POV Sirius Black:

Até que enfim!! Sexta-Feira! Não acredito que sobrevivemos a aula do professor Slughorn a semana toda!

– Hoje é sexta! – Falei feliz para Remo, que estava pegando uma coisa do seu armário, que é do lado do meu.

– Até que enfim! – Ele falou fechando seu armário, e eu, o meu.

(...)

– Você viu as meninas hoje? – Frank perguntou assim que nos viu no meio da multidão.

– Pra falar a verdade. Hoje só vi a Dorcas e a Mary, mas só de longe. Parece que elas não queriam muito papo com a gente hoje. Por que será? – Remo perguntou.

– Será que nós fizemos alguma coisa? – Frank respondeu com outra pergunta.

– Nós não! Vocês! Pois saiba que sou descompromissado. – Falei me sentando no banco do vestiário da Grifinória, pois iríamos ter treino agora.

– Mas a Mckinnon também está meio estranha. Acho até que ela está a mais estranha de todas elas hoje. – Remo falou colocando suas luvas.

– Não vejo a importância de eu saber disso. –Falei amarrando minha chuteira.

– Não é possível que você não reparou que a Lene nem sequer olhou pra você hoje! – Frank disse.

– Vocês disseram que as meninas estavam estranhas hoje, a Marlene está nesse meio! – Falei nervoso, o que estaria insinuando?

– Mas elas falaram oi, ou pelo menos olharam pra gente hoje. – Remo falou. – Só tô querendo abrir o seu olho. Pode estar acontecendo alguma coisa com vocês dois, que você provavelmente não saiba. – Frank colocou a mão no meu ombro antes de sair para o campo.

(...)

– Pontas? – Perguntei quando voltamos do vestiário, ele estava de costas pra mim, mas quando ele virou, eu arregalei os olhos quando vi a marca vermelha em seu rosto. – O que aconteceu?!

– Uma ruiva na TPM dá nisso! – E apontou para o próprio rosto.

– Mas você aprontou alguma coisa para dar “nisso”. – E apontei também para o rosto dele.

– Eu não fiz nada! Eu só dei um susto nela! Na verdade... Eu estava em cima de uma árvore, quando vi ela chegar, e decidi dar um susto nela. Mas quando eu fui descer, eu escorreguei e acabei caindo em cima dela e minha mão acidentalmente, ACIDENTALMENTE, foi parar embaixo do vestido dela! Ela me olhou brava e me deu um tapa!

– Meu Deus! Você passou a mão na Lilian Evans! – Eu comecei a rir e ouvi ele bufar. – Só de pensar que ano passado isso era um xingamento... Ela é gostosa?

– Cala a boca, cachorro! – Ele pegou sua mochila e saiu do vestiário, e eu, como bom amigo que sou, tive que ir atrás pra zoar um pouco mais com a cara dele.

(...)

Estávamos eu, Remo, James e Pedro sentados embaixo da árvore do pátio da Grifinória, quando Dorcas e Mary chegam e se sentam do meu lado, depois de, claro, cada uma dar um selinho no respectivo encoleirado de cada uma.

– Oi, você viu a Lily, Jame... Meu Deus! O que aconteceu com seu rosto? – Dorcas perguntou assim que viu a marca da mão da Lily na cara de James.

– A Lilian está Treinada Para Matar... – Ele sorriu sem graça.

– Não tá não... Vai por mim, quando ela está de TPM, ela fica pior! – Mary falou examinando o rosto do veado e se segurando para não rir.

– Oi gente... – Evans chegou e se sentou do meu lado. – Tudo bem, Potter? – Ela perguntou cínica.

– Estaria melhor se você não estivesse acertado meu rosto. – Ele falou esfregando a mancha vermelha.

– O meu também estaria melhor... Se você não fosse tão galinha! – Ela falou brava.

– Foi um acidente! Pela milésima vez! – Ele falou irritado. – Quantas vezes vou ter que falar, até você acreditar em mim?

