Wrong Love escrita por Mera Mortal


Capítulo 17
Capítulo 17 - O Fim...


Notas iniciais do capítulo

OI OI GENTE, ESTAMOS AQUI PARA O ÚLTIMO CAPÍTULO DA FIC. TAN TAN TAN.Então é isso. Chegou ao fim. Não vai ter epílogo, se não me engano alguém perguntou nos comentários do capítulo anterior. Eu estiquei mais um pouquinho porque eu não sou fã de epílogos.
Ninguém perguntou mas eu respondo antes, não vai ter segunda temporada. Gente, não sei se vocês são desses mas eu sou da opinião que às vezes é bom terminar algo e deixar os leitores com gostinho de quero mais do que prolongar uma coisa por muuuito tempo e faltar conteúdo. Espero que vocês AMEM o último capítulo. Eu adorei escrevê-lo. Beijos



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Capítulo 17 – O Fim...

— Por que você não me mata logo, hein? – Clary estava amarrada a uma cadeira, com os braços para trás e as pernas presas a madeira envelhecida.

— Porque é simples, Clarissa. Eu tenho que dar um jeito de me livrar do seu corpinho insignificante sem que ninguém perceba. Bom, certamente sua mãe ficará com o coração despedaçado ao saber que a filha entrou em coma alcoólico.

— Você bateu a cabeça? Eu não bebo. Minha mãe sabe disso.

— Bom, seus amigos não dirão o mesmo. Podem entrar rapazes.

Clary franziu a testa enquanto dois homens com trejeitos estranhos se aproximaram de Michael.

— Clarissa, estes são Mark e Daniel. Seus amigos há dois anos. Você escondeu eles de sua mãe. Eles te apresentaram o álcool e você decepcionou sua família, se tornando uma viciada. Mark e Daniel te mandaram uma mensagem para você vir beber aqui, nesse galpão. E você respondeu a mensagem – Michael mostrou o celular de Clary que ele havia pego. Ele fingira ser ela e respondera a um contato chamado de ‘’M’’.

A ruiva começou a se desesperar. Tinha que ter uma saída. Tinha que ter.

— O seu filho não vai acreditar nessa história.

Wayland sorriu frio.

— Eu não tenho filho.

— Mas Jace...

— Oh sim, um detalhe. Quando era casado com Céline, mãe de Jonathan, eu trabalhava muito. E veja bem, ela sempre foi uma mulher mimada que gostava de atenção.

— Ela era uma ótima pessoa só por dormir com você, seu porco! – Wayland deu um tapa no rosto branco de Clary.

— É feio interromper os adultos. Continuando...Céline começou a me trair com o panaca do Stephen Herondale. E adivinha como eu descobri isso? Uma tarde em que não tinha tanto trabalho voltei mais cedo para casa e escutei a conversa dela com Amatis.

— Sua amante – sussurrou Clary, mas Michael a ignorou.

— Ela disse que esperava um filho. E sabe por que eu tinha certeza que Jonathan não era meu filho? Porque sou estéril, Clarissa. Céline não sabia quem era o pai mas eu sabia. Resolvi infernizar a vida dela. Tenho que admitir, ela era dura na queda. Aguentou por dois anos até que pediu o divórcio.

Quando Jonathan fez sete, eu pedi a guarda dele. Plantei remédios e coisas na casa de Céline. Eu tive ajuda para enlouquecê-la. Imagine que a melhor amiga dela, era apaixonada por mim.

— Você usou Amatis para deixar a mãe do Jace doente. Que espécie de monstro você é?

­— Bem, eu consegui a guarda dele mas eu precisava de dinheiro. E no testamento de Céline, ela deixava tudo para Jace. Então, aconteceu o terrível acidente com ela. Jace sofreu tanto. E eu, como pai e responsável administrei a herança dele.

Clary tinha os olhos marejados e tentou se soltar.

— Você matou a mãe do Jace! Matou a mãe dele e fez parecer um suicídio. MONSTRO! SEU MON...

— Coloquem a garrafa na boca dela. Está na hora de alguém ficar mais calma.

Os dois capangas riram macabramente e forçaram uma garrafa de cerveja na boca de Clary.

Ela grunhiu enquanto eles seguravam a cabeça dela e espremiam a garrafa contra seus lábios.

— Tem mais duas caixas te esperando, Clarissa. Seja razoável.

A ruiva derramou uma lágrima silenciosa enquanto Michael pegava o celular.

