Wrong Love escrita por Mera Mortal


Capítulo 3
Capítulo 3 - Difícil Convivência:


Notas iniciais do capítulo

HOY GUYS, ENTÃO BRASIL PERDEU MAS ESTAMOS AÍ, SINCERAMENTE FIQUEI DECEPCIONADA COM ALGUNS COMENTÁRIOS NAS REDES SOCIAIS DE UNS TORCEDORES, QUER DIZER, OS JOGADORES DERAM O MÁXIMO DE SI, A VIDA É ASSIM. ALGUMAS VEZES GANHAMOS OUTRAS PERDEMOS, MAS ENFIM ESTOU AQUI PARA POSTAR MINHA FIC, MUITO ANIMADA COM OS REVIEWS LINDOS QUE RECEBI. VOCÊS SÃO UNS FOFOS, BEIJOS - MISS PRIOR



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Capítulo 3 – Difícil Convivência:

A menina com o cabelo vermelho suspirou e disse agitada.

— Pensei que tinha dito Jace e não Jonathan.

O loiro a olhou como se ela estivesse com problemas. Essa superioridade dele sempre a irritou.

— É meu apelido. Você se apresenta para qualquer um como Clarissa Adele Fray?

— Não mas poderia ter me poupado a saliva que gastei com você.

— Esqueci que o cara tem que mostrar até a ficha criminal. Dez anos e eu achei que você estaria menos chata, maninha.

— Oh e você? Com esse tom sarcástico implicante se achando quando na verdade é um imbecil.

— Eu poderia listar inúmeras coisas para provar a sua idiotice...

— Crianças, chega! Vamos para casa. – Michael tentou.

— Mike, eu quero o apartamento. Achei que ele tinha mudado mas é impossível ser civilizada com ele.

Jace olhou para seu pai, de forma magoada e surpresa.

— Você ia dar um apartamento para ela? Por que?

— Porque eu não sou uma idiota como você. Eu sou prestativa, legal e pacífica...

— Por favor, não seja ridícula. Michael deve te considerar no máximo suportável.

Neste momento Clary quase pulou no pescoço de Jace. Ela arranhava os braços de Michael na tentativa de se libertar para guerrear com aquela criatura.

— Seu babaca! – Murmurou ela enquanto era erguida por Michael.

— A senhora pacífica quer me socar. Merece um prêmio Nobel da paz, Fray.

­— Jonathan, eu disse já chega. Vamos para o estacionamento agora. – O tom urgente de Michael acalmou um pouco Clary.

Olhares curiosos e divertidos acompanharam os três até a saída.

O loiro parou a meio metro do carro.

­— E a minha moto?

— Pedi para um amigo levá-la. Me dê a chave.

Jace tirou algo brilhante do bolso e entregou a Michael.

Um homem moreno de olhos verdes pegou a moto de Jace e foi na frente.

Clary se sentou no banco de passageiro, ao lado de Michael. Jace foi atrás, quieto.

A menina cruzou os braços e suspirou.

— Eu queria dizer que a atitude de vocês no clube, foi deplorável.

Clary e Jace disseram em uníssono.

— Era uma boate.

— Não importa, se não conseguirem conter o ódio um pelo outro apenas certifiquem-se de que não haverá plateia.

Michael estacionou o carro na garagem e Jace abriu a porta para Clary. A garota percebendo os olhos dourados se demorarem em seu corpo, enrijeceu.

— Se disser algo sobre o meu vestido, eu quebro sua cara.

— Eu ia comentar que essa roupa ficou ótima em você mas já que é assim, eu me calo.

Clary enrubesceu automaticamente.

— Obrigada. – Ela conseguiu murmurar enquanto Jace pegava sua mão para que saísse do carro.

A garota ficou de frente para o loiro no curto espaço que existia entre eles.

— Desculpe-me por hoje, meu jeito com você foi infantil e, eu só sinto muito.

Jace sorriu e tirou um cacho vermelho do rosto de Clary.

— Sua hostilidade deve ser por conta da minha beleza. Como sou inegavelmente atraente você fica embasbacada e sem palavras quando está perto de mim.

Clary riu.

— Bem humorado você é. Pelo visto, nunca sofreu com problemas de auto estima.

— Só em casos mais graves. – Jace disse dando um sorriso galanteador.