– Eu VI o que você fez, Potter! E não há nada que possa dizer que vai mudar! E mesmo se todo mundo dissesse que o que fez foi um acidente, o seu passado te condena que eu sei. Aliás, toda Hogwarts sabe! Ou melhor: Toda a Ala Feminina sabe! – E se levantou e saiu pisando duro.

– É... Acho que ela está mesmo “naqueles dias”. – Mary falou se levantado e indo atrás da ruiva, Dorcas fez o mesmo.

– Bom... Já vou indo, pessoal. Tenho “assuntos” a tratar... – Falei piscando marotamente para ele, que me responderam com um “tsc, tsc.”

(...)

– Quando podemos nos encontrar de novo, Siriusinho? – A menina loira de voz enjoativa com quem eu havia ficado agora a pouco me convidou.

– Quem sabe mais tarde, princesa? – Falei dando aquele olhar “Sirius Black” para ela, que me pareceu que ela olhou nos olhos da Medusa, pois ficou olhando fixamente para mim.

– Quem sabe... – Ela saiu falando isso pelos corredores, enquanto eu só revirei os olhos quando vi que ela não estava mais me vendo. Uma coisa sobre mim: Eu nunca fiquei com mais de uma menina, a não ser Suzan, o que eu me arrependo de eu ter ficando com ela mais de duas vezes.

Estava andando nos corredores (já percebeu que gostamos muito de ficar nos corredores daqui.), paquerando meninas, andando mais um pouco, paquerando mais um pouco, conversando com alguns amigos, esperando o tempo passar... Quando vejo uma morena sentada no chão, que parecia muito concentrada no livro em suas mãos.

– Oi. – Disse me sentando do lado dela, que bufou, mas depois se virou para mim.

– Leu minha carta ontem, Black? - Vai uma coisa que descobri sobre Marlene: Se ela te chama pelo sobrenome, você tá muito ferrado.

– Li sim... Muito legal o que você escreveu. – Falei tirando a carta dela de dentro da minha mochila.

– Posso ver? Quero dizer... Quer só olhar como ficou, mais uma vez. – E sorriu sem graça. Entreguei a carta para ela, péssimo erro.

Ela se levantou e rasgou a carta ao meio, nem se dando o trabalho de abrir, e jogou no lixo.

– Por que fez isso?! – me levantei subitamente ao perceber o que ela tinha feito.

– Porque você disse que também iria escrever uma carta pra mim! – Ela se virou e me olhou com um olhar assassino. Mais uma que está “Tocou, Perturbou, Morreu.”

– Mas eu escrevi! – E escrevi mesmo!

– Ela não está comigo! A não ser que esteja usando a Capa da Invisibilidade... – Ela disse cruzando os braços.

– Então onde pode estar? – Eu me perguntei e percebi que ela estava começando a perceber que estava falando a verdade.

– Então você REALMENTE não sabe onde está a carta? – Ela chegou mais perto.

– Não! – E comecei a esvaziar minha mochila. – Não está aqui! – Falei depois de tirar tudo o que tinha de dentro dela.

– Será que você não deixou ela cair? – Ela perguntou ainda nervosa.

– Não! Eu me lembro de que fiz pra todo mundo! Menos, claro, pra Kristine, Falcon, Courtney... – Comecei a contar no dedo, mas uma coisa me interrompeu.

POV Marlene Mckinnon:

Ele estava lá contando quantas as pessoas que ele não escreveu cartas, sabe, estava até começando a acreditar nele... Coisa que não deveria ter feito.

– Oi, Sirius. – Susan chegou e o beijou na bochecha, me ignorando completamente.

– Oi. Estou ocupado. – Ele respondeu secamente para ela.

Lene 10 x 0 Susan

– Ahnn... Estou vendo... – E olhou com desdém para mim, que arqueei a sobrancelha.

– Que bom! Pelo menos você consegue enxergar alguma coisa! – Falei cinicamente para ela.

Lene 20 x 0 Susan

– Bom... Só vim aqui para agradecer a você, Sirius. – E se voltou para ele e o beijou de novo, que me parece que ele se sentiu um pouco incomodado com isso.