— Verlac. Onde está a sua amante? Já era para ela estar aqui há três horas! Vem ‘pra’ cá. Vamos tentar encontrá-la.

O homem desligou o aparelho e sorriu.

— Menos dois.

***

— Eu vou processar esse canalha, Luke! – A ruiva mais velha chorava de raiva.

— Você tem que se acalmar, Jocelyn – O homem de olhos azuis tentava tranquilizar sua melhor amiga, enquanto os dois conversavam sobre a perda de bens recente da mulher.

A campainha tocou. Ela se encaminhou até a porta e se assustou com o loiro a sua frente. No início pensou que fosse Michael, mas percebeu ser Jace.

— Oi Jocelyn, eu queria falar com a Clary.

— Ela não está aqui – respondeu a mãe da garota mau-humorada.

— E onde eu posso encontrá-la?

— Não sei e se soubesse eu não diria.

— Por favor, é urgente.

— Olha rapaz, minha filha sofreu muito por sua causa e...

— Nós voltamos Jocelyn. Eu amo a sua filha mas eu estou muito preocupado. Ela não atende o celular e eu fui em todos os lugares favoritos dela na cidade e não a encontrei.

— Bom, ela tinha dito pra mim que ia na Isabelle.

Jace pegou a mão de Jocelyn e a beijou.

— Muito obrigado. Obrigado. Você salvou minha vida.

Ele abriu a porta do carro mas parou quando a ruiva o chamou.

— Jace – ele se virou – cuide da nossa Clary. É só o que eu te peço.

— Pode deixar.

Ele dirigiu rapidamente até a casa dos Lightwoods e bateu na porta desesperadamente.

— Já vai. Já vaaai! – ouviu a voz de Isabelle dentro da casa. Ela fez uma careta ao vê-lo.

— Hey Izzy, onde está a Clary?

— Não deveria estar com sua noiva aguada, Wayland?

— Eu terminei com ela....isso eu explico depois. Cadê a Clary?

— Ela não está aqui.

— Isabelle, não tem graça. Onde está a Clarissa?

— Eu já falei. Ela nem deu as caras hoje.

— Ah meu Deus! O que ela...

— Olha só Jace. Você fica de saliência com uma loira oxigenada e depois quer ser o heroi do pedaço ficando com a Clary. Assim fica difícil viu?

— Heroi. Heroi...é isso! Te amo Lightwood! – Ele deu um beijo estalado na bochecha de Izzy e saiu correndo.

A morena olhou para o noivo que estava esparramado no sofá a encarando.

— Essa gente é doida.

Simon pegou o controle do videogame.

— Pode crer.

***

— Eu vim. A Camille já chegou? – perguntou Sebastian à Michael. O grisalho sacou a arma e sorriu falsamente.

— Sinto muito. Sua amante já chegou e já foi.

— Do que você ‘tá’ falando Wayland?

O outro apontou com a cabeça para um corpo estendido no chão.

Sebastian empalideceu.

— Não. Não. Não pode ser...

— Pode e você vai se encontrar com ela.

Verlac sacou uma arma rapidamente, surpreendendo inicialmente Michael.

— Ora, ora. O que acha de um combate corpo a corpo? – sugeriu o mais velho. Ele ainda tinha seus truques. Esperaria o outro se aproximar e atiraria.

— Feito.

Os dois largaram as armas e começaram a lutar.

Os capangas de Wayland continuavam dando álcool para Clary.

A visão da ruiva já estava borrada. Eles já tinham a forçado a tomar quatro garrafas, mas Clary que nunca bebeu, já se sentia mal. Nesse ritmo só mais dois goles para ela desmaiar.

Jace chegou ao local com seu carro preto. Há um ano, ele resolvera trocar duas rodas por quatro.

Ele passou por Sebastian e Michael que brigavam e distribuiu golpes nos capangas de seu ‘’pai’’.

Um foi derrubado com apenas um soco mas o outro resistia.

­— Quer provar meu soco inglês, idiota?

— Vem, loirinho.

Quando o outro deu um golpe no estômago de Jace, esbarrou na cadeira de Clary, fazendo que ela caísse e batesse com a cabeça.

O capanga deu mais dois socos em Jace e o derrubou.

O loiro já tinha o lábio cortado e podia sentir a dor em seu abdômen, mas quando caiu ele pôde ver a sua amada com a cabeça machucada e pálida. Ele arranjaria forças por ela. Ele a manteria segura.

Com um esforço sobre-humano, Jace se levantou e golpeou seu agressor.

