia dar merda. Logo depois, Lily e Amos chegaram seguidos por James Potter e Maggie Falcon.

– Quer alguma coisa, amor? – Frank me perguntou.

– Acho que todos vamos precisar de um colete a prova de balas.


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Notas finais do capítulo

Todos mesmo! kkk
Até o próximo!!



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