– Agradecer o que? – Ele perguntou.

– Pelo cartão, oras. – Ela falou como se fosse óbvio, e tirou uma carta vermelha do bolso do casaco. – Obrigada. E sim, eu aceito sair com você.

– O que?! – Nós dois perguntamos.

– Na carta estava perguntando se eu queria sair com você amanha, e eu estou falando que aceitei. – Ela chegou mais perto dele.

– Mas isso eu escrevi na carta d... – Ele ia começar a se explicar, mas ela o interrompeu.

– Não precisa falar nada... Só me pega amanha ás duas. – E a vaca foi embora.

Lene 20 x 100 Susan

Depois que ela foi embora, eu ainda estava estática. Como ele tem coragem, e cara de pau suficiente?

– Então você “não” deu a carta para a Kristine... – Falei dando ênfase no NÃO. – E “não sabe onde está” a minha carta... – Falei dando ênfase no “NÃO SABE ONDE ESTÁ”. Por quê meus olhos estavam ardendo?

– Lene... Olha... Eu realmente não mandei pra ela...

– Ah! Claro! Então aquela carta que estava nas mãos dela apareceram do nada!? Poupa-me Sirius! Tenho mais o que fazer do que ficar aturando suas mentiras! – Peguei minhas coisas e fui embora, nem me dando ao trabalho de olhar para trás quando ele me chamava. Acho que são os hormônios que me deixam mais... Sentimental e sensível do que o normal. Não que eu seja muito sentimental ou sensível.

Quando vi que ele já tinha me perdido de vista... Me sentei no chão e deixei que minhas lágrimas caíssem. Ninguém gosta de ser feito de bobo, não por alguém que você gosta...

– Com licença... Mas você está no meu armário. – Ouvi alguém falar do meu lado. Rapidamente sequei minhas lágrimas e dei espaço para ele. – Ei... Por que está assim? – Ele perguntou se abaixando e eu pude ver quem ele era.

– Nada... – Falei me levantando, mas antes que eu pudesse ir embora, ele me entregou um lenço.

– Tome... Limpe as lágrimas. Garotas bonitas não merecem chorar desse jeito. – E deu um sorriso agradável, que eu retribui.

– Obrigada. – falei indo embora.

– Espera! Como é o seu nome? – Ele perguntou atrás de mim.

– Marlene Mckinnon, e você?

– Benjamin Wood. Mas pode me chamar de Ben. – Ele sorriu amigavelmente. – Vai á festa amanha? – Ele perguntou se aproximando.

– Não sei... Como deu pra perceber, acho que não estou mais com ânimo de ir á festas.

– Acho que é por esse motivo que você deve ir, para se animar. – Ele disse indo embora. Quem sabe ele não está certo?

POV James Potter:

– Acha que já está melhor? – Perguntei para Pedro que me acompanhou até o banheiro para ver como estava o meu possível hematoma.

– Já melhorou desde a última aula. Agora vamos para a aula de Química, Prongs?

– Ahn... – Disse com aquela animação linda de se ver. – Então vamos, né...

(...)

– Bom... – Começou a emocionante (ironia: ON) aula de Química. – Hoje, como eu sei que este final de semana vocês vão estar muito ocupados, vou passar apenas alguns exercícios básicos de números quânticos. – E começou a passar na lousa os exercícios. Eu achava que eu estava na aula de mandarim, porque não entendi absolutamente NADA do que ele estava passando.

(...)

Depois de uma terrível, mas aturável aula do professor Slughorn, a quem estou louvando por não ter dado lição de casa, fomos ter aula de Educação Física.

– Atenção! Como amanha é Valentine’s Day, hoje vou dar uma coisa light para vocês... A atividade de hoje é: Vôlei! Montem seus times! Seis jogadores cada equipe! Misturem as casas se quiserem! E lembrando que, como só vamos usar duas quadras, uma vai ser das meninas, e outra dos meninos! – E apitou para que nos separássemos.