Ele se aproximou da cadeira de Clary e a levantou delicadamente.

— Clary, meu amor, fala comigo – Jace segurou o rosto pequeno dela e beijou sua testa – eu vou te tirar daqui.

O rapaz a desamarrou e pegou no colo, olhou para Sebastian e Michael brigando e suspirou. Ele esperava que a polícia chegasse antes de uma tragédia acontecer.

Assim que a ruiva foi hospitalizada, Jace ligou para Izzy e Jocelyn.

Ele se sentou na cadeira e olhou para os médicos que andavam de um lado para o outro.

— Agora é só esperar.

***

— Eu vou te mandar para o Inferno! – exclamou Sebastian entre golpes no rosto e na barriga de Wayland.

— Só se você for primeiro – Michael pegou a arma do chão e apontou para o rapaz.

Duas viaturas chegaram pela estrada de terra precária que levava ao galpão da empresa.

Assim que os policiais saíram dos carros, escutaram um tiro.

— Se aproximem lentamente – sugeriu o policial que liderava a missão.

Mas não era necessário. Um homem segurava um corpo de uma jovem que vestia vermelho, outro homem mais velho permanecia com os olhos vidrados para o teto enquanto uma mancha vermelha se alastrava por seu peito.

— Sebastian Verlac? – O policial perguntou com a arma em punho. O loiro assentiu tristemente.

— Você está preso.

Ele nem se mexeu. Esperou ser algemado e seguiu obediente para a viatura.

Quando o delegado perguntara se foi ele que atirou em Michael Wayland, o rapaz apenas se balançava e repetia:

— Minha princesa está morta. Minha princesa foi embora.

‘’Foi confirmada a morte do empresário Michael Wayland e da herdeira Camille Belcourt. Acredita-se que houve um desentendimento entre um terceiro sujeito, que atirou nas duas vítimas. Sebastian Verlac, suspeito do crime, foi preso provisoriamente. Mais dois suspeitos estão foragidos. A polícia municipal de Toronto, investiga o caso...

Clary desligou a TV, e olhou para Jace.

— Eu podia estar morta se não fosse você – murmurou fracamente.

Jace apertou a mão dela.

— Mas não está. Você tinha que bancar a heroína não? Por que nunca faz o que eu peço?

— Eu precisava descobrir o que estava acontecendo...

— E ‘pra’ isso precisava arriscar sua vida?

— Jace, não vamos brigar. Estamos juntos.

O loiro sorriu.

— É. Estamos, minha ruiva – ele a beijou suavemente.

O médico entrou no quarto com uma prancheta e sorriu para os dois.

— Eu não queria atrapalhar mas os resultados dos seus exames chegaram Clary. Você teve uma leve concussão e ainda não foi totalmente desintoxicada de todo aquele álcool.

Jace sorriu nervoso.

— Ela...ela fica irritada quando briga comigo e sai fazendo besteira.

— Pois é. Cuide bem da sua namorada. Você pode terminar a desintoxicação em casa. O soro aplicado na veia já fez efeito.

Clary sorriu enquanto o médico fechava a porta.

— Obrigado por não ter dito nada sobre o meu pai.

— Eu não fiz por ele. Fiz por você.

— Você não se lembra de nada do que ele disse antes de...você sabe...tudo acontecer?

— A minha cabeça ainda dói muito e as imagens são distorcidas mas eu não me lembro de nada do que conversamos. Pra falar a verdade, não vi Sebastian chegando, estava muito tonta.

— Tudo bem, ruivinha. Se concentra em descansar. Eu vou chamar a enfermeira ‘pra’ te ajudar com as coisas. Nem acredito que você vai sair desse lugar.

— Nem eu – disse Clary com um sorriso.

***

— Eu vou dar uma passada na minha antiga casa para pegar umas coisas de recordação. Você se importa?

— Claro que não, Jace. Vamos sim.

O loiro abriu a porta da frente do sobrado branco. Clary e ele subiram as escadas. Enquanto Jace pegava coisas em seu antigo quarto, a ruiva andava tranquilamente pelos outros cômodos.

Havia um quarto rosa claro, cheio de quadros pintados e com algumas telas em branco. Pelo cheiro de mofo, este quarto não era usado há muito tempo.

Clary olhou para o travesseiro bordado com o desenho de uma criança. Ela o pegou na mão e sorriu.

