A Garota Dos Defeitos escrita por Tamires Rodrigues


Capítulo 6
Não banque o inocente comigo


Notas iniciais do capítulo

P.S: Também não sei cozinhar , isso não é crime não minha gente >



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— Vocês se conhecem?-Phil e meu pai perguntaram lançando olhares desconfiados (no caso do meu pai, e curiosos no de Phil) tanto para mim, quanto para Gabriel.

—Não eu... -Encolhi ombros tentando parecer indiferente. E nem preciso dizer que falhei.

—Se você diz – Gabriel disse se aproximando de mim._Prazer em conhecer você Suzanne. -ele sorriu o que só me enervou mais. Baixando os lábios para o meu ouvido sussurrou, a próxima parte de modo que só eu escutei: Outra vez.

Santo Deus.

Se aproximando ainda mais, ele passou os braços ao meu redor._ vou me divertir muito essa noite – sussurrou, e eu pude jurar que ele inalou meu cheiro. Antes que eu pudesse fazer ou dizer qualquer  coisa ouvi meu pai limpar a garganta .

Nunca agradeci tanto por não corar com facilidade.

— Trouxemos frango, mas pode fazer o que quiser – ele disse indo em direção à sala de estar (onde eu estava dormindo a pouco).

Eu os segui, não gostando muito da parte que envolvia cozinhar.

— Gabriel pode ajudar você -Phil disse –ele leva jeito na cozinha.

Eu fiz uma pausa tentando achar uma desculpa para recusar ajuda (embora eu possuísse zero habilidades na cozinha), mas acabei me distraindo pensando no que mais Gabriel levava jeito e por fim dei um sorriso embaraçado (porém educado) e murmurei um apressado: _Não vai ser preciso. Mas obrigada.

— Faço questão – Gabriel disse parando ao meu lado. Seu braço encostando-se ao meu.

Para o meu total desespero, logo que eu abri a boca meu pai me lançou um olhar que dizia claramente: EU EDUQUEI VOCÊ MELHOR QUE ISSO, ACEITE A AJUDA E SORRIA.

Então eu pobre inocente no meio de um caos sem igual (só que não), apenas suspirei e fui em direção à cozinha novamenteff

.

— O que sabe cozinhar? –Gabriel perguntou abrindo a geladeira, como se a casa fosse dele. Se eu não tivesse morado nesta mesma casa por toda minha vida eu não duvidaria que fosse.

— Sem essa de ‘‘o que sabe cozinhar?’’– sibilei fechando a porta da geladeira.

Seu rosto tinha uma expressão inocente.

—Eu realmente não sei o que você quer dizer.

— Não banque o inocente comigo!

Ele ergueu as mãos para o alto, como se eu fosse um animal selvagem.

— Eu não ousaria- sorriu e se reclinou no balcão esperando minha próxima reação.

 


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Notas finais do capítulo

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