– E ai, vamos ser um time? – Remo e os meninos chegaram perto de mim.

– Pode ser... Mas somos só cinco. Falta um. – Pedro coçou a nuca.

– É verdade... – Remo olhou para os meninos em que ainda não tinham um time.

– Podemos chamar o Amos... – Frank sugeriu.

– Não! Eu prefiro jogar com os Malfoy do que com ele! – Gritei.

– Ok, calma... Então vamos pegar o...

– Oi pessoal! Posso entrar no time de vocês? - Um cara ruivo chegou perto de nós e nos cumprimentou. Se não me falha a memória o nome dele era Arthur Weasley.

– Claro! – Remo falou e Sirius concordou, se bem que estou achando ele muito quieto desde o começo da aula de Química.

Formamos alguns times, mas os primeiros a jogar fomos nós e este seguinte time:

– Lúcio Malfoy.

– Gregório Goyle.

– Vicente Crabbe.

– Régulo Black.

– Rabastan Lestrange.

– Rodolfo Lestrange. (Que a propósito é namorado da prima do Almofadinhas, só para saberem.).

– Então... Prontos para perder? – Malfoy chegou perto da rede que nos separávamos.

– Só se for você, travesti oxigenado. – Sirius rosnou. Que ele não ouça isso, mas parece que certa pessoa aqui também está de TPM...

– Vamos jogar ou só vamos ficar de papo? – Régulo falou dessa vez.

– Quem faz o primeiro saque? – Remo perguntou.

– Vocês podem começar. – Rabastan disse. – Só para terem a sensação de sentirem a bola nas mãos, pois não vamos deixar mais... – E riu de desdém, tivemos que segurar o Pads, senão ele ia voar na cara de alguém hoje.

– Pads! – Falei segurando ele. – O que você tem, cara?

– Só não estou em um bom dia. – Ele disse se soltando de mim e indo para seu lugar, mas não antes de lançar um olhar assassino para o outro time.

– Remo! Você saca! – Joguei a bola para ele e ele a sacou e muito bem se pode dizer.

Mas Rodolfo rebateu ela, e Sirius deu um corte, o que colaborou para nossa vitória no final do jogo.

POV Lilian Evans:

– Só temos cinco aqui. Aonde vamos arranjar mais uma? – Perguntei para as meninas. Todas nós ficamos procurando alguém para jogarmos com a gente, quando a Dorcas berra:

– Molly! Aqui!

Uma menina ruiva, bochechuda e sorridente veio até nós e nos cumprimentou.

– Gente, essa é a Molly. Molly, essas são, Lilian, Marlene, Alice e Mary.

– Oi. – Falamos e ela retribuiu com um sorriso.

– Quer jogar? – Mary perguntou.

– Claro, por que não. – E se posicionou no lugar do saque.

– Alice, você está bem? – Perguntei para ela.

– Claro, eu estou ótima! Melhor impossível! – Só que não.

– O que você tem?

– Estou com Todos Problemas Misturados. E mais: Cólica! MUITA cólica! – Ela rosnou e eu me afastei.

– Calma. Também estou, e, provavelmente, a Lene também... – Falei apontando pra ela, que tentava acertar um coitado com a bola. – E o pior que TEM GENTE QUE NÃO COLABORA! – Essa ultima parte eu gritei para o dito cujo que se encontrava na outra quadra ouvisse. Consegui o que queria, pois ele ficou me encarando e levou uma bolada na cara. Bem feito.

– Pior que é verdade. – Marlene chegou para perto de nós, porque eu acho que as turmas inteiras me ouviram, inclusive ela (óbvio!) – Tem gente que não se toca que não estamos em um bom dia, e ainda colabora para ser pior!

– Calma, gente! – Dorcas chegou. – Anda, vamos jogar!

– Você quer dizer, “vamos perder”, não é? – Uma mulher de cabelos negros e cacheadíssimos veio ao nosso encontro, acompanhado de uma loira (que já vi andando de mãos dadas com o Malfoy), e uma mulher de cabelos negros, mas, ao contrário da outra, os seus eram lisos.