— Esse quarto era da minha mãe – disse Jace atrás dela, com o olhar perdido – os quadros, os bordados...eram dela. Ela fazia tudo isso para passar o tempo. Meu pai me trazia para vê-la mas ele sempre viajava a trabalho e me levava junto. Com o tempo as visitas foram diminuindo e ela foi se entristecendo. Então começou a ter os surtos. Pelo menos foi o que ele me disse.

Clary o encarou entristecida.

— Jace, naquela noite...eu tenho certeza de algo. Seu pai me revelou uma coisa. Uma coisa muito importante relacionada a você mas por mais que eu tente não consigo lembrar. Quando tento, sinto dores muito fortes na minha cabeça. É como se...

— Como se a dor bloqueasse as lembranças... – sugeriu Jace se aproximando e tocando o rosto dela.

— É – murmurou em resposta.

— Eu não lembro nada sobre a minha mãe. A falta dela era muito dolorosa então eu fiz questão de esquecer. Meu pai dizia que ‘amar é destruir e ser amado é ser destruído.’

— É um jeito triste de pensar.

— É. E solitário.

— Conseguiu o que queria?

­— Sim.

— Então vamos. Não quero te deixar triste. Vamos embora.

Clary foi devolver o travesseiro mas viu um pequeno caderno com capa estampada. Ela o pegou e abriu.

— Jace! Esse era o diário da sua mãe. Olha.

Eles começaram a ler o trecho na página em que abriram.

‘’Hoje, me foi dado o maior presente que poderia receber. Jonathan Christopher nasceu. Quatro quilos e quinhentas gramas. 52 centímetros de pura beleza e inocência. Os olhos parecem com pepitas de ouro. Chorei tanto quando o colocaram no meu colo. Mas era um choro de emoção. É o dia mais feliz da minha vida.’’

Jace estava com os olhos marejados. Ele folheou mais algumas páginas até que um papel caiu do diário. O rapaz estava tão emocionado que não viu mas Clary pegou o papel e leu o verso.

— Jace. É uma carta. Da sua mãe ‘pra’ você.

‘’Querido Jace,

Estou arrasada. Michael disse que te levou para Londres. Eu nem tive a chance de me despedir. Do meu bebê. Bem, há algum tempo eu tenho tido alucinações. Oh meu amor, sua mãe acha que está enlouquecendo. Creio que é a tristeza nublando meu raciocínio. Queria tanto ficar perto de você, meu filho. Lhe abraçar, lhe encher de beijos. Estou cercada por mentirosos, Jace.

A mulher que eu acreditava ser minha melhor amiga é uma traidora. Escutei uma conversa dela com alguém ao telefone. Tenho quase certeza de que era Michael. Eles planejavam dar um fim em mim. Já tentei fugir várias vezes mas eles aumentam as doses do meu remédio. Nunca posso sair de casa e sempre me sinto perseguida.

Mas embora essa situação esteja me tirando do eixo, escrevi esta carta para lhe revelar algo.

Há seis anos, seu pai vivia trabalhando. Sei que isso não justifica meu erro mas irei até o fim. Eu me sentia sozinha e havia o melhor amigo dele, o senhor Herondale.

Ele era tão gentil e sempre vinha me ver. Nos tornamos mais próximos até que eu me encontrei apaixonada por ele. Então eu engravidei e entrei em pânico, porque não sabia quem era o pai. Até que há alguns meses atrás eu descobri meu menino. A alternativa de Michael ser seu pai era impossível, pois ele era estéril.

Queria lhe contar isso olhando em seus olhos mas você não está aqui para que eu possa te consolar. O mínimo que posso fazer é dizer que eu te amo.

E que não importa o seu sobrenome. Seja ele Wayland, Herondale ou qualquer outro. O importante é o que você é por dentro. O que o torna um verdadeiro homem, é ser altruísta, honesto, corajoso, sábio e feliz meu filho. E encontrando o amor, ah pequeno, ele te transforma em tudo isso.

Com muito amor,

Mamãe.’’

— Clary, aqui diz que...que Michael não é meu pai. Eu não...

A ruiva o abraçou apertado.

— Eu estou aqui Jace. Não estou tão confusa quanto você, mas vamos dar um jeito nisso juntos.

***

— Clary, a minha filha não apareceu até agora. Os convidados já estão falando.

— Tenho certeza que a Izzy já está vindo.

Nesse momento, Jace sussurrou no ouvido da ruiva.

— Eu posso falar com você?

— Um minuto Maryse – disse Clary antes de se afastar da mãe de Isabelle e acompanhar o namorado – O que houve? ‘Tá’ tudo uma bagunça. Onde está o Simon? – perguntou olhando para o altar onde apenas o padre se encontrava.