— Por exemplo? – Perguntou Clary escorada no carro. Jace abriu a boca mas um pigarro interrompeu sua voz de sair. Clary se viu muito próxima a Jace e saiu de lado sorrindo para Michael.

— Estávamos só nos desculpando.

— Percebi. – Disse ele com os braços cruzados e uma expressão séria no rosto. Clary foi na frente e subiu os dois degraus que ficavam na entrada enquanto Michael sussurrou algo no ouvido de Jace e deu dois tapinhas nas costas do garoto.

Ela respirou fundo e foi recebida por Jocelyn atrás da porta.

— Filha, o que aconteceu? Simon ligou e disse que você não atendia ele, não respondia suas mensagens. O que houve?

— Ele...eu não quero falar sobre isso.

— Então tá, boa noite querida. Durma bem.

— Boa noite mãe. Boa noite Mike, Jace.

— Boa noite Clary. – A voz de Michael preencheu a sala. Clary olhou para trás e encontrou o olhar de Jace. Ele balançou a cabeça levemente como um cumprimento formal. A garota sorriu de forma breve.

Clary subiu as escadas, colocou o pijama: um shorts lilás e uma regata de malha com minúsculos corações da mesma cor que o shorts. E finalmente, se jogou na cama, tendo uma noite agradável e sem pesadelos.

Lentamente, ela abriu os olhos e se encontrou na penumbra do próprio quarto.

Clary fechou os olhos e pressionou o travesseiro contra o rosto.

— Huuum, eu não quero acordar. – Pronunciou para ninguém especificamente.

Sentiu um barulho surgir de sua barriga e pressionou o travesseiro contra o próprio corpo.

Ela olhou para o relógio depositado em sua cômoda. Era cinco e meia. Cinco e meia da manhã e ela estava com fome? Em pensamento, Clary repreendeu seu estômago por roncar novamente.

Okay. Se é assim eu vou para a cozinha e farei um misto quente.

Ela relutantemente puxou as cobertas para o lado e foi para o seu banheiro, dentro do seu quarto. Clary gemeu em protesto à sua imagem no espelho. Ela não se achava bonita, ou com curvas como outras garotas eram.

Ela ajeitou seu cabelo vermelho em um rabo-de-cavalo e lavou o rosto.

A garota olhou para suas vestes e deu de ombros. Bem, sendo tão cedo ninguém estaria acordado.

Clary desceu as escadas e foi até a ampla cozinha da casa. Ela abriu a geladeira e encontrou uma embalagem de seu chocolate preferido ali dentro. Fechou a geladeira e deu de encontro com uma sombra, escorada na parede amarela da cozinha.

Clary raramente gritava então, devido ao espanto seus dedos afrouxaram o aperto e a barra de chocolate caiu no chão.

— Olha só para você, roubando comida da geladeira.

A imagem de um Jace de shorts cinza e camiseta branca emergiu da escuridão e Clary revirou os olhos.

— Este chocolate é meu. Não que isso importe, de qualquer modo. Seu retorno para Londres será em breve, não é?

— Querendo me despachar logo, hum? Você tem fortes sentimentos por mim. Eu suponho que tanta beleza deva causar a você um atordoamento inesgotável e como não me tem, o sofrimento deve ser pior.

Jace disse se aproximando de Clary. Ela tentou controlar em vão, sua respiração. Seus dedos compridos colocaram a fina alça do pijama de Clary de volta em seu ombro.

— Você fica uma gracinha de pijama. – Ele sussurrou com voz suave e saiu para qualquer lugar da casa.

Clary nem tinha percebido que a alça que Jace esteve arrumando, principalmente para provocá-la, estava anteriormente escorregada em seu antebraço.

Ela suspirou, aliviada, por Jace ter saído e ela ter conseguido controlar seus batimentos.

Esse era o efeito que Jace fazia nela, aparentemente agora, com ele crescido e mudado, seu corpo era inexplicavelmente atraído por ele. Seus batimentos aceleravam, sua respiração ficava ofegante, como se Clary tivesse parado subitamente de uma longa corrida.

Ela o odiava por fazer isso, mesmo que involuntariamente. A garota se abaixou e pegou a embalagem no chão. O chocolate por algum motivo, tinha perdido o sabor para Clary, que o guardou novamente na geladeira.

Isso será difícil. Extremamente Difícil.


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Notas finais do capítulo

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