– Como disse? – Mary chegou mais perto.

– Está surda, querida? – A loira falou e começou a rir.

– A conversa ainda não chegou ao pasto, Black! – É estranho a Marlene se dirigir a palavra Black á uma mulher... Normalmente só vemos o Sirius com esse sobrenome.

E só para saberem, elas são primas do Sirius. Mas acho que vocês já sabem.

– Bom, vamos jogar, ou vamos ficar aqui vendo elas mugirem? – Perguntei para as meninas.

– Vamos logo. – Marlene resmungou e fomos para nossos lugares. Mas notei uma coisa, além das três irmãs e mais duas garotas da Corvinal, não tinha mais ninguém.

– Falta uma. – Ouvi Narcisa cochichar para Bellatrix.

– Carly!! Vem aqui! – Bellatrix gritou e uma menina morena de olhos azuis olhou assustada para ela.

– Não quero jogar, Black! – Olha! Pelo jeito elas não são tão amigas assim...

– Vem logo! – Narcisa gritou agudamente.

Ela veio pisando duro, e percebi que Régulo olhou para ela quando atravessou a quadra dos meninos.

(...)

Era a vez de Andrômeda sacar. Ela sacou e eu mandei para o outro lado, que foi Marlene que passou para o outro lado novamente, mas a tal de Carly jogou a bola e acertou no ouvido da Dorcas.

– AI! – Ela gritou quando a bola bateu nela.

– Deixa eu ver. – Carly falou se aproximando, fazendo as meninas de seu time torcer o nariz, mas acho que ela não estava ligando muito para isso. – Me desculpe, foi um acidente.

– Não tem problema... Deu pra ver que foi um acidente... – Dorc’s sorriu sem graça.

– Dorcas... Você tá bem? – Remo chegou acompanhado dos meninos. Mas percebi que Sirius ficou a certa distância de nós. Pelo jeito o jogo deles já tinha acabado, pois outros alunos estavam usando a quadra.

– Eu estou bem... – Ela sorriu para ele.

– É sua namorada? – Carly perguntou para Remo.

– Sim...

– Foi um acidente, acho que bati na bola muito forte... – Ela sorriu sem graça.

– Já disse que não problema. – Dorcas respondeu.

– Mesmo assim me desculpe. Sorte que não foi muito grave.

– Como você sabe? – Pedro perguntou seco.

– Meu pai é médico, ele me ensinou algumas coisas... Bom, tenho que ir.

– Carly Miller! – Bellatrix chegou gritando, mas ela ignorou-as e saiu andando.

– Espera! De que turma você é? – Perguntei antes que pudesse esquecer.

– Sonserina. E vocês?

– Grifinória. Sabe, você é a primeira pessoa do Sonserina que conheço que não é... Bem... Igual eles. – Essa ultima parte eu cochichei e apontei para Bellatrix e Malfoy.

– Não gosto deles... Nunca gostei... – Ela falou indo embora.

– Não sei por que... Mas eu fui com a cara dessa Carly. Devíamos chama-la para fazer mais coisas com a gente... Ela tem cara de ser legal. – Alice falou pra mim e todas concordamos.

– Mas e você, Molly... De que turma é mesmo? – Dorcas perguntou.

– Grifinória.

– Hum... Mais eu nunca te vi na Sala. – Mary falou.

– É que passo mais tempo no Clube do Livro. – E sorriu daquele jeito fofo que pessoas bochechudas fazem.

– JÁ ACABOU A AULA! TODOS PARA OS VESTIÁRIOS! – A professora berrou.

(...)

– Lene... O que aconteceu? – Perguntei percebendo que ela estava muito quieta pro meu gosto. Marlene nunca foi uma pessoa quieta, então isso assusta a gente.

– Nada. – Ela respondeu antes de sair de perto de nós.

– O que aconteceu com ela? – Dorcas perguntou.

– Acho que um certo cachorro fugiu da coleira dela.