— É sobre isso que eu queria falar com você. Simon não apareceu.

— Ah meu Deus! – Ela colocou a mão na testa como se fosse desmaiar.

Luke chegou perto do casal e sorriu.

— Gente, só quero saber uma coisa...

­— Nós não sabemos onde eles estão – Jace e Clary falaram e uníssono.

— Tudo bem. Não vim perguntar isso. Queria saber se é só abaixar o telão que a Izzy pediu.

— Sim, sim. É só apertar no controle e colocar o vídeo que ela fez. O notebook está em cima da caixa de som – Clary se manifestou enquanto procurava algum sinal dos noivos na entrada.

Luke assentiu e se dirigiu para o altar.

Jace olhou para a amada, intrigado.

— Que vídeo?

— Ah, Izzy pediu para antes dela entrar rodar um vídeo que ela mesma fez com fotos do casal Sizzy. Segundo ela é uma junção de Simon com Izzy – a garota deu de ombros enquanto o loiro ria.

A voz melodiosa de Isabelle preencheu o local simples e decorado para a cerimônia. Todos os convidados pararam de cochichar e prestaram atenção no vídeo.

O cenário de onde ela falava era incrível. O mar podia ser visto atrás dela.

— Mas se a surpresa é para o Simon por que os dois estão no... – Clary olhou confusa para o telão.

‘’Olá pessoal. Bom, para os que não me conhecem eu sou Isabelle: a noiva. E este nerd gato ao meu lado é meu noivo, Simon.

Era para estarmos aí, com vocês, amigos e familiares. Mas há algumas semanas eu resolvi pensar bem.

Nós nos amamos mas eu simplesmente odeio toda essa formalidade e compromisso. O importante é que eu faço Simon feliz e ele me torna a mulher mais feliz do mundo.

Então resolvemos fugir. Isso mesmo, vocês não ouviram errado. Resolvemos fugir do nosso próprio casamento.

Não desistimos da ideia de morar juntos. Aliás isso é que é legal. Vamos ter um tipo de lua-de-mel eterna. Vamos viajar o mundo todo. Conhecer todas as culturas, religiões e povos.

Mas para não desperdiçar a ocasião, eu pedi propositalmente que a minha madrinha, Clarissa Fray, se vestisse de branco.

E tivemos um aliado, Luke Gray. Ele está com as alianças.

Como eu sei que Jace, meu irmão adotivo, foge de compromisso como o diabo foge da cruz...resolvi pegar ele de surpresa.

É isso. Os convidados estão aí, a festa está de arromba.

Só falta vocês dizerem uma palavra.

Hoje estamos em Esperance, na Austrália. Semana que vem estaremos em Praga. E por aí vai.

Um beijo do casal maluquinho.’’

A imagem no telão congelou com Izzy fazendo um biquinho e Simon rindo. O vídeo havia terminado e Clary estava atônita ao lado de Jace.

— Ela me enganou. Disse que ia vestir rosa e disse que eu tinha de vestir branco pois a decoração era com as duas cores.

— Ela nos enganou – disse Jace rindo – mas a decisão está nas nossas mãos.

Clary olhou para o vestido branco tomara que caia que ia até os joelhos. Ela segurava o buquê que seria entregado para Izzy.

— E então ruivinha, você aceita se casar comigo? – perguntou Jace com os olhos brilhantes.

A garota pareceu pensar por um instante e sorriu para o amado.

— Eu não ia perder essa chance, meu loiro.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a você que chegou aqui, porque se você está lendo as notas finais significa que você leu toda minha fic. E isso é muito importante pra mim.
Eu estou com uma nova fic (ainda vou postar) com um roteiro pré-montado. O tema principal será espionagem. ---Ô PRODUÇÃO COLOCA A MÚSICA DE ESPIONAGEM POR FAVOR---
(É isso que dá assistir James Bond desde os 6 anos ¬_¬) e será Fourtris. Pra quem shippa pode acompanhar também. Peço desculpas aos três leitores que me sugeriram Clace porque eu tinha pedido ajuda para decidir sobre qual saga a fic seria e eles carinhosamente me ajudaram. Mas logo depois que eu postei as notas me veio uma questão de inspiração, ideias, então desculpem mas Fourtris era para esse roteiro de fic mesmo e só eu que não havia percebido.
Não esqueçam de comentar o que acharam do capítulo. Se gostaram, se acharam que faltou algo comentem também. É isso. BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA FIC GENTE.